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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

IDE - Eu Sei As Tuas Obras, Nem És Frio Nem Quente!

EU SEI AS TUAS OBRAS, NEM ÉS FRIO NEM QUENTE!  

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




    
         O período laodiceano dá relevo especial ao desdobramento em sequência, principalmente, do comportamento humano, em relação às evidentes cenas finais da grande e milenar controvérsia, entre o bem e o mal, Cristo e Satanás.
           Ao final dessa luta, que não é imaginária, pois, realmente existe, tendo por palco, a sede dos pensamentos, a mente, a qual determina o caráter de cada ser humano, trará como consequência o extermínio do pecado, infelizmente, junto a este, muitas pessoas, por escolher as alternativas de Satanás, serão contadas como ímpias e, perecerão eternamente!
             Neste espaço de tempo que antecede ao fechamento da porta da graça que, consequentemente, aponta para a grande procissão celestial, encabeçada por Deus o Pai e, assentado à Sua direita, Jesus, vindo em glória e majestade, acompanhado pelos anjos, arcanjos, querubins, serafins, guardiões e as demais criaturas celestes, para buscar toda pessoa que tenha suplantado o pecado com suas mazelas e, como efeito, herdará a eternidade!
            No entanto, essa derradeira mensagem para o povo que se autointitula como herdeiro do reino da glória, está repleta de repreensões, que devem ser recebidas com extrema cautela, para que seu efeito conduza o máximo de pessoas a desfrutar do glorioso e eterno triunfo da justiça! 
        Fiquemos, portanto, atentos aos versos que serão examinados com minúcia: "Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente: oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da Minha boca" Apocalipse 3: 15 e 16.

