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sábado, 15 de julho de 2017

IDE - Abertura do Sétimo Selo - O Céu Fica Silente

CAPÍTULO VIII

ABERTURA DO SÉTIMO SELO - O CÉU FICA SILENTE  
Educador Glauco César



NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



Na abertura do Sétimo Selo, tem-se uma nítida impressão que nesse capítulo faz-se menção a acontecimentos que antecedem à vinda da procissão celestial, para resgatar as pessoas que se renderam aos atrativos de vivenciar a Vida Eterna.
Naquele momento, o Paço Celestial, o Esconderijo do Altíssimo, que é a morada da Divindade, se esvaziará completamente, provocando um ensurdecedor silêncio.
O Céu permanecerá silente por quase meia hora, o que equivale dizer que, durante exatos, sete dias e seis horas, não mais e nem menos, o Céu estará vazio, tanto da Divindade, quanto dos anjos e de todos os humanos que por ventura estejam no Céu, como no caso os quatro animais, que, como sabemos são eles; Enoque, Moisés, Elias e Isaías, como também dos vinte e quatro anciões e os demais seres celestiais, ou seja; os anjos, arcanjos, querubins, guardiões e os demais indivíduos que habitam nas mansões celestiais, todas essas criaturas estarão, naquele momento, participando da comitiva celestial, que virá à Terra buscar os resgatados para permanecer durante um período de mil anos no Céu!
Esse fato dá o vislumbre que a viagem da grande procissão celestial, tendo ao centro o Pai das Luzes, e ao Seu lado o Filho, O Cordeiro de Deus, o mesmo que possibilitou a todo humano, que tenha se arrependido de seus pecados, a oportunidade de viver eternamente, e poder desfrutar do convívio com a Divindade pelos séculos intérminos!
Por certo, a vinda deste cortejo para a Terra, durará pouco tempo, no entanto, o retorno para as mansões celestiais, acontecerá num intervalo de sete dias.
Esse espaço de tempo tem um significado especial, que precisa ser, diligentemente, compreendido! 
Para isso, se faz necessário conhecer o verso que será analisado. "Quando o Cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no Céu cerca de meia hora" Apocalipse 8: 1.

DESCODIFICANDO O SILÊNCIO NO CÉU DE QUASE MEIA HORA

É sempre bom estar apercebido de que o silêncio ocasional, não foi por meia hora, mas, por um pouco menos que meia hora.
Daí, o relato ser bastante exato ao descrever; por cerca, ou por quase, o que equivale dizer, faltando pouco para trinta minutos.
Deve estar transitando na mente de cada leitor, a seguinte inquietação: O que teria ocasionado essa ausência de barulho, ruído ou conversação, no Paço Celestial?
O Paço Celestial é, por conseguinte, a moradia da Divindade. Sabe-se que uma residência só fica em total silêncio, quando, por qualquer motivo, seus moradores se ausentam, daí não haver nenhum ruído.
                Foi, exatamente, esse tipo de acontecimento que João, naquela visão profética, divisava, ou seja, por quase meia hora profética, o Céu ficou silente, pois, a Divindade se ausentou do Céu, e, numa grande procissão, o Pai juntamente com o Filho, e todas as criaturas celestes, veio em busca da humanidade, num resplendoroso resgate, devolvendo-lhe o que o pecado lhe subtraíra, a eternidade.
Pois bem, a Bíblia revela que em profecias, cada dia profético, equivale a um ano literal, confira no relato bíblico. "Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, por cada dia um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos." Ezequiel 4: 6 (grifo nosso).
Ou seja, o período de vinte e quatro horas proféticas, é sinônimo de um ano ou, trezentos e sessenta dias literais, pois, se contam doze meses de trinta dias, totalizando esses trezentos e sessenta dias. 
Essa quase meia hora poderia ser vinte e nove minutos ou, apenas, vinte e oito minutos. Então, normalmente, se calcula meia hora para ter a ideia de quanto tempo corresponde essa quase meia hora!
Comecemos, então, a descodificação. Se um dia de vinte e quatro horas proféticas equivale a um ano de 360 dias literais, meia hora (0,5 h.) corresponde a quantos dias?
Com o mínimo de conhecimento matemático, facilmente se resolve essa equação!

