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quinta-feira, 24 de outubro de 2019

IDE - Capítulo XX - Os Louros da Vitória!

CAPÍTULO XX

OS LOUROS DA VITÓRIA!
Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




O universo pode ser definido como sendo uma extensão da própria Divindade, contudo, não se pode comensurar o início de sua existência, nem, sequer, medir por comparação, tendo por base o próprio Criador, pois, Este é atemporal!
Se a Grande Extensão conhecida como o conjunto de tudo quanto existe ou ocorre, sendo aquilo que se compõe de partes harmonicamente encadeadas, formando um todo, em princípios e objetivos, logo,  reflete a imagem dAquele que é o domínio moral e material.
Portanto, a definição do Universo, se for feita uma comparação, funde-se com a do Criador, basta, portanto, examinar e, conhecer, simultaneamente, as semelhanças, diferenças e relações com a Divindade!
Não se sabe, exatamente, como aquele encadeamento harmonioso do Universo foi rompido. No entanto, se tem conhecimento  que esta ruptura, aconteceu, exatamente, no Paço Celestial, onde um anjo, obra da Criação Divina, em oposição veemente, promove uma insurreição!
A partir de então, aquele anjo, que a Bíblia não declina o seu nome próprio, passou a ser conhecido, dentre outros adjetivos como, o anjo do abismo!
Apesar dele ter sido Criado em estado de perfeição, não obstante, foi-lhe dado, assim como se deu a toda criatura inteligente do Universo, o direito de escolha. Foi, então, fazendo uso dessa doação, que aquele anjo se rebelou contra o domínio Divino, arregimentando, a terça parte dos anjos dos céus que, se revoltaram contra o Onipotente!
Dando um salto na história, passemos à análise do capítulo vinte da Revelação.
Após a ceia das aves de rapina,  João, o vidente de Patmos, se depara com a visão dum anjo que descia do céu, trazendo em sua mão a chave do abismo e uma grande corrente.
A primeira curiosidade que vem à mente do leitor é  identificar quem seria aquele anjo?
É fato que, o enredo profético não deixa rastro para definir quem, na verdade, seria aquele anjo, que tem a incumbência de aprisionar o oponente de Cristo!
Poderia ser o Pai ou o próprio Jesus que em outros relatos já foi simbolizado como o anjo Miguel ou, do Conserto!
Todavia, neste caso em especial, crer-se mesmo que, aquele anjo, seja, de fato, um anjo que, propositadamente, não foi revelada sua identidade, para que o ser humano pudesse perceber que a Divindade, confiou a um elemento, que faz parte da classe, pela qual adentrou o pecado no Universo, dando àquele anjo, a honra de demonstrar a toda Criação, que Deus não faz acepção de classes, nem 'se exaspera e, nem se ressente do mal'! I Coríntios 13: 5 up.
Por isso, aquele anjo, de certa forma, tinha a incumbência de ajudar na reparação do erro que o anjo do abismo cometeu.
Imagina-se que a classe angelical estivesse sentindo-se, como que, reparada e recompensada, pois, a chave e a corrente que aquele anjo transportava, era símbolo, respectivamente, de controle, poder e autoridade com que aquele anjo, naquela oportunidade, será revestido, uma vez que, a ele será dada a incumbência de aprisionar o Enganador, mesmo que, simbolicamente, por mil anos!
A palavra abismo, nessa profecia, não é alusão à sepultura, mas, uma referência vaga e indireta ao planeta malsinado pelo pecado, a Terra. "Serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo." Isaías 14: 15. Como se sabe, o abismo ao qual Satanás foi precipitado é a Terra.
Assim, Satanás, o anjo do abismo, será aprisionado numa cadeia circunstancial, justamente, por não ter a quem enganar durante aqueles mil anos!
Naquela ação, estarão em cumprimento as cenas finais do dia da expiação, relatadas no livro de Levíticos. “Lançará sortes sobre os dois bodes: Uma, para o Senhor, e a outra, para o bode emissário” que será enviado “ao deserto como bode emissário.” Levíticos 16: 8 e 10.
Sabe-se que o bode ao Senhor, representa Jesus que, ofertou Seu sangue para remissão dos pecados, todavia, o bode emissário, simbolicamente, era colocado sobre sua cabeça, os pecados do povo, pois, levava a culpa pelo pecado. Então, um homem o conduzia para o deserto, onde o bode deveria morrer, contudo, sem derramamento de sangue.
O homem que conduz o bode Azazel para o deserto simboliza aquele anjo que tem em sua mão a chave e a corrente.
Por sua vez, o deserto é figuração da Terra despovoada, que se tornará na prisão circunstancial de Satanás com seus anjos caídos, uma vez que, os ímpios já não existirão, pois, foram fulminados pelo resplendor da glória de Deus e os justificados foram arrebatados para o céu.
O selo garante que o Inimigo já não tem mais poder para aventurar no espaço sideral, com o objetivo de visitar outros planetas habitados.
Todavia, após mil anos, o Inimigo será solto, isto leva a crer que Satanás estará, outra vez, apto para enganar os homens, mas, só por pouco tempo, uma vez que o mundo terá sido repovoado através da ressurreição dos ímpios!
Existe uma corrente interpretativa que apregoa que o milênio terá a duração de trezentos e sessenta mil anos, por acreditar que os mil anos são proféticos, pois, cada dia profético equivale a um ano literal. Todavia, se apenas mil anos ou trezentos e sessenta mil anos, em nada mudaria a finalidade dos salvos no céu, nem a prisão de Satanás aqui na Terra!
O certo é que no final do milênio, Jesus ressuscitará os ímpios. O Enganador, então, terá tempo suficiente para organizar aqueles ressurretos para, de assalto, tentar tomar a Nova Jerusalém. Isto acontecerá num breve período de tempo.
De posse dessas informações, podem-se conhecer os versos que serão analisados: "Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente.
Ele segurou o Dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo.
Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da Palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.
Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses  a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com Ele os mil anos.
Quando, porém se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número desses é como a areia do mar.
Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém fogo do céu e os consumiu.
O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.
Vi um grande trono branco e Aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiu a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram os livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.
Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras.
Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.
E, se alguém não foi achado inscrito no livro da vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.”  Apocalipse 20: 1 – 15.


