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sábado, 7 de julho de 2012

Janela Poética - ENIGMA


ENIGMA - Glauco César - Acróstico (Felicidade amor) 

Famigerado, sou eu, pois tenho em você um fanal.
Elementar cuidado, que chega a ser uma paixão.
Lisonja afável, livre lira, melodiosa canção,
Igualmente canto, solfejo sim, pois, és literal.

Criatura iluminada exala aroma de prazer,
Incognoscível é a fonte, me faz sempre gravitar,
Dique que represa, válvula e enigma de governar.
Abriga o grande amor, que não se pode conhecer.

Dadivosa, misteriosa, arruína sem critério.
Essencial da vida, não foge, vem solidificar,
Aniquila a angústia, e dissolve o mistério. . .

Magnânima, o amor não é dioso, pois é sem idade.
Otimiza a vida, me faz d’alegria grazinar.
Relíquia, pontaria certeira de felicidade.

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