Solução:
24 h.   =   360 dias
                     0,5 h.   =         x
Multiplicam-se os extremos pelo meio
360      x       0,5 = 180
De posse desse resultado, divide-se por 24.
180      ÷        24 =  7,5

Conclui-se, então, que aquela meia hora, está se referindo a exatos, sete dias e meio.
Contudo, o enunciado profético relata não por meia hora, mas, por quase meia hora, portanto, se fosse, exatamente, vinte e oito minutos, o silêncio no Céu, por conseguinte, a procissão celestial, duraria, exatos, sete dias para se deslocar do Céu à Terra e voltar novamente ao Céu.
Todavia, tudo leva a crer que essa viagem será feita em vinte e nove minutos proféticos, nesse caso duraria, exatos 7,25 dias, ou seja, sete dias e seis horas.
Daí, usando um pouco de racionalidade interpretativa, conclui-se que a viagem da comitiva celestial, do Céu à Terra, foi rápida, durando apenas seis horas.
Você, amigo leitor, pode até estar se arrazoando, um período muito longo, sabendo-se do poder de Deus, se comparado à Sua obra Criativa.
No entanto, durante essa viagem do Céu à Terra acontecerão alguns eventos que é de capital importância para a humanidade, e deverá ser presenciada por todos os humanos que estejam vivos naquele momento de especial significado para o ser humano, pois, fará total diferença nos momentos da eternidade!
Logo no início do retorno de Cristo e vinda de Deus Pai, haverá a ressurreição especial, descrita no livro de Daniel no capítulo doze e verso dois, onde informa que alguns inquisidores de Cristo, ressuscitarão para ver que eles, realmente, crucificaram o Filho de Deus, conforme predito no Apocalipse; "Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá, até quantos O traspassaram." Apocalipse 1: 7 pp. (Grifo nosso).
O próprio Jesus confirmou esse evento ao Sumo Sacerdote Caifás, quando Lhe conjurou pelo Deus vivo, que lhes informasse se Cristo era, de fato, o Filho de Deus, pelo que Jesus lhe respondeu: "Eu vos declaro, desde agora, vereis o Filho do homem assentado à direita do Todo-poderoso vindo sobre as nuvens do céu." Mateus 26: 64.
No entanto, no retorno de Cristo, após a ressurreição especial, esses algozes de Jesus Cristo, poderão confirmar a veracidade das palavras do Filho de Deus.
Não obstante, esses incrédulos serão destruídos pelo resplendor da Glória de Deus, pois, que harmonia existe entre a luz e as trevas, então, quando Cristo, a Luz do Mundo, se encontra com aqueles que estavam na escuridão, automaticamente, as trevas desvanecem e, aqueles agressores, não terão direito à Vida Eterna.
Essas pessoas serão mortas, não pela destruição provinda da Divindade, mas, como consequência do pecado. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” Romanos 6: 23 (Grifo nosso).
Além dos inquisidores de Jesus Cristo, nessa ressurreição especial, retornarão à vida, aquelas pessoas que antes do fechamento da porta da graça, estavam preparadas espiritualmente para ver o retorno de Cristo, no entanto, não tinham condições físicas nem emocionais, para suportar as provas físicas e psicológicas requeridas pelo Tempo de Angústia de Jacó, por isso mesmo, não faziam parte dos Cento e Quarenta e Quatro Mil, por isso, Jesus fez um concerto de paz com elas, para igualmente ressurgir nessa ressurreição especial, para nunca mais morrer!
O Profeta Daniel houvera predito esse faustoso acontecimento, quando anunciou que "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno." Daniel 12: 2 (grifo nosso). 
Além da ressurreição especial que contempla, uma boa parte dos ímpios como também dos justificados, haverá outro decisivo acontecimento.
Como vimos, nessa procissão, Jesus virá assentado à Direita de Deus Pai (Mateus 26: 64), todavia, Daniel em visão viu o momento exato em que o Pai, nesse percurso, do Céu à Terra, passa o Trono do Poder para o Seu Filho amado, Jesus Cristo. "Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-Lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas O servissem, o Seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o Seu reino jamais será destruído." Daniel 7: 13 e 14.
O Próprio Jesus Cristo, quando esteve peregrinando na região da Palestina, certa feita, descrevendo sobre Sua volta, confirmou as palavras de Daniel, fazendo entender que, só então, Ele se assentaria no Trono de Sua Glória! "Quando vier o Filho do homem na Sua majestade e todos os anjos com Ele, então, se assentará no trono da Sua glória." Mateus 25: 31.
Repare bem, amigo leitor, não é mais no trono de Sua graça, pois, a porta da graça, já houvera sido fechada, Por isso, Jesus estará assentado no trono da Sua glória, não como um coadjuvante, mas, como a Majestade, pois, Ele será de fato, Rei dos reis e Senhor dos senhores!  
