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sábado, 14 de julho de 2012

Janela Poética - O ADEUS

O ADEUS - Glauco César
A noite dorme, a esperança cochila,
pesam-lhes as pálpebras, pois o sono furtou
a certeza, feita no sonho que pensou
permanecer consigo por toda sua vida!

Os mesmos olhos serenam, regam meu rosto
crespo e marcado pela desilusão!
As algemas?!. . . Nunca jamais funcionarão. . .
A corrente enferrujou-se de desgosto!

Sem gosto, sem vida, sem amor. . . E sem nada!
O coração machucado. . .  não resistiu!
Correu, partiu, adeus. Não?! Que é de minha amada?!

Sufocado lhe roubam a respiração!
Tudo se foi, voou, evolou-se, fugiu!
Diluiu-se no ar?!. . . Padece a ilusão!

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