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quarta-feira, 27 de maio de 2020

IDE - O Sábado Não é Uma Nova Imposição Espiritual, Proposta Por Deus, No Sinai


O SÁBADO NÃO É UMA NOVA IMPOSIÇÃO ESPIRITUAL, PROPOSTA POR DEUS, NO SINAI

         NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
                               Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




QUARTA RAZÃO - Pr. Amilto Justus

O SÁBADO CONSTA DO DECÁLOGO E ESTA NÃO É A PARTE MAIS IMPORTANTE DA LEI DE DEUS


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“E um deles, doutor da Lei interrogou-O para experimentar, dizendo: Mestre qual é o grande mandamento da Lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo semelhante a Este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os profetas”. Mateus 22: 35 – 40.
O texto acima citado faz parte do ensino de Jesus ministrado aos fariseus e é repetição da parte do Velho Testamento. “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua força”. Deuteronômio 6: 5. “Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas o Senhor teu Deus, ande em todos os Seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma”. Deuteronômio 10: 12.
Observe que estes textos não fazem parte do Decálogo. Jesus disse que destes dois mandamentos depende toda a Lei e os profetas.
Crer-se que Jesus estava afirmando que se o homem não amar Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo, a guarda do Sábado e demais Mandamentos, mesmo feito com o máximo de rigor e seriedade, não passa de perda de tempo e algo totalmente inútil.
A maioria das pessoas que conheço, que são guardadoras do Sábado, se parecem bastante com aqueles as quais Jesus falou, dizendo: “Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício”, não condenaríeis os inocentes. “Porque o Filho do Homem até do Sábado é Senhor”. Mateus 12: 7 e 8.

