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sábado, 19 de novembro de 2016

IDE - O Jogral dos Anjos e de Todas as Criaturas do Universo

 O JOGRAL DOS ANJOS E DE TODAS AS CRIATURAS DO UNIVERSO 

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




                               Após o enaltecedor cântico das quatro criaturas e dos vinte e quatro anciões que apontavam, musicalmente, para Cristo, como o único digno de abrir o livro selado, abrilhantando aquela apresentação, surge uma exibição espontânea, em forma de jogral, dos milhares de milhões de seres angelicais, concordando com a letra daquela melodia.
              A voz retumbante das miríades de miríades de anjos, afirmava que Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, era digno de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor.
        A proclamação dos anjos foi tão envolvente, que contagiou toda criatura pensante do céu, da terra, do mar e, dos mortos, que hoje se encontram sob a terra.
                Chegará o dia em que toda criatura do universo, até aqueles que dormiram na certeza da ressurreição para a vida, haverão de endossar o jogral, composto, inicialmente, pelos seres luminosos dos céus, os anjos, confirmando a declaração que, Deus e Jesus são os únicos aptos a receber, eternamente, o louvor, a honra, a glória e o domínio. 
             Após essa declaração universal, enaltecendo Deus e Cristo, as quatro criaturas e os vinte e quatro anciões, em aquiescência, aprovam em fiel concordância, ao pronunciar; assim seja.
     De posse desse entendimento, podemos tomar conhecimento dos versos a serem analisados: "Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciões, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém; também os anciões prostraram-se e adoraram." Apocalipse 5: 11 - 14.  


