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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Janela das Reflexões - Reflexão Sensata

REFLEXÃO SENSATA
Educador Glauco César




Durante uma vez ao menos, possamos direcionar nosso pensamento, ao Criador, na derrocada final do espaço de tempo gasto pela Terra numa translação completa em volta do Sol.
 Peçamos que em cada dia represem nas docas da nossa mente as benesses que  são comuns Àquele que assentado está no Trono de Domínio Universal.
Colhamos do Grande Agricultor da Paz,  Seu fruto: Compreensão, harmonia, união e, sobretudo amor. Deixemos que o Manto da Paz repouse Seu olhar protetor sobre nós. Portanto, nunca O impeça.
Aprendamos dEle  o que é fraternidade,  estejamos dispostos a agradecer pela doação do Seu Filho, o único capaz de capacitar-nos para o bem.
Sejamos agradecidos, pela presença dEle em nós, por fazermos dEle nossa trilha na senda da qualidade.

Pois, sabemos, que somente Deus, o Pai, tem eterna eternidade, e que  o próprio Filho, Jesus, um dia padeceu, trocando a Sua vida pela morte. Revertendo, igualmente, a morte em Vida,  recebendo do Pai toda plenitude, por ter vida nEle mesmo.
Igualmente, aprendamos a agradecer não somente pelo que é primariamente essencial ou fundamental. 
Agradeçamos por aquilo que ainda não compreendemos; pela escuridão que oculta um novo amanhecer, fazendo toda a criação desentorpecer, estimulando-a para a vida.
Agradeçamos pelo ano que se finda, estejamos igualmente agradecidos por outro que ainda não chegou.
Deslumbremos por estarmos mudos, pois o silêncio nos conforta e apaga as tristezas d’alma.
Sejamos reconhecidos até pelo desprazer, pois nos dá o entendimento que; só Deus é o Verdadeiro  Amor.
Deus faz-nos agradecidos mesmo em meio a dor, quando ainda estamos vertendo lágrimas, e o nosso chorar ajuda-nos a divisar a alegria celestial, pois, só percebemos o refrigério após ter passado pela experiência do desespero.
Agradeçamos também por haver destruído os nossos maiores inimigos, tornando-os nossos amigos.
Agindo assim, a violência acabará e em seu lugar será enxertada a harmonia.
Agora, podemos respirar vida e paz no coração, pois Deus se faz certeza de um grande amanhã.
Jesus se faz e se fez criança para dar-nos um futuro, uma nova criação, num mundo melhor, igual ao que no Princípio fizeste.
Que possamos  escolher-Te, pois, a Divindade já nos escolheu.
Que cada um de nós possa acolher-Te nas malhas do nosso entendimento.
Esta é a minha singela mensagem para você, meu amigo leitor, neste novo ano que agora desperta! 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Janela das Reflexões - O CÉU DESCEU ATÉ NÓS

O CÉU DESCEU ATÉ NÓS
Educador Glauco César





Surgiu a Luz!
        Transborda-nos o sentimento de paz na plenitude de nossos mais íntimos anseios.
        Emerge do mais profundo do nosso ser a certeza que Deus está conosco.
         Nasceu Jesus!
   Impulsionemo-nos a uma íntima reflexão individual, para a necessidade de voltarmos a possuir o lampejo da esperança e da certeza do novo amanhã, repleto de carinho e da atmosfera celestial.