PONTO DE VISTA – Educador Glauco César




Num certo dia fui convidado para desenvolver uma palestra numa igreja evangélica. Naquela oportunidade fui apresentado como sendo o filho da irmã Gláucia: Educadora, professora, escritora, poetisa e mãe de 16 filhos.
Noutra oportunidade, uma amiga me fez o convite para visitar os seus pais. Lembro-me que, naquela ocasião, por não ter argumentos das minhas relações sociais, fui apresentado como sendo o filho de Crispim da ‘Movelaria A Nobreza’.
No passado, não tão recente, quase sempre, eu era reconhecido como sendo um dos irmãos do renomado gráfico Berg, do arquiteto Glauciano, ou mesmo do artista plástico Glauber Fábio.
Por certo, sou comumente assim identificado, por não ser o mais importante membro da família Lima e Silva.
Se assim fosse, com certeza, minha mãe e pai, seriam reconhecidos como os genitores de Glauco, logo, eu seria o ponto de referência e não eles. Da mesma forma, meus irmãos seriam declarados como membros da família de Glauco.
Logo, quando uma totalidade é reconhecida por uma parte, fica notório, que esta porção é que identifica a totalidade, por isso é destacado do restante.
Quando Moisés, no Monte Sinai, recebeu das próprias mãos do Senhor as tábuas da Lei de Deus, contendo, entre eles, o Mandamento que ordena a observância do Sábado, Moisés tinha ciência de que o Sábado foi instituído na semana da Criação, portanto, não era uma nova imposição espiritual, proposta, naquele instante, por Deus, pois, como se sabe, Deus é o mesmo e não muda!
Sendo assim, o Sábado deve ser lembrado e observado como um marco da obra criativa de Cristo, que aponta para Deus como sendo Aquele que, ao ordenar, logo tudo se fez: Céus, Terra e mar, bem como, as demais coisas que na Terra contém.
É importante notar que o quarto Mandamento faz alusão ao Sábado que distingue Deus como o grande Eu Sou, diferenciando-O dos falsos deuses.
Quando o cristão guarda o sétimo dia, por este singelo ato, demonstra para a humanidade que ele é adorador de Cristo, o Criador de todas as coisas, inclusive, do próprio Sábado.
Enquanto houver alguém na Terra para auxiliar o Criador, o Sábado será o sinal de submissão a Deus.
Dos Dez Mandamentos, o único que identifica Deus como o grande Criador é o quarto Mandamento que lembra a santificação do Sábado, portanto, este Mandamento serve como cédula de identidade, que distingue dos filhos de Deus, quais os que desobedecem, daqueles que além de filhos tornaram-se amigos de Cristo por desempenhar a perfeita vontade do Onipotente.
O quarto Mandamento é o único, de toda Lei Moral, que identifica quem é Deus. Ele é o Criador que estabeleceu o Decálogo que, inclusive, determina o território de atuação desta Santa Lei, cuja área compreende todo Céu e a Terra, ou seja, informa que o Universo é regido pela Lei Moral de Deus, que é o transcrito do caráter do Todo Poderoso.
Sendo assim, o Sábado, afixado ao Decálogo, indubitavelmente, é o selo que dá autenticidade e vigência à Lei de Deus. “Também lhes dei os Meus Sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica”. Ezequiel 20: 12.
O Sábado faz parte dos Dez Princípios morais e espirituais do Senhor,  identifica Deus como sendo o Criador do Universo, por isso, este Mandamento é diferenciado dos demais.
O que identifica a Lei Moral como sendo a Lei de Deus, conforme o profeta Neemias é, justamente, o Mandamento que ordena a guarda do Sábado, por isso mesmo, distingue a Lei de Deus das demais leis.   “Desceste sobre o monte Sinai, do Céu falaste com eles, e Lhes destes juízos retos, Leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. O Teu santo Sábado Lhes fez conhecer: preceitos, estatutos e lei, por intermédio de Moisés Teu servo, lhes mandaste”. Neemias 9: 13 e 14.