NO MILÊNIO, OS JUSTIFICADOS FARÃO PARTE DO REINO SACERDOTAL DE CRISTO



A parte subsequente daquela visão, realça os acontecimentos que ocorrerão durante os mil anos seguintes!
Salta aos olhos de João alguns tronos, figurando o poder soberano e a autoridade que os seus ocupantes terão durante o juízo comprobatório.
Sabe-se que no juízo milenar, na verdade, não estará definindo a situação de nenhum humano, pois, os justificados já se encontram no céu e os ímpios, todos eles, permanecem mortos no planeta malsinado pelo pecado, como se estivessem aguardando, tão somente, a concretização da morte eterna!
Portanto, este juízo tem por finalidade confirmar a justiça Divina e, sobretudo, tirar as dúvidas sobre o caráter de Deus, que foram implantadas pelo Inimigo, em todo o Universo!
Só dessa maneira, será confirmando, em cada ser inteligente que habita a grande Expansão, que Deus é amor!
Naquele julgamento se tivesse um suposto réu, seria a Divindade. Contudo, o Poder que tudo sabe, dissipará em cada criatura do Universo, qualquer dúvida sobre Seu amor e a qualidade inerente à Sua pessoa, ou seja, Sua índole!
A despeito da diversificação daqueles que foram resgatados e premiados em usufruir a eternidade,  chamou a atenção de João os fiéis que  tiveram suas cabeças decepadas, só pelo fato de proclamar o Evangelho e, apontar para Cristo como o único e autossuficiente Salvador.
Tais pessoas, perderam a vida terrena, justamente, por se opor aos conjuntos de estruturas, puramente, sociais estabelecidas pela tradição, com o intuito de parecer relacionadas com as coisas Divinas!
Todavia, aqueles que morreram decapitados, estavam ali, revigorados, regozijando e enaltecendo a Divindade, fato que, saltitava aos olhos do Discípulo Amado.
João ficou também maravilhado ao perceber a presença dos Cento e Quarenta e Quatro Mil que, no período denominado Angústia de Jacó, naquele último ano da história da civilização humana, em resistência ao pecado, não se prostrou nem enalteceu o paganismo em sua múltipla faceta nem, muito menos se rendeu à Imagem da Besta, sendo que esta se confunde em seus propósitos com o Falso Profeta, aquele grupo comandado pelo Dragão que, embaralhou com maestria, o paganismo ao cristianismo, com o intuito de abafar, no ser humano, a credibilidade no grande Eu Sou, para assim, privar a criatura humana de readquirir a Vida Eterna!
O grupo dos decapitados, representa os salvos que antedatam ao fechamento da porta da graça, já os Cento e Quarenta e Quatro Mil, são aqueles vitoriosos que resistiram ao ímpeto do Inimigo após o fechamento da mesma, sem que o Consolador os aliviasse ou, suavizasse suas apreensões.
O certo é que as ações daqueles remanescentes foram determinantes, uma vez que, por intermédio de sua resistência, aquele grupo não foi marcado como seguidor da Besta.
Por isso mesmo, as duas facções exemplificadas, durante os mil anos, farão parte do reino sacerdotal de Cristo, por isso, eles são felicíssimos, por ter sido ressuscitado na primeira ressurreição!
Passado aquele período, somente os Cento e Quarenta e Quatro Mil, durante a eternidade na Terra, ocuparão o cargo de Sacerdotes e Levitas e, morarão na Nova Jerusalém,  acompanhando Jesus, por onde quer que Ele vá. ”São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejou no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no Seu Santuário." Apocalipse 7: 14 e 15. "São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro." Apocalipse 14: 4.

