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domingo, 26 de março de 2017

IDE - CENTO E QUARENTA E QUATRO MIL, UM GRUPO ESPECIAL

CENTO E QUARENTA E QUATRO MIL - UM GRUPO ESPECIAL 
Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




                    Após o fechamento da porta da graça, durante a segunda fase do Juízo Divino, tendo por palco o próprio céu, no período milenar, acontecerá o juízo comprobatório, confirmativo, milenar ou vindicativo.

        Durante esse evento, três grupos de humanos participarão daquele julgamento, são eles: os quatro seres viventes; os vinte e quatro anciões e, consequentemente, os cento e quarenta e quatro mil.
           Este último grupo, somente este, participará do Governo de Deus aqui na Terra, por isso mesmo, estará com Cristo onde Ele estiver, 'são eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá' (Apocalipse 14: 4), residindo no Tabernáculo de Deus, ou seja, na Nova Jerusalém, desempenhando a função de Sacerdote e Levita. "Também deles tomarei a alguns para sacerdotes e para levitas, diz o Senhor." Isaías 66: 21.
        Durante o milênio, todos os remidos estarão participando como testemunhas no Julgamento Vindicativo da Divindade. Verdadeiramente, o objetivo desse juízo é demonstrar para todo o Universo a justiça Divina!
                Sem essa vindicação, o pecado se levantaria outra vez, durante a eternidade.
             Costumo afirmar que o milênio tem por função revelar a justiça Divina, justificando, defendendo e corrigindo a compreensão do humano, nos assuntos referentes ao caráter de Deus, perante o Universo.
             Naquele juízo, conhecido como; vindicativo, milenar, comprobatório ou confirmativo, o caráter e justiça da Divindade serão reconhecidos por todos os resgatados por Cristo. "Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-O dentre os mortos." Atos 17: 31.
       Durante o juízo investigativo, ou tempo da graça, o julgamento é presidido pelo Pai, Cristo tem a responsabilidade de ser o nosso Advogado! "Filhinhos Meus, estas cousas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo." I João 2: 1.
       Na segunda fase do juízo Divino, no milenar ou vindicativo, o Pai perde a prerrogativa de julgar, passando esta responsabilidade para o Seu Filho, Cristo Jesus, que deixará de ser o nosso Advogado, pois, nesta fase do julgamento a condição espiritual de mais ninguém estará em jogo, daí não haver mais a necessidade dum Advogado. "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento... E lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do homem." João 5: 22 e 27.
           Na realidade, naquela ocasião, estará sendo confirmada toda justiça Divina, onde será revelada, em totalidade, o ensejo que a humanidade teve para se arrepender de seus pecados, onde, muitos desprezaram aquela circunstância adequada e favorável, por conveniência pessoal, rejeitando a vida eterna, todavia, outros, a tempo, por ser apropriado, faz uso da circunstância propícia, aceitando a oferta da vida eterna!
           Durante o juízo milenar, para que a Divindade seja vindicada, se faz necessário revelar todos os segredos dos homens, para que o Universo perceba que cada pessoa que não herdou a vida eterna, levou-se em conta a escolha pessoal, tendo como parâmetro o Transcrito do Caráter de Deus, Sua Santa Lei. "Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as cousas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus." I Coríntios 4: 5. "No dia em que Deus, por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o Meu evangelho." Romanos 2: 16. "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os Seus Mandamentos; porque isto é o dever de todo homem." Eclesiastes 12: 13.
          Amigo leitor, esse escancarar das oportunidades Divinas para o pecador, bem como, as atitudes humanas, são essenciais para comprovar a justiça e o amor de Deus perante o Universo. "Pequei contra Ti, contra Ti somente, e fiz o que é mal perante os Teus olhos, de maneira que Serás tido por justo no Teu falar e puro no Teu julgar." Salmos 51: 4. 
              De posse deste breve conhecimento, estamos aptos a conhecer os versos que serão, diligentemente, avaliados! "Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: Da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Ruben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil; da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram selados doze mil." Apocalipse 7: 4 - 8.


O GRUPO ESPECIAL




             Como bem sabemos, a Bíblia é o maior exemplo de literatura estilística que estuda a expressividade e a capacidade que a língua tem de sugestionar e emocionar, mediante determinados processos e efeitos linguísticos.  