Observe que neste verso o único Mandamento destacado é o do Sábado. Denotando, desta maneira, sua importância sobre os demais. O Santo Sábado é assim tratado por Deus, por ser o único Mandamento que declara que Deus é o Criador, por isso é destacado dos outros. “Porque em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de Sábado, e O santificou”. Êxodo 20: 11.
Percebe-se Deus destacando o Mandamento que ordena a observância do Sábado, portanto, Ele abençoou e santificou  o sétimo dia. Esta ação Divina, até hoje faz a total diferença.
Algumas pessoas acreditam que Jesus resumiu a Lei Moral de Deus, em dois mandamentos, o que não é verdade. Pois, em lugar nenhum, nem na Bíblia nem onde quer que seja, Jesus afirma ter resumido Sua Lei em apenas dois Mandamentos.
É preciso ter muito cuidado, para não fazer conclusões precipitadas.  Faça-se, portanto, uma análise, até mesmo superficial, pois, não é necessário uma acareação mais profunda para, claramente, se perceber que existe um abismo enorme entre resumir, como quer alguns ministradores da Palavra, e depender, conforme dito por Jesus.
Nos devidos termos, o entendimento dos estudiosos que preferem a palavra resumir, usam-na no sentido de restringir os Dez Mandamentos, eliminando oito, limitando a dois: Amar a Deus e amar ao próximo.
No entanto, na resposta de Jesus, Ele informa que os Preceitos da Santa Lei de Deus dependem, ou seja, só será eficaz se o pecador amar Deus e o próximo, por conseguinte, os 10 Mandamentos estão sujeitos, dependentes ao Amor, pois, “Deus é amor” I João 4: 16.
Na pergunta feita pelo doutor da Lei ao nosso grande Mestre, Jesus não invalidou nenhum dos Dez Mandamentos. Em outras palavras, a pergunta poderia ter sido formulada da seguinte forma: Mestre qual é o grande Mandamento, do Decálogo? É exatamente desta forma que deve ser entendida a pergunta daquele doutor da Lei.
Jesus, então, sabiamente, como era Seu costume, dá a resposta, informando que o principal é amar Deus sobre todas as coisas, em segundo lugar deve-se, igualmente, amar ao próximo como a si mesmo. Então Ele conclui: “Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os profetas”. Mateus 22: 40.
Percebe-se que Cristo em momento algum, em Sua resposta, invalida qualquer de Seus Mandamentos nem, ao menos Seus profetas, muito pelo contrário, Ele confirma a perenidade da Sua Lei, e a autoridade dos Seus profetas.
Como entender a resposta do Filho do Homem? Jesus simplesmente estava afirmando àquele interlocutor a vigência dos dez preceitos da Lei de Deus, contudo, o cumprimento dos Mandamentos, deve vir atrelado ao amor, incondicional, a Deus.
Encontra-se relatado este amor na primeira tábua de Sua Lei, pois, nos quatro primeiros Mandamentos aparecem a relação de respeito e afeto, da humanidade para com o Criador.
          Não obstante, o Mandamento que preceitua a observância do Sábado é o mais destacado, pois, é o único Mandamento que informa que Deus é Criador.
Na resposta de Cristo em forma de ensino, o Mestre indica que “amar o próximo como a si mesmo” (Mateus 22: 39) era o segundo mandamento em semelhança de amor. Na outra tábua do Decálogo, encontram-se os Preceitos que indicam a relação de amor responsável, que deveria haver entre os humanos.
O que Cristo realmente estava afirmando, era que Sua Lei está montada no patamar do AMOR. O amor de Deus para conosco e, o nosso amor por Ele e por nossos semelhantes. Isto comprova que o Decálogo é, de fato, o transcrito do caráter de Deus, pois, “Deus é Amor”. I João 4: 8 e 16.
Assim, Cristo não está diminuindo, ou invalidando o quarto Mandamento, que aponta o Sábado como dia do Senhor, pelo contrário, Ele confirma e dignifica!
Nota-se que os primeiros quatro Mandamentos foram relacionados para mostrar aos humanos o dever deles, em relação a Deus. Sendo assim, o quarto Mandamento é o elo da ligação entre Deus e a humanidade.
Portanto, o Sábado foi, especialmente, outorgado para benefício do homem e honra de Deus.
Os últimos seis Preceitos demonstram como a humanidade deve se relacionar com seus semelhantes.