EU SEI AS TUAS OBRAS - É somente através de Jesus que Deus procura individualizar e personalizar Sua ligação de amizade afetiva, estreitando, de forma direta e pessoal, o relacionamento com Seus amigos deste derradeiro período, pois, é chegada a hora de Seu juízo.
          Apesar do aparente envolvimento com as coisas de Deus, a humanidade, em sua maioria, nestes instantes finais da história do pecado, não tem batido em uníssono com a pretensa vontade de Deus. Por isso mesmo, a Divindade, de maneira enfática e amorosa, declara conhecer as obras de cada indivíduo.
           Sendo assim, Jesus pronuncia com relevo acentuado, que Ele conhece, não somente as obras, mas, sobretudo, as motivações. Quando Jesus Cristo chega junto da pessoa penitente e diz conhecer seu desempenho, entendemos residir aí uma admoestação do Mestre, dizendo ser o Alguém que se acha plenamente relacionado com o pecador, por isso, Ele entende os problemas das pessoas.
             O Filho do Homem se apresenta, então, como a solução dos problemas de cada pecador, habilitando-os adequada e eficientemente para varrer os entulhos do pecado, que ainda se acumulam nas vidas deles.
                   Cabe a cada um, fazer a profilaxia em sua própria vida, através da intervenção de Cristo, munido com o poder do Espírito Santo. Agindo assim, cada um será conhecido diante dos homens, esta experimentação, fará de cada pessoa, um ilustre diante de Deus, se tornando famosa, pois terá seu nome gravado nos livros dos recordes, o Livro da Vida, para ser celebre durante toda a eternidade, pois, esta é a vontade do Criador. 
                As obras de toda humanidade estão patentes aos vigilantes olhos do Onipotente. Por isso é impossível esconder do Senhor qualquer coisa que nos condene, logicamente, por haver praticado algo inconveniente! “E não há criatura que não seja manifesta na Sua presença pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a quem temos de prestar contas” Hebreus 4: 13.
                  Nosso Deus sabe de tudo! Nada, mas, nada, passa despercebido aos olhos do Onipotente! Portanto, cada seguidor de Cristo deve ter como incentivo e advertência, se apegar as boas obras, reprimindo, paulatinamente, os maus procedimentos que denigrem a moral.
            Todo propósito, palavra e ação são distintamente observadas pelo Escrutinador do Universo, Deus tudo sabe. Contudo é importante lembrar que as obras não produzem amor, nem podem tomar o lugar do amor. As obras são apenas a evidência do amor.
               É importante lembrar que os símbolos usados em cada igreja, nos diversos períodos da história eclesiástica, revelam o estado espiritual e moral dos habitantes do mundo, de uma forma em geral, em cada período, não sendo verdadeira a colocação de que reflita somente a postura do povo que faz parte da suposta igreja de Deus.
                 Uma vez que, esta mensagem de arrependimento, força e fé, é destinada a todos, tanto aos que estão fora do redil, como para os que estão sob a proteção de Deus, para que todos se sintam, verdadeiramente, como são, filhos do mesmo Pai. É o que assevera Mateus 5: 45 que descreve assim: “Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus, porque faz que o Seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos”.
          Como sabemos, e evidenciado está, em todos os períodos havia bons e maus, justos e injustos, tanto dentro como fora da suposta igreja de Deus, como arvoram a maioria das denominações.
                    Os Apóstolos deixaram evidenciados e sem a menor sombra de dúvida, a pura doutrina de Cristo, cujo ensinamento esclarece: “Todas as vossas coisas sejam feitas com amor” I Coríntios 16: 14.
                Esta informação elucida-nos que as obras quando praticadas egoisticamente e desprovida de amor, são nulas, em nada progride.
                    Igualmente, temos ciência que as obras, por si sós, são mortas, e a Bíblia confirma em Tiago 2: 17 que relata: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma”. Sabemos que o inverso, também, é verdadeiro. 
              Compreendemos, da mesma forma, que as obras destituídas de amor, na maioria das vezes, servem somente, para nos condenar, principalmente, se as praticamos, com o objetivo, de extrair delas, a salvação.
                     Se assim agimos, no dia final, a nossa retribuição, será uma desagradável surpresa. Confira em Mateus 7: 21 – 23 que relata desta maneira: “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus. Muitos Me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome? E em Teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade”.
                   Todavia, quando Cristo assevera que Conhece’ as nossas obras, Ele está a nos dizer, que tem conhecimento das nossas motivações.
          Jesus sabe, se nossas obras foram operadas por simulações fraudulentas ou, se são provas visíveis da Fé que Opera. Ou seja, se são obras praticadas, não com o interesse de obter a salvação, mas, sobretudo, com o objetivo ímpar de levar outros, a tomar posse da Salvação, para assim, herdar a Vida Eterna! 
                  Contudo, Deus está tranquilizando os que praticam as boas obras, como que dizendo: Compreendo e aprovo tais procedimentos, pois, tiveram a aprovação e a intervenção do Alto, e como resultado, redundou no aperfeiçoamento do caráter do ser humano.
          Desta maneira, as obras são reconhecidas, os praticantes são identificados por ter nutrido uma amizade de amor com Jesus.
                  A obra pela qual cada indivíduo deste derradeiro período deve nutrir é, na verdade, sua intimidade e compromisso com o Amor. Cada pessoa deve ser caridosa para com seu semelhante.
                   Como sabemos, a caridade é o amor em exercício, é, por conseguinte, a exercitação da vontade de Deus por nosso intermédio.
             Sabemos também que o grande clamor da humanidade de hoje é: Demonstra-nos caridade, dá-nos amor.
                  Se esta é a necessidade atual, é por se ter falta dessa mercadoria nas prateleiras da estante da vida presente, tanto dentro das pessoas envolvidas com Cristo, como, principalmente, entre aqueles que ainda não se renderam aos reclamos de Deus.
                    Precisamos amar, urgentemente, todas as criaturas, todas, indistintamente.
                   Às vezes, sentimos facilidade em demonstrar amor e compreensão às pessoas que ainda não se renderam aos reclamos de Cristo, todavia, nos sentimos embaraçados e, até relutamos em amar, verdadeira e desinteressadamente, ao nosso irmão da fé.
              Precisamos estreitar os laços de amizade, amor e afeto, com os homens das trevas, contudo, nunca devemos nos comprometer com o mal. Isto só será possível, se refletirmos o caráter de Jesus.
                 O erro cometido pelos seguidores do mal é, às vezes, menos pernicioso, que os erros cometidos por aqueles que deveriam luzir para Cristo, e, no entanto, destoam de Sua sagrada missão ao se colocar em oposição aos que se preparam para levantar a tocha da verdade.
       Estes, não encontrando espaço nem recebendo oportunidade para desenvolver seus talentos, são, desta forma, alijados do trabalho do Senhor, como consequência, é obliterado o traçado da Luz de Cristo.
             Erro este, que além de arruinar os opressores, faz com que os falsos irmãos, dificultem o caminhar dos irmãos oprimidos, retardando o desenvolvimento da marcha do bem.
               O verdadeiro cristão, não pode ser cortês com aqueles irmãos da fé, que estão fazendo oposição gratuita para com aqueles que, diligentemente, se preparam em amor, desejosos de transmitir a mensagem do Onipotente.
                    Contudo, aquele que é fiel, deve apontar de forma clara e amorosa, o desamor daqueles infiéis mestres e irmãos, para que os enganos espirituais deles sejam descobertos, para, se possível, ser corrigido. Agindo assim, o pecado, será fatalmente banido do seio da comunidade eclesiástica.
            É desta forma que os detentores da verdadeira caridade e do verdadeiro amor devem proceder. Pautar sua vida em defesa de Cristo e do Onipotente.
               Pois, obra alguma é capaz de produzir amor, ou substituir o amor. Contudo, o verdadeiro amor, produz boas obras que evidenciam o amor de Deus.
           Não basta estar ao lado da verdade, ter um sustentáculo seguro, estar empenhado na causa de Deus; quando na realidade falta-lhe a genuína razão, a autêntica motivação; o Amor.
          Faltando Amor, há ausência de tudo, existe carência de Deus, pois, "Deus é Amor" I João 4: 8.