                                        Como tal, a linguagem bíblica está repleta de figuras de linguagens, principalmente, os tropos, mais conhecidos como figuras de palavras, onde determinados vocábulos sofrem um desvio de seu significado próprio, ganhando um equivalente relacionado ou mesmo comparativo!
             Assim, para melhor entender a mensagem proposta no linguajar bíblico, é necessário ter bastante cautela e discernimento, "conferindo cousas espirituais com espirituais" I Coríntios 2: 13 up. 
           Esse cuidado é necessário para não acontecer num texto de interpretação literal, que contenha um tropo, o analista compreenda a palavra no seu contexto vulgar ou comum, quando, nesse caso, se requer um entendimento com desvio de significação do vocábulo!
              Creio mesmo que, por conta da não observância desse cuidado, é que o grupo especial dos Cento e Quarenta e Quatro Mil, tenha tantas compreensões conflitantes!

           Sabemos que antes do fechamento da Porta da Graça, talvez, alguns milhões de humanos, vivos, estarão habilitados para herdar a glorificação, onde, estas criaturas estão autoassinaladas para viverem eternamente com Cristo!
             É possível que os quatro anjos que estão com o Selo de Deus, sejam os cristãos que cumprem o Decálogo e, tenham selado somente o grupo especial dos Cento e Quarenta e Quatro Mil.



           Sendo assim, quando Cristo regressasse encontraria vivo, com direito à vida eterna, somente esse grupo especial assinalado com o selo de Deus.  
          Surge, por conseguinte, uma inquietação, o que teria acontecido com a grande multidão de selados que, até então havia?


