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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

IDE - Comportamento ou Relacionamento?

 COMPORTAMENTO OU RELACIONAMENTO?
Educador Glauco César


        
       Aproveitando, a abertura que o IDE propicia, teceremos algum comentário sobre um tema que achamos ser de capital importância no envolvimento entre humanos e, desses com o Divino, qual seja, “comportamento e/ou relacionamento?”
        No que concerne principalmente à relação do Divino com o humano, há alguns que defendem que Deus requer um comportamento dignificante, em detrimento a um simples relacionamento. Por conseguinte, outros entendem que um perfeito relacionamento, é mais dignificante para Deus, que mesmo um comportamento exemplar!
É óbvio, que todos têm seus motivos para defender um determinado entendimento. E comigo não é diferente, por isso, prefiro fazer uma análise, a mais racional possível, sem se opor a razão que cada um tem.
Procurando estabelecer relações lógicas, até de forma empírica, para compreender o assunto proposto, baseado apenas na experiência, ou mesmo derivado de experimento ou de observação da realidade, para então, chegar a minha conclusão e, assim poder colocar para apreciação de todos.
Comumente a humanidade, em sua maioria, tem defendido o comportamento, mesmo porque é mais visível, pois tem uma aparência exterior, enquanto o relacionamento é algo mais íntimo e de difícil definição.
Desta maneira, fica fácil o engano, quando se toma por base um comportamento, pois, não são aparentes os reais objetivos. Perceba o que diz o sábio Salomão, está relatado no livro de Provérbios 21:2 “Todo o caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações.”
É, exatamente, por não conhecer as reais motivações de cada ato praticado, que a humanidade opta pelo comportamento, acreditando que a conduta seja espelho do caráter, quando, na verdade, nem sempre o é.  
Por isso, acredito mesmo, que Deus enalteça mais o relacionamento que mesmo o comportamento. E tenho uma razão lógica para crê nisso.
Imaginemos um casal que tenha se separado recentemente. Façamos então a idéia de que tanto o marido quanto a mulher tenha tido um comportamento exemplar.
Fantasiemos um pouco mais, e construamos a imagem da mulher arrazoando consigo mesma, procurando entender onde ela errou, pois, desempenhara todas as funções de uma esposa dedicada, não encontrando motivo plausível para sua separação!
Conjecturemos então o jovem marido defendendo o seu argumento e, também chegando à dura conclusão que o rompimento de sua relação matrimonial é algo incompreensível!
Sem querer presumir, na realidade, o que faltou a esse suposto casal, sem sombra de dúvidas foi um relacionamento de amor e de afeto.
É por fatos dessa natureza, que chegamos à seguinte conclusão: um comportamento, por mais dignificante que seja, nem sempre produz um bom relacionamento, ao passo que, um relacionamento afável, gera uma conduta que muda as atitudes e reações do indivíduo, para melhor.
Sabe qual o motivo que nos faz preferir o comportamento e não o relacionamento? É pelo simples fato de não estarmos estreitamente ligados ao pensamento de Deus!
“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaías 55: 8 e 9.
Apliquemos, então, tudo que analisamos até aqui, tendo por pano de fundo, a vivência espiritual e comportamental dos membros/irmãos de cada facção religiosa ou denominação.
É sabido, e todos hão de concordar, que as denominações religiosas foram estabelecidas no planeta, como veículo para disseminar a paz. No entanto, nem sempre é esse o resultado colhido.
Se olharmos com critério, facilmente chegaremos à conclusão, que os membros das facções religiosas nutrem desamor e rivalidade entre si, quando deveriam promover o congraçamento.
Isto acontece, pelo simples fato de que cada facção religiosa espera de seus adeptos um desempenho comportamental conforme seus ensinamentos.
Por existir a diversidade de compreensão eles interpretam as pessoas como rivais, pelo simples fato de não agirem de conformidade com um mesmo pensamento ou, entendimento.
Assim, quando se dá demasiado valor ao comportamento atrelado ao entendimento, principalmente religioso, gera uma animosidade ou mesmo aversão constante, que paulatinamente se transforma num grande rancor entre as facções religiosas, ou mesmo entre os membros de uma mesma denominação.