NEM ÉS FRIO NEM QUENTE - Jesus, a Água da Vida, aponta a condição espiritual da humanidade neste derradeiro período da história universal, estabelecendo uma escala de três pontos; frio, quente e morno.
          A água, no meu entendimento, é a mais sábia simbologia da pessoa de Cristo Jesus! Para confirmar essa afirmativa, basta saber que, sem água não haveria vida no planeta Terra!  
              Parafraseando diríamos que; sem Cristo não haveria vida no planeta, pois, Jesus é o Deus Criador!
              Se Cristo é a água da vida para a humanidade carente, o cristão deveria ser o conduto por onde ela deveria transitar para alcançar o pecador sedento do precioso líquido Divino!
         No entanto, estamos vivenciando dias solenes e decisivos para a humanidade onde, apesar da aparente religiosidade do povo, na verdade, Cristo denuncia que a humanidade, nesta época, tem pouco fervor espiritual!
           A palavra 'frio' no original grego é psuchros significando frio ao ponto de congelamento, no entanto, esta não era a condição espiritual da população, quem dera, disse o Senhor, ela fosse fria.   
            Uma pessoa fria é isenta de paixão, insensível, desumana, cruel e indiferente. Nessa condição não enganaria a humanidade, no entanto, as denominações e seus pregadores, em sua maioria, divulgam um evangelho falsificado, induzindo milhões ao erro.
    Já a palavra 'quente', que no grego é grafada como zestos, significa quente ao ponto de ebulição, nessa condição, a temperatura espiritual estaria insuportável, e como tal, ficaria fácil identificar as denominações com esta temperatura, sabendo que, quem se associasse a elas, se queimariam no fogo ardente do inimigo. Mas, essa não é a condição da população atual!
             Se a condição espiritual da maioria da população deste período em que vivemos, que antecede ao retorno de Cristo fosse quente ou fria, a humanidade, aquela parcela que está no vale da decisão, estaria correndo menos risco de tomar uma resolução de forma errada, pois, a pessoa quando é quente ou fria, não é dissimulada, por isso mesmo, apresenta de forma clara sua postura em relação à vontade de Deus! Portanto, todos saberiam se aqueles estariam lutando a favor ou contra a Divindade!

