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sábado, 24 de dezembro de 2016

IDE - Elias, o Cavaleiro do Cavalo Preto

 ELIAS, O CAVALEIRO DO CAVALO PRETO 

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



            Cristo, o Cordeiro de Deus, encontrava-se rodeado pelos quatro seres viventes, num determinado momento, Enoque apresentou o Cavaleiro do Cavalo Branco, em seguida, Moisés mostrou os fatos históricos representado através do cavaleiro que conduzia o Cavalo Vermelho, figurações que já foram analisadas.
          Precisamos conhecer os outros dois seres viventes relatados nesta visão. Coube a Elias e Isaías, demonstrar os dois períodos seguintes, que na escalada do tempo, o Corcel preto (313-538 A.D.) alcança até os dias iniciais da Idade Escura, já o Cavalo amarelo, descreve o período da Idade Média até ao início da Reforma Protestante, ou seja, de 538 a 1517 A.D.
           Portanto, o que fica impresso na mente do perscrutador atento, é que Cristo ao abrir o rolo, retira, sucessivamente, os selos. A partir de então, são transmitidas à Terra, mensagens provindas diretamente do Trono de Deus.
            As informações, provenientes do Onipotente, suprem as necessidades espirituais da humanidade carente. Muitas coisas que estavam por acontecer, conduzida pelo inimigo das almas, tinha por objetivo ameaçar a idoneidade dos habitantes do mundo, com o intuito de desviar as criaturas humanas do caminho proposto por Cristo Jesus!
              Por esse motivo, Deus em Sua presciência, envia estas sete mensagens cheias de luminosidade e advertência, para que cada pessoa pudessem enfrentar as dificuldades e, assim, melhorar a situação espiritual!
              Para corroborar nesse entendimento, precisamos conhecer os versos que serão desselados. "Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho.
              Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem! E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra." Apocalipse 6: 5 - 8.


O CAVALO PRETO SAI DESEMBESTADO



            Com o desenrolar dos acontecimentos históricos e, o distanciamento do período em que as pessoas vivenciaram a pureza do Evangelho, percebe-se que o cavaleiro do Cavalo preto, manipula, no bojo da história, desde o quarto século, induzindo a união do Estado com o Movimento Eclesiástico.
       Desde a efetivação dessa união, Igreja/Estado, as decisões Eclesiásticas, tiveram, na sua maioria, cunho secular, às vezes, distanciando da espiritualidade requerida por Cristo.
           Quando Jesus desata o terceiro selo, Elias, que é o terceiro ser vivente, se adianta e, apresenta, inicialmente, para todo humano que fez parte do tempo que antecede o Período Escuro, uma união espúria, do sagrado com o profano.
            Justamente aqui, surge uma inquietação; por qual motivo Deus escolheu o profeta Elias, como o terceiro ser vivente, sendo ele o interlocutor daquele período para esclarecer as pronunciações de Deus para o povo daquela época sem luminosidade, mas, um tanto difusa?
           Como é salutar ter conhecimento que a história e as profecias se encaixam tão perfeitamente e, Elias a pessoa que passou por uma aprendizagem semelhante ao povo do período do Cavalo Preto, era a mais preparada para auxiliar cada cristão sincero, que quisesse continuar servindo a Cristo, sem passar pelo desfavor de cometer erros. Elias estava ali, justamente, para desempenhar esse papel!
              Perceba a similaridade do início da Idade Média, com a experiência vivenciada por Elias durante o reino de Israel, quando Acabe reinava juntamente com Jezabel, sua esposa pagã.
              O rei Acabe fez uma junção espúria com Jezabel, que era filha do rei dos sidônios, e, como resultado Acabe serviu a Baal, adorando-o.
              No início da Idade Escura, a junção foi entre o Estado e a Igreja.
            No tempo de Elias, houve em Samaria uma grande seca que provocou uma fome extrema. Já no período da Idade Média, o povo estava sedento da Palavra de Deus, estabeleceu-se, então, uma extrema fome de conhecimento da vontade do Onipotente! "Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor." Amós 8: 11.
           Esta experiência vivenciada por Elias foi o aprendizado que o capacitou para ser o interlocutor entre Cristo e o povo daquele período do início da Idade Média, Elias, portanto, estava credenciado pelo próprio Altíssimo de conduzir o povo carente da Verdade a não se distanciar de Jesus!
         Após esse parêntese informativo, deduz-se que o sombrio Cavalo que tem a cor do ébano, identifica aquela Época Escura como o carvão, onde o entendimento, principalmente espiritual, estava sendo controlado pelo Estado, tendo como ferramenta de domínio a união espúria da Igreja com a Política!
            O Cavalariano do Equino Preto representa a liderança, tanto do Estado quanto da Igreja que orienta o tipo de ação e a linha de ideia mais rentável, tanto para a instituição eclesiástica quanto ao grupo que ocupa sua primeira posição, sob a batuta do Estado!
            Por isso, em via de regra, essa união é uma adulteração por demais ilegítima!