Além da ressurreição especial daqueles que traspassaram a Jesus, e daqueles que faziam parte da aliança de paz, e da transcrição do Poder Universal do Pai para o Filho, acontecerá, então, a ressurreição geral dos justificados, onde cada ressurreto terá, então, o encontro com o Pai nas nuvens dos céus.
Todos esses episódios acontecerão no período de seis horas, não ocupando nenhum segundo a mais.
Logo após, esses eventos, só então, é que começará a viagem de retorno para os céus, viagem que durará, exatamente, sete dias literais!
Perceba amigo leitor, exatamente uma semana, sabe-se que numa semana consta o dia de Sábado, que, inclusive, é reclamado pelo próprio Jesus, como o dia do Senhor!
Portanto, todo salvo, ao entrar no Céu, terá guardado, ao menos, um dia de Sábado, conforme preceitua o quarto Mandamento da Lei Moral de Deus, como o Dia do Senhor! "Lembra-te do dia de Sábado, para santificá-lo. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou." Êxodo 20: 8 - 11.
Outro fato interessante é que, só entrará no Céu, aquele resgatado que tenha passado pela experiência do batismo, pois, todo salvo deverá ser batizado pelo batismo que representa a morte para o pecado, o sepultamento das iniquidades e a ressurreição para uma novidade de vida, e o único batismo que tem essas características é o batismo por imersão, conforme Jesus foi batizado! 
Naquela viagem de retorno ao Céu, em algum desses sete dias, Jesus estará conduzindo uma cerimônia de batismo, para que não entre no céu, ninguém que não tenha participado dessa extraordinária experiência, para assim, ter direito a vida eterna.
Amigo leitor, você já imaginou ser batizado por imersão, da maneira como Cristo foi batizado?
Só que essa será a primeira oportunidade que Jesus mesmo estará batizando, pois, Ele se privou de oficializar um batismo, quando esteve aqui na Terra, deixando para fazê-lo naquela viagem celestial! “Quando, pois, o Senhor veio, a saber, que os fariseus tinham ouvido dizer que Ele, Jesus, fazia e batizava mais discípulos que João (se bem que Jesus mesmo não batizava, e sim os Seus discípulos)” João 4: 1 e 2. Como será gratificante ser batizado por Jesus Cristo!
Sem sombra de dúvidas, quem for batizado por Jesus Cristo, naquela viagem celestial, estará participando da mais emocionante aventura, numa viagem que tem por destino o Esconderijo do Altíssimo, as mansões celestiais!
Além de tudo isto, nesse espaço de sete dias literais, Cristo estará ministrando sobre a necessidade de se passar mil anos no Paço Celestial, para que toda dúvida sobre o caráter de Deus possa ser dissipado, tempo necessário para que, na Eternidade, o pecado não mais se levante!
         Portanto, nesse espaço de sete dias, a humanidade estará se habilitando a desfrutar, em profusão, do milênio, assim como, o milênio, será indispensável para se viver eternamente!
         Como se pode observar, nesse primeiro verso do capítulo oito do livro da revelação, o Apocalipse fecha com brilhantismo o relato da série dos sete selos.
           Assim, se pode notar que o sexto selo mostra-nos os acontecimentos finais da história de pecado que a humanidade vivenciou, descrevendo os acontecimentos dos dias finais, fazendo uma pausa no derradeiro dia, aqui, neste mundo malsinado pelo pecado!
            No capítulo sete, a Revelação faz um parêntese para esclarecer sobre a condição dos vivos que serão trasladados para os céus, em número de Centro e Quarenta e Quatro Mil.
             Portanto, nesse primeiro verso do capítulo oito, fecha-se a descrição histórica dos sete selos, numa sintetização divina, da comitiva celestial que virá buscar os redimidos de todas as épocas, compendiado, enquanto resumido, numa relação lógica da frase, silêncio no céu!
Quão bom seria que todo leitor desse texto, estivesse envolvido no contexto desse silêncio celestial, aguardando, aqui na Terra, essa comitiva, e ao divisar Jesus, nosso grande resgatador, flutuando nas nuvens dos céus, momento em que ressuscita os que serão galardoados com a vida eterna, estivesse a dizer; “Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos.” Isaías 25: 9.
Amigo leitor, hoje, Jesus está te convidando a participar do reino que Ele preparou desde os tempos eternos, para cada ser humano, mas, um dia, a humanidade desprezou rejeitando essa oferenda, contudo, Cristo continua convidado a cada pessoa para refletir e aceitar essa maravilhosa benção do Remidor. “Vinde, benditos de Meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25: 34.
Ainda há tempo, a porta da oportunidade está prestes a fechar, todavia, continua aberta, pois, Jesus Cristo, permanece pacientemente aguardando por tua decisão, não deixe essa porta fechar, faça sua escolha ao lado do Senhor, antes que a porta da graça se feche!
Que essa seja a tua decisão, amado leitor!

Amém!