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quinta-feira, 21 de maio de 2015

IDE - Falsificadores e Mentirosos São Desmascarados!

FALSIFICADORES E MENTIROSOS SÃO DESMASCARADOS! 
Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


          
             Sem que haja interrupção das ideias interpretativas e, seguindo numa mesma linha de pensamento, continuando o exame do verso seguinte, o analista se depara com uma bifurcação, como se a descrição separasse em dois ramos desiguais dum mesmo galho.
        Esse, talvez, seja o versículo mais complexo do texto descritivo da Igreja de Filadélfia, fato que explica a ausência, quase que total, de comentários sobre o mesmo. "Eis que Eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem; eis que Eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que Eu te amo" Apocalipse 3: 9.
           Uma vez conhecido o verso a ser examinado e, sondado de maneira lógica, deve-se esmerar em cada parte descritiva para, com ponderação colher ensinamentos e, neles meditar, portanto, sem perca de tempo, iniciemos nossa labuta!
         Esse é aquele tipo de verso que ao se deparar com o mesmo, automaticamente, se percebe que, de forma alguma, deve ser entendido em sua literalidade, pois, se for absorvido conforme o rigor da letra ou, como se costuma dizer, ao pé da letra, ele colocará em xeque alguns princípios do caráter de Deus, daí conclui-se que essa parte do texto é figurativa!
            Se assim não fora, jamais as palavras denunciariam que Jesus, o grande Eu Sou, obrigaria os descrentes a coisa alguma, pois, agindo assim, Ele estaria subtraindo do ser humano a sagrada capacidade de escolha!
     Além de que, em hipótese alguma, Cristo induziria aqueles pecadores não confessos, a se prostrar em forma de adoração, diante dos pecadores convertidos, perdoados e arrependidos!
              Desta maneira, Jesus estaria fazendo aquelas pessoas a incorrer no erro de adorar outro ser, senão Deus! "E eu lancei-me a seus pés (do anjo Gabriel) para adorá-lo; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora somente Deus" Apocalipse 19: 10.
             Por esse motivo é sensato concordar que essa parte do relato sobre a Igreja de Filadélfia, vem escrita em forma de figura de linguagem, pois, sendo, um relato profético e, como tal, precisa ser conciso, daí fazer uso da figuração de estilo, pois, comunica à expressão muito mais força e colorido, além de que intensifica a beleza literária!
            Usemos, portanto, o rigor interpretativo, para que o verso ganhe uma rigorosa racionalidade e, se coadune o mais próximo possível à exatidão que Cristo quer transmitir!

SINAGOGA DE SATANÁS - Parece sem cabimento quando Jesus declara com firmeza que faria, os da sinagoga de Satanás, vir adorar os cristãos, uma vez que Cristo não obriga ninguém a segui-Lo, nem muito menos adorar seres humanos. 
            Para entender essa assertiva, precisamos, antes que mais nada, descobrir a que classe Ele chamou de Sinagoga de Satanás.
          Normalmente Cristo não usava palavras tão duras contra quem quer que seja, mas, neste caso, Ele estava se referindo aos judeus!
           João Batista, primo de Jesus, quando batizava no Jordão, ele nomeou os judeus de ‘raça de víboras’ (Mateus 3: 7), por certo, ele tinha motivos para tal!
             Posteriormente, Jesus também designou os judeus com a mesma alcunha! “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” Mateus 12: 34.

              A justificativa para Cristo pronunciar tais palavras, foi, pelo motivo dessas pessoas participarem da sinagoga (templo israelita), um centro de vida comunal judaica, um lugar em que se organizavam conspirações contra os profetas, contra o próprio Cristo e, posteriormente, os cristãos.

             Se fizermos uma acareação cuidadosa, vamos perceber que o nome Satanás significa ‘acusador ou adversário’. “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás... Porque já o acusador de nossos irmãos é derribado” Apocalipse 12: 9 e 10.

                Esses centros judaicos, templos israelitas, tornaram-se ‘sinagoga do Acusador’, ou seja; ‘sinagoga de Satanás’!

