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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Janela Poética - SÓ...

SÓ. . . - Glauco César 
Oh! Solidão que arruínas a solidez da vida,
pois, sugas o néctar de toda uma existência,
destruindo lentamente a última resistência,
intrudindo, até explodindo toda uma lida.

Cambaleante como um bêbado demente ao léu.
Sem firmeza, direção, jogado ao sabor do vento,
ao saber que a esperança falha neste momento,
necessitando de um abrigo, ao menos um chapéu.

Cobrir-se, proteger-se da friagem da vida humana.
Partir, parar e defrontar a última saída.
Descansar na cadeira, esperando que a esperança

não abandone o isolado, como velha figura.
Parar para reencontrar; conquistar sua querida. . .
Achar o que perdeu, esta é; sua legítima procura.

2 comentários:

  1. Glauco César II

    (essa é de acabar qualquer cristão.. hahha muito bom!!)

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  2. Muito bom!!!

    Aldery Oliveira

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