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sábado, 31 de agosto de 2013

IDE - Cristo Morreu em Quatro Tempos Cronológicos Distintos?

CRISTO MORREU EM QUATRO TEMPOS CRONOLÓGICOS DISTINTOS?

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




Para alguns pesquisadores é praticamente impossível compreender, de forma racional, sem se fazer uso de uma grande dosagem de fé, como foi possível Cristo ter morrido num mesmo evento, em quatro tempos cronológicos distintos!
Contudo, realmente, nas Escrituras contém Sua revelação!
Jesus, então, através de Sua Palavra, torna entendível, qualquer enunciado ambíguo ou velado, isto porque Ele é a descoberta reveladora da Divindade!
A parte crucial do mistério da expiação é, justamente, entender, com racionalidade, o fato da múltipla morte de Cristo ser, realmente, um único acontecimento!
Esse é o enigma a ser revelado!
Até então, não se tinha tal entendimento, justamente, por não manter uma verdadeira intimidade com as Escrituras, daí estar passível ao engano e, desconhecer as reais possibilidades do Grande Eu Sou.
Portanto, a humanidade estava enquadrada na mesma condição dos saduceus, aos quais, noutra oportunidade, o Filho do Homem, “Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”. Mateus 22: 29.
É claro, que nenhuma pessoa deseja incorrer no mesmo erro daquele povo! Por isso deve-se recorrer à Revelação, por conseguinte, ela esclarecerá e revelará o grandioso poder de Deus!
Todavia, permanece uma inquietação na mente do fiel pesquisador! Será que Cristo precisou morrer quatro vezes?
Apenas para reavivar a mente do investigador da realidade, lembre-se quando ocorreram esses acontecimentos. 1- Na plenitude dos tempos, no monte chamado Caveira, há mais de dois mil anos. (Lucas 23: 46) 2- Na fundação do Mundo. (Apocalipse 13: 8) 3- Antes da Fundação do Mundo. (I Pedro 1: 20) 4- Desde os séculos eternos (II Timóteo 1: 9).
A resposta a este questionamento deve permanecer vívida na mente de cada leitor, com legitimidade unanime, pois, todos sabem que Jesus padeceu uma única vez para perdoar os pecados, tanto os praticados na Terra quanto os do Céu! Pedro revela essa garantia! “Porque, também, Cristo padeceu uma única vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito.” I Pedro 3: 18.
Essa única vez que Jesus morreu, foi, justamente, desde os séculos eternos, isto, para alcançar tanto as coisas da Terra quanto as dos Céus!
Se a morte de Cristo, ocorrida, desde os séculos eternos, não foi simbólica, deve-se crer que só foi possível, mediante o poder de Deus, que está embutido no principal atributo da Divindade!
São três os principais atributos de Deus: Onipresença, Onipotência e Onisciência. Atributos encontrados, tão somente, na Divindade.
A Onipresença é também conhecida como Ubiquidade. Portanto, Deus na pessoa do Pai, Filho e Espírito Santo, é o único ser, em todo o universo, que é ubíquo.
Este entendimento faz convergir em Cristo, todo tempo, em um só tempo, neste caso específico em estudo, ao tempo do século eterno!
Porém, para a humanidade que está limitada ao tempo e ao espaço, a morte de Jesus ocorreu na plenitude dos tempos, no Calvário!
Sendo assim, todas as pessoas envolvidas direta e indiretamente no sacrifício de Jesus, na plenitude dos tempos, Deus trouxe à existência, no século eterno, essas pessoas, então, crucificaram a Jesus, conforme encontramos no relato bíblico.
Quando se analisa respeitando a verdade, percebe-se que todas as pessoas, tanto as que já morreram quanto as que estão vivas e as que ainda não nasceram, participaram daquele evento!
Todas essas pessoas, no século eterno, quando o episódio de fato ocorreu, ainda não existiam, mas, foram trazidas à existência, por Deus para, participar efetivamente, ou ser, meras testemunhas oculares da história!
Todavia, para Deus que é ubíquo, tudo existe e converge em Cristo, pois, em Jesus existem todas as coisas, de todos os tempos, num só tempo, que é o presente de Deus! "Porque nEle habita, corporalmente, toda a plenitude da divindade." Colossenses 2: 9 "E Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele; E Ele é a cabeça do corpo da igreja, é o princípio e o primogênito de entre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nEle habitasse." Colossenses 1: 17 – 19.
O que mais chama a atenção nesse texto, é que o mesmo refere-se a Jesus, como sendo o Princípio, ou seja, o Criador.
Aponta para Cristo como sendo o primogênito de entre os mortos, não com o sentido de o melhor deles, mas, definitivamente como, de fato, o primeiro a morrer!
Isso é simplesmente fenomenal!
É exatamente esse poder de Deus, que Paulo, reportando aos romanos, esclarece: “O Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.” Romanos 4: 17.
Antes mesmo de firmar, definitivamente, esse raciocínio, percebe-se o que Paulo comentou aos romanos, ele disse: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conforme a imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Romanos 8: 29.
Baseado neste verso, alguns analistas eclesiásticos defendem que Deus predestinou alguns para a eternidade e, outros para a morte eterna!
Conforme nosso entendimento essa dedução é indevida, pois, o verso reporta para as pessoas que Deus de antemão conheceu, sabendo-se que Deus conheceu e conhece todos, portanto, todos, indistintamente, foram predestinados para ser semelhante a Cristo. É exatamente o que relata o livro de Gênesis, onde afirma que a humanidade foi formada conforme a imagem e semelhança da Divindade!

Todavia, outros analisadores, fundamentados neste mesmo texto, defendem que Cristo, não é Deus Criador; e sim criatura, pois, foi o primeiro de toda Criação.
Jesus é o primogênito entre muitos irmãos, não no sentido de ser o primeiro ser Criado, pois, como se  viu nos versos supracitados, Ele é Deus Criador e não criatura!
Contudo, Ele é o primogênito entre muitos irmãos no sentido de ser o primeiro a morrer e ressuscitar, por isso, Ele é também a Salvação!
Agora  se pode concluir esse raciocínio com firmeza racional, embasado na Revelação Divina!
Com base nesses versos, deduz-se que Cristo morreu em plenitude, justamente, no tempo do século eterno, antes de haver criado qualquer coisa, chamando à existência os fatos, que para nós, os humanos, ainda não existiam!
Como foi Cristo quem Criou todas as coisas, precisava ter ressuscitado, para então formar o Universo, conforme, relatado na epístola de Paulo aos Hebreus 1: 1 e 2 (adendo nosso). “Nestes últimos dias (Deus o Pai) nos faloupelo Filho, (Jesus Cristo) a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual (através de Jesus Cristo) também fez o universo”.

