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sábado, 25 de julho de 2020

IDE - O Sábado e a Lei Moral de Deus, Não São Perpétuos?

O SÁBADO E A LEI MORAL DE DEUS, NÃO SÃO PERPÉTUOS?


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
                               Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



SEXTA RAZÃO – Pr. Amilto Justus.



O SÁBADO NÃO É UMA INSTITUIÇÃO PERPÉTUA, COMO A LEI NÃO O É.


Observando a revelação de Deus dada a Paulo, descobrimos que a Lei foi dada como uma alternativa, até que viesse a fé, quando então seria tirada, ou seja, colocada de lado porque teria assim cumprido sua finalidade. “Porque, se o que era transitório foi para glória, muito mais glória tem o que é permanente”. II Coríntios 3: 11.
“Mas digo isto: Que tendo sido o testamento anteriormente confirmado por Deus, a lei que veio quatrocentos e trinta anos depois, não o invalida, de forma a abolir a promessa. Logo para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro. Ora o medianeiro não é de um só, mas Deus é um. Logo a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se dada fosse uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas depois que a fé veio, já não estamos debaixo do aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”. Gálatas 3: 17, 19 – 26.
Se a guarda do Sábado fosse uma instituição perpétua, como poderia Deus colocá-lo de lado? Deus não é Deus de confusão. Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa.

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PONTO DE VISTA – Educador Glauco César