           Esse cavaleiro, que de forma emblemática, cavalga com uma balança na mão, onde esse objeto, nesse caso, não pode ser símbolo da justiça nem do equilíbrio!
           Na verdade, essa figuração, naquele período, era insígnia da indevida preocupação assoberbada pelas coisas materiais, deixando de lado o principal requisito da vida que é a preocupação em readquirir a eternidade!      
                  No emaranhado dessa cena conturbada, ouve-se, como que saindo do meio de Enoque, Moisés, Elias e Isaías, a voz do Cordeiro de Deus em tom cálido, mas vibrante, clamando: uma medida de trigo, três medidas de cevada, não danifique o azeite nem o vinho!
             O que Cristo queria alertar à humanidade carente do período que corresponde à igreja de Pérgamo?
               Ora, o trigo, a cevada, o azeite e o vinho, na época em que João escreveu o Apocalipse, eram alimentos indispensáveis, pois, fazia parte da dieta do trabalhador assalariado.
        Fazendo uma aplicação espiritual, profeticamente, denota que naquele período, os lideres religiosos, em quase sua maioria, se rendeu ao Estado, fazendo com que o prato da balança que refletia o interesse mercantilista, pesasse mais que o prato dos interesses espirituais, advindos de Deus!
           Num período como aquele, o puro evangelho que define os interesses da Divindade, era distribuído sob medida, ou seja, uma porção não além do mínimo para a sobrevivência, o alimento espiritual estava, por assim dizer, limitado em suas porções, mas não escasso!
          Na maioria das vezes, era oferecido ao povo ministração de ensinos e tradições pagãs misturadas às doutrinas de Cristo.
                Uma dessas ministrações foi a implantação da água benta, que hoje, em nossos dias, está amplamente divulgada nos cultos eclesiásticos, como o copo d'água consagrada ou ungida através das orações dos ditos representantes de Deus, que autenticam essa prática pagã, adornando-a com versos bíblicos, dando uma conotação evangélica.
            Poder-se-ia até delatar o culto pagão a deuses de pedra e paus, que na época da idade média foi agravado na adoração aos mártires taxados de santos. Hoje, no entanto, as denominações eclesiásticas veneram pessoas, taxando-as de profetas e profetizas, além da adoração de sacerdotes vivos e às próprias denominações, como se o poder da salvação estivesse restrita a determinada Instituição Eclesiástica. Isto é um absurdo!
          Hoje, no entanto, fica difícil definir a linha demarcatória entre a Verdade e o erro. Como se vê o paganismo foi mansamente incorporado ao Cristianismo, por isso, é necessário muito discernimento espiritual!  
            No início da Idade Negra, começou a religião a ser vendida, como ainda o é hoje, ou mesmo permutada como se fosse uma simples mercadoria!
            No entanto, a religião nem a religiosidade, podem ser permutadas por ilusões, nem vendida, como se vende uma herdade nas terras celestiais. Pois, Cristo pagou o preço no Calvário. Este é o convite de Jesus: "Vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai sem dinheiro e sem preço, vinho e leite". Isaías 55: 1.
            Todavia, qualquer pessoa que sentisse fome da Palavra de Deus, naquela época, não deixou de ser nutrida.
                O trigo, figura de Cristo, o Pão da Vida, foi doado ao faminto. A cevada, insígnia de nutrição, é figura de que o humano faminto da Palavra da Verdade, foi nutrido, a ponto de se sentir alimentado pelo Pão da Vida. Assim, cada cristão debilitado pela ação perniciosa do pecado, foi untado pelo óleo da azeitona, daí o azeite de oliva, ser emblema do Espírito Santo, que naquele período não permitiu que o fiel cristão padecesse pela fome espiritual!
              Não resta dúvida que no início da Idade Média, a pessoa que quisesse seguir a Videira Verdadeira, Cristo Jesus, teve que se dessedentar ingerindo o suco fermentado da uva, ou seja, experimentou a oposição do Estado e da Instituição Eclesiástica, liderada por humanos sem princípios, contudo, aqueles cristãos resistiram até o fim, sendo fieis até à morte e, mesmo assim, foram vencedores, pois, estavam alicerçados no Firme Fundamento, a Rocha Eterna, o detentor da ressurreição e da vida, Cristo Jesus! "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida." Apocalipse 2: 10 up.
            Numa aplicação para os dias atuais, é mister saber que a nossa vida é direcionada por escolhas! Foi assim desde o princípio, Eva escolheu desacreditar das informações de Deus, já Adão preferiu ficar com sua amada esposa, abandonando o Onipotente Criador. 
             Nos dias de Jesus, os sacerdotes induziu o povo a escolher quem deveria liderá-lo, Cristo ou Barrabás? Essa é a escolha que ainda hoje fazemos. Cristo representa o líder Divino, enquanto que Barrabás é figuração do mandatário humano, que dirige as Instituições Eclesiásticas. 
             Qual tua escolha, amigo leitor, o líder proveniente do Céu, ou preferes seguir as instituições humanas, desprovidas da pura verdade?
        Certamente, a mensagem conduzida pelo cavaleiro do Cavalo Preto, atinge em cheio as pessoas que viviam no começo da Idade Média, muita das quais, se afastaram da revelada vontade de Deus.
               Aquele cavaleiro induziu as Instituições Eclesiásticas a adotarem os métodos do mundo empedernido pelo pecado, para tocar sua missão a seu bel prazer. É preciso abrir o entendimento para que haja uma aplicabilidade peculiar aos dias em que vivemos.
        O mundo que houvera sido conquistado pelo Evangelho de Jesus, durante o período representado pelo cavaleiro do cavalo branco, agora, durante o domínio do cavaleiro do cavalo preto, acontece o inverso, os valores do mundo, adentraram, impiedosamente, no redil do cristianismo, se aconchegando e moldando a doutrina de Cristo, conforme o perfil mundano!
               Amigo leitor, ao bem da verdade, mesmo em nossos dias, está comprovado que as corrupções produzem apostasias, preservando no seio da igreja abominações anticristãs, cabe a cada pessoa, analisar com sinceridade, pois, o que está em jogo é a imortalidade com Cristo ou o distanciamento do Criador, para sempre, devido a morte eterna!