             Foi, justamente, no templo israelita, na sinagoga de Satanás, que  Jesus foi entregue pelos seus irmãos judeus para enfrentar o cadafalso, a cruz do Calvário. “E, logo ao amanhecer, os principais dos sacerdotes, com os anciãos, e os escribas, e todo o sinédrio, tiveram conselho; e, ligando Jesus, O levaram e entregaram a Pilatos... e o levaram para fora a fim de o crucificarem” Marcos 15: 1 e 20 up.
              Lucas, o escritor do livro de Atos dos Apóstolos, revela que as maiores dificuldades enfrentadas pelo grupo de pessoas que se submetiam as regras deixadas por Cristo, em sua época, resultaram das difamações lançadas contra essa comunidade cristã, pelos próprios judeus. “Mas os judeus incrédulos incitaram e irritaram, contra os irmãos, os ânimos dos gentios... Sobrevieram, porém, uns judeus de Antioquia e de Icônio, que, tendo convencido a multidão, apedrejaram a Paulo, e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava morto” Atos 14: 2 e 19.

                Esses mesmos fatos, com essa mesma ira, e o mesmo opressor, se repetiram contra a comunidade cristã de eras subsequentes! Por isso mesmo, fica evidenciado que a sinagoga de Satanás, em primeira instância, é uma alusão aos judeus, posteriormente, se referem aos cristãos nominais, não convertidos, arraigados no seio das denominações eclesiásticas.
               Por isso mesmo, Jesus, tantas vezes se referiu sobre as tribulações que as igrejas haveriam de sofrer!

              É por isso, meu amado leitor, que por mais impopular que seja a tribulação, ainda hoje, se faz presente na congregação dos justos! E por mais paradoxal que possa parecer, os principais algozes estão militando e ocupando cargo de destaque nas congregações cristãs!

      Tecnicamente os mesmos perseguidores; na Igreja primitiva; os irmãos judeus, hoje; os irmãos cristãos! Não foi assim também na Idade Média, durante o período denominado de Santa Inquisição ou Santo Ofício, onde os cristãos foram sacrificados, em nome de Deus, pela Igreja dominante, seus irmãos?
            Você tem percebido quantas acusações ocorrem dentro de nossas comunidades cristãs? Será que o nosso caráter está cheio de maldade? Será mesmo que tenho participado da sinagoga do acusador, Satanás?

             Não deveria os cristãos fazer nenhuma acusação, nem apontar defeito de ninguém, como tem acontecido em nossas igrejas, quem acusa é Satanás, essa é função dele e não nossa!

             Como podemos perceber as primeiras perseguições e as subsequentes, eram planejadas nas sinagogas!
       Os atuais constrangimentos, não são, nem serão diferentes, continuam sendo elaborados no mesmo ambiente em que convive o perseguido! O que quer dizer que os nossos maiores inimigos estão dentro da própria igreja, sociedade e família! Estes se tornarão ferrenhos inimigos, são calouros do Demônio, fantasiados de cristãos!

                Não é de admirar que Jesus os considere ‘sinagoga de Satanás’. Algumas pessoas usando de cinismo, de forma hipócrita, pretendem ser reconhecidas como judias, no nosso caso, cristãs, quando, na verdade, não possuem nenhuma virtude cristã, são pessoas ‘virtuosas’ em maquinar o mal,  por isso mesmo, são da sinagoga de Satanás! 
  

                      SE DIZEM JUDEUS, E NÃO SÃO - Nesse caso, o escritor está se referindo as pessoas reconhecidas como judias e, no entanto, não eram! Pessoas tidas por fidedignas, todavia, elas estavam falseando os seus próprios caracteres, eram pessoas que, de fato, vendiam uma falsidade ideológica!
            O termo judeu, nesse verso, está no sentido ideológico, por participar da religião judaica, naquele momento os seguidores de Cristo ainda não eram identificados como cristãos “Porque não é judeu que o é exteriormente,... Mas é judeu o que o é no interior,... do coração, no espírito, não na letra: cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus” Romanos 2: 28 e 29.
         Certamente a maneira como está descrita no Apocalipse, a expressão judeu, indubitavelmente, se refere às pessoas que afirmavam ser seguidoras de Deus, entretanto, suas ações eram contrárias à vontade dEle!

