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domingo, 1 de julho de 2012

IDE - Orando em Espírito


ORANDO EM ESPÍRITO - Educador Glauco César

        Uma das experiências mais confortadora que senti em toda minha vida, aconteceu exatamente no aurorescer da minha adolescência, quando começaram a fluir sentimentos que eu não sabia expressar em palavras.
        Já são decorridas algumas décadas, no entanto, quando rebusco na sede das minhas recordações, sinto fervilhar a mesma disposição afetiva em relação àquela emoção, que na verdade era um misto de apego e melancolia, num sentimento estranho, que até então, a mim era desconhecido! Incomodava, mas era gostoso de sentir.
        Eu não sabia o porquê, mas aquele estado de ânimo provocava uma reação intensa e breve em meu organismo.
Era algo totalmente inesperado que vinha acompanhado dum estado de afeiçoamento dedicado que, ainda latente e reprimido, transformava-se em angustia afetiva com conotação, que eu não sabia definir, se penosa ou agradável!
Aquele sentimento estranho era o desabrochar do amor no coração adolescente e ingênuo, que acumulava apenas quinze anos de idade!
Só sei que tudo isto ficou gravado, para sempre, no meu entendimento!
Como aconteceu? Lembro-me perfeitamente!
Eu era um adolescente preocupado com meu futuro, por isso mesmo, me dedicava aos estudos!
No casarão em que morávamos, havia no quintal um banheiro, uma escola de dactilografia, mais três quartos. Todos os ambientes nomeados, para identificá-los.
O sanitário, era a casa de Zezinho, a escola era o Instituto Presidente Vargas, já o quarto menor era denominado de sapateira, os outros dois, um era o quarto da empregada e o outro era identificado como o quarto de estudos.
Foi justamente no quarto de estudos, que tudo iniciou! Eu estava no quadro-negro estudando com alguns colegas de classe, quando de repente, chega uma vizinha e me pergunta se eu tinha uma namorada no colégio, pois, na rua em que morávamos, ela sabia que eu não tinha!
Maneei a cabeça, indicando que não! Ela, então, servindo de intermediária, demonstrando toda sua capacidade de alcovitagem, me faz ver, que certa fulaninha, que morava na mesma rua, estava interessada por mim!
  Dei de ombros, como se a seta do cupido me não tivesse atingido! Percebendo minha reação, a tal alcoviteira, como se não tivesse atingido o alvo, dá um sumiço do quarto de estudos!
Ao me despedir dos colegas, fui levá-los até ao portão.
O dia estava cálido. O sol ardente fez com que eu fosse até a amoreira e degustasse algumas amoras, levantei um pouco a vista e fiquei tentado a subir no pé de siriguela, um fruto avermelhado e sumarento, semelhante ao taperebá ou cajá, porém, muito adocicado.
Estando ali, sentado num galho dessa imponente árvore, me deliciando com a suave brisa, que, de quando em vez me refrescava!
Foi quando uma rajada quente de vento balouçou os galhos, que quase me desequilibra, momento em que tive uma visão que jamais me esquecerei.
Vi, com esses olhos que a terra haverá de comer, pedalando em sua bicicleta, passeando em minha calçada, aquela menina, que nutria sentimentos por mim.
Ela parou em seu trajeto, olhou para cima, deu um sorriso desconfiado, um tanto inibido e quase brejeiro, então, montou em sua bicicleta e voltou para sua casa!
Aquele sorriso, desprendido por aqueles belos lábios, úmidos e entreabertos, que nada pronunciaram, até hoje, falam aos meus sentimentos!
Bons tempos, aqueles!
Foi ali, naquela árvore, que o deus alado do amor, com os seus olhos vendados e, munido de arco, flecha e aljava, me atinge certeiramente, com a sete flamejante do sentimento ardente da paixão!
Foi o bastante, para que caísse a ficha do amor!
Desci rapidamente da árvore, olhei para um lado e para o outro, fiquei desconfiado, com uma ânsia insaciável de abocar qualquer coisa, comi várias siriguelas e um punhado de amoras que, algumas caíram de minha boca, manchando minha camisa branca.
Meus olhos corriam em direção a casa daquela menina, quase saindo da órbita ocular! Algo estranho estava acontecendo comigo, e eu não sabia me conter!
Um canto de alegria e regozijo desprende dos meus lábios, como se nascesse, naquele instante, a cantata e, ressuscitasse a antífona, em louvor ao sentimento maior!    