ACLAMAÇÃO NO SANTUÁRIO CELESTE




        Tudo que estava ocorrendo junto ao Trono do Poder, tinha relação de reciprocidade entre os indivíduos racionais, de todo o Universo, em relação ao Criador.
           Uma vez que, naquela Audiência, estava em apreciação, não somente a postura comportamental da raça caída, mas, sobretudo, se, realmente, havia dignidade, no Altíssimo, a ponto de ser merecedor de Adoração!?
        Esta dúvida foi estabelecida na Grande Expansão, quando Lúcifer, dissemina a incerteza sobre o caráter da Divindade, levando muitos a pecarem, e, aqueles que não cederam ao pecado, entretanto, mesmo não estando indecisos, ficaram como que hesitantes, aguardando o desenrolar dos acontecimentos!
             Por isso, que esse Tribunal estava aberto e patente a todo o Universo, o Livro deveria ser aberto! 
           No desenrolar daquele exame, no ato de julgar, ficou manifesto e evidenciado, para todo o Universo, que a morte de Jesus, foi a ferramenta utilizada pela Divindade, que é composta pelo Pai, Filho e Espírito Santo, para tornar clara a verdade a todos os nãos caídos, bem como, à própria Terra, que os argumentos de Lúcifer eram facciosos.
           Assim, o caráter de Satanás foi desmascarado, ao tempo que, vindicava a qualidade inerente e feitio moral de Deus!
              Fica, então, satisfatória e definitivamente, esclarecida a diferenciação entre Cristo e Satanás. Definindo que ao Diabo pertence à especialidade mortífera, enquanto que ao Filho de Deus, era conferido o cunho marcante da Vida Eterna! "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos 6: 23.
           Foi essa definição que levou os quatro seres juntamente com os vinte e quatro anciões a se esbaldarem em louvor ao Pai e ao Filho, Jesus!
            Após a execução daquele canto mavioso, surge em vozes fortes e marcantes dos anjos, um belíssimo e harmonioso jogral, que enaltecia a figura da Divindade, especialmente nas pessoas do Pai e do Filho Eterno, Jesus!
              A fórmula litúrgica de louvor, direcionada ao Pai e ao Salvador Jesus Cristo, apesar, de ser feita através de palavras, cheias de racionalidade, mas, de maneira ritmada, agora, devido ao entendimento pleno, adquirido naquele juízo, veio repleto de significados marcantes, não só para os habitantes dos céus, como, principalmente, para a raça caída, os humanos.
                Aquela doxologia, iniciada pelas hostes celestes, veio recheada de reconhecimento sétuplo do caráter dAquele que doou Sua vida para resgate de muitos.
               Jesus Cristo foi apresentado como digno de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor, totalizando sete atributos de reconhecimento ao Salvador!
           Sabe-se que sete, profeticamente, é um número que em sua simbologia, também significa inteireza e perfeição, denotando que esse reconhecimento do céu, é completo e perfeito.
           Nessa compreensão, podemos divisar, que Cristo, nosso General, contava com um exercito de anjos que o auxiliava na batalha contra o mal.
       Esses anjos, durante o juízo investigativo, são auxiliadores amorosos, à disposição de Cristo para amparar, proteger, socorrer e beneficiar os humanos carentes.
          Essas criaturas celestes, que estão hierarquicamente abaixo dos humanos, recebem de Cristo, através dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciões, que são, nesse entendimento, como oficiais de dia, que repassam para o exército angelical, o ofício a ser desempenhado entre os humanos!
           Talvez, você esteja se interpelando, o que faz o articulista crer que os anjos são inferiores aos humanos?
             A resposta é simples, nessa visão, recebida por João, ao Centro, ou seja em primeiro plano está a Divindade; Pai e Filho, em seguida estão os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciões, que são seres humanos, somente após esses é que aparecem os anjos celestiais. 
               Nessa postura, fica evidenciada como é composta a hierarquia dos Céus! Para demonstrar a superioridade, hierárquica dos humanos, basta lembrar que; Deus é Criador, a humanidade se reproduz, mas, os anjos não procriam, pois, são assexuados.
           Os humanos foram feitos um pouco menor que Deus, e um pouco maior que os anjos! "Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste." Salmos 8: 5.
       Outro fato, a humanidade foi criada à imagem e semelhança de Deus, já Lúcifer, que era um anjo de luz, seu pecado consistiu em desejar ser semelhante a Deus. "Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo." Isaías 14: 14 e 15 (Grifo nosso).
            Voltando à nossa Reflexão, quando os anjos iniciam aquele jogral, soa tão bem ao Universo, que aqueles interpretes, acompanhados pelos instrumentos dos dois grupos de humanos, veem avolumar-se aquela interpretação, de imediato, pelas demais criaturas celestiais, posterior e gradativamente, uma boa parte de humanos, aqui na Terra, vão se achegando e, no decorrer do tempo, antes da porta da graça se fechar, muitos estarão emprestando sua voz em reconhecimento ao Altíssimo e a Jesus. 
               Os que desceram às sepulturas, só haverão de unir suas vozes aos desses interpretes, durante a segunda fase do juízo, que é o milenar, pois, já terão sido ressuscitados para a Vida Eterna!  
           Naquele instante toda criatura racional que há no Universo estará vibrando, o que dela sai, ecoa numa agitação que estremece de júbilo todos os seres, racionais e irracionais, o vento dará sua parcela de contribuição, pois, em sibilação, as ondas sonoras em pressão, se propagam, em frequência, como que se responsabilizando pelos fenômenos acústicos, conduzindo-os para além do Infinito, transportando os acordes racionais, que saem dos timbres das vozes daqueles que dignificam o louvor incondicional à Divindade!
               Ao final do Juízo Milenar ou Vindicativo quando a humanidade tiver sido soerguida, retomando a perfeição e livre de toda tristeza e recalques, não mais tendo sentimentos e desejos perniciosos, eliminando os graves distúrbios que o pecado produzira, uma vez que, receberá a Terra restaurada, momento em que Deus enxugará dos rostos toda lágrima e, enfim, reinará felicidade, voltando o planeta Terra a ter uma atmosfera de harmonia, quando readquirirá o título de Paraíso de Deus. "E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram." Apocalipse 21: 4.
           Nesse clima de alegria e triunfo, toda criação universal, principalmente os humanos, que vivenciaram o dessabor do pecado, unirá ao restante do jogral, bradará em uníssono; "Aquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos." Apocalipse 5: 13 up. Já não haverá mais nenhuma voz, em todo o Universo, que discorde dessa afirmativa.
            Essa certeza descrita por João tem sido o estímulo a todo ser humano, que apesar de falho, tem o desejo de trilhar por caminhos retos.
               O que mais nos alegra, é quando esse fato ocorrer, os quatro seres viventes, e os vinte e quatro anciões, que, respectivamente, são os primeiros ressuscitados para morar com Deus, e aqueles que ressuscitaram com Cristo, pois, com Ele foram ungidos. Esses dois grupos, estarão tão jubilosos que lhes faltarão palavras e, simplesmente, para demonstrar seu pleno acordo dizem 'amém'.
      Contudo, essa simples palavra tem um significado assoberbado, nesse caso, aparece como um verbete litúrgico de aclamação, indicando a firme anuência desses dois grupos, uma vez que estavam em perfeita concordância, com aquela proclamação de fé!
              Logo após essa invocação, os vinte e quatro anciões quedam-se em respeito, prostram-se e adoram o Ancião de Dias e o Cordeiro de Deus, que é a nossa Salvação!
           Esse acontecimento só será possível após toda a Criação do Universo, de maneira unanime, reconhecer, finalmente, a justiça de Deus!
           Amigo leitor, se você der crédito a Palavra de Deus e, confiar no único ser digno, Cristo Jesus, certamente, será abençoado, a ponto de adorar e servir a Divindade!
             Que essa seja a minha e a tua experiência!

