Total de visualizações de página

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

IDE - Não Permita Que a Avareza Esteja no Lugar de Deus, Dirigindo a Igreja!

NÃO PERMITA QUE A AVAREZA ESTEJA NO LUGAR DE DEUS, DIRIGINDO A IGREJA!

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



             Ao caminharmos na alameda aberta do capítulo segundo, depararemos com as instruções de Cristo, registradas no verso seis, que relata da seguinte forma: “Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais Eu também aborreço.”
               Deixemos que o Senhor derrame luz sobre nossa fronte, permitindo escorrer entendimento a ponto de encharcar a nossa mente de compreensão da mensagem ali contida.


ABORRECES AS OBRAS DOS NICOLAÍTAS, AS QUAIS EU TAMBÉM ABORREÇO – A Igreja apostólica não se intimidou ao se colocar em flagrante oposição às obras dos nicolaítas. Estes, por sua vez, diziam-se gnósticos cristãos, atribuindo idéias filosóficas gregas à Bíblia.
              Como todo gnóstico é em essência um cabalista, assim, todo nicolaíta tramava e conspirava contra a Palavra de Deus e o Seu povo.
                 Desta maneira, os nicolaítas tinham a Deus como um Gnomo, ou seja, um Espírito que preside a Terra e a tudo que ela contém, referendando sua filosofia no texto de Salmos 24: 1 que relata assim: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.”
                  Sendo assim, os nicolaítas diziam ter conhecimento sublime da natureza e dos atributos divinos. 
                  Não obstante, as obras dos nicolaítas não podiam ser aceitas pelo Senhor, uma vez que, literalmente adulteravam o entendimento da Palavra de Deus.
                  Pelo que sabemos, e assim extraímos dos ensinos bíblicos, o espírito só existe no físico, e Deus, como Espírito, tem também um corpo físico, contudo glorificado. Sabemos disso, uma vez que fomos criados à semelhança física de Deus. Confirme em Gênesis l: 26 que relata: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.” Grifo nosso.
                  Quando o verso descreve a palavra imagem, está se referindo ao caráter ou espírito de Deus, a palavra semelhança está se reportando ao aspecto físico do Deus Criador.
                O Deus Criador, neste caso, é uma analogia às três pessoas que formam a Divindade! É, portanto, uma alusão ao Pai, de onde procede todo o poder e discernimento, ao Filho, que foi imbuído de executar toda obra Criativa, tornando-se o Verbo, ou seja, a Palavra em ação, e ao Espírito Santo, que juntamente com o Filho e o Pai se rejubilavam ao ver com que extraordinária precisão quase tudo, do nada, veio a existência, ao se ouvir as pronunciações do Filho de Deus, Cristo Jesus.
                 Igualmente, se fomos Criados à semelhança do Todo Poderoso, e se nós temos um corpo formado de cabeça, tronco e membros, semelhantemente, a Trindade também possui um corpo com essas características!
                Os versos catorze e quinze de Apocalipse dois, deixam transparecer que as obras dos nicolaítas eram idênticas aos pecados de Balaão. Os quais relatam da seguinte maneira: “Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
              Deste modo, tu tens também os que sustentam semelhantemente os ensinos dos nicolaítas.”
                    No entanto, se conhecermos os pecados de Balaão, automaticamente, estaremos divisando as obras dos nicolaítas.
                          Os pecados praticados por Balaão que foram narrados na Bíblia, eram: avareza; que nada mais é que um apego demasiado e sórdido ao dinheiro, fazendo com que o avaro nutra uma estranha mesquinhez ou mesmo um grande ciúme de seus bens. Hipocrisia; que é em essência um fingimento, ou seja, uma impostura de uma virtude, de um sentimento louvável que não se tem, com a finalidade de demonstrar uma falsa devoção. Idolatria; que é o amor demasiado aos objetos de culto, em detrimento aos objetivos, tornando-se, desta forma, um culto prestado a ídolos. Imoralidade; que é a prática de maus costumes, banindo as regras práticas e em seu lugar enxertando o sensualismo.
                   Se estes foram os pecados mais gritantes de Balaão, por conseguinte, estas eram as obras repudiadas por Deus, daqueles que se rotulavam de nicolaítas.
                 Hoje em dia, infelizmente, somos também culpados dos pecados dos nicolaítas, obvio que de uma forma muito mais sutil, e por isso mesmo muito mais perniciosa, e de difícil discernimento.
               Conforme alguns estudiosos, nicolaítas, é uma palavra que provém de dois vocábulos gregos que significam respectivamente: dominar e povo.
                  É justamente dentro do princípio de dominar o povo, que a Igreja atual, mais tem pecado.
                      Se observarmos atentamente, perceberemos com nitidez, que as religiões tradicionais estão gradativamente perdendo seus membros de forma até abrupta para as religiões carismáticas e populistas.
               É exatamente aí, na ânsia desesperada para não perder o controle dos membros, que desapercebidamente a igreja tem escorregado e cedido espaço às obras dos nicolaítas, tomando uma postura legitimamente própria, distanciando-se dos conselhos inequívocos do Pai.
                    Sem uma grande quantidade de membros, a igreja perde de alguma forma, meios para manutenção da igreja, para resolver este empecilho ela, deliberadamente procura adequar a igreja, com a vontade dos membros, ou seja, permite que a avareza esteja na direção da mesma no lugar de Deus.
                Agindo desta maneira, aquela postura rígida em prol dos princípios de Deus, vai gradativamente sendo abolida, tornando assim, a sua direção frívola e fingida, absorvendo o caráter hipócrita dos nicolaítas.
                    Numa outra postura, muito atual, este povo que se arvora de propriedade exclusiva de Deus, tem permitido que os objetivos simples e puros da Divindade, sejam substituídos pelos seus próprios anseios, elevando às tendências daqueles que se dizem fiéis, em detrimento ao positivo assim diz o Senhor, tornando-se desta forma, num verdadeiro idólatra, pois massageiam o seu próprio ego, apregoando, inclusive, ser esta a verdadeira e irrestrita vontade do Onipotente.
              Nesse aspecto da idolatria, existe uma forma idolátrica dentro das congregações cristãs tão perniciosa que, na maioria das vezes passa desapercebida.
                       Se idolatria é o apego desenfreado aos objetos de culto, em detrimento ao objetivo, vemos claramente esse fenômeno, na totalidade de nossas instituições eclesiásticas.
                    Você já se deu conta, de como enaltecemos as instituições, ou seja, as nossas denominações, ao passo que deixamos ao largo a pessoa impoluta de Cristo? Como nos esforçamos em apresentar nossa igreja (denominação) como a única igreja de Deus?
                    Esse fato acontece com todas as denominações. Você percebeu isso? Pois bem, isso é idolatria no mais alto grau! Mas, ela vem de forma tão sorrateira que nem tomamos ciência disso!
          É assim, que a igreja se encontra, envolvida deliberadamente numa imoralidade eclesiástica sem precedentes.
                  Por outro lado, o sensualismo das músicas mundanas penetrou não só, nos nossos templos, como se apoderou dos nossos pensamentos, banindo sorrateiramente, com a resistência de alguns poucos abnegados, que percebendo a sua fragilidade numérica, apesar de não concordarem, preferiram ficar em silêncio, permitindo que a imoralidade sensual, não só de nossos louvores, mas também dos próprios ritos ululantes, vociferassem doutrinas destoantes daquelas enaltecidas por Deus.
               Esta doutrina que a Igreja tem adotado é, na verdade, a doutrina dos nicolaítas, que Cristo Jesus condenou tão severamente.
         É nosso dever, enquanto ainda há tempo, reconhecer os nossos defeitos e pecados específicos, que tantas trevas e debilidades espirituais têm extinguido nosso primeiro amor e, por conseguinte, nos separado de Jesus.