Com esta percepção, pode-se concluir que Cristo sincronizou o Decálogo, conforme as tábuas da lei, em duas vertentes. Na primeira tábua, contém os quatro primeiros Mandamentos que se referem ao amor do homem para com Deus, ou seja: “Amar o Senhor Deus de todo o coração, alma e entendimento”. Mateus 22: 37.
A segunda tábua se refere ao amor da humanidade ao seu semelhante, ou seja: “Amar ao próximo como a si mesmo”. Em suma, os Dez Mandamentos estão sintetizados naqueles dois enunciados por Jesus, e deles, dependem todos os Dez Mandamentos do Decálogo.
Percebe-se que a Lei Moral de Deus, está sintetizada no AMOR. Pois, o amor é a índole de Deus, que transmite firmeza de vontade e constância, principalmente, para com aqueles que se fizerem amigos da Divindade, vivenciando o verdadeiro amor.
O Sábado é um sinal, para sempre, entre Deus e Seu povo. Desta maneira, todos os que observam o Sábado, estão demonstrando que adoram o Deus Vivo, Criador dos Céus e da Terra. Sendo assim, este dia, passa a ser o sinal entre Deus e Seu povo, enquanto Ele tiver um povo sobre a Terra para servi-Lo.
Como tem sido bom, fazer parte do povo de Deus aqui na terra, servindo-O e observando o Seu santo Sábado.
Amigo leitor, você deseja fazer parte do povo de Deus que está disposto a servi-Lo e observar o santo dia de adoração ao Senhor?
Sabe-se que, se o homem não amar Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a guarda do Sábado e dos demais Mandamentos, mesmo feitos com o máximo de rigor e seriedade, não passam de perda de tempo e algo totalmente inútil. Porém, se o homem ama Deus, automaticamente, ele guarda os Seus Mandamentos, pois, é dever de todo homem. “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus, e guarda os Seus Mandamentos; porque isto é dever de todo homem”. Eclesiastes 12: 13.
A Bíblia tem sido muito enfática em relação à obediência aos Mandamentos da Lei de Deus. “Ora, sabemos que O conhecemos por isto; se guardamos os Seus Mandamentos. Aquele que diz: Eu O conheço e não guarda os Seus Mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade”. I João 2: 3 e 4.
Meu querido leitor, talvez você ainda não tenha se apercebido de tão contundentes palavras, por isso, se esta informação te abalou, talvez, você se surpreenda com esta interrogação íntima que não te deixa sossegar: Eu amo Jesus?
O que os versos supracitados estão informando é que, se você ama o Criador, deve guardar todos os Mandamentos da Lei de Deus, incluindo aí, o Sábado.
Isto pressupõe que para a mentira não reinar na vida do cristão, deve-se amar Deus e guardar todos os Mandamentos dEle, reverenciando, inclusive, o Sábado do Senhor, só assim o pecador arrependido experimentará uma relação de felicidade com o Criador!
Na verdade, eu não gostaria de ter como vizinho alguém que não guarda os Mandamentos do Senhor, pois, o tal não respeitaria a minha casa, nem os meus familiares.
Existem pessoas que acreditam que a guarda do quarto Mandamento, traria, para suas vidas, um grande desperdício e sacrifício.
   Fica, em minha mente, uma grande inquietação: Será, de fato, penosa e desgastante a observância do Mandamento que ordena a guarda do Sábado, bem como, dos demais da santa e justa Lei de Deus?
Você, amigo leitor, é quem dará a resposta!
O apóstolo Paulo estava convicto das coisas que aprendeu com Jesus. “Por conseguinte, a Lei é santa; e o Mandamento, santo e justo e bom”. Romanos 7: 12.
            Pode ser penoso e cansativo, a observância de um Mandamento, que o próprio Deus, diz ser Santo, Justo e Bom? Note, se é justo e bom, não pode ser cansativo, mas, somente Santo.
João, o discípulo amado, concorda plenamente com Paulo. “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos”. I João 5: 3.  Pois bem, contra a Palavra de Deus, não há argumentos.
Algumas pessoas creem que não há mais necessidade da guarda do Sábado. Uma vez que elas se baseiam nas palavras de Jesus, conforme relatado por Marcos, discípulo do Mestre. “De sorte que o Filho do Homem é Senhor também do Sábado”. Marcos 2: 28.
