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sábado, 29 de agosto de 2020

IDE - Deus Tem Aversão e Enoja-se do Sábado, Que Foi Por Ele Próprio Estabelecido?


DEUS TEM AVERSÃO E ENOJA-SE DO SÁBADO, QUE FOI POR ELE PRÓPRIO ESTABELECIDO?


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
                               Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


SÉTIMA RAZÃO – Pr. Amilto Justus 


DEUS ABORRECE O SÁBADO, PORQUE ENVOLVE UM PRECEITO CERIMONIAL CARENTE DA VERDADEIRA FÉ 

O profeta Isaías, guiado pelo espírito de Deus, oferece-nos a seguinte informação no capítulo 1: 13 e 14.

“Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para Mim abominação, e também as luas novas, e os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a Minha alma as aborrece; já Me são pesadas; estou cansado de as sofrer”.

Se a guarda do Sábado fosse, como alguns dizem, um mandamento moral, isto é, algo que não pode ser violado, como poderia Deus dizer que o aborrecia? Como poderia Deus, que é santo, perfeito, imutável, em quem não há sombra de variação, aborrecer e ficar saturado da observância de uma Lei que Ele mesmo estabeleceu como caráter moral e imutável? Só quem não raciocina com boa lógica poderá admitir tal absurdo.

Portanto, o Sábado foi instituído por Deus para ser guardado pelos judeus como um cerimonial, no qual a sinceridade e a pureza do coração tinham de estar presentes quando o mesmo fosse observado.

É por isso que em várias ocasiões o Sábado era violado, e os transgressores ficavam sem culpa.

Marcos 2: 23 – 28 “Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de Sábado, as searas, e os discípulos ao passar colhiam espigas. Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos Sábados?

Mas Ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu em necessidade, e teve fome, ele e os seus companheiros?

Como entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão só aos sacerdotes, e deu também aos que estavam com ele?

E acrescentou: O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado; de sorte que o Filho do Homem é Senhor também do Sábado”.

Mateus 12: 5, 11 e 12. “Ou não lestes na lei que, aos Sábados, os sacerdotes no templo violam o Sábado e ficam sem culpa?... Ao que lhes respondeu: Qual dentre vós será o homem que, tendo uma ovelha, e num Sábado esta cair numa cova, não fará todo o esforço, tirando-a dali? Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito fazer bem, aos Sábados”.

João 7: 22 e 23. “Pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão, se bem que ela não vem dele mas dos patriarcas, no Sábado circuncidais um homem. E se o homem pode ser circuncidado em dia de Sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, por que vos indignais contra Mim, pelo fato de Eu ter curado, num Sábado, ao todo, um homem?”

 

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PONTO DE VISTA – Educador Glauco César



O Arquiteto do Cosmo, após do nada, criar todas as coisas em seis dias, repousou no sétimo, estabelecendo o Sábado para ser reverenciado por toda criatura como memorial da Criação.

No Quarto Mandamento da Sua imutável Lei, requer a observância do Sábado do sétimo dia, como um auspicioso dia de descanso, adoração e ministério. Descrevendo Jesus Cristo, em harmonia com o ensino e a prática que reflete o Filho de Deus como sendo Senhor do Sábado.

Desta forma, ao estabelecer o Sábado, Deus propicia ao homem um dia de deleitosa comunhão com Deus e com os semelhantes, para restaurar, principalmente, os laços familiares. Sendo assim, conhecido como o dia do Senhor e da família.

O Sábado é, portanto, um distintivo do Deus Criador, bem como um símbolo da nossa redenção em Cristo, um sinal de que estamos em processo de santificação, uma prova de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno, no reino de Deus.

Sendo assim, o Sábado aparece nos anais da história como um marco da eterna aliança de Deus, com todos aqueles que queiram tornar-se amigos inseparáveis do Mestre dos mestres.

É sobremodo deleitosa a observância deste tempo sagrado de um crepúsculo ao outro, de um a outro arrebol. É uma celebração que antedata ao pecado do homem e relembra os atos Criadores bem como redentores dAquele que é o caminho a verdade e a vida.

Como se vê, o Sábado foi instituído na semana da Criação, para todas as pessoas, como memorial da obra criativa de Deus.

Após o advento do pecado, o Sábado, passou a ser conhecido também, como a certeza da obra redentiva, do Deus Criador. E como tal pertence à Lei de Deus.

Todavia, ao homem pecar, outro sistema foi estabelecido em virtude da transgressão da Lei de Deus. Este é o sistema Sacrifical, com seus ritos e cerimonias, que apontavam para Cristo.

Foi, justamente, este sistema ou Lei Cerimonial, que foi desfeita, riscada, apagada e pregada na cruz, por Jesus. Confirme nas palavras do Apóstolo Paulo: “Tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”. Colossenses 2: 14.

Desta maneira, Deus, aboliu a lei dos mandamentos em forma de ordenanças. É o que esclarece Paulo, na sua epístola aos Efésios no capítulo 2: 15 e 16. “Aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse em si mesmo um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade”.

A lei dos mandamentos em forma de ordenanças, mais conhecida como lei cerimonial, era destituída, em si mesma, de poder para aperfeiçoar, ou apagar pecados, por ser uma cédula carnal, diferindo por completo da Lei Moral, ou Lei de Deus, que além de aperfeiçoar, santifica, pois é espiritual.

