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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Janela Poética - NA TELA DA SAUDADE


NA TELA DA SAUDADE - Glauco César




A vida escapa, me deixando de largo,
e amargurado só vivo me queixando.
O tempo que já passou eu vou relembrando,
nas malhas do passado é que me acabo.

Ó tu que só tens, na juventude, um laço,
enquanto vives, a vida estás criando. . .
Amoldas com afeto e vais emoldurando
teu futuro, que é formado agora, de fato.

Lembras-te? Tomastes a vida de bandeja.
Encosta-te no oculto de uma igreja,
destroças dos teus amigos, a falsidade.

Verás o futuro rindo nos tempos brandos,
diferente de mim, jamais terás meus prantos.
e aflora, do peito, toda felicidade!

2 comentários:

  1. Só uma pessoa tão sensível pode criar poemas tão lindos e que nos tocam profundamente!!! Deus continue te abençoando! Anna Virgínnia.

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  2. Novo comentário colhido no face, desta feita da amiga Dalsivane Oliveira.

    Dalsivane Oliveira - Que o Senhor continue te inspirando, para nos presentear com tão lindos poemas!!!

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