               Jesus é Deus conosco!
            Por isso, evola em cada coração o sentido de alegria que gera o verdadeiro sorriso que lança em cada olhar carente e perplexo, um motivo para a união com os semelhantes e o Criador, num ardoroso abraço de paz e fraternidade.
             Agora, é tempo de firmar as alianças da perenidade de amor, com as pessoas que passaram em nossa vida, as que ficaram, e as que preferiram se distanciar.
            Que todas elas sejam iluminadas pela claridade do Rei, e se enterneçam com os sons maviosos dos acordes angelicais. 
               É hora de se presentear a Deus em oferta voluntária, santa e agradável ao Criador.
                Se neste ano, sua vida foi só decepção, lembre-se ao menos dum momento em que você se sentiu feliz, assim, você terá descoberto a Cristo. Faça daquele momento a sua meta, e com a ajuda do Maravilhoso Conselheiro, tente perenizar aquele que foi o seu encontro com Deus, e descubra o tipo de vida que Deus está lhe propondo.
             Aos poucos verás que sua meta de felicidade será atingida, e, seus ideais serão plenamente realizados.
            Agora é tempo de Natal, agora é tempo de Jesus nascer cada manhã na manjedoura do seu coração.
                     Agora é tempo de perdoar aos que o magoaram, e verá o perdão dos que foram ofendidos por você.
             É tempo de harmonização de litigantes com as pessoas desavindas.
                      É tempo de perdão e união.

                      É tempo de Natal!... É tempo de Jesus!...

sábado, 14 de dezembro de 2013

Janela do Tempo - RELEMBRANÇA... QUÃO DOCE RECORDAÇÃO!

RELEMBRANÇA... QUÃO DOCE RECORDAÇÃO! 
Educador Glauco César




Aqui, na tranquilidade de minha casa, desfrutando do movimento oscilatório de minha rede, uma espécie de leito balouçante, feito de tecido resistente de algodão e pendentes pelas extremidades terminadas em punhos, presos em ganchos, colocados em duas árvores, um abacateiro e uma goiabeira, que plantei, faz muito tempo, em meu jardim, tento afugentar o enfado que causa em mim um enorme tédio!