               Aproveitando os umbrais abertos da Janela Profética, desfrutemos da claridade advinda do fulgurante resplendor do verso sete que descreve assim: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus”.

QUEM TEM OUVIDOS OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS – O principal propósito da mensagem apocalíptica que emana do Trono de Deus, perpassando por Cristo e transitando pelo anjo Gabriel, sendo, desta maneira, comunicada pelo Espírito Santo, é informar, instruir e advertir todas as pessoas que dela travarem conhecimento, tanto pela leitura como pela audição do que nela está contida, para conduzi-los à obediência da vontade do Onisciente.
                    Quando ouvirmos o que o Espírito diz às igrejas, e meditarmos racionalmente nas Suas instruções, ficaremos aptos para a vitória, estaremos prontos para saborear o fruto da “árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus“. Apocalipse 2: 7 up.
                Esta mensagem específica, não se restringe somente para a Igreja de Éfeso, pois, todas as pessoas em todas as épocas possuem ouvidos para ouvir. Entendemos então que esta promessa é direcionada para todos, de todos os períodos e localidades.
               Observe também que o Espírito fala às Igrejas, a todas elas, não somente a Éfeso, por isso, esta mensagem é, sobretudo, para nós que vivenciamos os derradeiros momentos da história da humanidade.
            Aqui, o Espírito se dirige às igrejas, porque as promessas de Deus destinam-se aos membros de todas as igrejas e denominações, em todas as épocas, não somente aos irmãos adventistas, ou de outra igreja qualquer em particular, mas, a todos indistintamente, pois, não são somente os membros de qualquer que seja a facção religiosa, que possuem orelhas, mas todas as pessoas possuem, por isso, precisamos desmistificar o sentido da palavra igreja, como sendo um povo específico previamente separado por Deus, em detrimento de outros.
                  Obviamente, o Espírito Santo, está constantemente nos orientando e nos ajudando a trilhar caminhos que nos conduz à vida eterna.
           No entanto, para fruir a vida eterna, necessitamos primeiramente e, antes de qualquer coisa, saber ouvir, senão, jamais desfrutaremos sequer um segundo, por menor que seja, da eternidade!
              Quando Jesus nos convida a escutar, Ele espera que entendamos os Seus apelos e coloquemos em prática Seus ensinos, conforme o enunciado em Apocalipse 1: 3 que relata assim: “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”.
             Todavia, quando estamos absortos em nossos próprios pensamentos, ouvimos os reclamos da divindade e não compreendemos seu significado, ficamos sem entender as pronunciações da verdade, conforme esclarecido em Isaías 6: 9 que descreve assim: “Então, disse Ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis”.
                       Isto acontece por não darmos a devida atenção à voz do Espírito em nossa vida. Assim, estamos ouvindo, mas, não estamos compreendendo, por isso, nossa vida continua sem refletir o padrão de vida que o Senhor está a nos oferecer.
                     Aquilo que parece impossível ao homem torna-se possível por Deus.  Basta tão somente, colocar-se ao dispor da Inspiração, pedir para que o Revelador nos ilumine, e com certeza a compreensão acontecerá.
                   Quando a igreja ouvir com solenidade racional as pronunciações elogiosas, bem como as repreensões e advertências, pondo em prática os conselhos do Espírito, jamais se desviará do caminho traçado por Deus. É o que nos garante Isaías 30:21 que relata desta forma: “E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda”.
              Assim, quando ouvirmos a amorável e graciosa mensagem do Espírito, quer seja de misericórdia ou mesmo de reprovação, nosso entendimento não estará obstruído pela dúvida, saberemos, com certeza, que caminho seguir.
               Este caminho conduzir-nos-á em todo tempo, distante do erro e do egoísmo, ao amparo de Deus, marcharemos em busca da justiça e da paz.
                        É justamente esta paz de espírito, tão desejada e decantada, mas, tão pouco vivenciada, contudo, ansiosamente perseguida, segundo após segundo, na vida de muitos, que Cristo quer fazer possível desfrutar.
                 Quantas tragédias têm ferido os lares, quantos relacionamentos rompidos conseguem dilacerar os corações que enfraquecem os corpos, afundando a mente em profundo sofrimento de pesar. Milhares de vozes solitárias apelam e clamam por paz, ansiando ouvir a melodiosa voz de amor dizendo: “Inclinai os ouvidos e vinde a Mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi.” Isaías 55:3. “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.” Mateus 11: 28.
                    É desta maneira solene que Jesus chama a atenção de todos para o que é de importância universal e mais urgente. “Então, os justos resplandecerão como o sol, no Reino do Onipotente.” Mateus 13: 43.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

IDE - Os Mandamentos de Deus Não São Transitórios!

