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domingo, 8 de julho de 2012

Janela Poética - FUGA

FUGA  - Glauco César - Acróstico (Melissa eu te amo) dedicado à minha filha quando de seus 18 anos.

Muito amargurado, descubro que meu encanto,
Enquanto nesta minha vida, nada mais restou. . .
Lar, amigos, esposa, filhos, até o amor
Inflamado, fere a esperança e cria o pranto.

Sinistro, mui sisudo e demasiado triste.
Solitário, tendo a desgraça por companheira.
Angustiado, já convivo a vida inteira
Enlouquecido. . .  Outro igual a mim não existe.

Ultimato que o destino, infelizmente traçou,
Ter desfecho diferente daquele que ansiou.
Enfim. . . Ser nada, um louco! Por ter um final fatal?

Aniquilado. . . Sem escape ou qualquer solução.
Mergulho no profundo lamaçal da frouxidão
Onde sinto, só a morte me é fenomenal!

Moral da História: Enquanto restar o amor, existirá o pranto.

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