Conforme a lógica dessas pessoas, elas concluem e admitem que Cristo seja, realmente, Senhor do Sábado, tendo, inclusive, autonomia de anular e, se quiser, por em desuso a Ordenança que, declara que Cristo é o Criador de todas as coisas, inclusive do Sábado, pois, “todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e sem Ele nada do que foi feito se fez”. João 1: 3.
Paulo concorda com a definição do Discípulo Amado, admitindo que Jesus, de fato, Criou todas as coisas. “Nestes últimos dias nos falou pelo Filho (Jesus Cristo) a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo”. Hebreus 1: 2. (adendo nosso).
          Não obstante, Cristo em lugar algum invalida este Mandamento, nem pediu aos Seus discípulos a estabelecer o Domingo como dia consagrado, uma vez que, Jesus haveria de ressuscitar no primeiro dia da semana, assim justificaria esta prática espúria. 
Não resta a menor dúvida que foi Jesus Cristo quem Criou o universo, estabelecendo e santificando o dia de Sábado.
Sabe-se que o Messias é o nosso referencial e, como tal, deve ser imitado por todos. Assim, o costume de Cristo deve ser repetido pela humanidade! “Indo para Nazaré, onde fora criado entrou num Sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler”. Lucas 4: 16.
Certa feita, Jesus foi acusado de desrespeitar as horas sabáticas, em Sua defesa o Mestre informou que o Seu  Pai trabalhava incessantemente. Fica então a dúvida, que tipo de trabalho é propício para ser realizado em dia de Sábado. A resposta a esta inquietação o próprio Legislador do Universo esclarece: “Então disse Jesus a eles: Que vos parece? É lícito no Sábado fazer o bem ou mal? Salvar a vida ou deixá-la perecer?” Lucas 6: 9.
            Patenteado está, no dia do Senhor, deve-se praticar o bem, esta é à vontade de Cristo Jesus para a humanidade.
O Filho de Deus nunca transgrediu Sua Lei nem desonrou o dia de Sábado, como alguns acreditam. A atitude de Jesus para com o Seu santo dia foi de reverência e não de desprezo. Note que o Sábado foi feito por causa do homem.
Esta verdade não pode ser aplicada ao Domingo, uma vez que, no primeiro dia da semana o homem ainda não havia sido Criado!  Uma vez que a Criação do gênero humano aconteceu no sexto dia.
Quanto ao fato do “Filho do Homem até do Sábado ser Senhor,” deve-se levar em consideração que Jesus é Senhor do Sábado, não para mudá-lo, alterá-lo, ou, suprimi-lo. Pois, se Cristo, de alguma forma, violasse este ou qualquer outro Mandamento, Ele se tornaria num pecador, pois, “todo aquele que pratica o pecado, também transgride a Lei; porque o pecado é a transgressão da Lei”. I João 3: 4.
Saiba que, como pecador, Jesus, de maneira alguma, poderia continuar sendo o Salvador!
Frise-se bem que Jesus é Senhor do Sábado e não do Domingo, muito embora haja quem creia que o Domingo, por Cristo ter ressuscitado neste dia, adquiriu a condição de Dia do Senhor. Cristo, porém, reafirmou Sua soberania, somente, sobre o Sábado.
Jesus Cristo é o Autor do sétimo dia, Ele consagrou para repouso e santificação, nessa qualidade, Ele sabe o que é lícito ou não fazer neste dia.
Sabe-se que não é o que se pratica na ignorância que condena o pecador, mas, aquilo que se persiste em fazer, mesmo tendo conhecimento do desagrado e não aprovação Divina!
A Bíblia, através de Tiago, discípulo de Cristo, afirma que “aquele, pois, que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado”. Tiago 4: 17.
Mateus confirma esta condição: “E qualquer que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos Céus”. Mateus 5: 19.
Deus estabeleceu e comissionou a humanidade para, na medida do possível, ir por todo mundo pregando o Evangelho, fazendo uso de toda ferramenta disponível, de forma presencial ou virtual,  não para condenar os homens, mas, para indicar que Cristo é a Verdade.
O juízo a Deus pertence!