OS MANDAMENTOS DE DEUS NÃO SÃO TRANSITÓRIOS!

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




                  Exercitemos nossa fé!
       Portanto, agora, forcemos os portais do nosso entendimento, arrombando as tábuas que protegem o desconhecido e, invadamos o terreno do ignorado saber, então, desfraldemos o não conhecido que está embutido no verso cinco, tornando-o célebre e inteligível, introduzindo-o e fixando-o, no nosso, intelecto.


                 Relata assim o versículo cinco: “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres”.

LEMBRA-TE, POIS, DE ONDE CAÍSTE – A misericordiosa sabedoria do Salvador adverte aos efésianos, bem como a nós em nossos dias, a lembrarmos do primeiro e profundo amor, em dedicação, nutridos por Cristo, Sua Palavra e vontade.
                 Contudo, devemos não só recordar, mas, sobretudo, fazer sábio uso do verdadeiro amor, demonstrando tal zelo em conformidade com o que está descrito em João 14: 15 e 21, que relata da seguinte forma ”Se me amardes, guardareis os Meus Mandamentos.
             Aquele que tem os Meus Mandamentos e os guarda, este é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei e Me manifestarei a ele.”
                Jesus está afirmando com todas as letras, que a prova visível de que O amamos, é a obediência aos Seus Mandamentos. Contra tal argumento, torna-se impossível se colocar em posição contrária. Nunca Cristo foi tão contundente em matéria de amor, nos esclarecendo com tocante e terna bondade.
                   Como pode alguns bons estudiosos, dizer que os Mandamentos de Deus são transitórios, e, por isso mesmo, são passageiros? Como pode alguém, se colocar deliberadamente em oposição à Sagrada Palavra de Deus?
                     Não basta conhecermos a doutrina correta, temos mesmo é que obedecer aos Mandamentos de Deus, não para adquirirmos a Salvação, mas, sobretudo, em agradecimento por tão miraculosa Salvação recebida do Onipotente, que é Jesus Cristo!
                   A própria Salvação, disse: “Não cuideis que vim destruir a Lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.”  Mateus 5: 17.
                  Estas palavras de Jesus, que além de salvador é a própria Salvação, por si sois, são conclusivas, não necessitando de nenhum complemento ou explicação.
                     Cada um de nós, como participante da Igreja de Deus, necessita demonstrar amor sincero a Cristo e Sua Palavra. Perceba a admoestação contida em Deuteronômio 10: 12 reza assim: “Agora, pois, ó Israel, que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti, senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os Seus caminhos, e O ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma”.
                      Quando, sinceramente amamos a Cristo, resulta em devoção sincera a Ele, em pureza de vida e em amor à Verdade.
                 Jesus está a nos lembrar da satisfação que tínhamos quando o verdadeiro amor tomava conta do nosso ser.
                   Devemos, sem demora, retornar àquele zelo, para que o nosso amor ao Pai, seja, hoje, muito maior,  do que, quando aceitamos a , que, neste caso, também é uma alusão à pessoa de Cristo!
                No entanto, se perdemos o primeiro zelo, a primeira alegria, o primeiro amor, lembremo-nos donde caímos, meditemos, tomemos tempo e, cuidadosamente, recordemos o estado da nossa primeira aceitação de Deus,  e voltemos apressadamente ao encontro do amor perdido para readquirir aquela desejável posição de aceitação do Onipotente.
                É isto que devemos fazer; lembrarmos donde caímos e, imediatamente, voltarmos a prática das primeiras obras. Em resumo, Jesus está a nos dizer: Filho amado volta para Mim, converta-se outra vez.
           O nosso grande problema é que dificilmente reconhecemos, nem sequer, percebemos nosso declínio espiritual.
                  Devemos, portanto, lembrar donde caímos, meditarmos e trilharmos a senda do retorno ao primeiro amor, retomando o gozo anterior, para que a primeira e infinita caridade encha por completo o nosso coração e, transborde em felicidade e afável zelo espiritual.

ARREPENDE-TE – Arrependimento é, na verdade, tristeza por haver cometido uma falha. O grande erro da Igreja de Éfeso, como nosso hoje, foi o abandono do primeiro amor.
            Quando um ser abandona o primeiro amor, automaticamente, ele despreza ao Deus Triúno, pois, como sabemos, Deus é Amor, é também o Primeiro e único. Por isso, precisamos rever nossos conceitos, devemos retornar a Deus na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
                        É justamente o Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, que tem a incumbência de nos convencer dos nossos pecados. Ele está angustiado e, almeja ardentemente persuadir a todos, individualmente, a compreender o perigo de nossa condição atual.
                 O genuíno arrependimento traz como consequência três características preponderantes: a) estímulo de consciência b) obras responsivas pelo exercício do amor c) autentica conversão.
                     Uma vez que todos somos filhos de Deus, é de bom alvitre aperceber-se que o nosso Pai, está sempre pronto a fortalecer-nos, ou mesmo confortar-nos, na ânsia de corrigir-nos.
            Se ainda assim, não reconhecermos nossas debilidades, o amorável Pai, incansavelmente, continuará instando conosco para que cheguemos ao arrependimento.
             É certo, que na sua maioria, os efesianos responderam afirmativamente os graciosos reclamos do Espírito, se arrependeram dos seus pecados, e retornaram à prática do primeiro amor, por isso, a Igreja Desejável, continuou com o privilégio de poder permanecer como castiçal de ouro, irradiando a Verdade Presente, para o mundo daquele tempo.
                 É isto, um vívido exemplo para nós, hoje, que fazemos parte da Igreja, que também abandonamos o primeiro amor, se não nos arrependermos, a chama da Verdade apagará em nós, e seremos um castiçal, de ouro, é verdade, contudo, destituído de luz, por não participar do Amor de Deus.
                     Não adianta massagear o nosso ego, com o intuito de acalmarmos a nossa consciência, com evasivas tais como: somos obreiros do Senhor; nossas obras realizadas no passado atestam nosso presente que nos garantirá o nosso futuro eterno; somos fortes o bastante para enfrentar os obreiros fraudulentos; ou mesmo, possuímos uma riqueza de experiência, que aliada ao nosso conhecimento da Palavra garantir-nos-á a recompensa final.
                    Esse tipo de desculpa, de nada adianta, é apenas mais um laço que emaranha-nos em nossos erros.
               Contudo, nada, mas nada, poderá preencher o grande vazio produzido pelo abandono do primeiro amor. Só existe um encaixe perfeito, simétrico e todo suficiente, capaz de preencher esta lacuna, produzida por nossa própria insuficiência, este encaixe tem o formato do Amor de Deus, e é retratado no Seu Filho, Jesus Cristo.