De quando em vez, uma rajada forte de vento que joga para longe a sensação de abafo e calor, trazendo, na volta do balouço, uma tristeza que aperta o coração...
Tento reclamar com alguém para poder desanuviar essa emoção, mas, percebo que não tenho nenhuma companhia, a não ser o trato íntimo que trago em minhas lembranças!
Então, quebro o silêncio da tarde e começo a dialogar com minhas recordações!
Vejo, não muito longe, algumas crianças comentando, no outro lado do muro, que eu tinha enlouquecido, pois, elas não entendiam que a solidão é capaz de fazer a pessoa conversar consigo mesma, sem, no entanto, ter perdido o uso da razão!
 Eu estava apenas fantasiando, dando margem aos caprichos da imaginação!
Ao entregar-me à fantasia e devaneios, pouco a pouco minha mente sintonizava na linha do tempo, quando, na adolescência, juntamente com Salta Caminho, regressamos para a cidade, por haver terminado o período de férias.
Fizemos o trajeto numa agradável caminhada, seguindo a estrada de ferro, encontramos no percurso alguns moradores em carro-de-bois, outros em mulas, tomamos um susto quando a maria-fumaça, fumegante deu um sonoro apito, e, passou comendo terra, levantando poeira, e, de forma irada cuspia uma solução coloidal de uma fase dispersa sólida numa dispersora gasosa!
A grande porção de fumo jogada pela locomotiva, rapidamente desvanecia, só não se evapora as recordações, em minha mente, dos acontecimentos ocorridos nas semanas seguintes!
Naquela tarde chegamos moídos! O cansaço era maior que uma simples fadiga, era como se estivéssemos exaustos de ser criança! Me despedi de Salta Caminho e fui para o casarão onde morávamos!
Eu já estava ansioso para que o próximo dia chegasse, é que começaria o segundo semestre escolar.
Naquela noite, apesar do cansaço, quase não consegui dormir, o dia fora abrasador, por isso a cama permanecia quente, não me lembro a que hora dormi, acho que fui vencido pela fadiga...
A temperatura que me embalou fazendo-me dormir foi a mesma que me despertou! Eu me sentia com a sensação de não ter pregado o olho, por isso, quando Salta Caminho chegou me apressando para ir ao Ginásio, eu ainda estava meio sonolento. Assim, quase maquinalmente peguei os livros, cadernos, lápis, borracha e todo material necessário e, parti com meu amiguinho, rumo ao saber!
- Graveto, o que você está levando para a merenda? Eu estou levando um sanduíche de queijo de coalho! - Comentou meu amiguinho!
Eu, por minha vez, peguei na geladeira uma banana anã, prefiro essa que a prata, é muito saborosa e tem um cheiro que me deixa com água na boca!
Aquele dia foi muito bom, me traz boas recordações!
Alguma coisa diferente estava acontecendo comigo, relutei em contar para Salta Caminho.
Eu não poderia mais me conter, é que de uma hora para a outra as meninas estavam subindo em meu conceito!
- Salta Caminho, você viu a trança de Mariazinha?
- Por acaso sou cego? Claro que vi!
- Eu não tinha percebido nas ferrugens do rosto de Rosinha! - Comentei!
- Pois se prepare, de hoje em diante você vai querer ficar mais com as fulustrecas que mesmo comigo!
- Por mais que me agrade os trejeitos das dondocas, nunca você deixará de ser meu melhor amigo!
- Sei não! – Comentou Salta Caminho!
Os dias foram passando rápido como o trem nos trilhos! Até que um dia a locomotiva parou numa estação que eu ainda não conhecia, a Estação dos Sentimentos!
Essa foi uma das experiências mais confortadora que senti em toda minha vida, aconteceu exatamente no aurorescer da minha adolescência, quando começaram a fluir sentimentos que eu não sabia expressar em palavras.
Já são decorridas algumas décadas, no entanto, quando rebusco na sede das minhas recordações, sinto fervilhar a mesma disposição afetiva em relação àquela emoção, que na verdade era um misto de apego e melancolia, num sentimento estranho, que até então, a mim era desconhecido! Incomodava, mas era gostoso de sentir.
         Eu não sabia o porquê, mas aquele estado de ânimo provocava uma reação intensa e breve em meu organismo.
Era algo totalmente inesperado que vinha acompanhado dum estado de afeiçoamento dedicado que, ainda latente e reprimido, transformava-se em angustia afetiva com conotação, que eu não sabia definir, se penosa ou agradável!?
Aquele sentimento estranho era o desabrochar do amor no coração adolescente e ingênuo, que acumulava apenas quinze anos de idade!
Só sei que tudo isto ficou gravado, para sempre, no meu entendimento!
Como aconteceu? Lembro-me perfeitamente!
Eu era um adolescente preocupado com meu futuro, por isso mesmo, me dedicava aos estudos!


No casarão em que morávamos, havia no quintal um banheiro, uma escola de dactilografia, mais três quartos. Todos os ambientes nomeados, para identificá-los.
O sanitário, era a casa de Zezinho, a escola era o Instituto Presidente Vargas, já o quarto menor era denominado de sapateira, os outros dois, um era o quarto da empregada e o outro era identificado como o quarto de estudos.