Agindo desta maneira, eles acreditam que estão honrando ao Criador, quando na verdade, estão fazendo um desfavor à reputação de Deus.
O próprio Cristo alertou sobre esse tipo de comportamento. Está registrado no livro de Marcos 7: 6 e 7  E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim; Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens.
Isto tem ocorrido com frequência, uma vez que os adeptos de uma determinada denominação, até mesmo inconscientemente, dão mais crédito aos anunciantes da Palavra, que mesmo ao autor dEla. Isto porque eles são mais agradecidos aos seus instrutores humanos, que mesmo à mensagem divina. “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído.” Isaías 29: 13.
De certa forma, os que assim agem, apregoam através de seu comportamento, que honram a Deus, quando na realidade, estão se distanciando do mesmo, por não nutrir um relacionamento amoroso e racional!
Se nos encontramos nessa condição, precisamos urgentemente nos conectar a proposta de Deus, para desenvolver um relacionamento com Ele. Uma vez feito isso, não mais nutriremos um sentimento de superioridade em relação aos nossos semelhantes, pelo contrário, nos sentiremos iguais, na mesma condição de dependência a Deus. “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há masculino nem feminino; porque todos vós sois um, em Cristo Jesus.” Gálatas 3: 28.
Uma vez atingido esse patamar de entendimento, temos plena certeza que todas as pessoas, independentemente de seu entendimento ou denominação, estão carentes, por isso mesma à procura de uma mensagem que lhe dê tranquilidade espiritual.
Nesse estado, elas estarão dispostas a interagir uma com as outras na busca do conhecimento. Por esse motivo cada cristão deve ter em mente a seguinte inquietação: que devo transmitir aos meus semelhantes?
É bom lembrar que só existem dois caminhos, o do bem, atrelado a verdade, e o do mal, escravizado à mentira.
As pessoas que normalmente defendem suas denominações e seus mestres, na maioria das vezes, não usam de firmeza racional. Essas criaturas estão tendentes a aceitar a facilidade das falsas promessas humanas, preferindo as ilusões. “Porque povo rebelde é este, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor. Que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto: dizei-nos coisas aprazíveis, e tende para nós enganadoras lisonjas. Desviai-vos do caminho, apartai-vos da vereda: fazei que deixe de estar o Santo de Israel perante nós.” Isaías 30: 9 – 11.
Esse é o desejo de muitas pessoas que deliberadamente optaram pelo engano próprio, fizeram o mal uso de seu livre arbítrio, contudo, Deus aceita as escolhas descabidas, no entanto legítimas, de cada um de nós. Lembre-se, aquilo que Deus nos deu, Ele não pede de volta. O Livre arbítrio é nossa garantia, portanto, façamos bom uso do mesmo!
Por outro lado, aqueles que aceitam a incumbência de refletir a luz de Cristo, por conseguinte irão transmitir uma mensagem pautada na verdade. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8: 32.
Somente Jesus, que é a verdade, tem o poder de libertar cada pessoa dos conceitos errôneos das instituições religiosas e, principalmente do desprezo pelos membros e pelas demais denominações, substituindo esse desamor pelo respeito a tudo e a todos, uma vez que essa é a vontade de Deus!
No grande projeto de Deus, no entendimento de Paulo, não há lugar para dissensões ou divergências no tocante aos interesses, apesar da diversidade de opiniões, todas as pessoas são uma em Cristo Jesus.
Como o interesse é só um, cada pessoa deve atender ao ide, que é a comissão proposta por Deus, a cada ser humano. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura.” Marcos 16: 15.
Todos nós sabemos que o ‘ide’ está no modo imperativo, portanto, é uma atribuição que deve ser rigidamente obedecida, contudo não é uma imposição. Quando Jesus instituiu o ‘ide’ Ele o fez com firmeza racional, todavia, repleto de amor dizendo: ‘ide todos vós, por todo mundo, pregai as boas novas a toda as pessoas’.
Assim percebemos que o ‘ide’ é uma atribuição com características específicas, quais sejam: todos pregando a todos.
Se todas as pessoas pregam seu entendimento da Palavra a todo semelhante seu, consequentemente elas irão se deparar com a segunda característica do ‘ide’. Todos ouvindo a todos.
É certo que cada pessoa irá divulgar a mensagem da forma concebida por ela, isto quer dizer, com seus erros e acertos.
Uma vez que toda criatura divulga seu entendimento e, por conseguinte ouve a compreensão de todos, isto com seus erros e acertos, como filtrar essas mensagens? Essa é a terceira característica do ‘ide’: todos retendo somente o que é bom. “Não desprezeis as profecias; Examinai tudo. Retende o bem.” I Tessalonicenses 5: 20 e 21.
O mais interessante nesse verso, é que ele deixa patenteado que todo entendimento, de qualquer que seja a denominação, sempre tem coisas boas para se reter, como também, todas elas têm coisas ruins para ser desprezadas. Ou seja, erros e acertos teológicos! Nenhuma é totalmente errada ou, absolutamente correta!
Nesse ponto de nosso entendimento, já compreendemos qual deve ser a postura de cada ser humano como mensageiro da paz. Entre os atributos de cada pessoa, está o de saber ouvir, para ter vários referenciais que os capacitem a tomar a sábia decisão de reter para si, o melhor.
Mas como fazer isso, se ainda existir dentro da pessoa a barreira da discriminação religiosa? Só existe uma maneira, fazer uso do antídoto que é capaz de demolir todas as barreiras que provocam segregações. Sejam de caráter pessoal, institucional, ou mesmo eclesiástica!
Esse antídoto está disponibilizado no livro de Gálatas 3: 28 “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há masculino nem feminino; porque todos vós sois um, em Cristo Jesus.”
No meu entender, a pessoa descrita neste verso é a maior demolidora das barreiras discriminatórias, uma vez que essa pessoa foi quem criou a todos, e tudo Lhe pertence. Sendo assim, Cristo tem autoridade em Si mesmo para sugerir que não deve haver barreiras entre as pessoas, nem mesmo sobre as denominações!
Isso pelo simples motivo: se todos vieram dEle, a Ele pertencem, são, portanto, um em Cristo Jesus.
Esse é o nosso grande desafio, reconhecer que somos um com as outras pessoas, bem como, com as outras denominações.
Quando reconhecemos que somos um em Cristo Jesus, compreenderemos que Cristo não estabeleceu exclusividade com ninguém!
Por isso, temos de eliminar do nosso conceito a teoria de que a nossa denominação é a única igreja de Deus.
Parece até, que nós temos dificuldade de entender que ser um em Cristo, é totalmente diferente de ser único.
Essa é a interpretação que normalmente damos em relação a nossa denominação. Por isso concluímos: a minha congregação eclesiástica, é a única igreja verdadeira de Deus. Que absurda presunção!
Sendo assim, ser um em Cristo, é totalmente diferente de ser único. Ser único é sinônimo de individualidade, que corresponde a egoísmo. Como temos ciência, o egoísmo é um defeito de caráter que deve ser banido de cada pessoa.
Mesmo porque quando a pessoa se torna egoísta, que é aquele tipo de pessoa que ama a si mesma, ela adquire uma série de outros defeitos que nos distanciam cada vez mais do amor, que é Deus! 
“Sabe, porém, isto; que, nos últimos dias, sobrevirão tempos trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos (egoístas), avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela.” II Timóteo 3: 1 – 5.
Se essas características não forem afastadas da pessoa, ela irá encontrar dificuldades para se sentir um em Cristo com as demais denominações, bem como, com seus membros.
Em contrapartida, ser um em Cristo, é sinônimo de coletividade, é ter unidade na diversidade.
A pessoa tem de ter a sensibilidade que todos têm seus defeitos e suas virtudes, compete a cada um, aceitar os demais, com suas imperfeições e sua firme disposição e constante busca para a prática do bem.
Assim, para vencer a animosidade que por certo existe, basta reter somente aquilo que é bom! Agindo desta maneira, se consegue ter unidade na diversidade!
A grande pergunta que cada um deve fazer a si mesmo é: estou mesmo sendo um com Cristo, será mesmo que estou mantendo um relacionamento saudável comigo mesmo, com meu semelhante e com Cristo, a ponto de que minhas debilitadas ações venham a refletir a vontade do Pai, para que as pessoas percebam que Cristo é o referencial, e não eu?
Essas interrogações deverão ser as chaves para o sucesso relacional de cada indivíduo!

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Janela do Tempo - O FURTO

  O FURTO  
             Educador Glauco César




Encontrava-me encostado preguiçosa e despreocupadamente naquela frondosa jaqueira, na medida em que observava, à minha frente, as folhas do jamelão balouçando de um lado para o outro, numa estranha coreografia, talvez, em agradecimento pela enxurrada que há pouco houvera acontecido.
Foi muito bonito, no momento que divide na metade o dia alumiado, às doze horas, em meio ao calor estonteante, ver o dia mudar de rumo e, com medo e desconfiança, perceber os ventos empurrarem as nuvens escuras, com ímpeto desgovernado, em direção ao sol, fazendo-o fugir do céu e, de repente, o dia escurecer.
O tufão impetuoso e contínuo, a chacoalhar as árvores de um lado para o outro, que procuravam agarrar-se desesperadamente ao solo, para não serem arrancadas violentamente de suas moradias, que é o chão!
As nuvens escuras sacudidas de uma extremidade a outra, feito um bobo pêndulo de relógio ao bel-prazer do vendaval.  Aquele vento muito forte e tempestuoso provocou uma luta descomunal a ponto de bradarem trovejadamente, retumbando num ribombeio ensurdecedor.
A luta foi tamanha que de repente, pudemos, com esses olhos que a terra haverá de comer, observar até mesmo as armas utilizadas naquela luta desumana e desigual.
Eram lanças refulgentes, que eram jogadas com o intuito de rasgar o bucho do céu. Esses relâmpagos com suas descargas de eletricidade atmosférica abriram as comportas do espaço limitado pelo horizonte, fazendo chover copiosamente sobre a terra.
A água que caía, fazia subir aquele cheiro gostoso de terra, que só sentimos quando chove.
Naquele instante precipitava sobre mim, uma tristeza e uma saudade incontida, não sei lá de que!
Isto é comum em dias de chuva! Então, escavaco minha mente procurando lembrar-me do ilembrável!
  Como minha recordação continuava confusa, com o esfregão da mente, jogo para fora o apontamento da lembrança sem vestígio algum, pois, nada foi retido nas idéias adquiridas anteriormente...
Ah! Sim, lembro-me perfeitamente do acontecimento inusitado ocorrido com mamãe, ontem depois do almoço.
Isto só poderia ter acontecido com ela mesma! Seria impossível acontecer com outra pessoa. Eu aposto!?...
Veja só quem vem chegando, com seu jeito maroto e brejeiro. Como sempre despreocupado, mas boa praça.
Quando o vejo, começo a rir, só de imaginar a gargalhada que Salta Caminho dará, ao tomar conhecimento da última novidade, acontecida com Dona Encrenca, que é como papai comumente se refere à minha mãe!
Salta Caminho chega logo comentando que, por causa da chuva repentina, ele foi obrigado a almoçar na casa da madrinha, Dona Benta, esposa de Seu Dilermando, que tem uma dúzia mais quatro, de filhos.
Dezesseis filhos! São muitas bocas para dar de comer, sem contar que de vez em quando, Salta Caminho que é seu afilhado, sem prévio aviso, obriga Dona Benta acrescentar água no feijão, pois, termina comendo por lá.
Foi exatamente o que aconteceu hoje.
-       Eu posso contar o que aconteceu? Retruca Salta Caminho.
-       Pode! Desde que eu conte o ocorrido com mamãe, ontem quando ela veio do trabalho para almoçar. Falei de modo imperativo!
-       Pois é, (disse Salta Caminho), mamãe pediu que eu levasse para sua comadre Dona Benta um bolo de mandioca, o danado cheirava tanto que minha venta se ascendeu. Desde lá de casa até o rancho de madrinha, minha boca ficou cheia d’água, a ponto de me sufocar, quase provocando uma tragédia... Meu afogamento.
Quando lá cheguei, logo fui gritando: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!...
Zeferino, o filho mais alvoroçado, então respondeu: - Para sempre seja louvado!
-       Entra menino de Deus, chegou na hora boa. Vamos matar quem está nos matando?
-       Quero não seu Dilermando, vim só trazer esse bolo, mamãe está me esperando.


Foi justo aí que o dia pretejou, e uma rajada forte de vento sibilante correu pela casa, e, sem ter nem pra que, começou a chover forte!
Assim, fui obrigado a ficar para o almoço. A comida já estava posta na mesa. Ou melhor, já estavam distribuídas nos dezoito pratos. Não havia sobrado nadica de nada nas panelas, tudo já estava equitativa e parcimoniosamente distribuído!
Madrinha, mais que ligeira, colocou na mesa outro prato e, imediatamente retirou um pouquinho de cada prato. Assim o milagre da multiplicação estava completado!
-       Olha, Salta Caminho, é pouco, mas é de coração e com muito amor. - Disse Dona Benta.
Ao que retruquei: Dá-me com pouco amor, mas com muita comida! Ora essa!...
Todos me olharam espantados. Então eu disse: É brincadeirinha! E sorrimos juntos.
- Imediatamente interrompi meu amiguinho passando a contar o que houvera acontecido dia anterior com minha mãe.
Como você sabe, mamãe e papai estão roçando a terra de Seu Quincas, que teve um mal súbito, um tal de passamento passageiro!
Por conta do tal treco, o pessoal planejou um mutirão, por isso mamãe vem pra casa antes de papai. Prepara o almoço e, geralmente volta para o mutirão antes de papai chegar.
Para não perder muito tempo, ela faz o percurso utilizando sempre da “sopa” que faz a linha para essas bandas.
Pois bem, ontem, quando mamãe chegou, preparou o almoço, quando a comida estava esquentando, ela aproveitou para tomar banho.
Almoçou apressadamente, como diz o pessoal daqui, ela rodeou a mesa e partiu!
Por estar na hora da lotação passar, ela foi até o ponto. O ônibus logo chegou, então quando mamãe foi passar na borboleta sentiu que um homem mal-encarado se aproximou e, de forma desajeitada bateu no seu braço.
Só então mamãe percebeu que não estava mais com o seu relógio de pulso. O danado do homem o roubara. - Que ladrão safado! - Retrucou consigo mesma.
Sem dizer nada, ela foi decidida a recuperar o roubo. Senta no assento ao lado do salafrário.
Trêmula, desajeitada, mas, decidida, abre uma sacola onde carregava alguns pertences de mulher, pega uma escova de pentear cabelo, encosta o cabo da escova, na barriga do homem mal encarado, aquele salafrário que momentos antes lhe roubara o relógio e, em tom decidido, com a sacola ainda aberta, diz ao meliante: - Ponha aqui, rapidamente o relógio!
- O homem ante a surpresa e assustado, tira o relógio de seu braço, sem dizer uma única palavra, e em face à pressão do objeto contundente, de forma ligeira e dissimulada coloca o relógio na sacola.
Mui rápida foi a reação de mamãe. Pede parada ao ônibus!
O motorista encosta o veículo. Chorando mamãe desce do coletivo e volta desconsolada para casa.
Ao chegar à nossa casa ela conta o ocorrido, para papai, que já havia chegado, pedindo dele as devidas providências.
Nesse instante surge, não mais que de repente, Célio Pneu, meu irmão menor, que saíra do banheiro gritando: - Mamãe!... Mamãe!... A Senhora deixou no banquinho do banheiro... O seu relógio!?...
- Entregando-a o cobiçado objeto!

domingo, 19 de agosto de 2012

Janela da Solidariedade - ANGÚSTIA

ANGÚSTIA - Élcita de Souza Cintra (Extraído do livro MOMENTOS                                                                                          de Gláucia Lima e Silva)

 

Ah! esse poema foi feito com a tinta

do meu sangue...

Ah! Se soubesses a solidão em que vivo...

A saudade que me mata...

Uma tristeza infinda...

 

Vês? O amor é tudo

e eu te procuro ainda...

Bati de porta em porta

na ânsia incontida

de te encontrar mais belo, mais lindo...

O amor é tudo, e eu te procuro ainda...

 

Gargalhei como um palhaço

para esconder minha desgraça...

 

Fui caminheiro pela estrada da vida...

 

Fui nauta e enfrentei a fúria do mar...

Fui jogado aos abrolhos...

Levando um coração despedaçado,

E um turbilhão de lágrimas nos olhos...

 

Vês? O amor é tudo,

e eu te procuro ainda...

 

Meu corpo foi triturado como grão de trigo,

porém meu coração ainda está vivo...

Um grito de angústia e desespero me sufoca...

Eu grito, eu choro,

trago comigo uma saudade infinda...

E um turbilhão de lágrimas nos olhos...

 

Vês? O amor é tudo,

e eu te procuro ainda!

 

 

 

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Janela da Solidariedade


JANELA DA SOLIDARIEDADE - Educador Glauco César

Muitas vezes na vida, apesar de estar participando, normalmente, do convívio social, tenho me surpreendido com um estranho sentimento, como se estivesse isolado no meio da multidão!
Como se meus pensamentos fossem o oposto do entendimento dos demais componentes do grupo!
Olho para todos meus companheiros, e amigos como se fossem competidores, isolados, procurando a todo custo, alcançar a vitória, como se fosse um galardão, que só um, pudesse conquistar!
Em meio a todo esse devaneio, sinto uma vontade imperiosa de mostrar meus pensamentos, minhas descobertas!
No entanto, fico intimidado, por acreditar que todos se oporão ao meu entendimento!
De repente, percebo em meio ao vazio, olhos de pessoas que, como os meus, estão à cata de alguém que dê apoio à sua causa, seu princípio e, por incrível que pareça, aos de outrem!
Será que existe um sentido moral que vincula o indivíduo à vida, aos interesses e às responsabilidades dum grupo social, dum povo, ou da própria humanidade?
Será mesmo? Posso crer numa relação de responsabilidade entre pessoas unidas por interesses comuns?
Será que posso? Ou estou simplesmente devaneando, esperando que em algum tempo, cada elemento do grupo se sinta na obrigação moral de apoiar os demais componentes, ou seja, os outros! Será?
E a resposta me vem! Não, isto nunca vai acontecer!
Esta foi a grande catástrofe que despertou em mim, ainda que de forma débil, a solidariedade! Aquele vínculo recíproco das pessoas independentes, que deve laçar a todos!
Por isso, como ainda creio que somos receptáculos do Artesão de Paz, e que a Divindade habita em nós, é que faculto a JANELA DA SOLIDARIEDADE para todos que, queiram externar seus pensamentos, direcionados aos outros, àqueles que, de uma forma ou de outra, queiram modificar o mundo para melhor!
Assim, querendo melhorar o mundo a partir de mim mesmo, abro essa JANELA como dependência recíproca e visível da solidariedade entre a razão e a intuição.
Aqui se partilha até o sofrimento próprio e alheio, com a proposta de encontrar uma fórmula para abrandá-lo!
Quem sabe? Se essa JANELA não é a porta que se abre para acabar com o isolamento para nos livrar da solidão das noites úmidas!
Envie seu texto para: janelaprofetica@hotmail.com JANELA DA SOLIDARIEDADE.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

IDE - Gotas de Orvalho


GOTAS DE ORVALHO 
 Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com

        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



   
    Tenho visto, neste mundo de meu Deus, muitos bons adeptos de Jesus, se gabando da certeza de sua salvação!
Pessoas que se dizem agraciadas, uma vez que, Cristo, nelas, habita!
Essas pessoas acreditam que a beatitude que nelas repousa, é um diferencial delas, em relação às demais!
Pois, julgam que já estão salvas, enquanto os outros necessitam correr em busca de sua própria salvação!
A rigor, e em parte, elas estão em absoluta coerência racional!
Por outro lado, o que elas ainda não entenderam, é que existe um hiato, ou seja, um diferencial entre salvação e vida eterna!
Como diria alguém: Uma coisa é uma coisa e, outra coisa, é outra coisa!
Quando aceitamos que, em Cristo, “habita corporalmente, toda a plenitude de Deus" (Colossenses 2: 9), compreendemos que o Filho de Deus, também tem o atributo da onipresença!
Sabe-se que a ubiquidade ou onipresença, é uma característica própria, única e específica da Divindade, que, por sua vez, é composta de Deus o Pai, Jesus Cristo, que é o Filho e, do outro Consolador, que é o Espírito Santo!
Essa Tri unidade, junta ou individualmente, é única em igualdade de atributos!
Esse emblema distintivo é símbolo de poder, glória, propósito ou qualquer outro adjetivo que dermos e, se encaixa, perfeitamente, em qualquer pessoa da Divindade!
Precisa-se entender qual é a característica de um ser ubíquo!
Quando se depara com o termo onipresença ou ubiquidade, entende-se que este vocábulo, tem por significado, estar manifesto em todo tempo (presente, passado e futuro), ou seja, em todas as épocas, em todas as células e moléculas e, em todo ser, num mesmo instante!
Essa condição é própria, tanto do Pai, quanto do Espírito Santo e de Cristo! Nenhum outro ser, em toda Grande Expansão, tem essa característica!
Sendo assim, essa particularidade de Cristo, desmorona, por inteiro, a teoria de que Cristo Jesus habita, tão somente, em alguns agraciados!
A ubiquidade de Jesus faz com que Ele habite em todo ser, indistintamente!
Você pode até, nesse momento, estar arrazoando e, por conseguinte, discordando, desse enunciado, achando que esse é um entendimento, exclusivamente, meu, portanto, destituído de veracidade!
É claro que existe essa possibilidade! No entanto, essa percepção, não me é própria! Alguém, bem antes de mim, tinha essa mesma compreensão!
Conheçamos, então, essa outra opinião, que se assemelha, ao juízo que faço desse mesmo assunto!
Pois bem, está registrada no livro de Efésios a afirmativa, de que existe "um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos." Efésios 4: 6. 
O mesmo escritor, escrevendo aos Coríntios, reafirma essa sua compreensão, diz ele: “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo, em todos. I Coríntios 12: 4-6.
Tanto na citação registrada no livro de Efésios, quanto na do livro de Romanos, deixa transparecer, de forma indelével, que os três indivíduos que compõem a Divindade, são um, em atributos!
Nos dois textos supracitados, na parte final do enunciado, tomei a liberdade de destacar, colocando em itálico, as palavras “em todos,” para que se pudesse entender que Jesus é “o dom gratuito de Deus”, para todos, indistintamente! Conforme o enunciado de Romanos 6: 23.
Agora mesmo estou pressentindo a reação de muitos de meus leitores, como que dizendo: Alto lá, César! Será que entendi o que você está querendo me passar? Perdoe-me, mas nesse item você está redondamente equivocado!
Percebe-se claramente que você está maquiando, a citação bíblica, pois, os dois textos, referem-se justamente a Deus o Pai, nunca aos três membros da Divindade ou, a Jesus, especificamente!
Eu, no entanto, passaria em revista uma afirmativa do próprio Cristo que, por certo, me auxiliaria nessa oportunidade!
Certa feita, quando injuriado pelos judeus, Jesus afirmou: “Eu e o Pai somos um.” João 10: 30.
É por esse motivo que ao invés de estar maquilando textos, apenas juntei àqueles versos a afirmativa inequívoca do Filho do Homem!
De posse desse entendimento, conclui-se que, tanto Jesus quanto o Espírito Santo tem os mesmos atributos do Pai, incluindo dentre essas características, a onipresença!
A ubiquidade de Jesus atrelada à definição que daremos sobre Ele faz a total diferença na vida de todo humano!
Muitos pesquisadores definem Cristo, única e fundamentalmente, como o Salvador da humanidade!
O Plano da Redenção apresenta Jesus, não somente como o Salvador, mas, essencialmente, como a SALVAÇÃO!
Essa afirmativa não é muito comum, talvez, essa seja a primeira vez que você se depara com Ela! Perceba que esse entendimento fará total diferença em sua compreensão e, facilitará o entendimento de muitos pontos difíceis e obscuros do Evangelho!
Então, entenda o termo salvação!
Existia nas redondezas de Jerusalém, um homem justo e temente a Deus, que ansiava ver o Prometido!
Já farto de dias, o Espírito Santo lhe revelou que ele não morreria, sem que antes visse o Cristo do Senhor!
Num certo dia, um casal, José e Maria, levou seu filho, Jesus, conforme o costume da lei, para ser apresentado no templo.
Simeão, “então o tomou nos seus braços, e louvou a Deus, e disse: Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a TUA SALVAÇÃO.” Lucas 2: 25 – 30.
Veja bem, Simeão se referiu a Cristo Jesus, não, tão somente, como o Salvador, contudo, fez questão de imputá-Lo como a SALVAÇÃO!
Eu poderia, até aceitar a explicação de que o termo Salvação era apenas uma conotação ao salvador, se o próprio Cristo não houvesse autoidentificado como a SALVAÇÃO!
Passado cerca de trinta anos, aquela criança desenvolveu-se em estatura, conhecimento e graça e, estando de passagem por Jericó, deparou-se com Zaqueu, indo pousar em sua casa!
Ao chegar à casa de Zaqueu, Jesus, então, se revela dizendo: “Hoje veio a SALVAÇÃO para esta casa.” Lucas 19: 9.
Cristo estava se referindo à Sua própria pessoa!
Sendo assim, a salvação, não é um estado de espírito, nem uma condição espiritual e, nem mesmo uma recompensa futura!
Como se percebe, a SALVAÇÃO é uma pessoa, Jesus Cristo, o Filho unigênito, o dom gratuito de Deus!
Por possuir a ubiquidade, o Filho do homem, está constantemente em todo vivente, aqueles que aceitam a SALVAÇÃO, como também, sobre os que rejeitam o Filho de Deus!
Como se vê, Cristo está em todos, mas nem todos possuirão a eternidade! Uma vez que, Jesus, a SALVAÇÃO, que é o dom gratuito de Deus, foi dado a todos, indistintamente, contudo, a eternidade é uma escolha de cada ser humano!
Resumindo a SALVAÇÃO foi escolha de Deus, enquanto a Vide Eterna, é uma escolha de cada ser humano! Deus respeita cada uma de tuas escolhas!
É assim que se faz uso do sagrado livre arbítrio, doado por Deus! Aquilo que Deus dá, de maneira nenhuma Ele pede de volta!
Esse entendimento, desempecilha o cristão de muitos pontos difíceis, obscuros e irracionais!
Já percebeu como é difícil, explicar a gratuidade da salvação, bem como a perfeição do sacrifício de Cristo, no madeiro?
A renúncia de Cristo, em favor da humanidade, na cruz, foi perfeita e eficaz?
Se for perfeita, Ele pagou o preço do pecado e em consequência todos estão salvos! Sendo assim, não existe mais promissória a ser paga! A humanidade está quite com o credor, no caso, a morte!
No entanto, parece que não é bem assim que as denominações apregoam! Sempre falta alguma coisa para ser feito, por isso mesmo, precisa-se estar sempre atrelado ao convívio e normas das instituições humanas, tidas por cristãs!
Em contrapartida, perceba como ficou fácil a compreensão desse pormenor, quando se entende que Jesus, a SALVAÇÃO, é o dom gratuito de Deus!
Dando sua vida, Cristo pagou o salário do pecado, em consequência, todos passaram a ter a SALVAÇÃO!
Sendo assim, todo ser humano que estiver vivo, está, irremediavelmente, salvo!
A ênfase é que a Salvação, no caso, Jesus é, essencialmente, para os vivos, pois, “Deus não é de mortos, mas, sim, é Deus de vivos.” Marcos 12: 27.
Desta maneira, fica fácil compreender essa propositura, “porque os vivos sabem que haverão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem, tampouco, eles têm jamais recompensa, mas a sua memória ficou entregue ao esquecimento.” Eclesiastes 9: 5.
Não estou querendo apregoar que os mortos ficarão eternamente subvertidos, não! Uma vez que suas recompensas serão dadas em vida! Eles haverão de ressuscitar! Essa é outra questão!
Como se sabe, os mortos não possuem nenhuma recompensa, a Salvação é exclusiva para os vivos. É nos vivos, ou seja, enquanto em vida, que a Salvação (Jesus Cristo), fará a total diferença!
Justamente, nesse período em que se está com animação de vida, é que  se deve fazer sábio uso do livre arbítrio, para aceitar as benesses que a Salvação oferece, no caso, a vida eterna, que foi, exatamente, o que a humanidade perdeu quando se distanciou do Deus da eternidade, ao pecar, no Jardim do Éden!
Como se vê, a Salvação foi escolha da Divindade, mas a vida eterna é escolha humana!
O certo é que não há nenhum motivo que justifique o erro! Sabe-se que o distanciamento de Deus, tem por consequência, resultados maléficos, em contrapartida o Onipotente oferece vida plena com abundância de felicidade a todos que se fazem amigos dEle!
Esta foi a atitude da Divindade! “Porque Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.” João 3: 17. E isto Ele fez gratuitamente! A humanidade não necessita fazer mais nada, para possuir a Salvação!
Por isso é correto dizer que todo humano, vivo, está salvo! Só que a eternidade não é gratuita, por ser escolha pessoal, cada um terá que desempenhar sua parte, que é simplesmente crer e aceitar a Salvação que é Cristo Jesus! “Porque Deus amou o mundo, de tal maneira, que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." João 3: 16.
Amigo leitor, toda pessoa que crê em Deus, sempre realiza as obras do bem!
Nesse nosso caso, em especial, justamente, para herdar a vida eterna!
É por isso que você deve procurar realizar todo o querer de Deus, não para ganhar a salvação, pois, você já está salvo!
Se, todavia, procuras fazer a vontade do Onipotente é para ter de volta a eternidade, que o ser humano perdeu quando Adão trocou por uma suculenta degustação do fruto da ciência do bem e do mal, ato este, que trouxe um resultado tão funesto para a humanidade!
A eternidade é um privilégio, tão somente, daqueles que aceitaram e se regozijaram com a Salvação, que é Jesus!
Existe um verso que sintetiza todo esse aprendizado, está contido em II Coríntios 5: 17 “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram, eis que se fizeram novas.”
Esse texto afirma que não basta Cristo estar em você, é necessário que você esteja em Cristo, ou seja, compartilhe do amor e do querer de Jesus!
Que você, verdadeiramente, esteja disposto a herdar a vida eterna, ao fazer tudo, para conquistá-la!
O resultado desse envolvimento com Jesus é uma gradativa restauração! Todos te verão como uma nova criatura, perceberão que, ainda continuas sendo pecador, no entanto, não tens mais prazer no pecado nem em suas mazelas, pois, na medida do possível procuras fugir delas!
Essa experiência, que é de todo aquele que está em Cristo, é o caminho de retorno às origens, que gloriosamente provoca a restauração da mente!
Que essa possa ser a tua prática de vida e, seja tão salutar quanto às gotas de orvalho!