PRATICA AS PRIMEIRAS OBRAS – Que extraordinário e misericordioso conselho proveniente do paço celestial, são como gotas de orvalho que umedecem a relva fazendo-a exalar seu perfume enchendo o ar do refrescante e peculiar aroma,  promovendo nos olhos dos humanos o viço ao contemplar o vermelhidão do arrebol.
                       Essa experimentação de contentamento, conduz o pecador penitente a exercitação das obras que evidenciam o primeiro amor.
                     O que vem realmente a ser o primeiro amor? É, na realidade, aquele salutar e edificante relacionamento real, salvífico e vivificante com Cristo, que induz a criatura a manter um amoroso trato com seu semelhante.
                     Este relacionamento com Cristo e o semelhante, nunca exige um comportamento cego, pois, quem exige um transtornado comportamento é o inimigo, e sabemos que um bom comportamento, em tempo algum, gera um saudável relacionamento, ao passo que um salutar relacionamento, sobretudo o relacionamento advindo do primeiro amor, este sim, gera um exemplar e dignificante comportamento.
                   É este bom relacionamento da prática do primeiro amor, que faz com que a igreja retorne ao uso das primeiras boas obras, gerando um edificante comportamento.

QUANDO NÃO, BREVEMENTE A TI VIREI – Se ainda assim, a igreja não corresponder ao primeiro amor, de forma alguma, o Fiel e Verdadeiro, Aquele que é misericordioso, repleto de brandura, compaixão e amor, retirará dela a Sua proteção e cuidado.
        Lembremo-nos que em Jesus, “habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2: 9) sendo, portanto, o Deus Criador, e como Deus, Cristo possui em total plenitude ubiquidade, ou seja, a capacidade de estar presente em todo tempo, ao mesmo tempo e em todo lugar.
                  Desta maneira, a vinda mencionada em Apocalipse 2: 5, não é uma vinda figurada, mas, é a presença constante de Deus, a nos conscientizar da necessidade de voltar à prática do primeiro amor.
                         Esta visitação constante de Deus, como vimos, é efetivada em todo tempo, neste caso, desde os efesianos, como para nós hoje, nos fazendo ver que cada postura legítima que fizermos, trará como resultado sua própria consequência.


E TIRAREI DO SEU LUGAR O TEU CASTIÇAL, SE NÃO TE ARREPENDERES – Numa primeira e rápida leitura, destituída de uma análise mais cuidadosa e acurada, poderíamos chegar a fácil conclusão de que Cristo, o nosso Deus, Criador e mantenedor de todas as coisas, estaria, como que, pressionando os efesianos a se arrependerem, sob pena de perda do direito adquirido, dado pelo próprio Deus, de serem castiçais repletos da luz que emana do Trono da Glória de Deus.

                       Ora, Deus não é homem, que venha a dar alguma coisa condicionalmente, e se o humano não corresponder às expectativas dEle, venha a tomar de volta. 
                Não, Deus não age desta forma, pois, o Escrutinador do Universo sabe que o homem se rende mais por atrativos do que por pressão.
                        No entanto, Deus respeita a escolha do homem, este sim, pode aceitar ou rejeitar a oferta do Onipotente, em querer fazer do humano um receptáculo da luz divina.
              Por conseguinte, o verso em lide, está a nos esclarecer que, quando intentamos em não nos arrepender, automaticamente, rejeitamos o privilégio de ser um castiçal de ouro, com a luz de Deus; permanecemos, no entanto, tão somente, como um candeeiro com uma débil luz, a chama do nosso próprio entendimento.
                   Entendemos, portanto, que Cristo, em tempo algum, sob quaisquer condições, nos rejeita, Ele franqueia a todo e qualquer receptáculo que queira, em qualquer tempo, conduzir Sua luz.
                      Que grande privilégio, Deus nos confia ser porta-luzes da Sua verdade e do Evangelho, perante um mundo malsinado, obscurecido e turvo pelo pecado.
                     A nós, cabe, não só, meramente compreendermos a Verdade, sobretudo, vivencia-la com amor, zelo, fervor e misericórdia.
                     Se, num determinado período, a igreja tem se portado com pureza consagrada, é porque aprendeu de sua direção espiritual, no entanto, se noutro período, ela tem destoado dos compromissos espirituais, tornando-se, por isso mesma, infiel, é porque sua direção também não foi fidedigna à sua alta e sagrada missão.
                 É certo que nosso compassivo, longânimo e amoroso Pai está constantemente agindo em favor dos Seus filhos caídos. O mais interessante nisto tudo, é que Deus age por intermédio dos próprios pecadores, isto é extremamente gratificante para o Divino e, sobretudo, para nós pecadores.
                Toda vez que um débil pecador torna-se instrumento nas mãos benévolas de Deus, ele se fortalece e conforta-se à medida que semeia o amor do Pai.
                          Felicíssimos, com a felicidade proveniente do Céu, são as pessoas, que na medida do possível, procuram com a graça e misericórdia de Deus, ser fiéis ao primeiro amor, por isso mesmo, crescerão no conhecimento da vontade do nosso Senhor Jesus Cristo.
                          Cabe a mim, como igreja individual, e a ti, meu amado leitor, a seguinte reflexão: estou ou não sob a doce e sagrada influência do primeiro amor?