LIBERDADE, EMBORA, DIMINUTA





Ao se completar mil anos da ressurreição dos justificados, haverá outra, tão importante quanto à primeira, pois, naquela, simbolicamente, o Inimigo foi aprisionado, portanto, nesta outra ressurreição, Satanás será libertado, por pouco tempo, portanto, o ressurgimento dos ímpios é a chave que abrirá a porta da prisão circunstancial que dará ao Inimigo a chance de aplicar seu ato mais audaz e atrevido, conquistar a Nova Jerusalém, ao tempo em que, ambiciona destronar a Divindade para ocupar Seu Trono, para assim, comandar o Universo!
Para alcançar êxito nessa ambição maléfica, o relato apocalíptico informa que ele arregimentará todos os ímpios, Gogue e Magogue.  Estes dois vocábulos fazem uma vaga alusão a dois povos, respectivamente, os tártaros e os citas.
Os tártaros eram guerreiros que se vendiam, principalmente para continuar batalhando contra outras tribos, no enfrentamento de suas divindades. Esta é uma bela figuração dos ímpios, que passaram suas vidas se vendendo e batalhando contra Deus e a Verdade!
Na época em que o Apocalipse foi escrito, o termo citas era usado como arcaísmo, para denotar povos nômades ou, que mudavam de opinião com extrema facilidade, dependendo do benefício que viesse obter.
Essas são as características dos ímpios, encontradas também nas Instituições Eclesiásticas.
Pois bem, os ímpios com estas características, serão presas fáceis para o Inimigo, que não encontrará dificuldade em unir forças com os incrédulos, objetivando sitiar a Nova Jerusalém para, assim, conquistá-la.
Estava ali, a última chance dos ímpios se unirem em  combate, com o objetivo de destronar Deus. Formou-se então, o maior exército, composto das forças combinadas de todas as épocas. Marcha resoluto e desesperado, sob o comando de Satanás, aquele grande exército rodeou a Cidade Santa para assaltá-la.
Todavia, naquela oportunidade descerá fogo do céu para destruir o pecado, contudo, Satanás, juntamente com os ímpios, por escolha própria, estava tão associado ao pecado que será incinerado pelas labaredas purificadoras.  A Bíblia descreve aquela ação divina como algo que não faz parte do caráter de Deus. "Porque o Senhor se levantará... para realizar a Sua obra, a Sua obra estranha, e para executar o Seu ato, o Seu ato inaudito." Isaías 28: 21.
Portanto, a morte dos ímpios é estranho ao caráter de Deus, na verdade, este ato inaudito é consequência do pecado! "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a Vida Eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor."  Romanos 6: 23.
Nas chamas enviadas pela Divindade para purificar a Terra, Satanás e os ímpios, infelizmente para eles, serão consumidos, não deixando raiz, que é uma alusão ao originador do pecado,  nem ramos,  que são todos os seus seguidores, tanto do âmbito celestial, os anjos caídos, quanto da circunferência terrena, os humanos!
Será uma obra dantesca, a terra envolta nas chamas purificadoras. Apenas uma parte não é assolada pelas chamas, esta parte é a Nova Jerusalém que abriga os justificados que, atônitos, quase assombrados, contemplam chorosos a destruição dos ímpios, dentre eles, seus familiares e amigos.
Contudo, após aquela horrorosa cena, Deus haverá de apagar da mente dos justificados o registro das coisas perniciosas, para que os remidos possam, finalmente, viver feliz por toda eternidade! "E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram."  Apocalipse 21: 4.
O mais importante do verso acima é que a dor já não existirá. Esta é a boa notícia, pois, os justificados estarão livres de toda mazela do pecado. Sendo assim, o pecado será destruído juntamente com o autor e seus seguidores. Da mesma forma, os ímpios não existirão nem sofrerão dores eternamente, uma vez que eles se tornarão cinzas debaixo dos pés dos justificados!  "Pisareis os perversos, porque se farão cinzas debaixo das plantas de  vossos pés, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos." Malaquias 4: 3.

