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domingo, 23 de abril de 2017

IDE - Uma Visão Maravilhosamente Estarrecedora

UMA VISÃO MARAVILHOSAMENTE ESTARRECEDORA 
Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




                                 Depois da percepção dos Cento e Quarenta e Quatro Mil, procedentes das doze tribos do Israel espiritual, João, o discípulo amado, tem sua atenção voltada para o final do milênio, onde o relato informa que depois da segunda fase do julgamento, no juízo vindicativo, todo o universo reconheceria a justiça, misericórdia e o amor da Divindade.
            Naquele instante, João vê a Grande Multidão de justificados, oriundos de todas as regiões da Terra. 
       Era o grande grupo de remidos, ali estavam todos os resgatados de todas as épocas, desde o advento do pecado, perpassando por todos os séculos subsequentes, demonstrando que os pecadores tiveram oportunidade de arrependimento.
           Assim, todos os remidos estavam reunidos, totalizando uma grande multidão de justificados.
        Aqueles herdeiros, em sua totalidade, readquiriram o que o pecado lhes havia subtraído, a vida eterna.
          Agora, todos eles estavam de pé, ante o trono do Pai, que houvera sido absorvido da acusação imposta pelo outrora anjo de luz, que tornara-se na figura da Antiga Serpente, o Diabo, Satanás.
           Ladeando o Pai, encontrava-se a Luz do Mundo, o Filho de Deus, o Remidor que é Jesus Cristo.
           Aquela grande multidão de resgatados, veio de todas as nações, tribos, povos e línguas do planeta malsinado pelo pecado.
       É interessante perceber que todos que compunham àquele grupo, encontravam-se vestidos de branco, simbolizando o revestimento da justiça de Cristo.
           Cada pessoa conduzia em suas mãos as palmas, numa belíssima figuração da vitória alcançada sobre o pecado, demonstrando que toda criatura restaurada teve que suplantar o inimigo, logicamente, assessorado pelo grande Comandante, Cristo Jesus. Semelhante a Paulo, cada glorificado, pode externar; "combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quanto amam a sua vinda." II Timóteo 4: 7 e 8.
           Os glorificados declaram em alto e bom som, para que toda a Grande Expansão pudesse ouvir e comprovar que a morte é consequência do pecado, portanto, não é oriunda de Deus, pois, do Onipotente só procede a salvação e a abundância de vida! "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos 6: 23.
            Esta certeza, advinda dos humanos, juntamente com as evidências apresentadas durante o milênio, no juízo comprobatório ou vindicativo, foi o bastante para convencer todos os anjos, e as demais criaturas inteligentes do Universo.
            Naquele instante, os Vinte e Quatro Anciões, os Quatro Seres Viventes, os Cento e Quarenta e Quatro Mil, juntamente àquela grande multidão de resgatados, uniram-se a todos os anjos e às demais criaturas do universo, convictas da justiça Divina, reverentemente prostraram-se ante o Pai e Cristo Jesus em adoração, disseram; amém, assim seja!
          Essa foi a forma mais inteligível de reconhecimento a irrefutável justiça da Divindade!
        De posse desse entendimento, podemos conhecer os versos que serão analisados.
         "Depois destas cousas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.
         Todos os anjos estavam de pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e ante o trono se prostraram sobre os rostos, e adoraram a Deus, dizendo: Amém. O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém.
             Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestidura brancas, quem são e donde vieram?Apocalipse 7: 9 - 13.