                     A resposta a esta inquietante pergunta, é de capital importância para nossa vida espiritual hoje, bem como, no transcurso de nossa caminhada ao retorno para o lar edênico.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

IDE - Não Abandones o Teu Primeiro Amor!

NÃO ABANDONES O TEU PRIMEIRO AMOR!

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



                
            Adentremos na compreensão do versículo quatro que narra desta maneira: "TENHO, PORÉM, CONTRA TI QUE DEIXASTE O TEU PRIMEIRO AMOR."
                  O povo de Deus, desde a queda no Jardim Edênico, tem recebido, nas apropriadas situações, repreensão; consolação; elogio e conselhos de Cristo.
                  Isto acontece cada vez que a igreja se torna falha ou perseguida, devido sua lealdade ao Senhor ou, ainda, quando seus santos são martirizados fazendo jus ao mais prometedor louvor e admoestação de Jesus.
                   Por sua vez, os cristãos da igreja apostólica, eram incansáveis, em purificar a igreja contra os dados inflamados do maligno, que pouco a pouco, debilitava moralmente a igreja com suas falsas doutrinas.
              Esse zelo, assoberbado foi levado tão a sério, que desfraldou nos membros daquela igreja, um autoritarismo intolerante.
          Como consequência, perderam de vista o ponto primordial das Boas Novas do Deus Forte, que é o incondicional amor aos semelhantes, e em contrapartida a Deus e Seu evangelho que tanto os estimulara a princípio.
               Sem perceber, os membros da igreja de Éfeso, foram envolvidos pela contrafação que gradativamente foi ofuscando a claridade que fulgurava num mundo envolto em trevas.
              Aquela igreja, fundada, pessoalmente, pelo divino Filho de Deus, e que recebera a gloriosa e poderosa manifestação do Espírito Santo, é agora, infelizmente, acusada da perda do primeiro amor.
                 É certo que ela ainda, amava a Deus, a Jesus e Sua verdade, evidenciado está que a atmosfera dos Céus se fazia presente em sua vida, entretanto o amor que nutria, já não era tão sublime, como aquele primordial amor que a tudo superava.
               Já não era uma igreja singela, de delicada finura e simplicidade fervorosa que nutrira ao princípio.
          A boa vontade de seus membros pouco a pouco desfalecia, a paz ia se extinguindo, já não havia tanta união nem sentimento de amor fraternal, cada vez, ficava mais pálida a revelação, em suas vidas, do gozo e da paz de Cristo.
                  Foi assim, que o mistério da iniquidade, encontrou espaço, para desempenhar, já naqueles dias, sua obra nefasta, conforme evidenciado em II Tessalonissenses 2: 3 – 7 que relata: “Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
              Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
                 E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
                    Porque já o mistério da iniquidade opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado.”  
                  Por isso, meu querido leitor, nada, mais nada, pode substituir o verdadeiro, genuíno e sublime sentimento divino, que é o Amor.
                  Fábulas de invenção humana, atreladas a doutrinas não testamentária, contudo, de agradável aceitação, foi colocada pelo inimigo das almas, no lugar do verdadeiro amor.
                 Com o esfacelamento do primeiro amor, a situação da igreja assumiu uma gravidade tamanha, que pôs em risco toda estrutura da igreja, refletindo, até hoje, seus resultados funestos, que tanto tem obstado o franco desenvolvimento do progresso do Evangelho.
            Queridos, até nos nossos dias, a igreja cristã se ressente pela ausência do primeiro amor, daquele primitivo zelo, daquela fundamental dedicação, daquele notável fervor, e sobretudo daquele elementar entusiasmo que tanto dignifica o indivíduo colocando na esfera ascendente de Deus.




                   A ausência do primeiro amor é tão dolorosa, que levou o Senhor Jesus a repreender Sua igreja, demonstrando o estado mórbido que ela se encontra, esclarecendo que todo o céu está como que mortificado em doloroso pesar, aguardando ansiosamente pela mudança de postura da igreja.
                    Que eu e você, meu caro leitor, estejamos prontos, para responder aos graciosos reclamos do céu, com um faustoso sim, propiciando que o amor de Deus norteie nossas vidas, iluminando o caminho de regresso ao lar.