O Onipotente Pai, então, O ressuscitou dos mortos, “Ao qual (numa referência a Jesus Cristo) Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela.” Atos 2: 24 (Adendo nosso) “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.” Atos 2: 32.
Agora sim, uma vez ressuscitado, Cristo formou a grande expansão que nós chamamos de Universo, posteriormente dá condições de vida ao planeta Terra, colocando nela a humanidade, que destoa de Seu plano, pecando!
Quando o homem pecou, já estava perdoado pelo sangue remidor de Cristo, vertido desde os tempos eternos!
Então, para que a humanidade pudesse compreender, este ato foi manifestado, na cruz do Calvário, em nosso tempo, aproximadamente há mais de dois mil anos. Acontecimento este, que torna, plenamente, entendível a profundidade do amor de Deus!
Assim, pode-se perceber que os humanos são limitados ao espaço e ao tempo, por conseguinte, todo tempo, (presente passado e futuro), está contido, no presente da Divindade!
Como se percebe, em relação ao ser humano, o presente é o período de tempo de menor duração entre o passado e o futuro.
Contudo, quando o foco é a Divindade, nEla não existe passado nem futuro, pois, só existe o tempo atual, sendo o período de maior duração, ocupando toda eternidade!  
Tudo converge para o presente de Cristo! Esta foi a iniciativa divina para remir o pecador!

Que Deus continue abençoando os pecadores, abrindo seu entendimento para que a humanidade possa compreender a altura, largura e profundidade desse grandioso amor de Deus!
Infelizmente, a maior parte das pessoas de todas as épocas tem rejeitado ou menosprezado Jesus Cristo achando que Ele não seja Deus.
O povo a quem Deus escolheu, na maioria das vezes, tem perdido de vista o gracioso caráter divino de Jesus, no entanto, Cristo quer definir os caracteres dos cidadãos do Seu reino, e quer que todos se tornem herdeiros de Deus e coerdeiros com Ele próprio!
Nunca  se deve perder de vista as palavras de Paulo que respalda a condição de Cristo, ao afirmar que "nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade". Colossenses 2: 9.

Portanto, Jesus deve, também, ser foco de nossa adoração, pois,  sendo o primogênito Criador, Ele saúda e por Sua ressurreição garante a Eternidade para todos que, no presente século, escolheram viver com Ele!

O PRÍNCIPE DOS REIS DA TERRA



             
A premissa de que Cristo é o Príncipe dos reis da Terra é verdadeira e, incontestável, pois, Jesus continua ainda com toda essa prerrogativa, pois, tal apanágio, faculta este privilégio sobre as demais autoridades terrenas!

Paulo faz uso de uma premoção ao demonstrar a ação Divina com o intuito de influenciar o entendimento humano, registrado em Efésios 1: 20 e 21, demonstrando que Cristo foi “posto à direita de Deus nos lugares celestiais, acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro”.

O relato bíblico confirma que Cristo continua sentado, ao lado do Poder, no Trono de Domínio Universal. Ele mesmo declarou  “Eu venci, e Me sentei com Meu Pai no Seu trono”. Apocalipse 3: 21 up.
Jesus está com Deus governando e dirigindo todas as nações da Terra. O próprio Senhor disse aos apóstolos ao ressuscitar. “É-Me dado todo o poder no Céu e na Terra”. Mateus 28: 18.
Todos os reinos do mundo passarão a Cristo como legítimo herdeiro!
Na Sua volta, ainda assentado a direita de Deus, Ele haverá de receber o Seu próprio trono e, será então, de fato, Rei dos reis e Senhor dos senhores.
O vidente de Patmos confirma que naquela oportunidade os reinos do mundo serão entregues pelo Pai, para o domínio de Cristo!
No retorno de Jesus à Terra em Sua vestimenta estará escrito o título: “Rei dos reis e Senhor dos senhores”. Apocalipse 19: 16.
Por enquanto, sob o aspecto de não ser ainda Rei dos reis Ele, com toda propriedade, permanece como o Príncipe dos Reis da Terra!

AQUELE QUE NOS AMA
               
Nenhum amor é tão digno, se comparado com o amor de Cristo pela humanidade.
A supremacia do Seu amor foi demonstrada na dádiva de Si mesmo no maior sacrifício dos séculos. A um amor tão inigualável, deve-se corresponder, dando-se a Ele em gratidão incondicional e indissolúvel.

SEU SANGUE NOS LAVOU DOS NOSSOS PECADOS
          
Este é o mais nítido exemplo  de amor absoluto! Ninguém tem maior amor do que este; dá sua própria vida por alguém que o desprezou. Foi exatamente isto que Cristo fez, morreu no lugar de todos os pecadores! “O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. I João 1: 7.

Sim, só o sangue de Jesus Cristo e nada mais, tem poder de perdoar os pecados, purificando a humanidade, lavando-a completamente!
Amigo leitor, de nada adianta se você faz parte de alguma denominação eclesiástica, seja qual for a sua situação, nenhuma instituição poderá fazer nada por você!
O que Jesus tinha de fazer por você Ele já fez! Ele se doou por você!
Somente Cristo é a Salvação! Ele é o dom gratuito de Deus! Ele te salvou!
Todavia, o estar salvo não garante a eternidade com Jesus!
É sabido que Cristo está contigo, todavia, esta permanência dEle em ti,  não te garante a Vida Eterna, o que realmente faz a diferença é você estar com Jesus!
Por conta da Sua ubiquidade, Jesus está com todos e não quer que ninguém venha perder a vida eterna, a despeito de tudo isso, ainda assim, muitos não herdarão a eternidade!
Isto prova que Deus respeita a nossa atual escolha, ou seja, o nosso livre arbítrio!
Portanto, a salvação é escolha de Deus, e Ele escolheu a todos, doando, gratuitamente, a cada indivíduo, a Salvação que é Cristo Jesus! No entanto, para readquirir a Vida Eterna, é necessário que cada pessoa faça sua legítima escolha!
Possuir a Vida Eterna não se consegue gratuitamente, pois, é requerido do ser humano aceitar a Jesus que é a Vida Eterna, seguir a vontade de Deus e, obedecer ao desejo dEle!
Que cada indivíduo possa sentir a influência do amor salvífico de Cristo Jesus e de Deus, o Seu Pai, bem como, a companhia benfazeja do Santo Espírito.
O Céu, em comum acordo, está a projetar o teu bem, contudo, este projeto é contrário aos interesses do Inimigo.
Para que algo extraordinário aconteça com o pecador, e que as grandes coisas que Deus tem feito por ele, possa restaurar aquele seguro e alegre sentimento de afeição com a Divindade e com os semelhantes, se faz necessário estar ao lado da Divindade!