             Parece-me que a história é um ato contínuo, os fatos continuam se repetindo constantemente, mudando tão somente as figuras.
           Em nossos dias, não poucas pessoas se apresentam como judias, ou seja, parecendo cristãs, no entanto, no seu interior está distante de Jesus, portanto, são enganadoras!

MAS MENTEM - Precisamos fazer um estudo crítico dos princípios, hipóteses e resultados da mentira já constituída e, que visa estabelecer fundamentos lógicos, mas, irreal, o valor e o alcance objetivo da mesma, para que ela se pareça o mais possível com a verdade!
           No meu muito pequeno e quase escasso entendimento, costumo definir a mentira como a adequação entre a consciência, ou falta dela e, a sua expressão manifestativa que se opõe à coisa verdadeira!
       A bem da verdade, a mentira nunca está em conformidade com o real ou, o princípio certo. Por isso mesmo, é um devaneio quase que exclusivamente humano, adquirido do poder satânico. "Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura diria Ele, e não o faria? Ou falaria, e não confirmaria?" Números 23: 19.
          O ser humano, diante de qualquer banalidade, procura enganar os sentidos ou a mente, tanto sua, quanto dos outros, para fazer tomar uma coisa por outra, com o objetivo de tirar proveito, assim; "a tua língua intenta o mal, como uma navalha afiada, traçando enganos. Tu amas mais o mal do que o bem, e mais a mentira do que o falar conforme a retidão" Salmos 52: 2 e 3.                        As pessoas identificadas como participantes da sinagoga de Satanás testemunharam contra os cristãos do período de Filadélfia, porém seu testemunho bate exato com o relato de Provérbios 14: 5 em sua segunda parte; "a testemunha verdadeira não mentirá, mas a testemunha falsa se desboca em mentiras."
         É por isso que os cristãos fiéis do período representado pela igreja de Filadélfia se sentiam confiantemente felizes, por isso foram agraciados com o reconhecimento de Cristo Jesus! "Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem, e mentindo, disserem todo o mal contra vós por Minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus" Mateus 5: 11 e 12.



EIS QUE EU FAREI QUE VENHAM, E ADOREM PROSTRADOS A TEUS PÉS - Como comentei anteriormente, esta parte do texto não pode ser entendida ao pé da letra, pois, certamente é uma narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca outra realidade de ordem superior.                                                 Necessariamente, o que se entende à primeira vista, não é, exatamente, o que o contexto quer repassar.
      Sendo assim, o que o Escrutinador do Universo quer transmitir para o estudante dedicado?
       No período coberto pela Igreja de Filadélfia, o mundo testemunhou o maior movimento missionário, sem precedentes, na história universal, onde os fiéis se debruçavam incansavelmente sobre as Sagradas Letras, tentando decifrar as profecias bíblicas, notadamente e, em especial, sobre a breve volta de Jesus Cristo, conjuntamente com o Pai e, dezenas de centenas de milhares de seres incandescentes, Seus anjos, marcando, inclusive, datas para a efetivação desse acontecimento tão amplamente aguardado!
       O fato é que em nenhuma das datas Cristo regressou, nem Seu Pai veio com Seus anjos em procissão para buscar Seu povo!       
          Esse episódio frustrante gerou nos descrentes, motivo para desencadear uma afronta sem medida ante aqueles que, equivocadamente, anunciaram o retorno de Cristo!
       No entanto, muitos, entre esses perseguidores, se tornaram receptivos ao Evangelho, ao perceberem que havia uma grande lógica interpretativa nos ensinamentos dos cristãos genuínos, desencadeando, entre os anos de l816 a l843 uma onda de conversões, não unicamente entre os judeus, mas, sobretudo, entre outros grupos denominacionais não simpatizantes daqueles que anunciavam a volta de Cristo para aqueles dias.
              Aquelas criaturas, antes perseguidoras, descobriram e reconheceram que aquilo que os cristãos estavam divulgando sobre Jesus era verdadeiro! "O Meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei" João 15: 12.
          Esse fato, na realidade, foi o cumprimento inequívoco daqueles que pertenciam à sinagoga de Satanás, se rendendo e prostrando-se, figurativamente, aos pés dos cristãos genuínos!