A GRANDE MULTIDÃO




         Conforme o relato profético apocalíptico fica bem definido que os Cento e Quarenta e Quatro Mil, apesar de ser um grupo especial, com atividades e particularidades específicas, naquele instante estava, por assim dizer, avolumando a Grande Multidão de Remidos.
             Este grupo extraordinariamente grande é evidência de que o Plano da Redenção, apesar de não aceito pela maioria da raça caída, não fora em vão.
          Estava, assim, demonstrada para todo o Universo, a grandiosidade do amor perdoador de Deus, pois, dentre os redimidos, encontravam-se pessoas, anteriormente desprezíveis, que viveram por muito tempo à margem da sociedade, mas, tiveram um encontro transformador com Cristo.
               Após travar um relacionamento com o Filho de Deus, aquelas criaturas humanas se arrependeram, por isso, passaram a fazer parte da Grande Multidão e, haverão de reinar com o Salvador, eternamente, na Terra restaurada. 
           Dentre os remidos de todas as épocas, há representação de toda raça, grupo étnico, nação e região, com um único foco; divulgar a todo Universo que a reconciliação só foi possível mediante a abnegação do nosso Deus e do desprendimento altruísta do Remidor, Jesus Cristo!
        Ao divisar aquela Grande Multidão, pode-se compreender em toda plenitude a unidade em meio a diversidade proposta por Cristo, uma vez que, naquela Grande Multidão se encontram pessoas de diferentes culturas e dessemelhanças linguísticas. "Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." Gálatas 3: 28.
             Que maravilhosa escolha a Grande Multidão fizera, vencera a batalha contra o pecado em toda sua extensão, divulgando não haver mérito algum dos humanos, que saíram vitoriosos, exclusivamente, pela graça redentora de Cristo. "Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-poderoso, alegremo-nos, exultemos e demos-Lhe a glória." Apocalipse 19: 6 up e 7 pp.
              Paradoxalmente, quão diferente do grande clamor dos perdidos, daqueles que se deixaram enganar, ao se aliar ao Inimigo do Senhor.
            Este outro grupo, ainda na Terra, ao final do juízo investigativo, preferiu se vestir da sua própria justiça, asseverando que nada lhe aconteceria por não crer na promessa de Deus.
               Como consequência dessa afronta, no momento mais probante daquele grupo, ouve-se um clamor no seu instante derradeiro, pedindo para que fosse soterrado e não divisasse Aquele que deveria ser a sua salvação. "E disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face dAquele que se assenta no trono da ira do Cordeiro." Apocalipse 6: 16.
            A grande lição que se extrai do episódio vivenciado pelos blasfemadores, do fato notável relacionado aos resgatados no final das eras, é direcionado a todo habitante da Terra, para que cada pessoa possa se aperceber da solenidade do único instante, realmente útil, que é o aqui e agora.
              Esse momento, quase indivisível, é o único tempo que se pode manusear, uma vez que o instante que se foi, cai na apoteose do passado, não mais se pode modificar, já o tempo que há de vir, por ainda pertencer ao futuro, nada pode ser feito, resta-se viver com absoluta sabedoria o instante que é palpável, a ponto de se orgulhar ao olhar para o passado, e ter a certeza de que a escolha que se fez foi a mais acertada e, certamente, projetará dias melhores!
      Assim, deve-se, no instante da oportunidade, sem demora, arrepender-se e converter-se, procurando distanciar-se, cada vez mais, do pecado, para que a iniquidade de cada habitante da Terra, não o conduza para a perdição eterna.
          Amigo leitor, neste mundo tenebroso. a depender da postura que se toma, hoje, aqui e agora, pode-se tornar luz em meio à escuridão do pecado. Esta postura imediata garantirá ao resgatado, no futuro eterno, principalmente, ao final do milênio, o privilégio de adorar, conjuntamente com os anjos, ao Augusto e Onipotente Criador.
          Que maravilhosa aquiescência, os humanos restaurados em agradecimento, juntamente aos anjos não caídos, em concordância aprovativa, em anuência a atitude Divina, professam; amém.
            Esse amém, no início da oração deles, indica que esse acontecimento ocorreu ao final do juízo vindicativo, aprovando e reconhecendo toda atitude da Divindade, daí caber esse sonoro amém!
            Amém que soou como um mavioso louvor, enaltecendo a glória da Divindade, a honra, o poder e a força do nosso Deus e, estará ressoando pelos séculos intérminos!... 
            Num fechamento altissonante, harmonioso e convicto, ouve-se mais um melodioso amém, em forma de anuência, ao concluir aquela grande oração!
            Após esse episódio, o céu por um instante ficou silente!
            Esse silêncio foi quebrado por um dos quatro Seres Viventes, não sendo descrito quem tomou a palavra... Teria sido Enoque, Moisés, Elias ou Isaías?
             O importante é que um deles, perguntou: "Estes que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram?" Apocalipse 7: 13 up.
            Será que você, amado leitor, fará parte dessa grande multidão?
             Certo pensador afirmou, "o ontem é apenas um sonho, o amanhã é somente uma visão, mas, o hoje bem aproveitado faz de cada ontem um sonho de felicidade e de cada amanhã uma visão de esperança".
                 Você, amigo leitor, tem vivenciado o teu hoje com tamanha intensidade, a ponto de ter a certeza da vida eterna?

                     Que Deus continue nos abençoando!

                     Amém!