É nosso desejo que o Espírito prometido por Cristo, continue aclarando a Bíblia, e a mente dos Seus amigos, iluminando-os, e aplicando os Seus ensinos.
Fique, portanto, atento à narrativa do verso seis do capítulo primeiro do Apocalipse: “E nos fez reis e sacerdotes para o seu Deus e Pai: a Ele glória e poder para todo o sempre. Amém”.
O Oráculo Revelado de Deus aos homens, as Sagradas Letras, é o repositório do Onipotente, que deve entesourar no oculto do intelecto, em memória, para ser acessado no momento oportuno, como objeto de grande estimação, pois, dá legitimidade à revelação da vontade de Deus, estabelecendo o caminho do bem, descortinando as doutrinas de Deus, para imprimir na mente do ser humano as graciosas normas da Divindade, a fim de habilitar o dispensário a manter uma experiência salvífica de relacionamento vivificante com o Divino.
O apóstolo Paulo escrevendo na Segunda epístola a Timóteo 3: 16 e 17 que “toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda boa obra”.
Sim, só o Espírito prometido por Cristo, é capaz de desvendar os segredos de Deus para todos os filhos que reconheçam a paternidade Divina e desejam continuar, por toda eternidade, como amigos de Deus, portanto, faça uso constante do Outro Consolador, o Espirito Santo!

sábado, 24 de agosto de 2013

IDE - Cristo Não Tem Um Trono No Céu

CRISTO NÃO TEM UM TRONO NO CÉU

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


Dando prosseguimento às análises do capítulo primeiro do Apocalipse, executando sua decomposição, é necessário fazer-se o desmembramento analítico da última parte do verso quatro, examinando com cautela a possibilidade de Jesus possuir, ou não, um trono próprio no Céu!


DIANTE DO SEU TRONO 

           
          
Obviamente, esta é uma alusão ao trono de Deus Pai, porque Cristo não recebeu ainda o Seu próprio trono, como é confirmado por Paulo e Marcos. Veja em Efésios 1: 20 e 21. Paulo afirma que “Cristo foi posto à direita de Deus nos lugres celestiais, acima de todo o principado e poder e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro”.
          
Marcos, por sua vez, após ouvir as pronunciações de Cristo que falava à mesa aos discípulos, depois da Sua ressurreição, afirmou convictamente: “De fato o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-Se à destra de Deus”. Marcos 16:19.
É bom ficar atento e observar que Cristo quando foi recebido nos céus se postou à direita de Deus o Todo-Poderoso, permanecendo lá até hoje, não tendo, portanto, um trono próprio!
Na Sua Segunda vinda, Ele descerá, como Ele mesmo confirmou ao Sumo Sacerdote, sentado junto, ou seja, à destra do Pai, conforme registrado no livro de Mateus no capítulo vinte e seis e versículo sessenta e quatro (adendo nosso), ainda sem ter um trono próprio. “Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do Homem (Cristo) assentado à direita do Poder (Deus), e vindo sobre as nuvens do Céu”.
Quando a procissão celestial estiver próxima ao nosso planeta, a ponto de todo olho divisar claramente Cristo à direita do Pai, naquele instante, toda a humanidade verá Deus repassando o Trono do Seu poder ao Seu Filho, Cristo Jesus, que era o “Príncipe dos reis da Terra” (Apocalipse 1: 5) tornando-se, de fato, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores”. (Apocalipse 17:13 e 19: 16).
Todos que estiverem vivos serão testemunhas desse grandioso evento. Ali estarão as pessoas que não morreram e foram justificadas por Cristo, formando o grupo especial de justificados, os Cento e Quarenta e Quatro Mil. Por isso, tais pessoas foram transformadas, ganhando a imortalidade!
Os demais justificados, aqueles que ressurgiram dos sepulcros para herdar a vida eterna, também serão testemunhas desta transmissão de poder, do Pai para o Filho!
Não somente pessoas justificadas mas, também incrédulas serão testemunhas desse acontecimento.
Duas classes de ímpios estarão naquele instante; os que não morreram e, aqueles que participaram do crime de Deicídio, por isso, ressurgiram do pó, através de uma ressurreição especial, para testemunhar esse fato e, comprovar que era fiel e verdadeira a pronunciação de Jesus, quando inquirido pelo Sumo Sacerdote!
Estes que ressuscitaram para confirmar a palavra de Jesus Cristo, haverão de se convencer e, não ficará nenhuma dúvida, na mente deles, de que Cristo é, de fato, o Filho de Deus!
Aquele momento foi, detalhadamente descrito pelo apóstolo Mateus, confira: “Quando vier o Filho do Homem na Sua Majestade e todos os anjos com Ele, então, se assentará no trono de Sua glória”. Mateus 25: 31 (grifo nosso).
Esta mesma revelação teve o profeta Daniel quando, em visão, vê o exato momento em que Jesus é levado à presença de Deus para receber do Onipotente, o Trono, símbolo do Poder Universal.
Como se percebe, este episódio acontecerá quando da volta de Cristo. Comprove em Daniel 7: 13 e 14 que relata assim: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e O fizeram chegar até Ele. Foi-lhe dado domínio e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas O servissem; o Seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o Seu reino jamais será destruído”.
Será, exatamente, naquele momento que Jesus receberá o trono de Deus o Seu Pai; e o trono, então, será de fato, de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Deve-se analisar e compreender sobre os Sete Espíritos de Deus. Quando o Relato afirma que os Sete Espíritos estão diante do trono de Deus, o Revelador, desta forma, está a asseverar que o Divino Espírito está sempre pronto a interceder pela humanidade carente, para aqui realizar, constantemente, importantes objetivos em favor de todos os humanos, pois, sendo pecadores, necessitam do favor da Divindade!
Que quadro maravilhoso e comovente; Deus através do Seu Santo Espírito, numa busca incessante por pessoas que tenham impresso em sua mente, o desejo de fazer a vontade do Onipotente!
Quão bom seria, meu prezado leitor, que eu e você fizesse parte das pessoas que Deus está buscando, incansavelmente!
O Profeta Sofonias demonstra a alegria do Todo Poderoso em poder auxiliar os pecadores, todos aqueles que estejam dispostos a seguir os conselhos da Divindade: “O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para salvar-te; Ele se deleitará em ti com alegria, renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”. Sofonias 3: 17.
O próprio Deus está cheio de riso e de brado de júbilo, ficando eternamente feliz, quando o pecador responde, afirmativamente, aos Seus graciosos reclamos, para manter um relacionamento salvífico com Ele!
A bondade de Deus é imutável, o amor do Onipotente por você é inalterável. Regozije-se e seja, extremamente, feliz.
A partir de agora, se faz necessário fazer um exame atento, cuidadoso e ponderado de tudo que está narrado em Apocalipse 1: 5 “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da Terra. Aquele que nos ama e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados”.
Como se percebe, Cristo não é, pois, a pessoa que é designada como sendo Aquele que é, e que era, e que há de vir’. São aqui mencionadas algumas das principais características que pertencem a Cristo. Ele é:


A FIEL TESTEMUNHA

Cristo testemunhou do Pai, de Si mesmo e da Verdade. Note que Cristo é a ‘Testemunha Fiel e Verdadeira’, o Seu depoimento é fidedigno, nEle pode-se confiar. E quem testemunha, declara em juízo sobre alguém ou um fato. Cristo, enquanto esteve na Terra, demonstrou a excelência de Deus o Seu Pai, revelando a todos o Seu real caráter.
Quando Cristo testificava do Pai, dava testemunho de Si mesmo. Sim, porque Ele e o Pai são tão íntimos, que se tornam um em propósito, em amor e em verdade. Este é o maior e mais perfeito exemplo de unidade em meio à diversidade!
O versículo três do capítulo primeiro de Hebreus informa que Cristo é a expressão exata de Deus. Está grafado da seguinte maneira: “Ele é o resplendor da glória e a expressão exata do Seu ser, sustentando todas as cousas pela palavra do Seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-Se à direita da Majestade nas alturas”.
O apóstolo Paulo fez questão de elucidar: “Porquanto nEle habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade”. Colossenses 2: 9.
Este enunciado é espelho da verdade! O testemunho de Jesus, é sempre verdadeiro. Cristo cumpre tudo o que promete.