Em seguida, com as rédeas do pensamento, soltas, como que bailando, ao som mental da melodia dos apaixonados, criei a figura majestosa de minha musa, como uma deusa, com as feições daquela menina, que me inspirava e fazia sonhar acordado!
Surge um problema, que pouco a pouco ia minando minha confiança e, gradualmente eu via minha auto-estima se arquejando e, sem que eu pudesse deter, foi lentamente me abatendo.
Contudo, cada vez que eu via aquele sorriso, ele redobrava meus sentimentos, que não permitia que eu esmorecesse e nem expirasse aquela afeição!
Uma coisa era certa, eu poderia ter todas as virtudes, mas, decisivamente me faltava a que eu mais necessitava, ser um bom galanteador!
Fiz de tudo para revelar àquela menina os meus sentimentos, contudo, a língua me ficava pesada, a ponto de não saber dizer... Amo-te!
O tempo foi passando e, cada vez a situação ficava mais incômoda para mim. Foi quando, certo dia eu decidi que, daquela noite não passaria! Era tudo ou nada, satisfação ou desilusão!
Como todas as noites, brincávamos na rua de nossa casa, imaginei que na brincadeira, eu teria oportunidade de conversar com aquela menina!
Para quebrar o gelo, comprei um saco de pipocas, para assim começar a conversa!    
Naquele dia, parecia que as horas estavam emperradas, o dia caminhava preguiçoso e morosamente, a ponto de eu querer empurrar o sol e tentar puxar a lua, para a noite chegar mais rápida, tamanha era a minha expectativa!
Até que finalmente chega a tão esperada noite!
Na janta, não consegui tomar sequer uma vitamina! Minha mãe ralhou comigo, em tom de admoestação, procurando entender o que se passava!
Senti um grande aperto no meu coração, levantei-me apressadamente, corri para a calçada, e fiquei pacientemente olhando em direção da casa daquela menina, esperando pela visagem do amor!
Chegaram alguns amigos e falaram comigo. Eles perceberam que meus olhos estavam hipnotizados em direção ao infinito, como que imaginando receber o sim, de quem tanto eu amava!
Naquela noite, a brincadeira era para não deixar a bola de vôlei cair. Quem deixasse cair, sairia da roda!
Não sei se propositadamente, aquela menina deixou a bola cair. Eu vi nesse fato, a oportunidade de que eu tanto aguardava.
Providenciei, de forma intencional, meu erro, para assim, sair da roda, então corri e peguei o saco de pipocas, que eu houvera deixado dentro de um carro velho e antigo, que chamávamos de pacar. Sentei-me ao lado daquela menina, no meio-fio e, comecei, então, a colocar em prática o meu plano!
Com extrema ansiedade abri o saco de pipocas, peguei uma pipoca e levei em direção aos lábios daquela menina!
Imaginei dizer tudo que eu houvera ensaiado, horas a fio, para ouvir dela o aceito!
No entanto, só consegui dizer: - É, não é? – Ela então me respondeu: - É!
Por minha vez, eu retruquei: - Pois é!
- E não consegui dizer mais nada! Daí pra frente, não conseguimos mais dialogar! Ela comeu todas as pipocas, ao passo que eu ficava cabisbaixo!
A primeira rodada da brincadeira havia acabado, por conseguinte voltamos a participar da roda!
Assim que a bola chegou às minhas mãos, rapidamente e sem refletir, joguei-a em direção dela, que sem pestanejar e com rapidez impulsionou-a para mim.
Dessa maneira a bola ficou viajando, num movimento de ida e volta, num mesmo percurso, de mim para ela, e dela para mim!
Todos os nossos companheiros nos olhavam e não diziam nada!
Até que, um determinado senhor, que por ali passava, observando e entendendo o que estava acontecendo e, percebendo toda a minha dificuldade, toma uma decisão, que para mim, naquele momento, era drástica, mas muito bem vinda e aguardada!
Ele se meteu no meio daquele jogo, segurou aquela bola, olhou fixamente para a mesma e disse: - Esta bola é o meu coração, e irei entregar à pessoa que mais amo!
- Em seguida, ele colocou a bola em minhas mãos e disse-me: - Toma, entrega para ela!
- Fiz exatamente o que aquele senhor mandou! Podem ter certeza, aquele foi o mais feliz e emocionante instante de minha vida, que até hoje guardo como lembrança inalterável nas minhas reminiscências!
Essa experiência não é única! Muitas vezes sentimos dificuldades, por não ter a palavra correta para expressar um determinado sentimento e preferimos permanecer estorvados, numa situação crítica.
O mesmo acontece até em nosso relacionamento com Deus! Quantas vezes nos dirigimos a Ele em oração e não encontramos as palavras apropriadas para descrever nossos anseios e temores?