O CORCEL EMPALIDECIDO MONTADO PELO CAVALEIRO CHAMADO MORTE




           Após a passagem meteórica do Cavalo Preto, o Cordeiro de Deus, nosso redentor, abre o quarto selo, momento em que surge o quarto ser vivente em semelhança de águia voando, simbolizando sabedoria acautelada! Era, na verdade, Isaías, que quando de sua passagem aqui na terra foi o primeiro dos quatro profetas maiores.
                 Por qual motivo o filho de Amós e tio de Amasias, rei de Judá, foi escolhido para ser o intermediário entre Cristo e a população, durante a Idade Média, período referente à Igreja de Tiatira?
                 Certamente, esta escolha, foi devido a intimidade de Isaías com a pessoa do Filho de Deus, revelando através de profecias, com profundo acerto, as circunstâncias do jornadear de Jesus Cristo com extraordinária exatidão.
               Por identificar Cristo com tanta eficácia, pode-se considerar o profeta Isaías como um verdadeiro evangelista.
                 Não foi sem motivo que, enquanto aqui na Terra, um serafim, tirou do fogo do altar um tição incandescente, tocando os lábios do profeta Isaías, ungindo e preparando-o para ser um dos quatro seres viventes, com papel preponderante no juízo investigativo!
                  Sua experiência terrena o habilitou a ser o ajudador de Cristo, durante o período da Idade Média, especificamente entre os anos de 538 a 1517 A.D., espaço de tempo de grande mortandade, por isso, Cristo requisitou dentre os humanos, a ajuda de alguém que, em vida, teve uma experiência similar.
          Ao final de sua peregrinação aqui na Terra, o rei Manassés, que foi o sucessor de Ezequias, ressentido pelas repreensões que Isaías lhe fazia, por causa das impiedades praticadas pelo rei, mandou serrar o corpo do profeta pelo meio. Desta forma, Isaías devolveu seu fôlego de vida a Deus, onde, seu corpo, finalmente, voltou ao pó de onde viera.
                No entanto, quando Cristo foi ressuscitado pelo Pai, a Sua ressurreição orvalhou os ossos secos de Isaías, devolvendo-lhe a animação de vida. Este episódio foi predito pelo próprio profeta Isaías. "Os teus mortos viverão, como também o meu corpo morto, e assim, ressuscitarão; despertai e exultai os que habitais no pó, porque o Teu orvalho será como o orvalho de hortaliça. E a terra lançará de si os mortos." Isaías 26: 19 (Grifo nosso).
                 Essa profecia se concretizou, em parte, ao Jesus morrer, momento em que a terra vomita os corpos mortos, complementando na ressurreição de Cristo, quando aqueles corpos mortos, em sepulcros abertos, ganham animação de vida! "E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas; abriram-se os sepulcros. E muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos." Mateus 27: 50 - 53 (Grifo nosso).
             Ao ressurgir, Isaías, durante quarenta dias, confirmou sua amizade com Cristo. Na ascensão ele fez parte da comitiva de humanos que Jesus conduziu para os céus. "Por isso, diz: Quando Ele (Jesus) subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens." Efésios 4: 8.
              Isaías foi um desses humanos que recebeu, no céu, dons. Ele foi honrado de tal modo que foi colocado como o quarto ser humano, com a tarefa específica, em auxiliar Cristo, durante parte do período medieval, notadamente, desde o início da Idade Escura, transitando pela Prérreforma, seguindo pela Reforma Protestante que fomentou a contrarreforma, abrangendo, assim, cerca de 980 anos, ou seja, de 538 - 1517 A.D.
             Sendo assim, fica compreensivelmente explicado o porquê da escolha de Isaías para ser o quarto ser vivente!
              Pois bem, Isaías o quarto ser vivente pronuncia em tom destemido, dizendo: Vem!
              Fica bastante evidenciado que dos quatro cavalos e seus cavaleiros, o único que subsiste até o fim, é o Cavalo Branco com seu Cavaleiro, que é identificado como sendo o Redentor do Mundo, Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus e Príncipe da Eternidade!