CRISTO É DEUS CRIADOR E O PRIMEIRO HUMANO A MORRER          

Continuando a usufruir da atmosfera celestial e, movidos pelo Espírito Santo, se faz necessário desvendar as maravilhas de Deus Pai e o amor enternecedor de Cristo Jesus.


O PRIMOGÊNITO DOS MORTOS


Para compreender a fundo esta pronunciação de Deus, comunicada pelo Seu anjo à igreja, precisa-se entender que esta expressão é paralela a Colossenses 1: 12 - 20 (grifo nosso); “Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor; Em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nEle foram criadas todas as coisas que há nos Céus e na Terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por Ele e para Ele.
Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele.
Ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.
Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nEle habitasse, e que, havendo por Ele feito a paz pelo sangue da Sua cruz, por meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na Terra como as que estão nos Céus".
 A parte final desse texto Paulo registrou também em Efésios 1: 9 e 10 (grifo nosso),  da seguinte forma: “Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nEle, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as cousas, tanto as do Céu como as da Terra". (Dispensação =  Período em que o indivíduo é experimentado quanto à sua obediência a alguma revelação especial da vontade de Deus).
Estes textos não deixam margem de dúvida quanto ao fato de Cristo ser aquela pessoa que no princípio falou para que surgissem todas as coisas, eles apontam para Jesus como sendo o Criador!
Não deve existir equívoco no fato de que, dos componentes da Divindade, Pai, Filho e Espírito Santo, emanaram a força, o poder, e a vontade de Criar a Grande Expansão, todavia, foi a pessoa de Jesus Cristo quem falou e, consequentemente, Criou todas as coisas!
No entanto, a superioridade, grandeza e excelência de Jesus reside no fato dÊle ser, conjuntamente, o Princípio e o Primogênito dos Mortos.
Esta dualidade de característica é que diferencia Jesus Cristo das outras duas pessoas da Divindade, pois, só Ele morreu, daí Sua preeminência!
Foi a morte de Jesus, o único humano híbrido, por, possuir duas naturezas; a Divina e a humana, que capacitou Cristo a ser o reconciliador de todas as coisas da Terra, o pecado da humanidade, como das coisas do Céu, o pecado de Lúcifer e seus seguidores angelicais!
Cristo, portanto, é o expiador, pois, Ele e somente Ele fez a expiação, ou seja, Ele é o único ser que, de fato, é o propulsor da expiação. Sem o Seu ato vicário, não haveria o cumprimento e pagamento da pena imposta pelo pecado!
Conforme o Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, expiação é o ato de expiar!
Aurélio Buarque de Holanda nos informa que expiar é o mesmo que remir a culpa, cumprindo a pena; pagando e sofrendo as consequências impostas pelo pecado. Foi, exatamente, isto que Jesus fez pelo pecador!
Na epístola de Paulo aos efésios, o Apóstolo enriquece seu enunciado, portanto, deve-se interpretar de forma não menos rica, com racionalidade e coerência.
Este é aquele tipo de texto que exige do pesquisador o uso apurado da mente, e, para isso, requer do mesmo, a demanda do emprego de tempo.
Fazendo um estudo pormenorizado da primeira parte do verso de Efésios, percebe-se que o texto versa sobre o mistério da vontade de Deus!
Muitos estudantes deixam de averiguar mais profundamente a vontade de Deus, pois, entendendo que o verso esteja focalizando um mistério, logo, seja algo, tão somente, inacessível ou incompreensível. Por isso, eles não arvoram entrar num detalhe que pertence, tão somente, à Divindade.
O que essas pessoas esquecem é que mistério é também um enigma!
Nesse verso em pauta, mistério não pode ser definido como inacessível nem incompreensível, pois, conforme o mesmo é para ser desvendado, sendo, portanto, um enigmaque é uma descrição obscura de uma coisa para ser decifrada.
Faça-se, então, uma busca minuciosa para averiguação da realidade!
Para iniciar essa investigação, primeiramente, precisa-se saber qual é, então, o mistério ou enigma da expiação?
Esse mistério está delineado em Hebreus 9: 22. Deve-se, então, tomar conhecimento dele! O mistério é que sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados”.
Esse enunciado verbal é bastante concludente, fato que coloca em maus lençóis as pessoas que antedatam ao Calvário, elas estariam, irremediavelmente, destituídas da salvação!
Nesse caso, se Cristo morreu há um pouco mais de dois mil anos, somente as pessoas que viveram após o Gólgota, estariam remidas pelo sangue do Cordeiro de Deus!
Como, então, resolver esse enigma?
Só existe uma maneira de se resolver essa descrição ambígua! Seria, justamente, se Cristo houvesse morrido vicariamente, antes que o pecado tivesse surgido!
Sendo assim, para a remissão de Cristo alcançar a pessoa de Abel, que foi o primeiro descendente de Adão a falecer, Jesus, o Cordeiro de Deus, teria que ter morrido, de fato, desde a Criação, para desta forma, alcançar Abel, que foi o primeiro humano a experimentar o desfavor da morte!
É sabido que sangue de ovelhas não tem poder de salvar, o próprio Paulo nos assevera esta verdade! “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados” Hebreus 10: 4.
Nesse caso, teria, então, de ser o sangue de Jesus, o Cordeiro pascoal, pois, conforme João Batista, Cristo é o Cordeiro de Deus. Confirme esse enunciado: No dia seguinte, João viu Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1: 29.
Baseado, exatamente, nessa declaração de João Batista, comece a desvendar esse enigma proposto por Deus!
Demasiado interessante é notar que João Batista, naquela oportunidade, identifica a pessoa de Jesus como “o Cordeiro que tira o pecado do mundo.”
Essa afirmativa da ‘voz que clama no deserto’, não me surpreende, uma vez que João tinha plena certeza do que estava afirmando, apesar de que Cristo ainda não tinha morrido na cruz nem derramado seu sangue para remir os pecados!
Contudo, no entendimento de João, Jesus, desde sempre, tirava o pecado do mundo!
É bom notar, que o mesmo João, momentos antes, havia asseverado que “a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” João 1: 17.
O dicionário ‘Aurélio’, define graça como perdão. Como podemos perceber, nesse caso, perdão ou remissão dos pecados só acontece com o derramamento do sangue de Cristo.
Agora, que se tem esse entendimento, conclui-se que João Batista, ao ver Jesus se aproximar, teria que tornar firme sua declaração dizendo que só Cristo é o Cordeiro de Deus, e Ele tiraria o pecado, quando fosse crucificado!
Mas não foi isso que aconteceu, João tinha plena convicção do que estava declarando! Por isso Ele colocou sua afirmativa no presente, e não no futuro. Ele sabia que tudo está no presente da Divindade!
Já os humanos, só vivem o presente, contudo, tem um passado e, a depender das escolhas, poderão ter um futuro eterno, com vida neles próprios, vivenciando as benesses que o Pai lhes oferece!
João Batista realmente cria que, de fato, Cristo, o Cordeiro, houvera morrido, “desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13: 8.