E SAIBAM QUE EU TE AMO - Apesar de que o foco da mensagem no período da Igreja de Filadélfia tenha sido a volta iminente de Cristo, no entanto, apesar da não efetivação do fato, mesmo assim, Jesus demonstrando o mais nobre sentimento de que é capaz um ser racional, que é a entrega desinteressada para uma determinada causa, representando a maior vitória sobre o egoísmo, Ele recompensa esses operários do bem com o maior dom, que é o amor. 
                 Dessa forma o Filho de Deus demonstra que Seu ato consiste, essencialmente, em querer o bem do ser humano.
          Empenhando nessa vontade Seu próprio ser, ao externar para toda humanidade, que venha tomar conhecimento que Ele ama todos e, nesse caso em especial, aqueles que se envolveram em disseminar a promessa de Seu retorno, para viver eternamente com os que herdarão a vida eterna.  "Ninguém tem maior amor do que este; de dar alguém a sua vida pelos seus amigos" João 15: 13.
              Essa declaração explicita de Cristo, sem reservas e restrições, não é direcionada somente para os da Igreja de Filadélfia, Ele estende também para o período seguinte, no qual vivemos!
            Uma vez sabedor que Jesus Cristo ama a toda criatura, o racional dever de cada ser humano, é amá-Lo sobre todas as coisas, para fazer jus a promessa da Vida Eterna!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

IDE - Eu Sei as Tuas Obras

EU SEI AS TUAS OBRAS
Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



         
          Dando continuidade ao nosso singelo comentário analítico sobre a carta à Igreja de Filadélfia, iremos gastar tempo em aplicar a mente no diligente estudo do versículo oito, do capítulo três, onde relata: "Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a Minha palavra, e não negaste o Meu nome" Apocalipse 3: 8.
          De posse do texto proposto, iremos esquadrinhar, observando com minúcia, submetendo a critica cada parte componente, decompondo seus elementos constitutivos, tendo em vista conhecer, conforme propósito de Deus, qual seja o ideal para a vida de cada ser humano, não só no período representado pela Igreja de Filadélfia, como no período subsequente, no qual vivemos!

EU SEI AS TUAS OBRAS - Quando Jesus se reporta à Igreja de Filadélfia afirmando conhecer as obras da mesma, Ele estava declarando com firmeza que, não só conhecia o efeito do trabalho e da ação humana dos habitantes daquela localidade, como, principalmente, reconhecia as boas obras, no entanto, nem só de perfeição vivia aquela igreja, existiam também obras que necessitavam de reparos, contudo, as ações humanas, sob o ponto de vista moral e religioso, por Cristo apreciado, eram, indubitavelmente, as de qualidade inconfundível!
          Isso pressupõe que, na sua maioria, as pessoas do período representado pela igreja de Filadélfia, que foi o menor tempo decorrido dentre as sete igrejas (1833 - 1844), se envolveram de forma tal que, num curto espaço de tempo, apenas onze anos, o mundo tomou conhecimento da breve volta de Cristo e, vinda de Deus, que aconteceria numa procissão celestial, esvaziando pela primeira e única vez, a morada do Altíssimo, num breve espaço de tempo, a ponto de silenciar os céus! "E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu por quase meia hora" Apocalipse 8: 1.
                Obviamente, esse silêncio por quase meia hora, é uma figuração profética, que corresponde a sete dias e seis horas literais! Trataremos desse assunto quando estivermos analisando o oitavo capítulo!