              No entanto, João, o vidente de Patmos, observa um cavalo de cor parda, semelhante a de um moribundo, onde seu cavaleiro é identificado pelo cognome de Morte e, por onde passava, deixava um rastro de ruína e dizimação de vidas, por isso, o inferno, literalmente, a sepultura o seguia!
              Durante a Idade Escura, período que corresponde à Igreja de Tiatira, houve a união espúria da igreja com o estado, formando uma engrenagem política religiosa que semeava morte!
             Sabe-se que o mal, o pecado e a morte não é criação divina, no entanto, é o resultado da desobediência, É certo que nem o Pai, ou o Filho, nem mesmo o Espírito Santo desobedeceu, por isso, a criatura de rosto empalidecido que cavalga o cavalo da mortandade, não pode ser Cristo. O inimigo é quem esteve com as rédeas daquele corcel, dizimando pessoas, embebendo o solo, da Europa medieval, com sangue quente de criaturas indefesas.                  
               Jamais se pode afirmar que um imperador ou mesmo um bispo de Roma, esteve conduzindo aquele cavalo, pois, quem quer que pratique o mal, é apenas, instrumento nas mãos do Falsário e inimigo de Cristo!
        Não, amigos, não se pode acusar, simplesmente, o papismo ou os chefes das poderosas nações europeias, como déspota do mundo medieval, não foi apenas uma denominação religiosa ou uma máquina política, foi sim, a astúcia do Acusador, o inimigo de Jesus, Satanás!
               O Pai da Mentira deu-se conta que os humanos não se rederam, em séculos anteriores, por intermédio da força ou violência, por isso, começou a fazer uso da sua artimanha, por ser mendacíssimo, faz uso de duas instituições que também se utilizam da mentira, a política e a religião, tornando-as ferramentas em suas mãos. Quando o Estado e a Religião se torna parceira do Inimigo, este tem mais facilidade de alcançar seus objetivos!
              O que o satânico inimigo não mensurou é que a morte física, jamais, rouba do cristão fiel seu êxito espiritual!
       Amigo leitor, nesta época em que vivemos, tem-se necessidade de agir com agudeza de espírito ante as facilidades apregoadas pelas instituições eclesiásticas.
      Em se agindo assim, teremos proteção contra as catástrofes em meio a uma geração orgulhosa e imoral, que se arvora sábia das coisas de Deus! "Onde está o sábio? Onde, o escriba? Onde o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria do mundo?... Aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação." I Coríntios 1: 20 e 21.
         É-nos dito que a quarta parte da terra recebeu autoridade para matar... A história é farta em apresentar a grande mortandade acontecida no período medieval, no entanto, a que corresponde essa quarta parte?
               São vários os entendimentos; para alguns essa quarta parte é uma alusão ao território onde o cavaleiro do cavalo amarelo que detinha a cor do medo e da morte, fizesse acontecer aquela mortandade e, atingisse seu tremendo clímax, aquela aflição! Portanto, quem entende dessa forma, descarta a possibilidade dessa quarta parte ser referência a um quarto dos habitantes do planeta Terra.
             Outros creem que é uma referência a uma grande parte da terra afetada por aquela cavalgada. Há quem acredite que seja uma alusão a grande parte do mundo sobre a qual dominava a Igreja, ou seja, o território de jurisdição daquele poder mortífero.
                Numa leitura mais atenta, se percebe que nas profecias das trombetas, o relato faz referência apenas à terça parte da terra conhecida, que eram a Europa, a Ásia e a África. No entanto, em plena Idade Escura, Colombo descobre mais uma parte do Planeta, até então desconhecida, que foi a América. Portanto, a quarta parte é uma alusão a Europa, onde aconteceu a carnificina produzida naquela época.
                     Como a Terra, de certa forma é regida pelo Estado, levando-se em conta, tanto a parte moral quanto a espiritual da humanidade, pode ser que esta quarta parte seja uma figura do quarto poder que detém a espiritualidade humana no decurso da história, após a entrada do pecado. Quais são esses poderes?
                 O paganismo, o judaísmo, o cristianismo e, por fim, o paganismo cristianizado. Foi justamente essa quarta parte, o cristianismo paganizado, quem em nome do Estado e, supostamente de Deus, estabeleceu essa ação, vestindo de mortalha toda pessoa que se opusesse àquele poder mortífero dos demônios!
             Como a figura do cavalo representa o curso da história, o cavaleiro reflete o caráter da mensagem ou da ideia expandida em cada período. Portanto, o conjunto das figuras constitui uma representação que deve ser bem entendia.
             Naquele quarto período, as armas utilizadas por aqueles ministros de morte, foram a fome, a espada e as feras da terra. Assim, os dominadores políticos religiosos, assumiram uma postura terrível, desfraldando sua mais tétrica natureza, perdendo a racionalidade humana, absorvendo, por assim dizer, um caráter demoníaco!
          Em face desta postura maligna, muitas pessoas preferiram a morte que sacrificar a sua boa consciência! O certo é que milhões foram martirizados naqueles séculos escuros.
                 Na verdade, por força da espada, houve uma grande devastação no entendimento da Palavra de Deus, onde houve a mortandade, entendendo, nesse caso, a morte espiritual do ensinamento da real vontade do Pai.
             Quão estarrecedora foi a condição dos dominadores, eles, verdadeiramente, se tornaram feras da terra!
       É triste rever as quatro armas utilizadas pelos dominadores, a espada, a fome, a pestilência e os animais, que, na verdade, são apenas palavras figurativas que descrevem a deterioração progressiva da civilização.
         As devastações produzidas pela espada, mataram criaturas humanas, mas, nem sempre amortalhou a confiança em Deus. Em algumas testemunhas oculares, produziu um resultado diferente, aguçando a fome espiritual da Palavra de Deus, essa carência alimentar da Palavra não resultou em ruína da saúde espiritual, nem produziu pestilência, ao contrário, germinou a certeza da Vida Eterna!
                A mortandade física que martirizou, em todo período medieval, aos milhares de milhares, teve um efeito colateral, pois, foi preciso morrer para germinar noutras pessoas o germe benigno da Eternidade!  
             