Então, ficamos tristes e acabrunhados, por achar que não conseguimos nos fazer entender e nem ser entendido!
Assim, ficamos incomodados e, iniciamos uma terrível batalha em oração, imaginando que Deus não tem a capacidade de nos ouvir!
Numa situação como esta, nosso único desejo é que Deus nos ouça e que o coração de Deus vibre em uníssono com o nosso coração!
O que não podemos deixar de ter plena e total convicção, é que o grande coração de Deus, sempre estará vibrando unissonantemente com o nosso próprio coração!
Eu imagino Deus, semelhante àquele senhor de minha história, com cuidado extremoso, apanhando nossas sentenças incompletas e vazias!
Ele, com sabedoria, remonta a nossa petição, dando o sentido que corresponde exatamente, aos nossos anseios, dirimindo assim, todas as nossas angústias!
É assim que o amorável Pai dá aos nossos gemidos íntimos, um veículo de expressão que é inigualável, exato e definido!
Semelhante a afinação de um instrumento de cordas, Deus faz ecoar os nossos pensamentos e sentimentos ajustando a nossa personalidade com o compromisso dEle, vibrando o nosso coração no mesmo tom com o de Deus!
Como Deus faz isto por nós? Através do outro consolador, o Espírito Santo!
Esta é uma das funções especificas do Consolador! Para tanto, basta que cada pessoa examine-se a si própria e saiba exatamente o que deseja!
É bom sabermos que o nosso Deus tem promessas confortadoras para cada um de nós!
Paulo escrevendo aos Romanos, ele nos esclarece: “E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.” Romanos 8: 27.  
Quão bom é sabermos que o Espírito Santo está incansavelmente intercedendo por nós, conforme a augusta vontade de Deus Pai!
Algumas vezes somos levados a pensar que Deus esteja tão completamente exaltado acima de nós, e distante, que necessite de um intermediário, a fim de tornar as nossas orações ajustadas aos Seus ouvidos. Como se nossas petições e ansiedades estivessem incomodando Deus!
No entanto, esta não é a realidade e não é este o propósito do Pai!
Tão pouco, não se pode sequer imaginar, que nossas inquietações, sejam tão poluídas, que necessitem ser lavadas ou, careçam ser reformuladas pelo Espírito Santo, antes, para que possam tornar-se viáveis a alcançar a pessoa sacrossanta de Deus!
Temos que demolir de nosso entendimento esse pensamento errôneo, sobre a inter-relação, Deus e a nossa condição espiritual!
A partir do momento que compreendermos a plenitude do amor divinal, na ação do próprio Pai, curvando-se para entender e atender a nossa angústia e aflição, e que, para isso, Ele comissionou o Espírito Santo, para nos representar e ajudar em nossas dificuldades! Numa atitude semelhante à daquele senhor que me ajudou em minha dificuldade, quando adolescente!
Só assim, então, compreenderemos que esta obra, é um gracioso ato de misericórdia de Deus, através do Espírito Santo, para benefício de nossa causa!
Conta-se que um determinado fazendeiro, rico em posses, enviou seu filho para estudar num internato, em uma cidade distante.
Aquele pai providenciou tudo, para que o seu filho sentisse perfeitamente confortável naquela instituição de ensino, que a partir de então, seria, por assim dizer, o novo lar de seu filho!
Passado um mês, o filho enviou uma carta para seus pais, na qual descrevia sobre sua felicidade naquele novo ambiente! Contava também que ele estava aprendendo a enfrentar os obstáculos da vida sem a ajuda de terceiros!
Ao final de sua missiva, aquele filho, pedia ao pai que enviasse, sem demora, algum dinheiro extra, pois, o mesmo estava precisando saldar alguns compromissos na escola.
O bondoso fazendeiro, não tardou em atender todos os desejos do seu amado filho!
No mês seguinte, nova carta, na qual, o filho sempre, ao final da mesma, lembrava de pedir ao pai, um novo suprimento de dinheiro!
O fato se repetia todo mês! Certo dia, ao fazendeiro chegar a casa, sua esposa o recebeu com alegria, dizendo que o filho tinha escrito uma nova carta.
O pai, já aborrecido, puxa grosseiramente aquele envelope e, começa a ler silenciosamente a missiva, pouco a pouco foi enrugando seu rosto e, então, começa a dizer em voz alta: - Esse menino, outra vez pedindo dinheiro, é só pra isso que nós servimos?
- E quase gritando ele diz: - Veja mesmo o que ele escreveu: Papai, quero mais dinheiro!