        Arrazoemos; quando a porta da graça se fechar, os ímpios procurarão a morte, no entanto, não encontrarão, pois, por atuação Divina, a morte fugirá deles! "Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles."  Apocalipse 9: 6.
           Por outro lado, os assinalados para a vida eterna, se não quiserem perecer, terão que fugir das grandes cidades para os vilarejos, destes para os campos, na tentativa de desvencilhar dos algozes.
                  Por conseguinte, é necessário que esse grupo seleto, que foi selecionado por Deus, esteja preparado espiritual, emocional e fisicamente.
           Então, só quem estiver completamente preparado, nessas três áreas, fará parte dos escolhidos, os Cento e Quarenta e Quatro Mil!
                A grande multidão de assinalados para a eternidade, basicamente, fez a escolha de caminhar com Cristo, no entanto, estava sem condição física e emocional, diferente do Grupo Especial que, além de se posicionar ao lado de Jesus foi, minunciosamente, selecionado por Deus, pois, o grupo especial estava capacitado tanto espiritual, quanto emocional e fisicamente, daí, as pessoas daquele grupo são as Escolhidas do Pai, "Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos." Mateus 22: 14.
                No passado, algo semelhante aconteceu, que serve de respaldo, para que se entenda esta seleção. Ocorreu, justamente, com Jerubaal, que é Gideão que tinha um exército de mais de trinta e dois mil homens, Deus, então, descarta os tímidos, medrosos e fracos, restando somente trezentos selecionados por Deus! Esse fato está registrado no livro de Juízes, no capítulo sete.
                O Grupo Especial, os Cento e Quarenta e Quatro Mil, foi selecionado pelo Pai, os que dele participam, farão a função de Sacerdotes de Cristo na Eternidade.
               Por isso, antes da Porta da Graça se fechar, Deus fará um concerto de paz com muitos, assim como fizera com os soldados de Gideão. "Farei com eles aliança de paz; será aliança perpétua." Ezequiel 37: 26.  
       Ora, como era desejo dessa grande multidão ser testemunha ocular do retorno de Cristo, e todos eles eram detentores de espiritualidade exemplar, Deus, então, faz um acerto perpétuo, abreviando a morte deles, para não se tornar em presa fácil, nas mãos dos opressores, uma vez que alguns não estavam condicionados fisicamente para fugir dos algozes, outros lhes faltavam melhor equilíbrio emocional ou estavam demasiados fracos para enfrentar uma retirada estratégica dos perseguidores, por isso, Deus fará esse acerto de paz com eles!
           No entanto, em contrapartida, momento antes do retorno de Jesus, essa grande multidão seria ressuscitada para ter o privilégio de visualizar todo o retorno de Cristo, naquela grande procissão celestial! "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno." Daniel 12: 2.
         Sabe, amigo leitor, essa ressurreição que o profeta Daniel está se referindo não é o ressurgimento geral dos justificados, pois, acontece momento antes daquele evento faustoso é, portanto, uma ressurreição especial.
              Daniel está se reportando a uma manifestação de vida, onde muitos, não todos, haverão de ressurgir, desses muitos, alguns, para a vida eterna, os outros, daqueles muitos, para a morte eterna.
                  Só para a nossa informação, os que reviverem para a perdição eterna, são as pessoas que participaram do processo de crucificação de Cristo.
             Essas pessoas voltarão à vida para confirmar que Jesus é, realmente, o Filho de Deus, conforme preceituou o próprio Cristo ao sumo sacerdote Caifás; "O sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, Eu vos declaro desde agora, vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso, vindo sobre as nuvens do céu." Mateus 26: 63 e 64.
             As pessoas que ressurgirão para a vida eterna, são aquelas da grande multidão que estava viva e preparada para o retorno de Jesus antes do fechamento da porta da graça, as quais Cristo fizera um acerto de paz, para visualizar o regresso do Messias, desde o princípio da grande procissão até sua chegada próximo da terra, onde eles verão a ressurreição dos justificados, para assim, conjuntamente, ter o encontro com o Salvador nas nuvens dos Céus, e poder abraçar o Pai.  
              Você, amigo leitor, pode até estar refletindo consigo mesmo, espera um pouco César, esse exemplo de seleção que você nos apresenta não corresponde ao concerto de paz, uma vez que alguns soldados foram escolhidos e, os demais, milhares que foram devolvidos, nenhum deles, Deus os privou da vida!
                É verdade, portanto, preciso apresentar um exemplo onde Deus tenha abreviado a vida, para que um evento faustoso pudesse se realizar!
            A Bíblia deixa transparecer que nenhum osso de Cristo, na crucificação, seria quebrado. "Muitas são as aflições do Justo, mas o Senhor de todas os livra. Preservam-Lhe todos os ossos, nenhum deles sequer será quebrado." Salmos 34: 19 e 20. 