Em todas as épocas, tanto na atualidade, quanto no futuro eterno e no passado longínquo, sempre houve uma afinidade de amor tão perfeita no Paço Celestial, entre as criaturas e o Criador de todas as coisas, que a Divindade não cabendo mais em Si e, vendo extrapolar do Seu íntimo tanta bondade, sem querer desperdiçar tão grandioso amor, resolve, diferentemente das demais coisas criadas, usar o toque majestoso da mão de Cristo para criar novos seres, que pudessem usufruir as benesses que emanam do Altíssimo!
Assim, Pai, Filho e Espírito Santo, uníssono em propósito, preparam, em seis dias, a Terra, sob a auspiciosa ordem proferida pelos lábios de Jesus, como fiel representação da vontade do Pai e do Espírito Santo.
Desta maneira a Divindade adorna, prepara e condiciona o Planeta para a perfeita sobrevivência do homem que no transcurso do sexto dia fora formado à perfeita imagem e semelhança do Criador.
Preocupado com o bem estar do homem, Deus mesmo, através de Cristo, instituiu o Sábado santificando-o.
Desse modo, o sétimo dia foi separado por Deus, para Ele mesmo, tornando-se também uma bênção para a humanidade, recentemente Criada.
Este ato consagrado por Deus, fez com que todos os seres inteligentes do universo, externassem um júbilo intens0. “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”. Jó 38: 7.
O mundo respirava paz, pois, a Terra vivenciava harmonia com o Céu. “Viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom”. Gêneses 1: 31. Só assim, Deus pode descansar e, repousou na alegria da conclusão de Sua obra perfeita e resplendorosa.
Por ter repousado no Sábado, “abençoou Deus o dia sétimo e o santificou”. Gêneses 2: 3. Separando-o para uso santo. Deu-o a Adão como dia de repouso. Era uma lembrança da obra da criação e, assim, um sinal do poder de Deus e de Seu amor. Afirma a Escritura: “Fez lembradas as suas maravilhas”. Salmos 111: 4.
“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que foram criadas”. Romanos 1: 20.
Tudo foi organizado e Criado por Cristo, o filho de Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus... Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do unigênito do Pai”. João 1: 1 – 3, e 14. Como se percebe, o Verbo, ou a Palavra em Ação, não é outra pessoa senão Jesus, pois “nEle habita corporalmente toda plenitude da Divindade”. Colossenses 2:9. Uma vez que o Sábado é uma lembrança da obra da Criação, torna-se num testemunho do amor e do poder de Cristo.
É no Sábado que se experimenta um estreitamento de relação com o Criador, este, por Sua vez, conduz o pensamento humano para a natureza.
Justamente, quando em contato com a natureza, de forma pálida, percebe-se a voz cálida e sussurrante de Deus, através dos bisbilho dos insetos, ou ainda do murmúrio do mar, onde divisa-se o marulho, aquela leve agitação das ondas ao se espraiar, que refresca os pés empoeirados e, refrigera o entendimento do ser humano, tonificando-o, conforme Deus.
Essa voz cálida da natureza, fala ao entendimento de cada criatura, elevando-a ao Céu. Contudo, não é, na sua totalidade, a mesma voz que na viração do dia, falava a Adão no Éden.
A voz de Deus encontra-se nas Escrituras, pois, as Sagradas Letras falam de forma perceptível à consciência da humanidade, ofertando conforto e, certeza de Vida Plena. Pois, Aquele “que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo”. II Coríntios 4: 6.
Esta é a mensagem escrita na natureza que o Sábado se encarrega de conservar na memória da humanidade. Quando o Senhor pediu a Israel que Lhe santificasse o sétimo dia da semana, Ele deu a seguinte informação: “Santificai os Meus Sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saiba que Eu Sou o Senhor, vosso Deus”. Ezequiel 20: 20.
Do mesmo modo fica claro, enquanto Deus existir, o Sábado permanecerá para sempre em todas as gerações, por toda a eternidade!
Contudo, há quem acredite que o Sábado foi dado somente para o povo de Israel e, como tal, não pode ser perpétuo.
A Bíblia, porém, difere, radicalmente, dessa assertiva, tendo, por conseguinte, um entendimento diferenciado: “Assim, pois, foram acabados os Céus e a Terra, e todo o seu exército. E havendo Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera”. Gênesis 2: 1 a 3.
Observa-se que o Sábado foi estabelecido na semana da Criação, feito, especialmente, para o gênero humano, conforme pronunciação de Jesus, relatado por Marcos em seu livro: “O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado”. Marcos 2: 27.
Na semana da Criação o gênero humano era composto, apenas, de Adão e Eva, e eles eram apátridas, ou seja, não tinham nacionalidade, não eram israelitas, nem judeus.
Se existisse um adjetivo pátrio para identifica-los, esse adjetivo seria edênico. Portanto, eles eram apenas humanos e, para a humanidade, que, naquela ocasião, era formada apenas do santo casal, fora o Sábado estabelecido.
Numa conversação do Senhor com Moisés, o grande Eu Sou confirmou a perenidade do Sábado quando se reportava aos israelitas: “Pelo que os filhos de Israel guardarão o Sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações... É sinal para sempre”. Êxodo 31: 16 e 17.
Por isso mesmo, até na eternidade o Mandamento do Sábado continuará em evidência. “Porque, como os novos Céus e a Nova Terra, que hei de fazer... Será que de uma lua nova à outra, e de um Sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor”. Isaías 66: 22 e 23.
O Sábado não se destinava meramente a Israel, mas à totalidade do globo terrestre. No Éden, Adão e Eva tomou conhecimento desta evidência, pois, não somente do quarto Mandamento como os demais preceitos do Decálogo, são de imutável obrigatoriedade.
Certa feita, Cristo comentando sobre a Lei de Deus, Ele declarou: “Até que o Céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da Lei, sem que tudo seja cumprido”. Mateus 5: 18.
Enquanto Céus e Terra durarem continuará o Sábado como glorioso sinal do Criador. E quando o Éden reflorescer na Terra, o santo e divino dia de repouso será honrado por todos debaixo do Sol. “Desde um Sábado até ao outro”, os habitantes da Terra Restaurada virão “adorar perante Mim, diz o Senhor”.
O objetivo do Senhor ao estabelecer o Sábado, era identificar os guardadores do Sábado como adoradores de Deus, sendo, portanto, sinal de separação da idolatria e, ao mesmo tempo, símbolo de ligação com o verdadeiro Deus.
Mas, a fim de reverenciar o dia de Sábado, os próprios homens precisam, antes de qualquer coisa, se santificarem. Devem, pela fé, tornar participante da justiça de Cristo.
Quando Moisés recebeu das mãos do Senhor as tábuas do Decálogo, contendo o Mandamento: “Lembra-te do dia de Sábado, para santifica-lo”, o Senhor também lhes disse: “E ser-Me-eis homens santos”. Êxodo 22: 31. Só assim, os israelitas, ao reverenciar o dia de Sábado, se identificavam como adoradores de Deus.
No entanto, as pessoas que ainda admitem que o Sábado perdeu sua validade, defendem também que a Lei Moral, perdeu seu objetivo!