O JUÍZO MILENAR



O anjo Gabriel, então, abre um parêntese em sua narrativa, passando a esmiuçar em detalhes o juízo comprobatório, que acontecerá durante os mil anos.
No grande trono branco estará assentado Àquele que é a personificação da pureza, do amor e da justiça, no caso, Jesus Cristo, pois, no trajeto do retorno de Cristo à Terra, quando Ele veio resgatar os remidos, Deus o Pai, havia repassado o Trono do Poder para Seu Filho Amado e, Jesus passou a ser, de fato, Rei dos reis e Senhor dos senhores! "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até Ele.
Foi-Lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas O servissem; o Seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o Seu reino jamais será destruído."  Daniel 7: 13 e 14.
A finalidade da acareação do anjo relator, Gabriel, era para demonstrar que durante o milênio, o Universo seria testemunha, não somente da situação dos justificados, mas, sobretudo, da classe dos ímpios, que continuava morta no planeta malsinado pelo pecado.
A Divindade em defesa própria, tornou patente, em imagem cinemática o procedimento espiritual de todos os ímpios, bem como dos justificados, demonstrando  seus pensamentos, palavras e ações, como se fossem a personificação dos momentos probantes e decisivos, que atestavam as escolhas refletidas de cada indivíduo que, obviamente, ratificava a justiça Divina.
Portanto, os livros abertos, não eram registros físicos, mas, a demonstração do poder tecnológico do Altíssimo que durante o milênio, passará em revista a vida de cada ser humano, demonstrando que, em tudo, Deus é imparcial, reto, íntegro e justo, por isso, somente os justificados terão direito de ter seus nomes registrados no livro da vida! "Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más." Eclesiastes 12: 14.
O relato apocalíptico, usando o livro como analogia, informa que os ímpios mortos, onde quer que estejam depositados os restos mortais, figuradamente, ressurgiriam, no Paço Celestial, os pensamentos, ações, e imagens que testemunhariam  as ações que os incriminariam, referendando, desta maneira, a equidade Divina.
Passados os mil anos, todas as inteligências do Universo, indistintamente, comprovarão que a Divindade agiu com estrita justiça e imparcialidade.
Por isso, após a ressurreição dos ímpios, Jesus estará à cavaleira para ministrar a execução da sentença final! "Então, dirá o Rei aos que estiverem à Sua direita: Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo."  Mateus 25: 34. Naquele momento haverá grande regozijo entre os justificados.
Não obstante, existe o outro lado da moeda, "Então, o Rei dirá também aos que estiverem à Sua esquerda: Apartai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos." Mateus 25: 41.
O fogo será eterno, por não haver como dele escapar, pois, enquanto existir material de combustão ele estará em atividade, não havendo mais o que comburir, o mesmo desvanecerá.
Para comprovar esta premissa, basta observar o exemplo de Sodoma, Gomorra e  das cidades circunvizinhas, que foram destruídas com o fogo eterno, no entanto, já não mais queimam, pois, o fogo foi eterno só em suas consequências. "Como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo punição." Judas verso 7.
Amigo leitor, faça agora mesmo, uma introspecção espiritual e, veja se tuas ações registraram teu nome no livro da perdição ou, no da Vida Eterna?
O conselho da Divindade é para nunca descansar, enquanto não se tiver a convicção que a pessoa esteja registrada na lista daquelas que, por fim, haverão de participar das benesses da Eternidade!