           As Escrituras descrevem o cumprimento dessa profecia; "E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos Seus ossos será quebrado." João 19: 36.
              Ora, geralmente um penalizado era colocado na cruz no primeiro dia da semana, para que no final da mesma, o réu já estivesse morto ou, fraco o bastante para que uma pancada forte, fatalmente, aniquilaria a sua vida.
                Os judeus usavam desse artifício para abreviar a vida do condenado à morte de cruz, que estivesse moribundo, a fim de que não viesse a sofrer nas horas sagradas do Sábado, logicamente, num falso respeito ao dia santificado por Deus.  
                 Por isso, sempre na sexta-feira, o dia da preparação, eles davam uma pancada no réu que, geralmente, quebrava ao menos um osso, a dor era tamanha, o suficiente para que o pobre condenado viesse a padecer, de tão fragilizado que estava!               
             Assim, os judeus imaginavam que, agindo dessa forma, não violavam o dia consagrado ao Criador!
          A morte de cruz, levava alguns dias para ser consumada. Como Cristo foi crucificado numa sexta, era provável que antes do crepúsculo vespertino, os ossos de Jesus seriam quebrados para abreviar Sua vida, uma vez que, Cristo não estava tão debilitado!
                Para não quebrar nenhum osso do Cordeiro de Deus, foi necessário que o Pai intervisse para se cumprir a profecia sobre Cristo, foi isso que, fatalmente, aconteceu, por isso nenhum osso do Messias foi quebrado! "Então, os judeus, para que no Sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação, pois era grande o dia daquele Sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas ao primeiro e ao outro que com Ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não lhe quebrou as pernas. Mas um dos soldados Lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais. E isto aconteceu para se cumprir a Escritura: Nenhum dos Seus ossos será quebrado." João 19: 31 - 36.
            O mesmo acontecerá com a grande multidão, Deus fará um concerto de paz com muitos, abreviando suas vidas, retirando-os da grande tribulação, em tempo anterior ao fechamento da porta da graça, e, momento antes do retorno do Filho de Deus, aquelas pessoas serão ressuscitadas para ver o desenrolar da vinda de Deus e volta de Cristo, na grande procissão celestial, com todos os anjos, arcanjos, guardiões, e todas as demais criaturas que habitam no Paço Celestial! 
       É importante ter conhecimento que quando isso acontecer, além daqueles justos e ímpios ressuscitados instantes antes do retorno de Cristo, haverá entre os vivos que se encontram na Terra, duas classes de pessoas; os ímpios perseguidores, que teve a vida preservada por Deus para que eles divisassem o Rei do Universo e, compreendessem o tanto que perderam ao descartar a oferta Divina e, o grupo dos perseguidos, que são, justamente, a classe especial dos Cento e Quarenta e Quatro Mil, resgatados para andar com Cristo por onde Ele for!
              Quais virtudes tiveram os componentes do Grupo Especial, além de ter uma intimidade com o Criador, que os diferenciavam da grande multidão de justificados e, fez com que Deus o escolhesse para participar dos Cento e Quarenta e Quatro Mil?
          Os componentes desse Grupo Especial, apesar de participar, na Terra, de Instituições Eclesiásticas, em momento algum, permitiu que os dogmas institucionais, os induzissem a enaltecer o Estabelecimento em detrimento de Cristo. "São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos." Apocalipse 14: 4 pp.
             Sabemos que mulheres, neste verso, é um tropo, ou seja, uma figura de palavra que sofre um desvio de seu significado comum para figurar como símbolo de igreja, denominação ou instituição eclesiástica.
                  Na verdade, essas pessoas permaneceram castas, ou seja, em momento algum deixaram de seguir Jesus, o Cordeiro de Deus, ou tributaram algum valor excepcional às denominações. Devido esta postura eles se tornaram em primícias, tanto para o Pai quanto para o Filho. "São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro." Apocalipse 14: 4 up.
                      Contudo, a maior virtude deles, foi se assemelhar intimamente a Cristo, falando e vivenciando sempre a verdade, procurando, jamais pronunciar ou vivenciar o emblema do Inimigo, pois, de suas bocas não procediam mentiras! "E não se achou mentira na sua boca; não têm mácula."  Apocalipse 14: 5, por isso, fluía com tamanha naturalidade a amizade deles com Cristo Jesus!
            Esta postura diferenciada fez com que Deus os escolhesse para fazer parte dos Cento e Quarenta e Quatro Mil!
                 O relato bíblico informa que de cada tribo dos filhos de Israel foram selados doze mil, totalizando assim cento e quarenta e quatro mil.