Foi justamente no quarto de estudos, que tudo iniciou! Eu estava no quadro-negro estudando com alguns colegas de classe, quando de repente, chega Grassenta, uma amiguinha que morava ao lado, pessoa muito dada, sempre cultivando um belo sorriso, que harmonizava com seu olhar de lume castanho, externando uma expressão de doçura, que realçava sua postura gordota e, sem toscanejar me pergunta: - Graveto, você tem namorada no colégio? Pois, na rua em que moramos eu sei, você não tem!
- Para não me revelar um tagarela, apenas maneei a cabeça, indicando que não! Ela, então, servindo de intermediária, demonstrando toda sua capacidade de alcovitagem, me faz ver, que certa fulaninha, que morava na mesma rua, estava interessada por mim!
  Dei de ombros, como se a seta do cupido me não tivesse atingido! Percebendo minha reação, a tal alcoviteira, como se não tivesse atingido o alvo, dá um sumiço do quarto de estudos!
Ao me despedir dos colegas, fui levá-los até ao portão. Salta Caminho, percebendo a minha resistência psicológica e íntima àquele sentimento, que para mim era novo e desconhecido, segue com os colegas e, me deixa sozinho, parafuseando meus pensamentos a ponto de quase me matusquelar.  
O dia estava cálido. O sol ardente fez com que eu fosse até a amoreira e degustasse algumas amoras, levantei um pouco a vista e fiquei tentado a subir no pé de siriguela, um fruto avermelhado e sumarento, semelhante ao taperebá ou cajá, porém, muito adocicado.
Estando ali, sentado num galho dessa imponente árvore, me deliciando com a suave brisa, que, de quando em vez me refrescava!
Foi quando uma rajada quente de vento balouçou os galhos, que quase me desequilibra, momento em que tive uma visão que jamais me esquecerei.
Vi, com esses olhos que a terra haverá de comer, pedalando em sua bicicleta, passeando em minha calçada, aquela menina, que nutria sentimentos por mim.
Ela parou em seu trajeto, olhou para cima, deu um sorriso desconfiado, um tanto inibido e quase brejeiro, então, montou em sua bicicleta e voltou para sua casa!
Aquele sorriso, desprendido por aqueles belos lábios, úmidos e entreabertos, que nada pronunciaram, até hoje, falam aos meus sentimentos!
Bons tempos, aqueles!
Foi ali, naquela árvore, que o deus alado do amor, com os seus olhos vendados e, munido de arco, flecha e aljava, me atinge certeiramente, com a sete flamejante do sentimento ardente da paixão!
Foi o bastante, para que caísse a ficha do amor!
Desci rapidamente da árvore, olhei para um lado e para o outro, fiquei desconfiado, com uma ânsia insaciável de abocar qualquer coisa, comi várias siriguelas e um punhado de amoras que, algumas caíram de minha boca, manchando minha camisa branca.
Meus olhos corriam em direção a casa daquela menina, quase saindo da órbita ocular! Algo estranho estava acontecendo comigo, e eu não sabia me conter!
Um canto de alegria e regozijo desprende dos meus lábios, como se nascesse, naquele instante, a cantata e, ressuscitasse a antífona, em louvor ao sentimento maior!   
Em seguida, com as rédeas do pensamento, soltas, como que bailando, ao som mental da melodia dos apaixonados, criei a figura majestosa de minha musa, como uma deusa, com as feições daquela menina, que me inspirava e fazia sonhar acordado!
Surge um problema, que pouco a pouco ia minando minha confiança e, gradualmente eu via minha autoestima se arquejando e, sem que eu pudesse deter, foi lentamente me abatendo.
Contudo, cada vez que eu via aquele sorriso, ele redobrava meus sentimentos, que não permitia que eu esmorecesse e nem expirasse aquela afeição!
Uma coisa era certa, eu poderia ter todas as virtudes, mas, decisivamente me faltava a que eu mais necessitava, ser um bom galanteador!
Fiz de tudo para revelar àquela menina os meus sentimentos, contudo, a língua me ficava pesada, a ponto de não saber dizer... Amo-te!
O tempo foi passando e, cada vez a situação ficava mais incômoda para mim. Foi quando, certo dia eu decidi que, daquela noite não passaria! Era tudo ou nada, satisfação ou desilusão!
Como todas as noites, brincávamos na rua de nossa casa, imaginei que na brincadeira, eu teria oportunidade de conversar com aquela menina!