domingo, 4 de dezembro de 2016

IDE - O Cordeiro Abre os Selos - Capítulo VI

CAPÍTULO VI



 O CORDEIRO ABRE OS SELOS 

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


                                         É importante estar atento para o fato que os sete selos são referências históricas da dispensação cristã, no entanto, está vividamente relacionado ao juízo investigativo.
           Sabe-se que este juízo iniciou no momento em que o pecado adentrou no planeta, ou seja, quando Adão cedeu aos caprichos de Eva.
         Apesar de que Eva tenha sido o primeiro humano a pecar, todavia, o pecado não lhe foi imputado, pois, ela fora enganada. "Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente me enganou, e eu comi." Gênesis 3: 13 (Grifo nosso). "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam." Atos 17: 30.
        No caso de Adão, foi diferente, ele sabia e tinha total consciência do que estava fazendo, no entanto, escolheu afrontar Deus, ele tinha total consciência do prejuízo danoso que sua escolha o remetera, todavia, preferiu se solidarizar à sua amada Eva. "Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo." I Coríntios 15: 22. É por esse motivo que o pecado adentrou na Terra, por Adão e não por Eva.
          Se observarmos detalhadamente vamos perceber que Cristo ao desselar o livro, justamente, naquele instante, ficou visível o conteúdo do mesmo, não só ao apóstolo João, mas, a todos que lerem o livro da Revelação!
           Contudo, somente quando chegou o tempo, referente ao período histórico representado, é que se ouve a voz clara e potente dos animais, convidando aos humanos da época em pauta, a adentrar no conhecimento da vontade de Deus. 
            Enoque foi o primeiro ser vivente a fazer esse apelo, induzindo os humanos a ver os acontecimentos de caráter religioso do início da era cristã, enaltecendo os triunfos do evangelho no primeiro século daquela Dispensação!
           Esse período em foco, corresponde, justamente, a época da Igreja de Éfeso, que vai aproximadamente do ano 27 de nossa era, até o ano 100 A.D.
                 A cor branca do cavalo simboliza a pureza da fé e, a não contaminação das pessoas, que por opção, preferiram continuar sendo lideradas por Cristo, através do Espírito Santo! 
           Apesar de que foi Cristo quem desatou os selos, quando João recebeu a visão, cada animal, no caso, Enoque, Moisés, Elias e Isaías, nos quatro primeiros períodos da Dispensação Cristã, se emprestou a Deus como interlocutor, proporcionando aos humanos de cada período, o entendimento da mensagem, a eles, conferida para ter a mais sábia postura, para assim, ser também um vencedor.
           É por isso que somente as quatro primeiras mensagens, justamente, dos quatro cavalos emblemáticos com seus cavaleiros, foram esclarecidas por Enoque, Moisés, Elias e Isaías! 
        De posse deste preambulo, analisemos com racionalidade as mensagens contidas na figuração do cavalo branco e do vermelho.
           "Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer.
           Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem! E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada. Apocalipse 6: 1 - 4. 