            É certo que alguns comentaristas acreditam que esses selados seriam, tão somente, pessoas da nacionalidade israelita, no entanto, as Escrituras nos fornece outra conotação, fazendo crer que esta descrição deve ser feita de forma interpretativa, senão vejamos; "e não pensemos que a Palavra de Deus haja falhado, porque nem todos os de Israel são de fato israelitas... estes filhos de Deus não são propriamente os da carne, mas devem ser considerados como descendência os filhos da promessa." Romanos 9: 6 e 8.
             O Apóstolo Paulo, então abre o leque, demonstrando que de qualquer nacionalidade, raça, condição social, sexo e faixa etária, pode sim, ser um dos escolhidos, pois, na visão Divina, qualquer criatura humana que se enquadrar nos conceitos de Deus, que esteja viva na grande tribulação poderá fazer parte deste Grupo Especial! "Destarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa." Gálatas 3: 28 e 29.
             Por isso, quem se enquadrar nesse conceito Divino fará parte do Israel de Deus, e, certamente pertencerá a uma determinada tribo dos filhos do Israel espiritual! "E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus." Gálatas 6: 16.
              Coloquemos, então, um pouco mais de racionalidade interpretativa, bem como, uma pitada de historicidade, para melhor entender essa propositura.
             Comecemos, todavia, pela opinião de Tiago, que era meio irmão de Jesus Cristo, que também era discípulo do Mestre, notadamente, nutria uma amizade extrema com o Messias.
            Pois, bem, em sua epístola, ele se reporta da seguinte forma: "Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram dispersas, saudações. Meus irmãos tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações." Tiago 1: 1 e 2.
          Tiago está se dirigindo neste preambulo, aos seus irmãos que defendiam as Boas Novas de Cristo, por isso sofreram represália que redundou numa perseguição políticorreligiosa, por grupos de dominadores intolerantes.
           Essas doze tribos que Tiago se refere não são compostas de judeus convertidos ao cristianismo, uma vez que, ainda em nossos dias, os judeus não reconhecem a Divindade de Jesus. 
                Portanto, Tiago está fazendo alusão à última geração de cristãos, identificando-os como as doze tribos dispersas.
             Você, amigo leitor, pode até está se perguntando; como pode ser isso?
               Deixemos, então, por conta de Paulo a explicação! 
          O Apóstolo Paulo, escrevendo aos romanos, fez uma impressionante figuração, onde uma figueira representa o povo de Israel, notadamente, alguns ramos, que simbolizam os descendentes naturais de Abraão, foram quebrados da figueira, justamente aqueles que não crerem em Jesus, desta forma, Deus não poupou os legítimos israelitas! "Se, porém, alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo oliveira brava, foste enxertado em meio deles e te tornaste participante da raiz e da seiva da oliveira." Romanos 11: 17.
              Conforme a narrativa de Paulo, Deus, então, enxerta galhos de oliveira brava, que representa os gentios, naquela figueira, dando continuidade as doze tribos, não mais composta por judeus, mas, do Israel espiritual! "Bem! Pela sua incredulidade, foram quebrados; tu, porém, mediante a fé, estás firme. Não te ensoberbeças, mas teme." Romanos 11: 20.
           Por isso, com firmeza racional, o Apóstolo Paulo conclui que "nem todos os que são de Israel são israelitas" e "não é judeu o que o é exteriormente... mas é judeu o que o é no interior". Romanos 9: 6 - 8; 2: 28 e 29.
                Outro fato interessante, encontramos na narrativa que João, o vidente de Patmos, faz da Nova Jerusalém, que é uma cidade preparada por Deus para conduzir todos os remidos, após o milênio, para habitar aqui na Terra.
               Portanto, essa cidade, que é o Tabernáculo de Deus, conduzirá dos Céus à Terra todos os remidos, quer sejam cristãos ou, judeus!
                  Na descrição de João, sobre as doze portas da Nova Jerusalém, estavam escritas os nomes das doze tribos dos filhos de Israel, demonstrando desta forma que, as pessoas que passassem por aquelas portas, no caso, todos os remidos, fazem parte das tribos de Israel! (Apocalipse 21: 12).
                 Neste caso, os judeus, que viveram antes de Cristo, pertencem às tribos encontradas no Velho Testamento, já os cristãos, por enxerto, fazem parte do Israel espiritual.
                 Outro fato interessante, é que nos fundamentos da cidade estão inscritos os nomes dos doze apóstolos de Jesus para demonstrar a unificação do Israel natural com o Israel espiritual, através do enxerto que Deus promoveu. (Apocalipse 21: 14).
                   Apesar de que no fundamento daquela gloriosa cidade, estão os nomes dos Apóstolos de Cristo, todavia, a pedra fundamental será sempre o Filho de Deus!  "Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo." I Coríntios 3: 11. "Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular." Efésios 2: 19 e 20.
                Que Deus continue nos abençoando!
                Amém!!!