UMA PORTA ABERTA DIANTE DA IGREJA

DIANTE DE TI PUS UMA PORTA ABERTA - Por um bom período de tempo, principalmente durante a Idade Média, a porta do conhecimento da Palavra de Deus, foi, por assim dizer, fechada, isto através da proibição e recolhimento das Sagradas Letras!
            Naquele período, quando as pessoas tropeçavam por falta de conhecimento, seus pecados não eram levados em conta! "Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam" Atos 17: 30.
          É fácil compreender essa assertiva, pois, sabemos que "onde não há lei também não há transgressão" Romanos 4: 5.
        A porta do conhecimento só se abriu quando Deus providenciou o retorno da Bíblia Sagrada para o povo, momento em que, a partir de então, poder-se-ia anunciar à humanidade, em todos os quadrantes da terra, o arrependimento!
               Só após a devolução da Bíblia, é que a humanidade, finalmente, retoma o conhecimento da norma do juízo Divino, que são os Dez Mandamentos da Lei de Deus, dando, assim, início à hora do juízo de Deus! "Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque vinda é a hora do Seu juízo, e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" Apocalipse 14: 7.
            É sumamente interessante se aperceber a relação entre o vocábulo temor e a guarda dos mandamentos. Perceba como o Senhor associa esses termos; "de tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os Seus Mandamentos; porque este é o dever de todo o homem" Eclesiastes 12: 13.
         Fazendo, então, a junção entre os dois versos anteriores, pode-se concluir que Cristo está instando a humanidade a guardar os mandamentos de Deus, todos os dez, incluindo, principalmente, o único mandamento que identifica Jesus como o Criador de todas as coisas, tanto do céu, como da terra e do mar, quanto das fontes das águas, esse mandamento é o que indica o Sábado como dia santificado, por isso, precisamos dar glória, pois, a Divindade está ansiosa em levar o pecador arrependido, perdoado e obediente a viver na eternidade em glória excelsa!   
         Desta maneira é que a comunidade daquele período eclesiástico ficou conhecida como a Igreja do Despertamento! Isto pelo fato de que, poder algum, quer seja da esfera humana, ou mesmo, de origem satânica, pode fechar a porta que Cristo franqueou para a humanidade! 
              Por isso mesmo, essa Porta Aberta, possibilitou, com maior abrangência, a comunhão do pecador com Jesus!
           Quão bom seria se a humanidade aprendesse a ser grato a Deus e, consequentemente se aproximasse do Divino Criador, tendo total liberdade de dirigir-se e, esperar dEle a resposta certa que os conduzirá à eternal vitória!



NINGUÉM A PODE FECHAR - Apesar de que Cristo, conjuntamente com o restante da Divindade, ou seja, tanto o Pai, quanto o Espírito Santo tenha franqueado o recurso capaz de livrar a humanidade da situação aflitiva e perigosa que o pecado a envolveu, salvando-a totalmente, enquanto em animação de vida, nesse intervalo de tempo, ninguém, isto inclui os seres humanos ou, mesmo os celestiais, a pode fechar!
          Essa é a garantia que Cristo nos oferece!
         No entanto, pasmem os senhores, na maioria das vezes, ao fazer uso do nosso livre arbítrio, não aproveitamos essa abertura plena, pois, não adentramos nessa porta, e dela fazemos caso, ab-rogando, por nós mesmos, todo o aparato fornecido por Deus e, nele colocamos os elementos materiais, franqueados, principalmente, pelas instituições denominacionais, como referencias e citações pessoais, de que se lança mão, para demonstrar o poder e, ou a erudição dessas organizações de caráter religioso, proveniente do homem, como se fossem divinas.
         Fato este, que faz quase dissipar a visibilidade da porta aberta por Deus, mas, mesmo assim, esse portal continua ali, para ser ultrapassado pelo diligente investigador da Palavra.
         É necessário, se ultrapassar essa porta, enquanto Cristo a conserva aberta, para se garantir a obra final da redenção, ou seja, a vida eterna!