sábado, 12 de novembro de 2016

IDE - Cristo, o Humano Divino, a Única Pessoa Digna de Abrir o Livro Selado!

CRISTO, O HUMANO DIVINO, A ÚNICA PESSOA DIGNA DE ABRIR O LIVRO SELADO! 

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de
 conhecimento.



João, o discípulo amado, que também ficou conhecido pelo cognome 'Vidente de Patmos', após conferir em cenas, um livro de todo selado, que se encontrava na mão do Onipotente, contempla uma extraordinária figura, que por certo era simbólica, estando ela, ao lado do Poder, contudo, rodeada pelos quatro seres, aquelas criaturas humanas, que Deus, no decurso da história, tomou para Si.
Aquela figuração majestosa e emblemática estava também contornada pelo grupo especial, denominado de vinte e quatro anciões, pessoas humanas, que subiram com Cristo, recebendo, da Divindade, juntamente com Jesus, atribuições para desenvolver durante o Juízo Investigativo, obviamente, passando a por em prática essa prerrogativa no Paço Celestial, tendo por jurisdição o planeta malsinado pelo pecado, a Terra, para, assim, enternecer os humanos, com o intuito de sensibilizá-los a seguir o Caminho da Luz!
Essa visagem representativa, relatada por João, era tão surpreendente quanto extasiante, se assemelhava a um cordeiro. No desenrolar da visão, fica evidente que esse animal, filhote da ovelha, tão manso e inocente, é Aquele mesmo que procede de Deus e, desde o advento da iniquidade, tira o pecado do mundo ao doar Sua vida para resgatar a Eternidade perdida e devolve-la aos habitantes da Terra, todos aqueles que tomarem posse das graciosas oferendas do Onipotente Criador.
Esse Cordeiro é representativo da pessoa de Cristo Jesus, Ele encontrava-se de pé, fato que demonstra a todo o Universo que o Filho de Deus não foi retido pela morte, mas, Deus O ressuscitou "vós O matastes, crucificando-O por mãos de iníquos; ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse Ele retido por ela." Atos 2: 23 up e 24, pois, somente o Messias, dentre os humanos, carregou o fardo do pecado, tornando-se, verdadeiramente, vencedor.
Esse distintivo garantiu a Jesus o privilégio, em meio a todo o Universo, de ser a única pessoa digna de abrir o livro, que estava na mão de Deus e, desatar-lhe os sete selos.
De posse deste entendimento preliminar, poderemos, então, tomar conhecimento dos versos que serão detalhadamente analisados; "Então, vi, no meio do trono e dos quatro seres viventes e entre os anciões, de pé, um Cordeiro como tendo sido morto. Ele tinha sete chifres, bem como sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados por toda a terra. Veio, pois, e tomou o livro da mão direita dAquele que estava sentado no trono; e, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciões prostram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra." Apocalipse 5: 6 - 10.