           
O CAVALO BRANCO E SEU CAVALEIRO COM ARCO




        Após o descontrole emocional de João, ele, com indelével alegria, contempla Jesus, o Cordeiro de Deus, transmitindo serenidade, desatando o primeiro selo, ficando visível a mensagem ali contida.
         Naquele instante, Enoque, o primeiro ser vivente que ascendeu ao paço celestial, assume o papel de interlocutor de Cristo, para todo o humano, principalmente, aqueles que pertenciam ao primeiro período da dispensação cristã, que, historicamente, corresponde à Igreja de Éfeso.
               A voz de Enoque soava nítida, com firmeza racional, garantindo a todo humano daquele período, a tomar uma postura lógica, de aceitação do cuidado de Deus ou, desprezo às oferendas da Divindade!
          Uma vez que, logo após Jesus ter ascendido ao céu, enviando o outro Consolador, como Ele prometera, Seus amigos daqui da Terra, robusteceram a fé, disparando as setas do entendimento, atingindo o coração humano, vencendo toda incredulidade, e, o tropear estrepitoso do cavalo e seu cavaleiro, faz com que o puro evangelho conquiste a vitória sobre o paganismo do primeiro século. "Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito." João 14: 25. 
           A primeira mensagem contida naquele livro, como todas as mensagens apocalípticas, foi postada em forma de vídeo, contendo cenas simbólicas em animação. João divisa um imponente cavalo branco numa andadura das cavalgadas saindo em passo ordinário, atingindo o galope, imprimindo mais destreza até alcançar mais velocidade.
          Sobre o dorso daquele animal, provavelmente, com indumentária branca, um cavaleiro com arco. "E seguiam-nO os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro." Apocalipse 19: 14.
              Pela narrativa do vidente, não se pode definir se esse arco era um artefato bélico com que se atira setas ou, se era um arco sobre a cabeça do cavaleiro, representativo de santidade!
          No passado, principalmente na história bíblica, o cavalo, por sua intrepidez e não temer o fogo era o animal que representava guerra. "O cavalo prepara-se para o dia da batalha, mas a vitória vem do Senhor." Provérbio 21: 31.
                  O cavaleiro não é descrito como se estivesse usando uma indumentária bélica, como era comum aos guerreiros. Por isso mesmo, alguns comentadores, ao invés de analisar esse arco como instrumento que lança setas, preferem crer que esse arco seja o emblema de santidade, em forma de círculo, tal qual, representam os artistas plásticos, quando pintam figuras de humanos santificados.
            Daí haver interpretações tão díspares sobre o cavaleiro do cavalo branco.
            Em meio a esse emaranhado de interpretações, pode-se concluir que esse cavaleiro seja uma vívida representação de Cristo, o nosso comandante espiritual que batalhou por todo ser humano, que saiu vencendo e para vencer! "Tocai a trombeta em Sião... A Sua aparência é como a de cavalos; e, como cavaleiros..." Joel 2: 1 e 4. "Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça." Apocalipse 19: 11.
              O branco cintilante do cavalo, quanto do cavaleiro, é símbolo de imaculada pureza e, santidade na vitória. Essa é uma figuração apropriada, pois, retrata uma guerra santa, limpa e justa, por parte de Cristo e Seus comandados!
        O simbolismo dessa figuração retrata a pureza da maioria dos humanos que, naquela época, conheceram o evangelho de Jesus, seguindo-O em conformidade com o caráter de Cristo, demonstrando que aquele povo que recebeu o puro evangelho de Jesus, saiu vencendo e para vencer!
             Essa é uma garantia para todo humano, que hoje, milita nas hostes de Jesus, pois Ele continua pastoreando, amorosamente, Seus amigos terrenos, ajudando a todo pecador arrependido, a obter a vitória pela fé!
          Em consequência, as boas novas transmitidas pelo Messias, nosso Salvador, que houvera ressuscitado, foi, naquela época, transmitido até aos confins da Terra habitada!
              Aqueles divulgadores do primeiro século procuraram imitar o caráter de Jesus, trabalhando para abreviar o retorno de Cristo e, assim, estabelecer o reino de Deus aqui na Terra.
            Desta maneira, não pode haver dúvida que Jesus é o conquistador que, por intermédio dEle mesmo e, por meio das pessoas daquela época, figurativamente, estava cavalgando aquele cavalo branco. Somente Jesus Cristo é o guia e Comandante de Sua igreja!
            É bom ficar atento à narrativa, pois, percebe-se que o Cavalariano, ao partir, estava desprovido de coroa, somente no seu trajeto é que foi dada uma coroa para aquele Paladino. Essa coroa simbólica denota o zelo e o sucesso com que os primeiros divulgadores do Evangelho, promulgava a verdade cristã!
              Não é esclarecido qual o destino desse Cavaleiro, mas, ele deveria conduzir seu cavalo. Esse detalhe demonstra que a missão a ele confiada era ilimitada. O Evangelho deveria ser pregado em todo o mundo! "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, em testemunho a todas as nações. Então, virá o fim." Mateus 24: 14.
          Paulo, se reportando aos Colossenses, declara que as Boas Novas de grande alegria, já em seus dias, houveram sido pregadas a toda criatura debaixo do céu. "Se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro." Colossenses 1: 23. 
             Outro detalhe importante e, por certo, esclarecedor, é o fato de que o Cavaleiro saiu vitorioso e para vencer. Pode-se perceber que Cristo detinha a vitória sobre o pecado e estava em busca dum novo triunfo!
             Seu primeiro triunfo foi sobre o Príncipe das Trevas e seus aliados humanos; sobre a morte e o jazigo. O importante nessa vitória é que Cristo venceu movido pelo amor eterno, não deixando de amar aqueles que se colocaram como Seus adversários, derramando Seu precioso sangue pelo bem da humanidade caída!
            Essa vitória O capacitou para conquistar, juntamente com Seus amigos, novo e grandioso triunfo.
          Amigo leitor, quando nos unimos a Cristo na batalha contra o mal, nutrimos a certeza que haveremos de continuar conquistando triunfos eternos e, mesmo que a morte nos leve de surpresa haveremos de conquistar a Vida Eterna, pois, hoje ela está nas mãos salvadoras do nosso Redentor, Jesus Cristo!