terça-feira, 12 de maio de 2020

IDE - Sábado: Instituição Divina Para Abençoar a Humanidade

SÁBADO: INSTITUIÇÃO DIVINA PARA ABENÇOAR A HUMANIDADE

      NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
                      Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.





TERCEIRA RAZÃOPr. Amilto Justus

O SÁBADO ERA UM PACTO ENTRE DEUS E OS ISRAELITAS, ERA BILATERAL. SÓ TERIA VALIDADE COM A ACEITAÇÃO E CUMPRIMENTO DE AMBAS AS PARTES.

“Antes por amor deles Me lembrarei do concerto com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos das nações, para lhes ser por Deus: Eu Sou o Senhor. Estes são os estatutos, e os juízos, e as leis que deu o Senhor entre Si e os filhos de Israel, no monte Sinai, pela mão de Moisés”. Levíticos 26: 45 e 46.
“Chega-te tu, e ouve tudo o que disser o Senhor nosso Deus; e tu nos dirás tudo o que te disser o Senhor nosso Deus, e o ouviremos, e o faremos”. Deuteronômio 5: 27.
É evidente que, quem estabeleceu as regras, ou quem propôs a lei foi o Senhor, porém, está bem claro que os israelitas ouviram, entenderam e deram o sim, em outras palavras, concordaram com o texto e assinaram o contrato, daí ficarem comprometidos a guardar o Sábado.
Todavia, nem os gentios e nenhum representante da Igreja de Cristo estavam lá para ouvirem a leitura do concerto, entendê-lo e assiná-lo, ficando assim comprometidos com a guarda do Sábado.