O EMBLEMÁTICO CORDEIRO COM SETE CHIFRES E SETE OLHOS

O verso seis é bastante elucidativo, pois, está repleto de formas imaginárias nesse ser metafísico, o Cordeiro.
A primeira distinção e elucidação põem cifras definidas no símbolo dos quatro seres, uma vez que, exclui a interpretação de que essas quatro criaturas são quatro visões da mesma pessoa de Cristo. Isto porque, esses quatro seres, além de estarem rodeando-O, também se prostraram diante do Cordeiro que é Cristo, dignificando-O.
Com efeito, o aspecto dá a impressão que esse Cordeiro, que houvera sido morto pelos nossos pecados, após ressurgir numa extraordinária ressurreição, não pela vida que havia em Si mesmo, mas, pelo poder inacessível do Onipotente Pai, agora e, por toda eternidade está de pé com toda Sua força e poder, apesar de que, jamais, serão recuperados os três dias que Lhe tirou a completa eternidade, pois, esteve inerte, sem conhecimento de coisa alguma, uma vez que estava desfalecido, sem contato algum com os vivos, tanto do céu quanto da Terra!
Nessa ilustração alegórica do Cordeiro, divisa-se que Ele possuía sete saliências duras de ossos, que se projetavam para fora da sua cabeça.
Tem-se conhecimento, através dos estudos zoológicos que os chifres são usados, geralmente, pelos animais, como arma, por isto, profeticamente, eles são usados como emblema de força e muito poder.
No entanto, há outra característica dos chifres. Através da história, principalmente nos relatos bíblicos, os chifres de carneiro, eram usados como trombetas, que são instrumentos musicais de sopro, com tubo mais ou menos longo e em geral afunilado, na época, sua feitura era rudimentar e, usava-se chifre de carneiro.
A trombeta também pode ser usada figurativamente como extensão simbólica com o sentido de apregoar ou mesmo alardear.
Algumas vezes o Relato descreve a utilização de trombetas, como no caso da destruição de Jericó. "E será que, tocando-se longamente a trombeta de chifre de carneiro, ouvindo vós o sonido dela, todo o povo gritará com grande grita; o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá nele, cada qual em frente de si." Josué 6: 5.
Concluindo e arrematando o sentido figurado de chifre, nesse conceito, aponta para Cristo, como o ser celestial e humano, que nesse momento está como nosso Advogado, possuidor de toda força e poder, alardeando a todo o Universo Sua firme capacidade de perdoar a quem deseja ser perdoado, apregoando a estes que o tempo está diminuto, e se o pecador desejar reaver a eternidade terá que se voltar, urgentemente, para o Pai das Luzes e ao Príncipe da Eternidade!
O enunciado apocalíptico afirma que o Cordeiro também é possuidor de sete olhos. Nem precisa referendar que sete é um número emblemático que significa inteireza, universalidade e perfeição.
Por sua vez, olhos simbolizam percepção, atenção, cuidado, vigilância, agudeza de espírito, penetração, perspicácia e, tudo aquilo que distingue, percebe, guia e esclarece.
Sem dúvida, este é o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Cristo utiliza todos estes adjetivos em benefícios da humanidade caída, se, todavia, alguém perecer, não terá sido por descuido da Divindade, foi meramente por escolha pessoal, rejeitando todo o cuidado Divino!
A possibilidade de reaver a eternidade ou, por escolha pessoal, rejeitá-la, faz da Divindade, um Deus santo, justo e bom!
Cristo como nosso Advogado, tem procurado por pessoas que tenham, impresso na mente, o desejo sincero de servi-Lo e praticar, aqui e na eternidade, as obras do bem!
Nessa obra, Cristo se utiliza do Espírito Santo de Deus, prefigurado, nessa visão, pelos sete olhos do Cordeiro!
Apesar de que Deus ame toda criatura humana, que, legitimamente, são Seus filhos, mas, que por motivos pessoais se satisfazem em praticar o mal, infelizmente, não poderá conduzi-los a recompensa eterna, pois, os tais, não se sentirão entrosados, por não poder realizar o que eles mais gostam, ou seja, a iniquidade!
Amigo leitor, a decisão final da Divindade sobre todos os pecadores, não é Deus estabelecendo Seu veredito, conforme Sua própria vontade, aleatoriamente, no que concerne ao desempenho de cada pecador. Muito pelo contrário, é o reconhecimento, por parte da Onipotência, e Sua aceitação pela postura individual de cada ser humano que, por legitimidade, optou aceitar ou negar as oferendas salvíficas e eternas, provenientes do Paço Celestial!
          Por isso, os que escolheram abdicar da vontade de Deus serão exilados da Eternidade, tornarão em poeira cósmica! "Pisareis os perversos, porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos." Malaquias 4: 3.  