- Sua esposa, pacientemente, pede para ler a correspondência e, com voz meiga e suave, diz amavelmente ao esposo: - Querido, eu acho que você se enganou! – Agora com a voz mais branda, meiga e afável ela disse: - Veja o que o nosso querido filho escreveu: Papai, quero mais dinheiro!
- Ao fazendeiro ouvir a frase do filho através de sua amada esposa, com uma voz tão afetuosa, doce e branda, ele então disse: - Ah! Então é isso, vamos mulher, talvez, ele precise de mais um pouquinho!
- Sua raiva havia se dissipado, e ele enviou até mais do que o filho necessitava!
Através dessa simples alegoria, eu tiro como consequência lógica que, o papel do Espírito Santo, em nossos dias, é semelhante ao da mãe, nesse relato!
Eu deduzo que o Espírito Santo, é a maneira providenciada por Deus para ajudar-nos em nossas limitações!
“E da mesma maneira também o Espírito ajuda em nossas fraquezas; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis.” Romanos 8: 26.
É através da atuação do Espírito Santo que nós reconhecemos que Deus sabe o que estamos tentando dizer!
Lembre-se que, naquela experiência, quando eu não tive os vocábulos para externar meu sentimento, aquele senhor proveu até mesmo as minhas palavras?
Pois bem, Deus pode até mesmo providenciar as nossas palavras, não importa se somos ainda criança, adolescente, adulto, ou mesmo, uma pessoa da melhor idade!
Certa mãe, por ser religiosa, instruiu seu filho, desde a tenra idade, a repetir a oração ensinada por Cristo!
Toda noite e ao amanhecer, aquela criança repetia o Pai Nosso, contudo, ele gostaria de fazer sua própria oração, no entanto, ele não sabia compor as frases para formar sua fala!
Certo dia, ele foi levado à escola para estudar! Sua professorinha começou, a partir de então, ensinar o alfabeto, letra por letra!
Ela fez ver que, com as letras arrumadas corretamente, era possível formar qualquer palavra, frase ou oração!
Aquele menino ficou bastante impressionado, e se esmerou a aprender rapidamente todo o alfabeto!
Numa determinada noite, sua mãe pediu que ele repetisse a oração, para dormir em paz!
Naquela noite, o menino recusou, dizendo que ele mesmo, faria sua oração, sozinho!
Numa postura de respeito, com as mãos postas, e com a cabeça um pouco direcionada aos céus, o menino, com altivez, começou sua oração: - a, b, c, d,...  ...x, z, agora, papai do céu, junta todas estas letras e forma minha oração! Amém!
- Em seguida aquele menino, apagou a luz, beijou sua mãe, se cobriu e foi dormir tranquilamente, com a certeza de que Deus compreendera todas as suas ansiedades!
Após sua oração ele dormiu com a consciência tranquila, sem preocupação, remorso ou culpa, pois, ele acreditava que Deus, aquele que sonda os corações o faz, não para encontrar defeitos em nós, mas, sobretudo, para dar-nos a certeza que, o desejo do Pai, é entrar em união total conosco!
Certa feita, discorrendo sobre esse assunto, em uma determinada congregação, meu filho, que na época era uma criança tímida, ficou tão impressionado com o poder amoroso de Deus, que se enchendo de coragem, pediu-me para cantar um hino!
Tomado de assombro, pelo fato tão inusitado, imediatamente, convidei-o para cantar!
Ele, de forma destemida e orgulhosa e, não menos receoso, escora-se em mim, eleva o hinário à frente do seu rosto e começa a cantar de maneira tão acanhada que, até eu mesmo, que estava junto a ele, não conseguia ouvir sequer uma palavra!
Ele foi ganhando confiança, baixou o hinário e, toda a igreja pode então perceber que sua boca estava abrindo e fechando, mas, ninguém ouvia nada!
Reinou uma grande expectativa, e ouviu-se um silêncio celestial, na voz inaudível de uma criança, que cantava num silêncio imaculado e angélico!
Passaram-se alguns minutos, ele então, com um largo sorriso nos lábios, levanta sua cabeça, olha para mim, como se estivesse a agradecer, e orgulhosamente, cheio de alta estima e de maneira vitoriosa, senta-se garbosamente em sua cadeira!
Aquela foi a execução mais perfeita, daquele hino, que eu jamais ouvira, como nenhum humano, que ali estava, ouviu.
Contudo, eu tenho certeza, que aquele canto subiu aos céus, e chegou ao Trono do Onipotente, de um jeito tão melodioso que, preencheu o Paço Celestial de alegria!
Pois, essa foi a sensação que meu débil coração sentiu, um preenchimento total, da atmosfera do Céu!
“Que diremos, pois, à vista destas cousas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” Romanos 8: 31
Que assim seja, amém!   