PONTO DE VISTA – Educador Glauco César



Em parte alguma das Sagradas Escrituras encontra-se o conceito de que a Salvação e, por conseguinte, a Vida Eterna será devolvida para a humanidade como usufruto da obediência a qualquer mandamento da Lei de Deus, nem mesmo ao preceito que indica o Sábado, como dia por excelência, uma vez que, o próprio Criador reservou para Si, denominando-o de Seu Santo Dia!
Sendo assim, a Bíblia não preceitua que a redenção será obtida por mérito exclusivo de quem obedece às regras Divinas, guardando o Sábado, sendo obediente ao pai e a mãe, não sendo assassino, nem ladrão, nem adúltero ou mentiroso. Não é a observância de qualquer dos mandamentos que devolverá ao pecador a eternidade!
É certo que o mais despreparado em conhecimento doutrinário sabe que Cristo é a Salvação e, somente Ele liberta e redime, pois, Ele é a Vida Plena. Sabe-se também que somente Jesus salva, porém, Ele salva do pecado.
Ou seja, se a pessoa quiser parar de pecar, Jesus dará esta condição a ela. Sendo assim, o pecador será salvo para não cometer pecado e, consequentemente, se tornará obediente, passando a ter uma vida correta e santificada.
Somente a morte de Cristo na cruz, foi quem propiciou condições ao pecador voltar a fazer a vontade de Deus. Por isso, existe um prazer infinito quando se pratica obra de caridade, que é o exercício do amor. Portanto, a pessoa é salva para andar no Caminho, que é Cristo, trilhando este caminho, encontra-se a Verdade e a Vida!
No pequeno livro de Judas, encontra-se uma grande e alvissareira promessa de Cristo Jesus para o pecador penitente: “Ora, Aquele que é poderoso (Jesus Cristo) para vos guardar de tropeços (de pecar) e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da Sua glória”. Judas 24 (adendo nosso).
Por isso, a guarda dos mandamentos da Lei de Deus, sem omissão de um sequer, é prova visível de que a pessoa está salva pela graça redentora de Jesus Cristo.  Confirme em São Tiago capítulo 2: verso 10. “Pois qualquer que guardar toda a Lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos”. Desta forma, é certo que aquele que se tornar amigo de Cristo, que foi salvo pelo sangue remidor de Jesus na cruz do Calvário e, não se negou a tomar posse da Salvação, encontrará seu nome grafado no Livro da Vida, caminhará e viverá com Deus pela eternidade!
No entanto, quando se viola um dos mandamentos da Lei de Deus, então, se quebra um elo da corrente do amor, respeito e adoração ao Onipotente Pai, desta maneira, o pecador se desprende de Jesus, pois, danificando a corrente, não será necessário quebrar os demais elos para fugir da redoma protetora de Deus.
A Bíblia, no entanto, informa que o nome do Senhor deve permanecer através de todas as gerações para MEMÓRIA. Ouça bem as palavras do salmista Davi, no livro de Salmos 135: 13. “O teu nome, ó Senhor, subsiste para sempre; e a tua memória, ó Senhor, por todas as gerações”.
Este Senhor, de quem fala o salmista é, justamente, Jesus o Criador. Salmos 135: 6. “Tudo o que o Senhor deseja Ele o faz, no céu e na terra, nos mares e em todos os abismos”.
Foi Cristo quem estabeleceu o Sábado como MEMORIAL da criação, conforme registrado e comprovado em Êxodo 20: 8 – 11 que corresponde ao quarto Mandamento da Lei de Deus. Confira: “Lembra-te do dia de Sábado, para santifica-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua tarefa; mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o Céu e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do Sábado, e o santificou”.
Sabe-se que a Divindade é composta de três elementos; Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, “no princípio criou Deus os céus e a terra” Gênesis 1: 1. “E o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas disse Deus: Haja luz, E houve luz”. Gênesis 1: 2 up e 3. Eis que Deus falava e tudo se fazia, ordenava e logo passava a ter existência real.
Ao formar o homem, nota-se Deus falando no plural: “Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança”. Gêneses 1: 26. A grande pergunta é: Qual das três pessoas da Divindade falou para, assim, Criar todas as coisas, inclusive o Sábado?
A resposta a tão incisiva pergunta, encontra-se em Hebreus 1: 1 – 3 (adendo nosso) que relata: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho (Jesus), a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo; sendo Ele o resplendor da Sua Glória e a expressa imagem do Seu Ser, e sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder”.
Perceba que foi Jesus Cristo, quem falou e tudo se fez, criando inclusive o Sábado, que além de memorial da Criação, serve também como IDENTIDADE DO CRIADOR.
O quarto mandamento é o único que identifica, plena e coerentemente, qual pessoa da Divindade é, de fato, o Deus Criador. Esta pessoa é Jesus Cristo!
Desta forma o Sábado não é um dia em sete, mas, o sétimo dia da semana. Ao santificar-se nesse dia, reverenciando e observando-o em adoração, está-se imprimindo na memória da humanidade que Jesus Cristo é o Criador.
Assim, o Sábado passa a ser o sinal ou o cunho distintivo entre Deus e parte do Seu povo, justamente, aquela parte que procura fazer a vontade do Augusto Criador. Confira esta fórmula de Deus descrita no livro de Ezequiel 20: 20. “E santificai os Meus Sábados; e eles servirão de sinal entre Mim e vós, para que saiba que Eu Sou o Senhor vosso Deus”.
Meu prezado amigo leitor, você como parte do povo de Deus, se ainda não corresponde ao desejo do Onipotente, não se demore, guarde o Sábado do Senhor, demonstre ao teu semelhante que Jesus Cristo é o teu Deus!