sexta-feira, 3 de março de 2017

IDE - CAPÍTULO VII - Pormenores do Sexto Selo - O Assinalamento

CAPÍTULO VII

PORMENORES DO SEXTO SELO - O ASSINALAMENTO 
Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


         O assinalamento, nada mais é que a aceitação, por parte da Divindade, da escolha que cada pessoa faz; se aceita ou rejeita a oferenda do Onipotente e, trará como resultado; perdição ou vida eterna!
          Essa escolha pessoal vem acontecendo desde que entrou o pecado no planeta, num processo ininterrupto, portanto, acontece no dia-a-dia de cada indivíduo.
           Assim, após o advento do pecado, a porta da graça tem-se fechado inúmeras vezes, só que de forma individual, isto, a cada vez que morre um pecador!
         A primeira vez que a porta da graça se fechou, foi quando da morte de Abel, filho do primeiro casal, sendo, portanto, o primeiro ser humano assinalado para a vida eterna. Depois dele, à medida que as pessoas iam morrendo, automaticamente, eram contadas no rol das pessoas que fizeram jus à perdição ou, sujeitas, no futuro próximo, viver eternamente com Deus.
      A obra de selamento, não sofreu processo de continuidade, ao contrário, permanece ocorrendo, enquanto durar o reino da graça, todavia, essa porta continua se fechando, parcial e individualmente, cada vez que houver uma morte humana!
           Um dia, porém, a porta da graça, se fechará, só que, para todos, indistintamente, sem que haja a necessidade da mortandade da população terrestre. Quando isto acontecer, automaticamente, o caso de cada habitante da terra estará, irremediavelmente, confirmado, ou seja, não haverá mais oportunidade para ninguém! "Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se." Apocalipse 22: 11.
            Assim, o assinalamento geral, acontecerá quando a porta da graça, finalmente se fechar para nunca mais abrir. Isto acontecerá quando o céu se recolher como um pergaminho que se enrola, momento em que todos os casos já terão sido confirmados.
             Este novo capítulo, realça alguns pormenores do sexto selo, induz a mente do leitor atento a compreender o assinalamento final, pois, após o fechamento da porta da graça, não haverá lugar para semelhante obra. "E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo" Atos 2: 21. "E entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar." Joel 2: 32 up.
            Portanto, o selamento vem ocorrendo em todo período da graça, desde a entrada do pecado, permanecendo até a porta da graça se fechar, por isso, esta obra está em andamento, pois, a porta da graça está aberta, daí, um capítulo especial para tratar desse evento peculiar, pois, "Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos." Lucas 20: 38.
            De posse deste entendimento, conheçamos os versos que serão analisados.
          "Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma.
           Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus." Apocalipse 7: 1 - 3.