O CAVALO VERMELHO





           Com a desenvoltura da cena, surge um novo cavalo, o detalhe nesse outro símbolo é a cor, que nesse caso é de tonalidade vermelha.
           Além da cor, conclui-se que quem cavalgava aquele equino, não se assemelhava ao primeiro Cavaleiro, pois, enquanto o primeiro Paladino induzia para a pureza, já esse novo elemento que conduzia o corcel da cor de sangue ou afogueado, incentivava à corrupção, levando às pessoas daquele segundo período a alienar-se dos princípios retos do cristianismo. Nesse caso o vermelho é emblema de pecado. "Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam... vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã." Isaías 1: 18.
          Enquanto o primeiro Cavaleiro recebeu uma coroa, símbolo de fidalguia e retidão, esse novo elemento recebe uma espada, conduzindo o ser humano a se rebelar contra o semelhante a ponto de ceifar a vida do outro, em consequência, nesse novo período histórico surge as grandes e sangrentas perseguições aos cristãos, privando os humanos da paz proveniente dos céus.
               Outro pormenor desse novo período é que Moisés, o segundo ser vivente é quem faz o prelúdio dessa nova visagem, e toda essa mudança tem um significado interpretativo diferenciado. 
              Por qual motivo Moisés, o segundo ser humano que se tem conhecimento de que Deus tomou para Si, foi o escolhido para auxiliar os humanos daquele período de perseguição? A resposta a essa inquietação é singela, pelo fato de ter adquirido experiência quando militava aqui na terra, pois, conduziu o povo de Israel retirando da escravidão do Egito, conduzindo para sua nação. 
            Devido seu experimento e dependência irrestrita em seguir os conselhos de Deus, se capacitou, para mais uma vez, colaborar com Cristo naquela obra em que ele, perfeitamente, se enquadrava!
            Sua aprendizagem no passado longínquo o habilitou como auxiliar nessa nova empreitada de perseguido.  
               Esse intervalo de tempo corresponde ao período de Esmirna que vai, aproximadamente, do ano 100 ao ano 323 A.D. Foi, exatamente, naquele intervalo histórico que os princípios de Cristo e a interpretação evangélica se corromperam, os cristãos aceitaram os ensinos errôneos provenientes de pensamentos e tradições humanas.
              Grande parte dos humanos abandonou a simplicidade de Cristo, introduzindo pensamentos de homens eliminando grande parte das verdades bíblicas!
             Paulo, em seu tempo, já houvera advertido a comunidade, afirmando que o mistério da iniquidade já estava operando! "Com efeito, o mistério da iniquidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém." II Tessalonicenses 2: 7.
            Que tipo de perseguição o povo tão bem preparado por Cristo teve que enfrentar? Não foi bastante salutar para os romanos, incentivados pelos sacerdotes judeus participar do martírio de Cristo, o Filho do Deus vivo? 
           É certo que os romanos, durante o primeiro século, demonstrou tolerância aos cristãos.
             No entanto, Aurélio, posteriormente Décio, sentiu que o cristianismo poderia ser uma ameaça para o Estado. Diocleciano estava convicto que o Estado deveria destruir o cristianismo ou, o Estado se renderia aos seguidores de Cristo. Assim, de 284 - 305 A.D. se instituiu a mais implacável perseguição ao cristianismo.
             Quem é o culpado dessa perseguição? Aurélio, Décio, Diocleciano, Roma ou os Sacerdotes Judeus?
        Não, o maior culpado é o pecado que é regido por Satanás, as outras criaturas e instituições, são apenas instrumentalidades na mão do Inimigo, que procura desafiar a autoridade de Deus, chegando a matar o Príncipe da Paz, e, adultera a Verdade, por isso mesmo, consegue angariar tantos ajudantes para a disseminação do mal!   