Saiba que o Altíssimo é eterno, fato que torna Sua Palavra, Vontade, Caráter e Mandamentos inalteráveis.
Conclui-se, então, que o Sábado existe desde que existe Seu Criador, portanto, não tem início nem fim, pois, permanece para sempre, ou seja, é perpétuo. “Guardarão, pois, o Sábado... celebrando-o nas suas gerações como pacto perpétuo... um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor o Céu e a Terra, e ao sétimo dia descansou, e achou refrigério”. Êxodo 31: 16 e 17.
Afora todas estas considerações, o Salvador apresenta outro motivo para se reverenciar o dia de Sábado, Jesus, então, usa o profeta Ezequiel para demonstrar esta outra razão. “Dei-lhes também os Meus Sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles; a fim de que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica”. Ezequiel 20: 12.
O Sábado é uma das maneiras apresentadas pelo Criador, para identificar qual parte do povo de Deus está procurando a santificação, para, desta forma, se encontrar com Jesus.
Somente por intermédio da ação profiláctica de Jesus Cristo, será possível se tornar santo. Esta santidade também é identificada no cristão quando se reverencia o Sábado.
Toda essa compreensão fica mais vigorosa se comparada com o entendimento do apóstolo Paulo quando se reportava aos habitantes de Coríntios. “Mas vós sois dEle, em Cristo Jesus, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção”. I Coríntios 1: 30.
Logo, meu amigo leitor, o Sábado é também memorial de santificação. Jesus Cristo, através da representatividade do Sábado, realiza no homem, a obra que torna o pecador digno de respeito.
Portanto o Sábado torna-se numa ferramenta modeladora de caráter, que por intermédio dela, o crente e Cristo manifestam-se intimamente ligados.
Conclui-se, então, que o Sábado, também é memorial do Divino Poder Criador, ou seja, de Jesus Cristo.
As pessoas, que serão remidas ou, com direito à Vida Eterna, haverão de lembrar-se do Divino Poder Criador. É o que nos elucida Jesus no livro da Revelação. “Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder: porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade existiram e foram criadas”. Apocalipse 4: 11.
Como se sabe, todas as coisas foram criadas pela palavra de Jesus Cristo. Este relato faz parte da visão que João, o vidente de Patmos, teve do Trono da Majestade Divina, onde os remidos adoram a Jesus Cristo o Criador.
Nos novos céus e na Nova Terra que será restaurada pela ação de Jesus Cristo, os remidos se ajuntarão no dia de Sábado para adorar o Senhor. É o que esclarece o profeta Isaías, no livro que recebe o seu nome. “Porque, como os Novos Céus e a Nova Terra, que Hei de fazer, estarão diante de Mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que de uma lua nova à outra, e de um Sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor”. Isaías 66: 22 e 23.
Dessa maneira o Senhor esclarece que, de uma lua nova a outra, ou seja, todo mês, virá toda carne, todo o Sábado, O adorar. Não é isto maravilhoso?
Saiba que durante toda a eternidade, todo o Sábado, o ser humano estará na presença do Divino Poder Criador, Jesus Cristo!
Seria bom que cada leitor, juntamente aos seus familiares e amigos, estivessem, todos os Sábados, junto a mim e os meus, na eternidade, comungando com Jesus!
No entanto, muitos continuarão acreditando que o Sábado perdeu sua validade, por crer na bilateralidade, sendo um pacto feito somente para Deus e o Povo de Israel. Será isto verdade?
Para desmontar este argumento, basta, tão somente, se apegar ao ‘assim diz o Senhor’.
Jesus Cristo, o Revelador, então, sugere que se busque informação com o Profeta Isaías. “Assim diz o Senhor: Mantende o juízo, e fazei justiça, porque a Minha salvação está prestes a vir, e a Minha justiça prestes a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma; que se guarda de profanar o Sábado, e guarda a sua mão de cometer algum mal. Não fale o estrangeiro, que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do Seu povo; nem tão pouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guardam os Meus Sábados, e escolhem aquilo que Me agrada, e abraçam a Minha aliança, darei na Minha casa e dentro dos Meus muros um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros, que se chegam ao Senhor, para o servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o Sábado, não o profanando, e abraça a Minha aliança. Também os levarei ao Meu santo monte, e os alegrarei na Minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar, porque a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos. Assim diz o Senhor Deus que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos”. Isaías 56: 1 – 8 (Grifo nosso).
Assim se percebe que o Sábado não é somente para o povo de Israel, mas, para todos, indistintamente, até os estrangeiros, que queiram entrar em estreito relacionamento salvífico e vivificante com Cristo.
A Bíblia denomina o Sábado, de Sábado do Senhor, portanto, Ele nunca tratou o Sábado como sendo somente do povo de Israel, num sentido nacional, ou restrito.
Deus não é somente dos Judeus. Certamente Ele é também dos gentios.
O Sábado foi instituído e oferecido ao homem como algo muito precioso, como um bem, um favor Divino. É evidente que o Sábado foi instituído para o bem-estar físico, moral e espiritual da humanidade.
Sendo assim, o Sábado, Divinamente instituído, tornou-se numa grandiosa benção para a humanidade!