Perceba como funciona a didática Divina, o texto que deveria esclarecer por completo esse detalhe, coloca mais dificuldades! É exatamente essa dificuldade que induz o pesquisador a se aprofundar nos mistérios de Deus, para poder decifrar os pequenos entraves, que são colocados para aproximar o pecador, cada vez mais de Cristo, que é o revelador dos enigmas!
Todavia, foi praticamente na Fundação do Mundo, que a simbologia do Cordeiro foi estabelecida. Assim, ao ser dado condições de vida ao Planeta, Cristo teria morrido, simbolicamente, através do sangue de um cordeiro!
Nessa simbologia, as pessoas que antedatam a cruz, estariam perdoadas, apenas, simbolicamente! Para ter seus pecados verdadeiramente perdoados, Jesus teria que ter morrido, de fato, desde a fundação do Mundo!
E se Cristo morreu de fato, tem-se, então, que fundamentar, efetivamente, na Bíblia, esse acontecimento! Uma vez que o verso apresentado, não define se a morte foi simbólica ou se foi real!
Para fugir dessa figuração, Jesus teria que ter morrido antes da efetivação desse símbolo! Portanto, precisa-se demonstrar que Cristo morreu, verdadeiramente, antes da fundação do mundo, para não confundir, o que é real com o que é simbólico!
Como Cristo, também, é a própria verdade, Ele quer que cada pessoa tenha conhecimento bastante para desvencilhar dos empecilhos que o assunto oferece!
Por isso, a Divindade se encarregou de registrar em Sua Palavra a prova de que Jesus morreu, de fato, e não simbolicamente! “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdadeem outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas, manifestado nestes últimos tempos por amor de vós.” I Pedro 1: 18 – 20 (grifo nosso).
Esses versos são tão esclarecedores quanto o próprio Jesus! Eles revelam que a humanidade foi resgatada pelo precioso sangue de Cristo, nunca pela simbologia, através do sangue dos cordeiros!
Para melhor entender e, situar na linha do tempo, não confundindo com o simbolismo, na fundação do mundo, nem mesmo há pouco mais de dois mil anos, através da morte substituinte de Cristo, no monte Caveira, esse verso informa que o sangue de Jesus, na verdade, foi vertido, em outro tempoantes da fundação do mundo. O que quer dizer, um pouco antes da Terra adquirir condições de vida, aproximadamente, um pouco mais de seis mil anos.
A riqueza de detalhes que o enunciado bíblico apresenta, garante ao leitor, a convicção da verdade Divina!
Para não restar nenhuma dúvida, o verso esclarece os pormenores, levando o leitor a entender com total inteireza, ao afirmar que a morte de Cristo, foi manifestada no Calvário, nestes últimos tempos (há aproximadamente, um pouco mais de 2000 anos), pois a Divindade ama o pecador, ou seja, para que a criatura humana pudesse entender, corretamente, o propósito do grande amor salvífico de Deus!
Agora sim, morrendo um pouco antes da fundação do mundo, não se confunde com o símbolo do cordeiro, mesmo porque a Bíblia esclarece que Ele morreu de verdade e não simbolicamente.
Assim, todos que viveram antes do Calvário teriam sido resgatados pela graça redentora de Cristo, isto por intermédio de Seu sangue que foi vertido, de fato, antes da fundação do Mundo.
Apesar de que essa citação resolva por completo a situação da humanidade, fazendo convergir em Cristo às coisas da Terra, ainda continua parte do enigma, que é as outras coisas, para que todas as coisas, até as do Céu, fossem solucionadas. "Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nEle habitasse, e que, havendo por Ele feito a paz, pelo sangue da Sua cruz, por meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos Céus." Colossenses 1: 19 e 20.
E quais coisas do Céu seriam essas? É óbvio, o perdão dos pecados de Lúcifer e de seus seguidores angelicais.
Então, para que o enigma seja totalmente decifrado, Jesus teria que, verdadeiramente, ter morrido antes que Cristo tivesse Criado os seres angelicais, ou seja, antes que Ele Criasse até mesmo o Universo.
Só assim, a morte de Cristo alcançaria as coisas do Céu, no caso, os anjos que pecaram. E foi, exatamente, o que aconteceu, segundo o poder de Deus, que nos salvou, e nos chamou com santa vocação, não segundo as nossas obras, mas conforme a Sua própria determinação e graça, que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e que é manifestada agora, pela aparição do nosso Salvador, Jesus Cristo, o qual destruiu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção, mediante o evangelho.” II Timóteo 1: 8 – 10 (grifo nosso).
A leitura desse verso, cada vez mais, alargará o conhecimento do fiel pesquisador!
Na visão de Paulo, a morte de Cristo, não aconteceu, de fato, no Calvário, nem na fundação do mundo, nem ainda antes da fundação do mundo, mas sim, antes dos tempos eternos!
Foi, justamente, esse grandioso poder de Deus, conforme Sua própria determinação, capaz, de num único momento, resolver, tanto as coisas da terra, ou seja, perdoar o pecado da humanidade, quanto às coisas do Céu, perdoar o pecado de Lúcifer e dos anjos, seus seguidores.
É de bom alvitre esclarecer que apesar de Lúcifer e os anjos, seus seguidores, terem sido perdoados pelo sangue de Cristo, eles recusaram tal perdão, por isso mesmo não terão direito à vida eterna.
A morte de Cristo, antes dos tempos eternos, abriu a porta da graça para Lúcifer, os anjos, seus seguidores e a humanidade, já a manifestação dela, no Calvário, há pouco mais de dois mil anos, destruiu a morte, ou seja, fechou a porta da graça para as coisas do Céu, Satanás e os anjos, seus seguidores, permanecendo, tão somente aberta, para a humanidade.
Apesar de que toda a humanidade tenha sido perdoada, de igual modo, por Cristo, esse perdão não garante a vida eterna, pois, precisa-se aceitar a remissão da pena, fazendo uso do livre arbítrio.
Conforme essa citação de Paulo a Timóteo, pode-se concluir, definitivamente, como as coisas aconteceram.
Antes dos tempos dos séculos, Jesus Cristo, mesmo antes de formar o Universo, é morto na cruz do Calvário. Em seguida é sepultado e ao terceiro dia ressurge, uma vez que, o Pai O ressuscitou.
Em seguida Cristo faz surgir a Grande Expansão e forma os seres celestiais. Posteriormente, o grande anjo Lúcifer peca, mas, por força da graça do sangue de Cristo vertido na cruz, esse poderoso anjo e seus seguidores celestiais, já estão perdoados, se bem que, Lúcifer e seus companheiros angelicais, não aceitaram o perdão.
Posteriormente, Cristo dá condições de vida ao planeta Terra, Criando a humanidade que, se resumia nas pessoas de Adão e Eva.
Esse primeiro casal destoa do propósito de Deus e, peca. Todavia, já estava perdoado por Cristo, pois, Jesus já houvera sido morto, desde os tempos eternos!
Sendo assim, todas as coisas convergiram em Cristo, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as do Céu, Lúcifer e seus seguidores angelicais, como as da Terra, Adão, Eva e a humanidade!
Ainda assim, o enigma não foi totalmente decifrado. Precisa-se compreender como Cristo tornou isto possível.
Este assunto será, diligentemente, estudado na próxima postagem.
Não percam!

sábado, 17 de agosto de 2013

IDE - Deus, Juntamente Com Jesus, Virá Nos Buscar!