Assim, por não poder aperfeiçoar os que se achegam à cédula de ordenança, fique-se convicto de que a lei do sistema Sacrifical foi cravada na cruz. “Porque tendo a lei à sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam”. Hebreus 10: 1.

A prova maior, de que o sistema típico fora abolido por Cristo, ocorreu por ocasião da crucifixão, quando o véu do templo se rasgou de cima para baixo.

Este episódio encontra-se relatado no livro de Mateus. “E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras” Mateus 27: 51. Desta forma, Paulo afirma ao escrever ao povo hebraico. “Então disse: Eis que venho, para fazer, ó Deus, a Tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo”. Hebreus 10: 9.

 A morte de Cristo cancelou o cerimonialismo expresso no serviço típico dos sacrifícios e ofertas. O termo primeiro refere-se, aqui, aos sacrifícios e ofertas. Cristo tira-os, isto é, mostra que eles nada significam para a remoção do pecado. Jesus declara a ineficácia dos ritos cerimoniais e, demonstra Seu propósito de aboli-los. “Para estabelecer o segundo” a saber, a execução da vontade de Deus. Desta forma, Cristo mesmo, torna possível a resposta à oração que ensinara aos discípulos: “Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu”.

Em vez de abolir o Decálogo , Cristo tomou essa providência para que todo que nEle crê possa tornar-se observador da Lei Moral de Deus.

É sabido que, assim como há o Sábado da Lei Moral, que consta no quarto Mandamento do Decálogo, que é o sétimo dia da semana, sendo o memorial da obra criativa de Cristo, há também os sábados cerimoniais.

Fica fácil fazer a distinção entre o Sábado da Lei de Deus e o sábado cerimonial. Deus identifica o Sábado de Sua Lei de Meus Sábados, e aos sábados da lei cerimonial de vossos sábados. Aprenda a fazer a distinção entre os dois sábados.

Sabe-se que todos os preceitos cerimoniais foram introduzidos após a queda do homem, sendo sombras que apontam para a redenção, ou a restauração do homem em sua glória original. Desta forma, aponta para um evento no futuro. Já o Sábado Moral, remete a um acontecimento no passado, pois, é memorial da Criação.

Os sábados cerimoniais eram dias comemorativos, que aconteciam todos os anos nas festas judaicas e que de, modo algum, podiam ser confundidos com o Sábado do sétimo dia. Estes não têm o menor resquício cerimonial; é moral em sua integridade.

O Sábado que consta da Lei Moral de Deus antedata o pecado e fora dado antes da queda; portanto, antes que o homem necessitasse de redenção.

Se não tivesse ocorrido a tragédia da queda, o Sábado continuaria a ser observado pelo homem no Éden, tendo o privilégio da companhia de Deus.

A prova desta afirmativa é que na restauração de todas as coisas, quando, enfim, Cristo remover a maldição imposta pelo pecado, ao Planeta e, tudo voltar à pureza edênica e o homem à glória original, o Sábado continuará a ser, eternamente, observado. Segundo a informação deixada pelo profeta Isaías. “Porque, como os novos Céus e a Nova Terra, que hei de fazer, estarão diante de Mim, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que de uma lua nova à outra, e de um Sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor”. Isaías 66: 22 e 23.

Portanto, o Sábado é a única instituição que associa os três fundamentos da fé cristã: Criação, Queda e Redenção!

O Dia do Senhor, como todos os preceitos morais, aplica-se igualmente a todas as nações, terras e tempos, pois, todas as Leis morais são de aplicação universal, não se restringem a um povo e não sofrem mudança por nenhuma circunstância. Por isso, é moral!

Deveres morais são os que emanam dos atributos de Deus. O poder Criador é um atributo Divino, um atributo distinto e exclusivo do Deus que vive eternamente. O Sábado emana diretamente deste atributo na Criação do mundo. É, pois, um preceito, nitidamente, moral.

Pode-se acrescentar que o dever do homem amar e ser obediente a Deus, repousa, principalmente, no fato de que o Senhor criou todas as coisas, e o Dia do Senhor, o Sábado, memoriza este fato. Outro dia não poderia fazê-lo, pois, não teria esta característica, este sentido e esta finalidade.

O Quarto Mandamento, que identifica o Sábado como dia do Senhor, é um dever do homem para com Deus, da mesma forma que os demais preceitos que constam da primeira tábua do Decálogo. Porém a moralidade do Sábado reside precipuamente na relação do Mandamento com o ato Criativo de Deus e isto não pode ser preenchido por qualquer outro dia. A bênção colocada no dia do Sábado, jamais, foi dele removida, por ser um Mandamento Moral.

Cristo mesmo diferenciou o Sábado de qualquer preceito cerimonial, ao declarar: “Se o homem recebe a circuncisão (que é um rito cerimonial) no Sábado (que é um Mandamento Moral) para que a lei de Moisés (rito cerimonial) não seja quebrantada. Indignai-vos contra Mim porque no Sábado (Mandamento Moral) curei de todo um homem?" João 7: 23 (adendo nosso).

Não tivesse o Sábado o seu caráter, exclusivamente, moral, inconfundível, Cristo não teria o cuidado de dissociá-lo de práticas cerimoniais como a circuncisão, no caso em foco.