É de bom alvitre perceber a inter-relação apresentada pelo salmista Davi: “As obras de Suas mãos são verdade e justiça; fiéis todos os Seus preceitos. Estáveis são eles para todo o sempre, instituído em fidelidade e retidão”. Salmos 111: 7 e 8.
O que Davi está a esclarecer é que, assim como é certo que Deus criou todas as coisas, é igualmente correto crer que o Decálogo é inalterável.
Concluindo; se a pessoa acredita que a Lei de Deus perdeu sua validade, também deve admitir que a Divindade não é Criadora!
Ainda assim, existem pessoas que, francamente, acreditam que com a morte de Cristo na cruz, os Dez Mandamentos perderam a validade.
Para estes, o próprio Jesus deixa eternizado o Seu esclarecimento: “Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a Terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra”. Mateus 5: 18.
Todavia, há aqueles, que sinceramente creem que a Lei foi dada como uma alternativa, até que viesse a fé, quando então seria tirada, porque teria assim cumprida sua finalidade. Confundindo, desta forma a Lei Moral de Deus, que é eterna, com a lei Cerimonial que é passageira.
O apóstolo Paulo faz a diferenciação de ambas às leis: “Porque, se o que se desvanecia teve sua glória - lei Cerimonial - muito mais glória tem o que é permanente - Lei Moral. II Coríntios 3: 11 (acréscimo nosso).
Jesus Cristo, nosso Redentor dá esta garantia: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir”. Mateus 5: 17.
Note, se Jesus, tivesse revogado a Sua Lei, a humanidade estaria, irremediavelmente, perdida. Pois, sem Lei, não há pecados, sem pecados não haveria necessidade de um Salvador, e sem Cristo o Remidor, não haveria salvação.
É salutar lembrar que, todos, em todas as épocas e lugares, sempre foram salvos, pela fé, em Cristo Jesus, sendo, o Filho de Deus o único meio pelo qual os pecadores podem ser justificados: “Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da Lei, mas pela fé em Jesus Cristo, e não pelas obras da Lei; porquanto pelas obras da Lei nenhuma carne será justificada”. Gálatas 2: 16.
Sabe-se que o pecado adentrou no mundo, por um só homem, Adão, e por intermédio dele, a condenação. Assim, Adão e toda a humanidade, pela fé no Dom gratuito, Jesus Cristo, será justificado: “E não foi assim o Dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o Dom Gratuito veio de muitas ofensas para justificação”. Romanos 5: 16.
Observe que Pedro afirma que os discípulos, bem como os profetas, no caso, os pais da fé, foram salvos pela graça redentora de Jesus. “Agora, pois, por que tentais Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais puderam suportar, nem nós? Mas cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram”. Atos 15: 10 e 11.
Pode-se perceber que tanto Pedro quanto o profeta Habacuque concordam que toda pessoa, em qualquer época, sempre viverá pela sua fé e foi salva pela graça redentora de Jesus Cristo! “Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé”. Habacuque 2: 4.
Como se viu, querido leitor, todos, em todas as épocas e em todos os lugares, serão sempre salvos, pela fé na graça remidora de Cristo Jesus.
Portanto, seja grato a Deus, pela Sua onisciência, por fazer Sua Lei, semelhante a Ele, eterna. Lei que ainda hoje está em vigor e será sempre atual, pois, nunca invalidou a fé.
Perceba o exercício da fé que conduz à salvação, ocorrido no Velho Testamento, registrado no livro de Hebreus no capítulo 11. “Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim... Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte... de fato, sem fé é impossível agradar a Deus... Pela fé Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação... Pela fé Abraão... obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança... pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe... Pela fé Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque... Pela fé, igualmente Isaque abençoou a Jacó e Esaú... Pela fé Jacó... José... Pela fé Moisés, quando já homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó. Porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. Pela fé ele abandonou o Egito... celebrou a páscoa... atravessaram o Mar Vermelho... ruíram as muralhas de Jericó... Raabe, a meretriz, não foi destruída”.
“E que mais direi ainda? Certamente me faltará tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas fecharam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos ao fio da espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra. Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé, não obtiveram, contudo a concretização da promessa, por haver Deus provido cousa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados”.
Apesar de que a humanidade é salva pela fé, na graça redentora de Cristo, a Lei nunca foi invalidada. Esta é a garantia de todo cristão. “Anulamos, pois a Lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a Lei”. Romanos 3: 31.
As Sagradas Letras registram que a justiça recebida pela graça, por meio da fé, não deve ser desculpa para se continuar no pecado. “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” Romanos 6: 1 e 2.
Sabe-se que a fé, não exclui as obras. “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem obras é morta?” Tiago 2: 20.
Não obstante, no Oráculo Revelado de Deus aos Homens, há comprovação da viva e genuína fé. “Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”. Tiago 2: 18.
Talvez, você esteja se interrogando, se a graça veio por intermédio da morte de Cristo, como, aqueles que viveram antes da cruz, foram alcançados por ela? A Palavra de Deus se encarrega de revelar a resposta à tão sábia pergunta. Deixemos então a Bíblia esclarecer.
Paulo escrevendo aos romanos, afirma que: “Deus... chama a existência às coisas que não existem”. Romanos 4: 17. Ou seja, Deus é Onipresente, todas as coisas, passada e futura, estão acontecendo no tempo presente de Deus, o que equivale afirmar que, Deus não está limitado ao tempo, tudo está patente ao Onisciente Deus, tudo permanece no presente da Divindade, por isso Ela é atemporal, pois, para Deus, o tempo não passa!
Com esta compreensão, fica fácil entender a Revelação apocalíptica que define Cristo como: “O Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo”. Apocalipse 13: 8.
Já o apóstolo Pedro antecipa a morte de Cristo, demonstrando que ela aconteceu antes da fundação do mundo, sem, no entanto, entrar em contradição, pois, todo acontecimento está no presente da Divindade. “Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus”. I Pedro 1: 18 – 21.
Desta maneira Deus traz à existência as coisas que não existem. Assim Cristo morreu antes de haver criado o gênero humano, em seguida Deus O ressuscita, após voltar a reviver o Filho de Deus Criou o homem, este pecou, e foi salvo pela fé, na graça redentora de Jesus.
Semelhantemente, a guarda do Sábado é uma instituição perpétua, pois, Cristo não colocou de lado, no entanto Ele confirmou sua perenidade!
Deus não é Deus de confusão. Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa!