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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Janela Poética - CADAFALSO


CADAFALSO - Glauco César      

Farei um furo no cadafalso falso,
em cada falso, faço um furo fácil.
Foi fácil, em cada qual, furar um furo ágil,
presto, fulmíneo o furor, fugaz, no falto!

Falta fulgor, o ágio da cintilação!
Sentir sentado a sentença do sensato,
seu ato, em transe é transmudação! Cordato!
A cor do ato acorda-o e muda a direção!

Sem delonga, é longa a força que delega
demoradamente, a mente a mim não mente
que o mentecapto é apto, isto nega!

A negra forca, forma o desatino,
quem perde o tino, é tido por demente,
brevemente, o passamento é seu destino!

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