PRÉVIO ENTENDIMENTO


            Logo após o profeta João visualizar alguns fenômenos onde o grande terremoto de Lisboa foi o marco de abertura do sexto selo, sendo seguido por outros fenômenos como o dia escuro, o surgimento da lua num tom rubro sanguíneo e, posteriormente a chuva de estrelas cadentes, no entanto, outros fenômenos ocorreriam durante o sexto selo que, estão relatados neste novo capítulo.
            Pois bem, logo após esses acontecimentos, o vidente vê quatro anjos nos quatro cantos da Terra, dominando os ventos que assolariam cada extremidade do planeta, isto com o intuito de reter os ventos para não destruir as civilizações continentais, nem as reservas d'águas, nem muito menos as vegetações!
      É certo que este novo capítulo está redigida numa linguagem figurativa ou codificada, que precisa ser descodificada com o máximo de acerto. Quando isto acontecer a população que vivencia os instantes que antecedem o retorno de Cristo, terá instruções que habilitará cada pecador a se posicionar ao lado do Infinito Criador. "Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar." Isaías 55: 6 e 7.

OS QUATRO ANJOS E SUAS FUNÇÕES



            Essas criaturas angelicais, na verdade, não são alusões de seres alados do paço celestial com o objetivo de reter os ventos das discórdias por um tempo determinado, que ao final desse tempo danificaria toda a terra, por ordenança da Divindade.
            Crer nessa possibilidade é acreditar que Deus é o pai da obra de destruição, estando contaminado pelo vírus da vingança.
         Ora, a vingança, definitivamente, não faz parte do caráter de Deus, senão Deus não seria o referencial da humanidade, pois, exigiria do humano uma vivência exemplar, enquanto Ele mesmo estaria em desacordo com os seus próprios conceitos. Certamente nosso referencial não é daquele tipo, faça o que digo, mas, não faça o que eu faço!
            Se esses quatro anjos não são o que parecem ser, então, o que essa figuração representa?
              Ora, sabemos que vento, no simbolismo da linguagem profética significa todo tipo de comoção, até mesmo política, religiosa e espiritual. Portanto, a função da Divindade não é promover, mas, combater tal tipo de descontrole!
             Sabe-se que as comoções políticas geram contendas e guerras, contudo, elas se originam em consequência da postura e escolha da população da terra, não da predestinação Divina!
         Sendo assim, essa escolha é o reflexo de toda a população terrestre que habita nos quatro pontos cardeais do planeta, descritos na linguagem profética como os quatro cantos da terra.
             Conclui-se que os quatro anjos, são, na verdade, toda a população terrestre que é responsável direta de toda comoção política, contendas, guerras e, possivelmente, também, do período de bonança!
              Existe uma inter-relação desses quatro anjos com a comissão do ide, proposto por Cristo. Pois, Jesus confia e encarrega toda criatura a apresentar as boas novas de Seu Evangelho. Sendo assim, o ide é extensivo a todos, com o triplo objetivo; divulgar, ouvir e escolher.
           Portanto, a essência do ide é fazer com que todos divulguem a mensagem de Cristo a toda criatura, por conseguinte, todos devem ouvir a comunicação do recado de Jesus, verbalizado ou escrito por todos.
         O passo seguinte seria todos fazendo a escolha de reter ou recusar o que é bom, ou seja, reter os ventos, evitando comoções ou, soltar os ventos, alimentando a grande tormenta sobre os humanos.
           Nesse entendimento os quatro anjos simbolizam todos os habitantes da terra!
         As pessoas precisam refrear os ventos das contendas, para evitar a sua condenação vindoura; contudo, está-se formando uma tempestade, prestes a irromper sobre a terra.
      O que está cada vez mais patenteado e, quase despercebido no entendimento de cada pessoa é que o Inimigo de Cristo e da humanidade está usando todo artifício neste tempo de selamento, através das religiões, a fim de desviar a mente do povo daquilo que é essencial, com o objetivo de levá-los a vacilar e perecer! 
            No entanto, Deus faz uso de Sua proteção sobre cada pessoa que decidiu permanecer ao lado de Cristo e da lei de Deus. A estes, após o fechamento da porta da graça estará garantida sua eternidade, assim, "o justo continua na prática da justiça, e o santo continua a santificar-se", mas, "o injusto continua fazendo injustiça, o imundo ainda continua sendo imundo" (Apocalipse 22: 11), portanto, todo ímpio continuará nos atos de impiedade, seu galardão será a perdição eterna! 
            Amigo leitor, cada pessoa que decidir ficar com Cristo, tornar-se-á no anjo que estará com as mãos retendo as consequências do pecado, nesse momento de decisão. Não fora essas mãos ajudadoras, a civilização se destruiria a si mesma. 