8 comentários:

  1. Pois é! Como é bom recordar as coisas e os fatos marcantes em nossa trajetória nessa vida passageira. Valeu Glauco César.
    Aldery Oliveira.

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    1. Obrigado amigo, quantas histórias não construimos juntos, nessas andadas pelas igrejas! Você cantando e eu te acompanhando! Deus te abençõe!

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  2. que coisa linda esse texto pai, eu lembro desse menino que cantava timidamente o hino, era eu, num era? hahahahah vc lembra qual foi a igreja? era do panorama? eu acho que eu lembro de lá! beijos!

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  3. Era sim, Segundinho! Foi lá na igreja do Jardim Panorama que tudo começou! Você cantou timidamente um hino que só Deus ouviu, mas encantou o Paço Celestial, e encantou também a mim! Hoje você encanta a multidões, e todos ouvem, atentamente! Lembras, quando você fez seu primeiro hino, "Cristão de Cristo eu Sou", ainda criança, eu estava em Manaus e você em Caruaru, e você cantou pelo telefone, debaixo da cama, pois, estava envergonhado? Pois bem, acho que você deixou debaixo daquela cama toda a timidez, e de lá ressurgiu esse cantor e músico que não teme mais nada! Beijos!

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  4. Ocualg Razec 2 de Julho de 2012 23:12
    oi pai! acabei de ler e comentar, eu lembro dessa história do hino, era na igreja do panorama? e essa da reza do afabeto aconteceu com quem? muito bom o texto! beijo!

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    1. Foi sim, na Igreja do Jardim Panorama, a história inicial aconteceu comigo, e é claro, com a minha primeira namoradinha!
      Já a história final, aconteceu com você! A história do fazendeiro, e a do menino que ora o alfabeto, são alegorias, acho eu, contada pelos mais velhos, que aproveitei para enriquecer meu texto! Beijos!

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  5. Não me lembrava deste hino... quer dizer que ninguém ouviu, só Deus! beijos papai!

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  6. Dos meus quatro filhos, só três poderiam ter feito essa pergunta! Não sei se é Segundinho, Larissa ou Melissa, seja qual for, o certo é que ninguém que estava no salão da Igreja do Jardim Panorama não escutou! Contudo não foi só Deus quem ouviu, tenho certeza que todo o Paço Celestial ouviu, acompanhou e se deleitou com aquele hino, que até hoje, me enche de contentamento e orgulho! Como é bom ser um pai que só tem orgulho dos seus filhos! Amo a todos vocês! Beijos!!!

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