                   E neste caminhar rumo à pátria perenal, possamos exercitar a piedade, revivendo em nossa vida o primeiro amor, robustecendo entre os seguidores de Cristo, os caracteres de Deus.
                   Faz parte do caráter de Deus amar, não somente os bons, mas, sobretudo os que nos odeiam. Confirmemos em Mateus 5: 43 e 44. “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.”
                  Exatamente na exercitação do amor está a essência do Decálogo, perceba, brotando dos próprios lábios de Cristo tal afirmativa. Encontra-se registrado em Mateus 22: 35 a 40. “E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento da lei?
                E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
                        Este é o primeiro e grande mandamento.
                     E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
                    Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
                     Alguns descuidados interpretes, entendem e até    ensinam que Jesus resumiu os 10 Mandamentos em apenas dois, desprezando os demais. Fato este que não é verdadeiro! Esta conclusão, portanto, carece de fundamento bíblico.
                 De forma alguma Jesus reduziu o Decálogo em duas proporções pequenas, como que substituindo e subestimando os 10 Mandamentos e em seu lugar colocasse dois novos mandamentos com muito mais consistência e amor.
                    O que Cristo realmente fez, não foi sintetizar, e sim criar um acessório capaz de enaltecer e vitalizar cada um dos dez Mandamentos, exaltando, inclusive, os homens de Deus, reconhecidos como profetas que receberam a revelação!
                       Perceba, conforme Êxodo 32: l5 e 16, que os Dez Mandamentos, foram escritos em duas tábuas de pedra: “E voltou Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do Testemunho na sua mão, tábuas escritas de ambas as bandas; de uma e de outra banda escritas estavam.
              E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas.”
                    Desta maneira, na primeira tábua, estava inserida aqueles quatro mandamentos que se referem ao nosso relacionamento direto com Deus. É a nossa relação de amizade e amor para com o nosso Deus Criador, uma relação vertical, criatura, Criador, uma postura sábia e vivificante entre o Divino e o humano.
                    Em outras palavras, são aqueles mandamentos que refletem nossa amizade com Deus, portanto, esta primeira tábua, é a mesma que reflete amar o Senhor nosso Deus de todo nosso coração, de toda nossa força e de todo nosso entendimento.
                 Quando nós amamos a Deus de todo nosso coração, força e entendimento, automaticamente, nós cumprimos o primeiro Mandamento, pois, jamais colocaremos outros deuses no lugar do grande Eu Sou.
                        Da mesma forma, se primeiramente, amarmos a Deus, consequentimente, estaremos cumprindo o segundo, o terceiro e o quarto Mandamento. Uma vez que não faremos imagem de escultura para adorar, nem tomaremos o santo nome de Deus em vão, nem deixaremos de reverenciar o santo Sábado, conforme solicita o próprio Criador.
                   Percebemos desta maneira que só se ama o Senhor Deus de todo nosso coração, força e entendimento, quando se observa a primeira tábua da Lei.
         Só obedecemos estes quatro Mandamentos, se estivermos subordinados ao amor de Deus. É de amor que depende a obediência de tais mandamentos.
               O mesmo acontece, com a segunda tábua, que aponta para o relacionamento com o nosso semelhante, é, portanto, um relacionamento horizontal, humano com o humano.
             Quando cumprimos, os demais mandamentos estamos, naturalmente amando o nosso próximo como a nós mesmos, que é o segundo mandamento em importância, sendo o primeiro, o amor ao Senhor nosso Deus, de todo coração, força e entendimento.
                       Se fossemos resumir os mandamentos, diríamos que o Decálogo, se resume no Amor, pois, Deus é Amor, (I João 4: 8) e nós, como Seus seguidores, deveríamos manter um relacionamento de Amor, primeiramente para com Deus, e, semelhantemente ao nosso próximo, como a nós mesmos.
         Amar o Senhor nosso Deus de todo nosso conhecimento, bem como amar o nosso próximo em semelhança igualitária, só deve ser executada numa forma subordinada, controlada e dirigida pelo nosso entusiasmo e sublime devoção a Deus.



                  Quando a Igreja abandonou o primeiro amor, Deus, na Sua misericórdia, já havia providenciado a maneira pela qual, o povo deveria reconhecer seu erro, voltar a pratica da verdade, tudo isto, iluminado pela claridade do nosso grande amigo, Jesus.
                       Cristo, bem que havia advertido Seus discípulos, da necessidade de ir ao Pai, para que o Espírito viesse auxilia-los, consola-los e, sobretudo, convencê-los dos seus erros, de seus pecados, da justiça e do juízo.  É o que nos esclarece João 16: 13. “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, Ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.”
                  Por isso, nós, como igreja de propriedade exclusiva de Deus, não necessitamos permanecer no erro, pois, o Espírito Santo nos tem conduzido na senda do bem, e tem moldado em nós, os princípios de Jesus numa força viva e eficaz que tem transformado o nosso caráter e o nosso viver num fulgurante retorno à primitiva pureza da fé e da prática da primeira caridade, que é o amor sem letargia, mas, sobretudo, cheio do entusiasmo que dizimou o sono prolongado que quase levou a prostração moral.
                    É por isso mesmo que nunca, mas nunca, devemos entristecer este Consolador. Efésios 4: 30. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.”
                       Infelizmente, quantas e quantas vezes insistimos em entristecer o Espirito Santo, deixando de seguir as riquíssimas e misericordiosas instruções de Deus para permanecermos ligados ao Seu muito amor com que nos amou.
               Os conselhos instrutivos de Jesus deviam ficar indissipáveis em nosso entendimento. Precisamos manter ciência que “o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” por isso, precisamos “amar, ao Senhor, nosso Deus, de todo o nosso coração, e de toda a nossa alma, e de todo o nosso entendimento, e de todas as nossas forças.” Marcos 12: 29 – 31.
                 Quando não obedecemos estes conselhos, perdemos de vista o primeiro amor.
                       Ao se colocar demasiado apego ao nosso trabalho, com o desejo de adquirir muito dinheiro, ou mesmo, a busca de outros prazeres como prioridade de nossa vida, fatalmente, estamos jogando para longe o primeiro amor.
                Jesus insiste em nos aconselhar para não distanciarmos de nossa primeira vocação, Ele adverte-nos apersistir em buscar primeiro o reino de Deus e a Sua justiça’.  Mateus 6: 33.
                     Podemos não ter bens materiais, aqui na terra, contudo, podemos “armazenar para nós tesouros no céu”.  Mateus 6: 20.
                Estes tesouros armazenados no céu são evidenciados na terra pelas nossas boas obras, pois, o amor, como a fé, é manifestado por obras.
                      Não deixemos minguar nosso zelo e amor a Deus e ao nosso próximo, nos tornando frios.
                      Contemplemos a Jesus, o Autor e Consumador de nossa fé. Jesus Cristo, o Filho de Deus, amou de tal maneira o ser humano, que deu Sua própria vida para que todos tivessem o direito da Salvação.
                   Como temos sido frios, críticos e severos com nossos semelhantes, como negligenciamos a obra de salvação para os tentados, provados e prestes a perecer.
                         Como, sem saber, nos incluímos nessa classe de quase eternamente perdidos, como necessitamos da vida eterna, como dependemos da revitalização do Amor em nossas vidas.
                Deixemos de ser egoístas e amantes da comodidade, não debilitemos a espiritualidade acariciando a inveja, a suspeita, a crítica e as vis desconfianças. Não permitamos que os incrédulos percebam que, na maioria das vezes, odiamos aos nossos irmãos da fé.
                   Demonstremos que amamos a Deus de todo o nosso coração, espírito e alma, e com todas as nossas forças, amando ardentemente as pessoas por quem Cristo morreu, conduzindo-as para Jesus.
                         Revelemos ao mundo que há harmonia e união entre os cristãos, apesar da variedade de denominações e de temperamentos dos membros da Igreja de Cristo.
              Mostremos a todos que o privilégio de ser comandado por Cristo, não é só nosso, é de toda humanidade, por isso precisamos, nós e os demais, moldar nosso caráter, conforme a vontade do Príncipe da Paz!