DEUS, JUNTAMENTE COM JESUS, VIRÁ NOS BUSCAR


 Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento. 



DA PARTE DAQUELE QUE É, QUE ERA E QUE HÁ DE VIR

Eis aí uma expressão que significa completa eternidade, passada e futura, e que é aplicável, neste verso, só a Deus Pai, uma vez que a segunda parte deste versículo refere-se ao Espírito Santo, no entanto, sobre Jesus, trata o verso seguinte, quando afirma que Cristo, por um instante, deixou de existir, perdendo três dias de Sua eternidade.
Desta maneira, a afirmação: Aquele que é, que era e que há de vir, não pode ser aplicada ao Filho de Deus, pois, o mesmo, por um instante deixou de ser, ou seja, perdeu três dias de Sua existência, ao permanecer inerte, sepultado, sem vida, no túmulo novo de José de Arimatéia (Mateus 27: 57 – 61), daí não caber a Jesus Cristo, o termo, ‘Aquele que é e que era’, por Ele não ter completa eternidade, pois, faltam-Lhe três dias, nos quais, Cristo passou em absoluto silêncio, na escuridão da morte!
Esse entendimento pode ser comprovado pelo próprio Cristo quando revelou a João na ilha de Patmos. Está registrado em Apocalipse 1: 18 onde Jesus afirma que Ele é “Aquele que vive, Estive morto, mas, estou vivo”. A Bíblia diz que: “Se Cristo não ressuscitou (para que haja ressurreição, se faz necessário que estivesse morto, ou seja, não mais existisse), é vã a nossa fé”. I Coríntios 15: 14 e 17.
Sendo assim, nesse verso, a pessoa que é descrita como sendo Aquele que é que era e que há de vir é, incontestavelmente, uma alusão ao Todo Poderoso, Deus o Pai!
Ele, com toda propriedade, assegura à Sua igreja, ou seja, a todos os humanos, que Ele haverá de vir corporeamente, denotando que a Divindade é um ser que tem corporeidade, assim, quando Cristo voltar, também em forma corpórea, juntamente com milhares de milhões, miríades de miríades de seres luminosos que são anjos, arcanjos, querubins, guardiões e tantos outros!
Sim, Ele virá com o Seu Filho, quando vier buscar os humanos que se renderam aos Seus reclamos, portanto, estarão aptos para possuir a Eternidade em glória. Jesus mesmo afirmou solenemente “que virá na Sua glória, e na do Pai e dos santos anjos”. Lucas 9: 26.
O Apocalipse descreve sobre a vinda corpórea de Deus e volta de Jesus, onde revela que naquele momento haverá uma ressurreição daqueles que participaram do martírio de Cristo.
Fiquem-se atentos à narrativa: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho O verá, até quantos O traspassaram”. Apocalipse 1: 7 pp. (grifo nosso).
Sendo assim, quando Jesus voltar, os que participaram diretamente do escárnio de Cristo, ressuscitarão e, haverão de ver Jesus Cristo, o Filho de Deus, assentado à direita do Pai!
Tais inquisidores, entre eles o próprio Sumo Sacerdote e, os principais do templo, haverão de lembrar, com tamanha exatidão, quando Jesus declarou, solenemente, a Caifás, o Sumo Sacerdote: ‘vereis em breve o Filho do Homem assentado à direita do poder, (Deus) vindo sobre as nuvens dos Céus’. Mateus 26: 64.
E, naquele momento todos os envolvidos, diretamente, na inquisição do Filho de Deus, numa suposta investigação, com o intuito de punir Jesus, por crime contra a fé judia, haverão de contemplá-Lo em glória, assentado à direita de Deus Pai.
Todos aqueles que escarneceram de Cristo em Sua crucificação, naquele instante ficarão, mortalmente, decepcionados e mudos.
Ali, além dos maiorais do Templo, entre eles Anás e seu genro Caifás, estarão também Herodes e Pilatos que, preferiu seguir o conselho dos Sacerdotes, mandando os soldados, em deboche coroar Jesus como Rei dos Judeus, zombando, assim de Seu título real!
Que trágico cumprimento, o Sumo Sacerdote Caifás, seu genro Anás, juntamente com Herodes, rei da Judéia, Pilatos, governador romano da Judéia e os mais obstinados inimigos de Cristo, haverão de ver Jesus assentado ao lado de Deus, descendo sobre as nuvens dos Céus.
Meu amigo leitor, você pode até estar imaginando que essa é uma opinião isolada deste articulista, por isso, não merece crédito!
Poderia até ser, contudo, esse fato foi previsto pelo profeta no Velho Testamento e confirmado, solenemente, pelo próprio Messias!
O salmista Davi profetizou esse caso notável: “Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-Me à Minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés... O Senhor, à Tua direita, no dia da Sua ira, esmagará os reis”. Salmos 110: 1 e 5.
Essa profecia de Davi precisa ser mais bem compreendida, para tanto, vamos colocar um pouco de iluminação!
No verso em lide, aparecem dois Senhores, primeiro precisamos identificar quem são esses Senhores! Não existe nenhuma dúvida que o rei Davi, senhor de uma grande nação, tinha somente, como seu Senhor, a Divindade!
De posse desse juízo pode-se identificar esse enunciado! Disse o Senhor (no caso, Deus Pai) ao meu Senhor (que era Jesus Cristo).
As Escrituras confirmam a profecia do salmista Davi, ao afirmar que Jesus, após Sua ascensão, assentou-Se à direita de Deus: “De fato o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no Céu, e assentou-Se à destra de Deus”. Marcos 16: 19.
O próprio Cristo, quando indagado pelo Sumo Sacerdote Caifás, se Ele era, de fato, o Filho de Deus, Jesus afirmou solenemente: “Tu o disseste; entretanto, Eu vos declaro desde agora que vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo Poderoso (neste caso de Deus o Pai), vindo sobre as nuvens do céu”.
Não resta a menor dúvida sobre o cumprimento da profecia recebida por Davi, uma vez que, o próprio Cristo assim confirmou!
Quando esse fato, uma vez confirmado por Cristo, se realizar, não se deve esquecer que os opressores, aqueles que crucificaram Jesus, haverão de ressuscitar para ver o cumprimento da palavra de Cristo, e logo em seguida serão destruídos pelo resplendor da glória de Deus.
A volta de Cristo acontecerá, exatamente, no ‘dia da vinda de Deus’ “esperando e apressando o dia da vinda de Deus, por causa do qual os céus incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão”. II São Pedro 3: 12.
Portanto, alegre-se, pois, Deus o Pai, muito em breve virá buscar os Seus filhos amados, todos aqueles que se prepararam para este faustoso evento.


OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS – FIGURATIVO



E DA DOS SETE ESPÍRITOS QUE ESTÃO DIANTE DO SEU TRONO É o Espírito Santo denominado os sete espíritos, porque sete é um número de caráter sagrado e perfeito, segundo o uso das Escrituras, é um número que significa universalidade, integralidade, plenitude e perfeição, sendo, indubitavelmente, uma espécie de memorial dos grandes feitos dos primeiros sete dias de tempo, que deram ao mundo o ciclo semanal ainda usado. Deve, portanto, significar o conjunto das coisas que representam.
Fique atento a este raciocínio; Quando o Relato cita que “No princípio Criou Deus os Céus e a Terra” Gênesis 1: 1. Este princípio não é o início da Criação, narrado em Gênesis como o primeiro dia, mas um tempo muito distante antes da efetivação da vida no planeta.
Para se comprovar tal afirmativa, basta se perceber que neste princípio já havia água sobre a terra! Podemos confirmar essa asserção, ao ver no verso dois do capítulo primeiro de Gênesis essa narrativa: “A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas” (grifo nosso). Podemos perceber então, que o planeta era totalmente submerso numa grande camada de água.
Foi somente no segundo e terceiro dia da criação do universo terrestre que Deus, então, faz separação entre águas e águas, fazendo surgir à porção seca sobre o planeta. Confirme nos versos seis a dez do capítulo primeiro de Gênesis, está relatado desta maneira: “E disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas.
Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez.
E chamou Deus ao firmamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia.
Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez.
À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom.”
Observa-se que o material terrestre bem como a água nela existente pode ter bilhões de anos, ao passo que a efetivação da vida no planeta dista, conforme a narrativa divina, apenas cerca de um pouco mais de seis mil anos.

DEUS FEZ A HUMANIDADE DE MATERIAL RECICLADO

Outro fato inusitado é a formação do homem sobre a terra, como bem sabemos, ele foi feito do pó da terra, ou seja, o homem é, na verdade, uma manufatura divina, de um material reciclado, ou seja, a própria terra que já existia há alguns milhões de anos. Por sua vez, a mulher que foi feita da costela de Adão, esta é uma manufatura reciclada de um material já reciclado.
Acredita-se que Deus utilizou desse artifício, para que a humanidade tivesse consciência que, de fato, ela é terrena, no entanto, o reino a que ela pertence, este sim, é celestial!
Quando os cientistas fazem uso do carbono 14 afirmando que as idades de alguns fósseis distam milhões de anos, eles estão parcialmente corretos; pois, a matéria prima deve ter uma idade semelhante à idade da terra, no entanto, aqueles seres viveram sobre o planeta, num período histórico, que dista, no máximo, um pouco mais de seis mil anos, que é, exatamente, o tempo em que Deus colocou o planeta em condições de sobrevivência.
Voltemos então, ao nosso raciocínio; Deus fez o mundo físico em seis dias e ao sétimo concluiu a Sua obra Criadora ao formar o tempo consagrado para adoração ao Criador, o Sábado, que foi por Ele abençoado e santificado! Assim, tudo o que Deus fizera era bom! Gêneses 1: 4, 10, 12, 18, 25, 31 e 2: 2.
Os estudiosos da Bíblia concordam que o número sete tem um simbolismo, significando: universalidade, integralidade, plenitude e perfeição, pois, em sete dias Deus criou de forma boa, muito boa, o universo terrestre, daí ser símbolo de universal, uma terra integral, ou seja, que não precisava de retoque, daí ser símbolo de integralidade, esta terra estava repleta das maravilhas de Deus, completa em sua essência e absoluta para a sobrevivência de todos os seres vivos, daí ser símbolo de plenitude, era uma terra perfeita, como Ele mesmo atestou nos versículos citados anteriormente, daí ser símbolo de perfeição!
Os capítulos quatro e cinco fazem uma apresentação dos Sete Espíritos de Deus, numa simbologia de Sete lâmpadas de fogo, representando sabedoria para instruir, através dos ensinos bíblicos, conforme registrado no livro dos Salmos 119: 105, que relata assim: “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra”.
Sete pontas, representando o poder para fortificar, e Sete olhos, representando a vigilância de Deus para guardar Sua obra soberana, a humanidade, em meio aos perigos dos séculos.
O número sete garante para a humanidade a Plenitude Multiforme do Poder Divino, no caso, o Espírito Santo, a Terceira Pessoa da Divindade, que permanecerá conosco para sempre!
Quando o livro do Apocalipse refere-se a Sete Espíritos, não quer dizer que Deus tenha sete espíritos, pois, na epístola de Paulo aos Efésios no capítulo quatro e verso quatro afirma que “Há um só Espírito”.
Portanto, esse enunciado, apenas garante que, sete é um número de cunho sagrado e perfeito, é assim chamado para indicar a plenitude e perfeição dos Seus dons e operações.
Desta maneira, a Divindade, através do Espírito Santo, opera em toda Sua plenitude, força e poder sobre a alma humana, fazendo com que ela atenda, se assim o desejar, aos graciosos reclamos de Deus para ter um relacionamento íntimo, franco e integral com Jesus.
Por conseguinte, o Espírito Santo de Deus atua em todas as suas múltiplas formas de sabedoria, de poder e vigilância por parte da Divindade, para instruir, fortificar e guardar os humanos, notadamente, aqueles que se fizerem Seus amigos, em meio aos perigos do presente século.