O ANJO DO SELAMENTO



         João o discípulo amado, agora com a função de mensageiro profético, tem sua atenção voltada para outro anjo que subia do nascente do sol, ou seja, do oriente, tendo em suas mãos o selo do Deus Vivo!
          Esse anjo transmite uma mensagem que contém provas da integridade do caráter daqueles outros quatro anjos, pedindo num tom altissonante para não danificar a terra, nem o mar e, nem as árvores, pois, a humanidade deveria ser selada, onde o selo de Deus seria fixado na fronte dos Seus servos, automaticamente, na testa do ímpio estaria impresso o selo do inimigo!
             Assim, estariam visivelmente distinguidos; aqueles que servem a Cristo, daqueles que obedecem ao impostor!
                Iniciemos, então, o processo de descodificação dessa simbologia!
             A primeira imagem simbólica é de um anjo. Como bem sabemos, anjo é símbolo de mensageiro humano. Na narrativa, esse mensageiro surgiu no oriente, que é o local onde o sol nasce.
              Essa imagem dá uma nítida descrição onde revela que a mensagem conduzida por aquele anjo era proveniente de Cristo Jesus, nosso Sol da Justiça. "Mas para vós outros que temeis o Meu nome nascerá o Sol da Justiça, trazendo salvação nas Suas asas." Malaquias 4: 2 pp.
             Esse anjo, mensageiro do Senhor, na verdade, é figuração de todos os humanos que transmitem as informações que Jesus lhes confiara.
           Assim, esse anjo é símbolo das pessoas de boa vontade que se emprestam a Cristo para conduzir os humanos na estrada da paz. "Graças à entranhável misericórdia de nosso Deus, pela qual nos visitará o Sol Nascente das alturas, para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos pés pelo caminho da paz." Lucas 1: 78 e 79.
           Nesse entendimento, o anjo do selamento é cada pessoa que se autoassinala com o selo do Deus Vivo, imprimindo no seu próprio caráter o desejo do Onipotente, isto através de suas ações. 
               Portanto, o anjo que sobe do Oriente tem por missão apresentar o característico distintivo do selo de Deus, que, inequivocamente, é o Sábado. Esta é a particularidade desse anjo, apresentar ao mundo o sinete de Deus, que distingue as pessoas que, verdadeiramente, buscam adorar a Divindade Eterna.  
             Assim, quem faz a vontade de Deus, cumprindo os Seus Mandamentos, se identifica, inteiramente, a Cristo, andando como Ele andou! "Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num Sábado, na sinagoga, segundo Seu costume, e levantou-se para ler." Lucas 4: 16.
               Amigo, o quarto Mandamento nos orienta a lembrar do Sábado, ora, quando lembramo-nos de guardar o Sábado, conforme ordenança de Deus, estamos autoassinalando com o selo do Onipotente em nossa mente, que é marcado na parte visível do invólucro que protege o nosso cérebro!
               Essa visibilidade, só é possível através das ações das pessoas e não pela colocação de um artefato palpável na testa do pecador!
             No entanto, quem se esquiva de observar o Sábado, automaticamente, está se selando com o emblema do oponente do Criador, que, obviamente, é simbolizado por um dia de descanso espúrio, não autenticado por Deus.
            Quem quer que aceite o Sábado como o dia do repouso de Deus, deve fazê-lo por convicção e consciência plena e, reverenciá-lo como um tributo de amor honroso ao Augusto Criador. Quem assim fizer, receberá o sinete de Deus na sede do intelecto, do entendimento e da alma! Isto é imensamente notável. 
            Amigo, para se conseguir a coroa da vitória e tiver direito a Vida Eterna, a pessoa terá que perseverar fiel até o último instante da vida. Esta verdade afasta por completo a perspectiva popular de que uma vez salvo, salvo para sempre! "Sereis odiados de todos por causa do Meu nome; aquele, porém, que perseverar até ao fim, esse será salvo." Mateus 10: 22.
              Mesmo porque a salvação não é um objetivo a ser alcançado, é, na verdade, a pessoa de Cristo, conforme esclarecimento do Espírito Santo a Simeão e, confirmado pelo próprio Jesus! "Movido pelo Espírito... Simeão O tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a Tua palavra; porque os meus olhos já viram a Tua SALVAÇÃO."  Lucas 2: 27 - 30. A Salvação que Simeão estava vendo era o próprio Jesus!
        Passado trinta e três anos, o Messias confirma as palavras de Simeão, quando adentrou na casa de Zaqueu. "Então, Jesus lhe disse: Neste dia entrou a SALVAÇÃO nesta casa." Lucas 19: 9. Amigo, quem entrou naquela casa, descrito como a Salvação, foi Jesus, portanto, Ele não é apenas o salvador, mas, sobretudo, a própria Salvação!
            Apesar de que a Salvação foi doada, gratuitamente, por Deus o Pai a todo pecador, ela não garante a eternidade, pois, a Vida Eterna é escolha de cada pessoa, uma vez que, Deus respeita o livre arbítrio que Ele mesmo doou ao homem. Por isso, quem quiser viver eternamente terá que combater o bom combate! "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Desde agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia, e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua vinda." II Timóteo 4: 7 e 8.
           Amigos, a missão do anjo do selamento está claramente delineada; ele deveria comunicar aos quatro anjos, ou seja, a toda a população terrestre que estivesse em animação de vida, a não danificar nem a terra, nem o mar e, nem muito menos as árvores, sem que antes fosse executada a obra do selamento!
               Ora, agora sabemos que o selo de Deus, que este anjo estava conduzindo em suas mãos, é, inequivocamente, o Sábado do quarto Mandamento da Lei de Deus!
                 Você, leitor, poderia até estar se perguntando; o que faz o articulista ter tanta certeza dessa afirmativa? 
           Amigo, arrazoe comigo, a mensagem apocalíptica, deixa um vestígio a seguir, que une o sinete de Deus ao encargo de não destruir, repare bem, nem a terra, nem o mar ou as árvores!
              O pesquisador atento vai perceber que o selo de Deus, o Mandamento que identifica o Criador, na parte que justifica a observância do Sábado como dia santificado, fundamenta essa propositura pelo fato do Senhor ter criado dentre outras coisas, a terra, o mar e, certamente as árvores!
            Perceba a semelhança, do sinete do Criador, com a missão do anjo, de não destruir a terra, o mar e as árvores, pois, são obras da criação de Deus!
                 Essa similaridade é prova de que o Sábado é o selo de Deus, e quem o observa, tem mais facilidade de preservar as obras criadas por Deus, para que a humanidade pudesse ser feliz! 
            Por isso, é de suma importância ter sempre registrado na mente o nome que identifica o Pai! Quem é assinalado pelo selo de Deus, carrega consigo o nome do Criador! 
     Assim sendo, quem observar o Sábado como dia santificado, herdará a eternidade e, terá retido na memória o nome do Cordeiro Filho de Deus, bem como, o nome do Pai! 
              Que o Senhor nosso Deus, a misericórdia do Seu Filho Jesus Cristo e a companhia benfazeja do Espírito Santo, continue nos abençoando!
              Amém!!!