                       Se agirmos assim, Cristo jamais removerá de nós Seu amor. Não que Jesus remova Seu amor de algum ser humano! Não é isso que estou querendo transmitir! O que estou afirmando é que quando moldamos nosso caráter à semelhança do Mestre, em tempo nenhum, nutriremos o desejo de nos separar do Amor Divinal!

sábado, 8 de fevereiro de 2014

IDE - Paciência, o Segredo da Vitória!

PACIÊNCIA, O SEGREDO DA VITÓRIA!

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




E TENS PACIÊNCIA – Eis aí, o segredo do sucesso da igreja apostólica, sua paciência. E o que vem a ser paciência?
                 Numa definição mais coerente, significa resignação, que nada mais é do que aquela perseverança tranquila, mesmo em meio ao mais desastroso caos.
            Foi o que aconteceu, exatamente, com a igreja efesiana, ela renunciou espontaneamente aos deleites e sossegos oferecidos pelo imperador.
                  Esta foi uma postura por demais corajosa, pois, não aceitando a suposta paz oferecida pelo soberano magistrado do império, os cristãos, estavam se colocando ante o fio da navalha e certamente, assinaria, na visão humana, a sua própria desgraça.
                Contudo, agiam assim, por ter a certeza de que recuperaria a vida, e gozaria da recompensa eterna, confirme em II Timóteo 1: 12 que reza assim: “Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”.
                   Esta é uma lição, que nós precisamos aprender, adquirir paciência, necessitamos cultivar a resignação em nossa vida.
                     Todavia, a perseverança tranquila só brota na vida do ser humano quando ele passa por sérias privações: materiais; físicas; psicológicas; sentimental; social; emocional; espiritual e até mesmo economico-financeira, estas dificuldades podem vir, isoladamente ou mesmo, conjuntamente. 
                   Quanto maior a dificuldade, tanto mais se necessita da perseverança, por isso, quando o Inimigo das Almas lança sobre nós o vendaval da adversidade e o tufão da amargura, Deus nos galardoa com a brisa refrescante e envolvente, que é a paciência.
                     É exatamente isto, que Paulo nos esclarece em sua epístola aos Romanos 5: 3 e 4. “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.”
                     Diz o ditado popular que, ‘após a tempestade vem a bonança’, este ditado é flagrantemente verdadeiro. No nosso caso, após a tribulação, com paciência, aguardamos a salvação. A nossa Salvação é Cristo.
                        Perceba exatamente que tipo de paciência Deus deseja nos outorgar. Está relatado em II Coríntios 6: 4 – 10 descreve assim: “Antes,… …tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos. Como morrendo e eis que vivemos. Como castigados e não mortos. Como contristados, mas sempre alegres. Como pobres, mas enriquecendo a muitos. Como nada tendo e possuindo tudo.”
                     É com este tipo de paciência, que apesar de fracos nos tornamos fortes para fazermos a vontade de Deus, fortes para tomarmos posse da promessa da vida eterna. Hebreus 10: 36 e 37. “Porque necessitais de paciência, para que depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará.”
                      Logo após, este diminuto tempo de espera, que até pode ser longo, no entanto, com o auxílio de nossa paciência adquirida pela experiência, tornará um tempo pequeno, estaremos habilitados para observar os mandamentos de Deus, seremos contados entre os santos que têm a fé de Jesus. Apocalipse 14: 12. “Aqui está a paciência dos santos. Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”
                     No entanto, a palavra paciência é, de certa forma, sinônima de perseverança, que é, na verdade, uma boa qualidade da pessoa paciente.
                    Assim, quando o infortúnio nos bater na porta, não nos deixemos esmorecer, temos de insistir na solução dos problemas, ser sempre animoso, inalterável na prática da bondade, imutável em nossa firmeza de caráter, incessante na busca das virtudes, invariável na senda do bem e, sobretudo insistir, sendo até mesmo obstinado na conversação com o Pai, buscando-O teimosamente em constante oração. 
                    Agindo, desta forma, em meio a tantos dissabores, tornaremos pessoas felizes. Romanos 12: 12 “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”.
                Existe hoje, o propalado ‘evangelho da prosperidade e facilidade’, no entanto, o nosso ministério, longe de ser dogmático e intolerante, insiste que tenhamos uma postura, onde devemos procurar incansavelmente, purificar a igreja da atualidade, da contaminação moral, bem como, das falsas doutrinas, que não são de todas más, contudo, precisam ser banidas do seio da igreja, pois, estão se colocando em primeiro lugar, por conseguinte, ofuscando o Reino de Deus.
                      Observe o conselho de Jesus, contido em Mateus 6: 19 – 21 e 31 – 33. “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consome, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração… …Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”
            As vezes, o puro evangelho de Cristo, parece impopular, contudo, não devemos deixar de anunciar todo o conselho de Deus. Atos 20: 27. “Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.”
                    Desta maneira, fica patenteado que os ministros do evangelho de nossos dias também devem instruir suas igrejas em todo o desígnio de Deus. Que “pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” (II Timóteo 4: 2) e nunca ministrar para agradar os ouvintes, dizendo apenas aquilo que estes desejam ouvir.
                  Se os ministros continuarem agindo desta maneira, mesmo sendo com bons propósitos, tais indivíduos, desviarão as pessoas dos ensinos de Cristo e, simplesmente, os atrairão a si mesmos e ao seu evangelho distorcido.
                    Tomemos, portanto, cuidado!