ÉS MORNO, VOMITAR-TI-EI DA MINHA BOCA - A palavra grega para morno é chliaros, que no original dá a ideia de efeito nauseante. 
          O interessante neste contexto, é que esse efeito de náusea, que dá a sensação de vômito, atinge, tão somente, a Divindade, já, na pessoa humana, seu efeito dá uma sensação de bem estar.
            A maioria dos anunciantes da Palavra, neste nosso período, transmite uma sensação de tranquilidade, deixando transparecer ao ouvinte fiel, que, ao se associar a uma denominação evangélica, automaticamente, essa pessoa, não sofrerá perigo algum, os dados inflamados do inimigo, não os alcançarão, tanto na parte material, quanto na espiritual, assim, a população fica tranquila e serena.                                 Alguns fiéis estão ansiosos procurando uma religião que esteja montada na periferia da essência evangélica, onde possa se dessedentar dos milagres, para resolver os problemas do cotidiano e, que dê vasão às emoções, quando deveriam estar buscando o Evangelho simples e racional que descreva de forma crua e sensível as cenas finais deste mundo malsinado pelo pecado!
           Justamente aí, reside o grande perigo. As religiões estão mornas, estão seduzindo as pessoas, avolumando o número de adeptos, espalhando a sensação de uma serena tranquilidade!
              Hoje, é o tempo de se falar com muita intrepidez, o que equivale dizer que, cada anunciante que detém o conhecimento da verdade, deve deixar de ser frouxo, fraco e tímido, e não tema o calor ardente e abrasador dos que se levantarão contra os que queiram alertar a humanidade para que sintam a solenidade do tempo em que vivemos! 
         Não necessitamos ouvir um evangelho sem sabor eternal, mas, com volúpia divina, e, com energia redobrada temos que transmitir com fidelidade a verdade presente, capaz de enxotar a insensibilidade e indiferença reinante em nosso meio.
                    Talvez, você, amigo leitor, esteja pensando consigo mesmo, lindas palavras, mas, sem objetividade racional! O articulista poderia ser mais contundente, deveria, na verdade, apontar o pecado e, identificá-lo pelo nome!
                    Algumas pessoas, quem sabe, estejam desejosas de encontrar, neste texto, o mapa que os direcione ao encontro da denominação que os conduza para a eternidade!
              Sem querer desapontar essas pessoas e já os deixando desiludidos e decepcionados, eu vos diria que, essa missão me é impossível, pois, nenhuma denominação, cristã ou não, tem esta capacidade! 
               Se alguém, realmente, deseja encontrar o roteiro para a eternidade, saiba que não vai ser com a ajuda de uma instituição eclesiástica, pois, essa é uma tarefa pessoal.
              Cristo, assentado num monte, em Seus ensinamentos, no transcurso do sermão da montanha, Ele demonstrou qual deve ser a postura de cada indivíduo. Disse Jesus: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á"  Mateus 7: 7.
                  Você tem percebido que os divulgadores da Palavra, estão mais preocupados em defender suas denominações, que, propriamente, apontar para Cristo que é o Caminho que conduz para a Eternidade?
            Percebe-se que a maioria dos cristãos deste último período da história eclesiástica tem absorvido o orgulhoso espírito do mundo ao seu redor, fato que tem provocado a não aprovação Divina.
            Pois bem, Cristo está a ponto de vomitar de Sua boca, todo e qualquer anunciante que tenha fugido do foco, que é a Sua própria pessoa e, em Seu lugar, passa a dar mais atenção para as denominações e seus pregadores, induzindo, assim, milhões ao vale da destruição. 
          Restaram, todavia, poucas pessoas que não estavam interessadas em defender instituições humanas, mas, achavam-se atreladas ao Instituidor Divino, estas, foram comissionadas por Cristo para esmiuçar de forma clara qual a vontade de Deus! "Assim, pois, também, agora, neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça". Romanos 11: 5. 
        Essa eleição da graça é uma alusão à capacidade de escolha de cada ser humano. Isto quer dizer que, você, amado leitor, pode ser um dos eleitos de Deus, para instruir as pessoas a trilhar o caminho do bem, se você, assim, o desejar!    
              Lembrem-se todos que participam deste último e abrasador período da história eclesiástica, todos precisam dessedentar-se da Água Viva que é o próprio Filho de Deus! "Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte d'água que salte para a vida eterna" João 4: 14.

              Que assim seja eternamente!