João vê a Cristo como o Cordeiro, já os vinte e quatro anciões denominaram de Leão. Essa é uma bela junção. Em Cristo reside o Onipotente poder de perdoar os pecados e, a capacidade do amor sacrifical.
É preciso ter-se sempre em mente que o Cordeiro está com toda Sua pompa de força, poder, percepção, cuidado e vigilância, esclarecendo a todos, em todo mundo, com o intuito de auxiliar a todo pecador em suas dificuldades espirituais, enquanto vivenciamos este solene e atual período, que é reconhecido como; juízo investigativo! 

O ENCARGO DOS VINTE E QUATRO ANCIÕES

Cristo Jesus o Cordeiro, repleto de autonomia reconhecida universalmente, vai ao encontro de Deus Pai e, recebe da mão do Onipotente, aquele tão ansiado livro.
Entretanto, o livro ficou com Jesus, todavia, Deus o Pai continuou ocupando o trono, fato que demonstra que Cristo, mesmo de posse daquele livro, ainda assim, continuava com a missão de Advogado, cabendo ao Altíssimo o papel de juiz no juízo investigativo!
Na cena seguinte, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciões tomaram posição de respeito e louvor ao Cordeiro!
Jesus que houvera sido louvado pelos vinte e quatro anciões por ser, definitivamente, o Deus Criador, agora, nesse novo vislumbre, o profeta descreve que esse mesmo grupo O louva pela Sua obra regeneradora da redenção. Nesse novo cântico, o louvor é acrescido pela entonação, melodiosa, das vozes dos quatro seres viventes...
Esse harmonioso louvor, com vozes dissonantes, nos levam a imaginar, como num contraponto, que o restante da humanidade deveria, incessantemente, acrescentar sonoridade a essa maviosa melodia.
A natureza em festa avoluma esse cântico de louvor, os animais irracionais encontram motivos plausíveis para melodiar junto ao trinar dos pássaros e bisbilho dos insetos que, tendo por fundo o murmurar das águas embaladas pelo leve sussurrar dos ventos, forma a grande sinfonia que, por certo, será abrilhantada pelas vozes masculinas, femininas e infantis dos humanos!
Estes, amparados no Senhor que ama a justiça, o direito e a bondade, colocarão nos lábios um novo cântico, proclamando a Salvação, a Misericórdia e a Perseverança, retratada na Divindade!
Assim, todos os que serão justificados, entoarão um cântico novo de vitória que ecoará na abóbada celeste e, jubilosos confessarão em acordes angelicais que; somente nosso Cordeiro imolado, o Senhor Jesus Cristo, é digno, pois, foi morto, mas, vive triunfante para reinar sobre todo o Universo!
Que encenação encantadora, os dois grupos de humanos que auxiliam a Divindade nesse juízo, cada um deles, detém em suas mãos, harpas que serão dedilhadas, por cada criatura, numa execução perfeita, digna das mãos leves que pulsavam nas cordas sonorizando beleza através dos exímios cantores.
Tanto os quatro seres viventes, quanto os vinte e quatro anciões, estavam com harpas e taças de ouro, contendo incenso que eram as orações dos santos.
Esses dois grupos de pessoas cantavam um cântico novo, justamente, durante o juízo investigativo, ou seja, durante o período da graça, pois, a porta da oportunidade ainda se encontra aberta!
Esta visão é bastante significativa, pois, divisam-se aquelas quatro criaturas humanas; Enoque, Moisés, Elias e Isaías, que foram compradas por Deus em diversos períodos da história e, num passado mais recente, aquele outro grupo que reviveu, quando da ressurreição de Cristo, tendo, na ascensão, subido com o Mestre até o céu, lá recebendo dons.
Essas santas criaturas humanas aparecem perante o expectante Universo como testemunhas que refletem a justiça do Pai Eterno e a graça misericordiosa do Filho de Deus, Jesus Cristo!
Certamente, vinte e quatro desses ressuscitados, receberam o dom no grupo dos vinte e quatro anciões, que juntamente aos quatro animais viventes, foram designados como sacerdotes de Deus e de Cristo, reinando com Jesus durante o juízo investigativo.
Esses vinte e quatro anciões, estão à disponibilidade dos humanos todas as horas do dia, incansavelmente, ao lado de Jesus!