      A misericórdia de Deus é tamanha que Ele, por intermédio de Jesus, utilizando o anjo Gabriel, repassando para João, o vidente de Patmos, enviou mensagens à Terra, com o intuito de reconduzir os humanos aos ensinamentos de Cristo Jesus!
             Conclui-se que as sete mensagens contidas sob os sete selos de Apocalipse seis, não é, simplesmente, uma explanação histórica, pois, sua aplicação é também quase atemporal, uma vez que, as mensagens ali contidas tem relevância suprema, para todos os humanos, ainda hoje, por conseguinte, serve de guia seguro para suplantar os desafios contidos no tempo do fim!
             A enorme espada que o Cavaleiro do cavalo vermelho, o Inimigo de Cristo detém em sua mão é, incontestavelmente, emblema de que Satanás detinha poder mortífero e tentaria impor conceitos e opiniões, conforme a avaliação de seu caráter, aos cristão, que apesar da aparente fraqueza, estavam robustecidos pelo zelo de Deus, pois, detinham a força que estava escondida nas chagas de Cristo Jesus!
            Todavia, o Cavaleiro inimigo, através do impiedoso cavalo vermelho, esteve e está galopando, imprimindo em sua guerra espiritual, grande devastação, martirizando homens santos, mulheres piedosas e crianças indefesas, contudo, aqueles que sucumbiram naquela batalha, haverão de ressurgir no último dia, para assim, herdar a eternidade!
         Jesus, anteriormente, já tinha profetizado e aconselhado! "Eis que Eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; por Minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios." Mateus 10: 16 - 18.
              Este verso leva-nos a concluir que Cristo não planejou esta mortandade, se os cristãos fossem precavidos poderiam minimizar aquela mortandade, contudo, estavam guarnecidos com a recompensa de Cristo, pois o Cavaleiro do cavalo branco, no tempo certo, haveria de deter o galope enlouquecido do cavalo cor de fogo!
           É sempre bom lembrar que o foco do Inimigo, na milenar controvérsia entre o bem e o mal, tem sido fazer o humano desacreditar na perenidade da Lei de Deus. Essa prerrogativa de Satanás tem uma grande lógica, uma vez que não havendo lei, logicamente, não existiria pecado e, não havendo pecado, a figura do Filho de Deus, o Remidor, seria facilmente descartada!
               Desaparecendo a Lei de Deus, fatalmente haveria a união pacifica do Estado e o Cristianismo, haveria uma cooperação entre ambos, como existe hoje, onde o Estado promulga leis banalizando o aborto, o casamento entre parceiros do mesmo sexo, num pseudocristianismo, onde as pessoas são envolvidas pelo laço do passarinheiro! "Porque entre o Meu povo se acham perversos; cada um anda espiando, como espreitam os passarinheiros; como eles, dispõem armadilhas e prendem os homens." Jeremias 5: 26.
              Dessa forma o Cavaleiro afogueado tira a paz da Terra, e os homens se matam uns aos outros em abundância de carnificina, certamente instruídos por aquele Cavaleiro que estava munido da grande espada do mal!  
                       Infelizmente, naquele período, a maioria dos cristãos preferiram destronar a pessoa sacrossanta de Cristo, preferindo entregar essa liderança a homens falíveis, como resultado rapidamente surgiu uma agravante desunião entre os lideres eclesiásticos, começando a carnificina entre os lideres humanos. Essa foi a desastrosa realidade adquirida!
        Hoje, no entanto, temos em nossas mãos uma importante decisão a tomar, qual seja, continuar sendo liderado por humanos incapacitados ou, devolver a Cristo a direção da vida espiritual! Cabe a cada pessoa tomar essa postura!
             Quem está te guiando, amigo leitor? "Escolhei, hoje, a quem servir... Eu e minha casa serviremos ao Senhor." Josué 24: 15.