TENDO POUCA FORÇA -
Quando se analisa a Igreja de Filadélfia, ou o período por ela correspondido, sem o devido comprometimento com a fidelidade, tem-se a falsa impressão de que os elementos humanos que dela fizeram parte eram seres superdotados, tanto no vigor físico, quanto no que se refere à sua moralidade.
          No entanto, as pessoas que vivenciaram aquele período, de nada diferenciavam das criaturas das demais fases. Eram pessoas simples, sujeitas aos mesmos tropeços dos demais habitantes do planeta, desde o advento do pecado, até os dias atuais. 
       O próprio Escrutinador do Universo denuncia que aquelas pessoas eram seres limitados, por isso mesmo, tinham pouca força! 
            O bom nessa declaração de Cristo, e nos leva a refletir com acurada observação é que essa pouca força, denuncia que essas pessoas não detinham nenhuma influência nem prestígio assoberbado em meio àquela sociedade, no entanto, perante Deus, havia uma condição de superioridade e influência pessoal, baseada no bom êxito e envolvimento individual com a promessa da volta de Cristo e vinda de Deus, que era aceita pela Divindade. 
               O segredo daquele povo está revelado no livro de II Timóteo 4: 17 onde relata: "Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação, e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão".
            Se quisermos sair vencedores no nosso jornadear rumo à eternidade, devemos buscar ajuda no amorável pastor, Cristo Jesus! "Deus é a minha fortaleza e a minha força, e Ele perfeitamente desembaraça o meu caminho" II Samuel 22; 33.



 
GUARDASTE A MINHA PALAVRA - Se observarmos com aprimorada cautela os habitantes do período representado pela igreja de Filadélfia, perceberemos com nitidez assombrosa, no mínimo três características preponderantes.
          Ante a compreensão profética, em relação ao retorno de Cristo e, vinda de Deus, acompanhado por Seus anjos, querubins, serafins e milhares de milhares e miríades de miríades de seres luminosos, abrilhantando aquela procissão celestial, os habitantes do período de Filadélfia se rejubilavam e divulgavam seus entendimentos.
          Essa certeza provocou entre a comunidade em geral, um intenso zelo no sentido de interpretar a mensagem profética, fato que intensificou nas pessoas, individualmente, a certeza inabalável de vigiar a Palavra, confrontando com suas convicções, com o propósito de defender, proteger e preservar seu entendimento que, naqueles dias, aquele Préstito Celestial haveria de leva-los para as Mansões Divinais!
           Aquela convicção inabalável, mesmo que não tenha sido concretizada, ainda assim, foi alvo de rasgados elogios por parte do Apurador Universal!
           Certamente o Senhor, agiu dessa forma, por levar em conta, não o acerto de suas convicções, mas, sobretudo ao conjunto de fatores que determinou a atividade e a conduta individual, que os levou a aguardar para aqueles dias, a vinda da Comitiva Celestial!
            Assim, percebemos que, aquilo que motiva as pessoas é que faz a total diferença para Cristo!
    Aquela comunidade Cristã estava embasada no conhecimento da Palavra de Deus!
         No capítulo dez de Apocalipse o vidente de Patmos, recebe a informação de Cristo Jesus, que esse fato haveria de acontecer, portanto, Jesus conhecia de antemão que a interpretação dada pelas pessoas do período coberto pela Igreja de Filadélfia, era incorreta, mesmo assim, a motivação era fidedigna e merecedora dos elogios de Jesus!

NÃO NEGASTES O MEU NOME - O fato preponderante na característica humana desse período, é que após essa enorme divulgação do retorno de Cristo, chegando até na marcação de datas, esse povo passou pela maior decepção de sua vida.
             No entanto, conforme o relato apocalíptico, mesmo em face da tristeza, aquelas pessoas, em estado lastimoso pela previsão errônea, em momento algum, não se acovardaram contestando a existência de Jesus.
        Na verdade, elas admitiram seus erros, não interpretando com fidelidade o objetivo da profecia, contudo, em momento algum abandonaram o nome de Jesus.
              Por isso a reputação daquele povo ficou escrita nos anais da história bíblica, alcançando boa reputação, pois, conforme o Apocalipse, eles pertenciam a linhagem de Cristo.
           Fica para nós, os remanescentes deste derradeiro período da história eclesiástica, uma interrogação; a nossa postura vivencial, denuncia que a nossa linhagem é de Cristo, ou o nosso viver é uma negativa dessa realidade?
                   Que o Senhor Jesus continue nos abençoando!