AS TAÇAS DE OURO 

Nesse sistema das coisas celestiais, não somente Cristo Jesus, mas, tanto os quatro animais, quanto os vinte e quatro anciões, levam constantemente, nas salvas de ouro à presença do Onipotente, o incenso, ou seja, os pedidos e inquietações dos humanos.
Assim, nesse período de graça, todas as pessoas humanas, entram com intrepidez, através desses sacerdotes, no Santo dos Santos. "Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar nos Santos dos Santos, pelo sangue de Jesus... aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura... Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras." Hebreus 10: 19, 22 e 24.
A entrada no Santíssimo, pessoalmente, pelos quatro seres e vinte e quatro anciões, só foi possível, pelo fato desses dois grupos se tornarem sacerdotes e auxiliadores de Cristo, no trato com os humanos! "Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo, guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna. E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida." Judas 20 - 22.

É assim que os humanos chegam até a presença de Deus, para auxílio, nesse período de graça, no juízo investigativo. "Senhor, a Ti clamo, dá-te pressa em me acudir; inclina os ouvidos à minha voz, quando te invoco. Suba à Tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina." Salmos 141: 1 e 2.
                

UM CÂNTICO NOVO



         Esses dois grupos de humanos que sacerdoteiam no Santuário Celestial, honram ao Cordeiro, com um cântico novo.
Esse novo cântico que ressoa no Paço Celestial é representativo de toda terra, os vinte e oito sacerdotes são, portanto, o porta-voz de todo habitante da terra. "Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, todas as terras." Salmos 96: 1.
O teor deste cântico novo enaltece o papel de Cristo como salvador da humanidade perdida.
O sangue de Cristo vertido na cruz do Calvário, é a porta de entrada para a eternidade, foi esse sangue, desde os tempos eternos, que comprou todos, de toda a terra, para Deus; salvando-os da consequência do pecado, tornando-os reis e sacerdotes e, reinarão sobre a terra, na eternidade, conforme desígnios de Deus desde a criação. "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobe os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra." Gênesis 1: 26.
Sabe-se que nem todos gozarão a eternidade, pois, a Salvação é escolha de Deus, o Onipotente escolheu a todos.
Já a Vida Eterna não é gratuita, o Pai leva em consideração o livre arbítrio, por isso, nem todos alcançarão a eternidade, uma vez que, esta é escolha pessoal, não sendo gratuita, tem-se que conquistá-la.
É interessante notar que os quatro animais e os vinte e quatro anciões são os primeiros humanos que foram remidos, por isso mesmo, foram também os primeiros que puderam entoar esse cântico novo.
Nesse mais recente louvor, essas criaturas se colocam como reis e sacerdotes, pois, são assistentes de Cristo em Sua obra sacerdotal.
Sabe-se que o Filho de Deus está assentado com o Augusto Pai no trono do Poder. Não há dúvida que esses dois grupos de humanos são ministros da Divindade, uma vez que se percebe o desempenho desses grupos num papel importante no governo do Céu, em relação à humanidade caída!
Ao final da melodia, por eles entoados, revela que eles reinarão sobre a Terra. De certa forma, por serem remidos e, sendo peça importante no juízo investigativo, já estando na presença do Cordeiro e do Pai, estão, inequivocamente, reinando.
No entanto, seu cântico parece ter uma dimensão ainda mais elevada, pois, apesar de estarem reinando nesse juízo, sendo auxiliadores de Cristo, eles antecipam que haverão de reinar, após a redenção de toda a família humana de todos os tempos, remida por Deus, todos, conjuntamente, reinarão, na residência final e eterna dos humanos restaurados, que é a Terra, e, naquela oportunidade, será o centro do Universo, pois, será o Esconderijo do Altíssimo, a morada da Divindade. "Mas os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância da paz." Salmos 37: 11. "Então, ouvi grande voz vinda do trono dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles." Apocalipse 21: 3.

Amigo leitor, precisamos estar preparados espiritualmente se quisermos ter a aprovação dos Céus, para assim, habitar nessa terra restaurada!