E TRABALHASTE PELO MEU NOME – A igreja apostólica conseguiu, talvez, a mais extraordinária desenvolução que um trabalho em prol da propagação do evangelho desenvolveu, num curto espaço de tempo, exatamente trinta anos, que jamais será suplantada, em toda história da igreja.
               Naquela época, os missionários, não dispunham de nenhuma ferramenta tecnológica por mais simples que fosse. Não havia as facilidades que encontramos em nossos dias, nenhum meio de comunicação em massa, a não ser, o encaminhamento do Espírito Santo, e a predisposição dos obreiros em ser utensílio de ofício nas mãos do Onipotente.
                Deste modo, toda alma viva, racionalmente ouviu dos lábios dos propagadores o extraordinário e gracioso convite de misericórdia para uma eternal salvação.
               A mais dificultosa obra, porventura, enfrentada pelos trabalhadores do evangelho, foi o processo de purificação da igreja, e proteção para evitar a contaminação do caráter através das falsas doutrinas. No entanto, saíram mais que vencedores.
                      Quando João, na solitária Patmos, transcreveu as visões apocalípticas Éfeso deve ter sido o epicentro do cristianismo.
                     Ao que parece, o evangelho deve ter sido pregado inicialmente aos efesianos, por volta de 52 a D.,  quando o apostolo Paulo se deteve naquela localidade, durante algum tempo, ao retornar a Jerusalém de sua Segunda Viagem Missionária.
              Em sua Terceira Viagem Missionária, o apóstolo permaneceu cerca de três anos em Éfeso, em lugar algum Paulo permaneceu tanto tempo numa mesma localidade, este fato é evidência de que o trabalho ali foi, por demais, frutífero.
               Foi, na verdade, o ponto de desequilíbrio dum pensamento estático, equivocado e frio, transmudado pela ação do abalo das mensagens cristocentricas, provocando, verdadeiramente, um terremoto no pensar da humanidade, derribando o antigo alicerce, colocando em seu lugar, Jesus, a Pedra Fundamental.
                 Todas as pessoas que foram estremecidas pelo choque do Evangelho, se tornaram em arautos do Príncipe da Paz.
                   A humanidade, que vivia uma vida, tranquila e confortável, não hesitou em perder esses atributos, devido a fé que adquiriu, e como resultado passou a conviver com a pobreza, perseguição, encarceramento e, por fim, até mesmo, o martírio.
            Este desconforto afligiu a Igreja Cristã, principalmente, entre o ano 100 a 313 a D., evidenciando, desta maneira, que no jornadear diário, rumo a Canaã Celestial, o sofrimento, sacrifício, perseguição e, até mesmo, a morte, precede a coroação final.
                      No entanto, naquela época, os apóstolos tinham a incumbência de transmitir com acurada fidelidade o puro evangelho de Cristo, semelhantemente, os ministros da atualidade têm o mesmo encargo.
            Durante o século primeiro, foi um tempo de extraordinário crescimento espiritual, bem como, numérico.
                Conforme o historiador Edward Gibbons, os cristãos chegaram a somar, naquela época, cerca de 6.000.000 de novos adeptos, estes, tiveram, bem claro em suas mentes a genuína doutrina de Cristo, transmitida pelos incansáveis propagadores apostólicos que enfrentaram inúmeros obstáculos e dobrada oposição, contudo, não perderam o entusiasmo, antes, com crescente fervor e zelo tornaram-se exemplos, conforme o Modelo, Jesus.

E NÃO TE CANSASTE - Por maior, que fossem as pressões atmosféricas, físicas, mentais, psicológicas, emocionais, afetivas, espirituais, ou outro qualquer tipo de pressão que viesse a colocar em dependência o servo de Deus, em que pese tudo isso, nada, mas, nada, teve poder superior à sua resistência, em que viesse ao menos enfraquecer, ou mesmo esmorecer, ou ainda quem sabe, fatigar aquele povo que tão bem sabia restaurar em Deus, as suas forças, dessedentando-se e alimentando-se da água e do pão que caiu do Céu.
                    Na Igreja Apostólica se cumpriu, em número, grau e gênero o pronunciamento registrado em Isaías 40: 31 que descreve assim: ”Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se fatigarão”.
                       Os efesianos souberam esperar no Senhor, não a recompensa imediata, visível e palpável, mas, sobretudo a retribuição final!
                    Ao despertarem do sono da morte, haverão de receber das mãos de Jesus, a coroa da vida eterna.
                       Esta é mais uma grande lição aprendida daquela nobre e vigorosa Igreja! Devemos confiar, nossa vida, plenamente, nas mãos ensanguentadas do Príncipe Emanuel!
             Agindo igualitariamente desta forma, estamos depondo nossas vidas na dependência de Jesus, Ele será nossa fonte de graça e ajuda em tempo de necessidade.
                    Nossa força emanará diretamente do Divino e nos capacitará a suportar o cansaço, fraqueza, sofrimento e privações.

                Além de que, teremos a capacidade de corrermos espiritualmente sem fraquejar, e caminharmos firmemente para Deus sem desfalecer, estarmos acima das dificuldades, assim como a águia, que paira nas alturas do Céu, quando ensina seus filhotes a voar.
                 A águia cutuca seu filhote com o bico, empurrando-o para fora do ninho. Quando a pequena ave começa a cair, a mãe voa para debaixo dela, estende suas asas, para acomodar o filhote nas costas, passando a voar com ela até cerca de mil metros de altura.
              Nessa altitude, a mãe se vira lateralmente, e a pequena cai, debatendo-se por centenas de metros.
                     Enquanto isso, a águia circula em torno do filhote e por baixo dele, pega a aguiazinha nas asas e sobe com ele novamente para as alturas. Depois que a águia lança o filhote novamente e o deixa cair, a avizinha desce cada vez mais, algumas vezes a menos de trinta metros do chão.
                  Novamente, a grande ave, recolhe a pequena nas costas e sobe outra vez a mais de mil metros. Pouco a pouco, a pequena aprende a voar. A águia sabe quando a pequena ave está cansada; então ela recolhe o filhote para o ninho, empurra o próximo filhote e começa tudo outra vez.

                 Este é um belíssimo quadro do cuidado de Deus por nós, onde esclarece que aparentes dificuldades são, na verdade, o adestramento de Deus que nos ensina, plenamente, a voar para a eternidade!