Não pedi ajuda para ninguém, sequer falei para Salta Caminho sobre a minha situação, uma vez que não sabia se meu amiguinho me auxiliaria ou caçoaria de mim!
Para quebrar o gelo, comprei um saco de pipocas, para assim começar a conversa, no momento oportuno, com a pretendida...   
Naquele dia, parecia que as horas estavam emperradas, o dia caminhava preguiçoso e morosamente, a ponto de querer empurrar o sol e tentar puxar a lua, para a noite chegar mais rápida, tamanha era a minha expectativa!
Até que, finalmente, chega a tão esperada noite!
Na janta, não consegui tomar sequer uma vitamina! Minha mãe ralhou comigo, em tom de admoestação, procurando entender o que se passava!
Senti um grande aperto no meu coração, levantei-me apressadamente, corri para a calçada, e fiquei pacientemente olhando em direção da casa daquela menina, esperando pela visagem do amor!
Chegaram alguns amigos e falaram comigo. Salta Caminho percebeu que meus olhos estavam hipnotizados em direção ao infinito, como que imaginando receber o sim, de quem tanto eu amava!
Naquela noite, a brincadeira era para não deixar a bola de vôlei cair. Quem deixasse cair, sairia da roda!
Não sei se propositadamente, aquela menina deixou a bola cair. Eu vi nesse fato, a oportunidade de que eu tanto aguardava.
Providenciei, de forma intencional, meu erro, para assim, sair da roda, então corri e peguei o saco de pipocas, que eu houvera deixado dentro de um carro velho e antigo, que chamávamos de pacar. Sentei-me ao lado daquela menina, no meio-fio e, comecei, então, a colocar em prática o meu plano!
Com extrema ansiedade abri o saco de pipocas, peguei uma pipoca e levei em direção aos lábios daquela menina!
Imaginei dizer tudo que eu houvera ensaiado, horas a fio, para ouvir dela o aceito!
No entanto, só consegui dizer: - É, não é? – Ela então me respondeu: - É!
- Por minha vez, eu retruquei: - Pois é!
- E não consegui dizer mais nada! Daí pra frente, não conseguimos mais dialogar! Ela comeu todas as pipocas, ao passo que eu ficava cabisbaixo!
A primeira rodada da brincadeira havia acabado, por conseguinte voltamos a participar da roda!
Assim que a bola chegou às minhas mãos, rapidamente e sem refletir, joguei-a em direção dela, que sem pestanejar e com rapidez impulsionou-a para mim.
Dessa maneira a bola ficou viajando, num movimento de ida e volta, num mesmo percurso, de mim para ela, e dela para mim!
Todos os nossos companheiros nos olhavam e não diziam nada!
Até que, um determinado senhor, que por ali passava, observando e entendendo o que estava acontecendo e, percebendo toda a minha dificuldade, toma uma decisão, que para mim, naquele momento, era drástica, mas muito bem vinda e aguardada!
Ele se meteu no meio daquele jogo, segurou aquela bola, olhou fixamente para a mesma e disse: - Esta bola é o meu coração, e irei entregar à pessoa que mais amo!
- Em seguida, ele colocou a bola em minhas mãos e disse-me: - Toma, entrega para ela!
- Fiz, exatamente, o que aquele senhor mandou! Podem ter certeza, aquele foi o mais feliz e emocionante instante de minha vida, que até hoje guardo como lembrança inalterável nas minhas reminiscências!
Na manhã seguinte, procurei saber de Salta Caminho quem era aquele distinto senhor que me ajudara em minhas limitações, e que de maneira tão singela colocou as palavras certas, no momento exato, nos meus lábios, me deixando leve como as plumas, para alçar o vôo dos sentimentos nobres!
Salta Caminho, o melhor de meus amigos, me respondeu que não tinha conhecimento, só que senti em sua voz uma maneira um tanto ríspida! Será que perdi meu amiguinho de tão longo tempo?
O certo é que gradativamente ele foi se afastando,  até que, num certo dia, quando regressava do Ginásio, perto de minha casa, avisto Salta Caminho correndo desembestado em direção a minha pessoa e, ofegante me segreda: - Graveto você se lembra de Rosinha? Pois bem, hoje, durante o recreio, tivemos uma conversa séria, e, aconteceu...
- Eu sei, você também foi fisgado pela seta do cupido, o flecheiro, não é verdade?
- Ele sorriu, e como estava apressado para levar Rosinha para degustar um sorvete, se despediu e disse: - Depois a gente conversa, amigo...