O ESPÍRITO SANTO NÃO VIRÁ BUSCAR OS RESGATADOS JUNTAMENTE COM JESUS E DEUS

Sabemos que Jesus Cristo voltará brevemente a Terra para buscar aqueles que aceitaram a oferta de salvação, compreendemos também que Deus, o Pai, virá juntamente com miríades e miríades de seres luminosos, os anjos, nesta grande procissão celestial, contudo fica a incógnita, o Espírito Santo, a terceira pessoa da Divindade virá? É o que iremos esmiuçar a seguir.
Nos momentos finais da jornada vitoriosa de Cristo neste mundo malsinado pelo pecado, o Mestre, após lavar os pés aos discípulos e participar da última ceia, dá as derradeiras instruções aos Seus amados alunos, explicando-lhes a razão de Sua saída do mundo, prometendo o outro Consolador. Conforme relatado em João 14: 16 que versa assim: “E Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre(grifo nosso). 
Ora, não é preciso ter uma inteligência assoberbada para perceber que Jesus se coloca como o próprio Consolador, e que com a Sua iminente saída do mundo, providencia outro semelhante a Ele, para ficar conosco todos os instantes da nossa existência, e muito mais, durante toda a eternidade, nos auxiliando e nos assistindo de forma participativa e decisiva de nossas vidas.
Sendo Cristo, nosso primeiro Consolador, conforme o verso citado, Ele roga ao Pai, por outro Consolador análogo, ou seja, da mesma natureza que a dEle.
Sabe-se, entretanto, que Jesus Cristo é um ser pessoal, possui a natureza Divina, portanto, faz parte da Divindade sendo, por conseguinte, Deus Criador. Conforme descrito por João 1: 1 – 3, 10 e 14. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez... Estava no mundo, e o mundo foi feito por Ele, e o mundo não O conheceu... E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a Sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheia de graça e de verdade”.
Amigo leitor, observe que o outro Consolador, prometido por Cristo, deve, portanto, ser semelhante a Jesus, sendo, por conseguinte, uma criatura pessoal possuidor da natureza divina, por isso mesmo, faz parte da Divindade, é óbvio que não pode ser Cristo, pelo simples fato que foi Jesus quem prometeu este outro Consolador, nem tampouco pode ser o Pai, pois é o Pai quem envia este outro Consolador.
Sendo assim, este outro Consolador é, exatamente, a Terceira pessoa da Divindade, mais conhecida como o Espírito Santo de Deus.
Faz-se necessário informar que o termo grego utilizado para descrever o verbete ‘outro’ foiallon, que significa ‘outro da mesma natureza e espécie’. E como percebemos, o Filho do Homem tinha uma natureza Divina, Sua espécie é, Criador. Sendo assim, o Espírito Santo é Divino, pois tem uma natureza Divina, e é, juntamente com Cristo e o Pai, também; Deus Criador.
João nos assegura que este outro Consolador estaria conosco para sempre, isto quer dizer que, em todos os instantes da eternidade, o Espírito Santo estaria com todas as pessoas, ao mesmo tempo, em todo lugar, região, assistindo a todos no mesmo instante.
Como percebemos, o Espírito Santo de Deus, também é onipresente, pois, tem ubiquidade, isto é, ‘se faz presente a todo tempo, em todo tempo: (presente, passado e futuro), em toda criatura humana.
Este outro Consolador atende continuamente, num mesmo instante, a todo humano em suas limitações.
Em lugar algum das Escrituras, encontra-se alguma informação afirmando que o Espírito Santo virá, juntamente com Deus e Jesus na grande Procissão Celestial. Percebe-se, é verdade, o retorno de Cristo com Seus anjos, a vinda de Deus assentado no Seu trono, contudo, a Bíblia silencia com referencia ao Espírito Santo.
Isto, pelo simples motivo, de que Ele foi enviado para a humanidade, com o intuito de aqui permanecer para sempre, auxiliando-a e preparando-a para o grande evento, o encontro com Jesus nos ares, como benditos do Pai Eterno.

COM O FECHAMENTO DA PORTA DA GRAÇA O ESPÍRITO SANTO NÃO SERÁ RETIRADO DA TERRA

Muitas pessoas asseveram e creem, que com o fechamento da Porta da Graça, o Espírito Santo vai ser retirado da Terra, deixando a humanidade, durante algum tempo, ou seja, até o retorno de Cristo, totalmente abandonada, o que não é verdade, pois, se assim fosse, como estaria conosco para sempre?
É inadmissível imaginar o pecador, nos momentos mais probantes de sua experiência cristã, tendo sido relegado à sua própria sorte, dependendo, unicamente, de suas obras e firmeza racional.
Aliás, se assim fosse, estaríamos vivenciando um grande contrassenso, pois, as Escrituras confirmam que nossa salvação independe dos nossos próprios méritos. Comprove em Mateus 6: 1 relata assim: “Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis recompensa junto de vosso Pai, que está nos céus”.
Os princípios de Deus são eternos, por isso, nos Seus ensinos, não existe disparate. Observe o relato de Paulo escrevendo aos Efésios no capítulo dois, versos oito e nove. Está relatado assim: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”.
Desta maneira, percebe-se que não há como admitir, nos momentos finais, da história da humanidade, o ser humano conquistando com seus próprios méritos a vitória final. Fique atento ao que está relatado em II Timóteo 1: 8 e 9. “Portanto não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro Seu; antes participa comigo dos sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo a nossa obra, mas segundo o Seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos(grifo nosso).
Caro amigo leitor, perceba que a graça foi doada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos, ou seja, desde o tempo da eternidade, antes que houvesse mundo, antes mesmo do princípio de todas as coisas, antes que houvesse pecado, pecador ou mesmo vida na terra, a graça já houvera sido doada por Jesus, gratuitamente a cada pecador!
Cristo jamais modifica Sua postura, pois, Ele não é inconstante em Seu propósito. Ele não é instável, mas, sobretudo estável, tendo uma atitude firme e inalterável, uma vez que, a Sua verdade permanece para sempre. Confirme tal afirmativa no livro de Hebreus no capítulo onze, verso oito: “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente”.
Desta maneira, mesmo nos derradeiros instantes da história da humanidade, quando a Porta da Graça for fechada, ainda assim, o Espírito Santo que é o Consolador, estará desempenhando o Seu papel, que é permanecer para sempre conosco.
Assim, o fechamento da Porta da Graça, não é simplesmente a retirada do Espírito Santo da Terra ou do Ser humano. É o encerramento de oportunidade da criatura humana para se arrepender e atender aos graciosos reclamos da Divindade, para entrar em estreito relacionamento com o Criador.
Em outras palavras, o Consolador, não mais estará chamando o pecador ao arrependimento, contudo, estará ainda conosco para sempre. A esta postura do Espírito, a Bíblia chama de Fechamento da Porta da Graça.
Observe que após o fechamento da Porta da Graça, o ímpio tentará destruir sua própria vida, contudo, não conseguirá. Veja o Relato. Apocalipse 9: 6 "Naqueles dias os homens buscarão a morte, e de modo algum a acharão; e desejarão morrer, e a morte fugirá deles".
É fácil perceber qual força o impediu de praticar tal delito contra si mesmo, é claro, foi o Espírito Santo, que continua conosco para sempre.
Perceba também, que após o fechamento da Porta da Graça, as pessoas más, continuarão na prática da maldade e, as pessoas boas, continuarão praticando obras de bondade. Confira em Apocalipse 22: 10 e 11. "Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro; porque próximo está o tempo.
        Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda."
Temos conhecimento que o homem, por si só, não tem sequer poder de justificar-se, imagine, autonomia de santificar-se?
Sabe-se que, quem tem poder de justificar e santificar, é Jesus, através do Consolador, o Espírito Santo!
Se após o fechamento da Porta da Graça, o homem continuar na prática da justiça, e em processo de santificação, é prova cabível, que o Espírito Santo, continua conosco para sempre, desempenhando Suas funções, especialmente naquelas pessoas que aceitaram de forma incondicional, a oferta da Salvação.
É certo também que a humanidade, após o fechamento da Porta da Graça, não terá plena convicção de sua condição espiritual, pois, o Espirito Santo, durante o último ano neste planeta malsinado pelo pecado, não fará uso, provisoriamente, de Sua função de consolador, todavia, permanecerá com a humanidade, para sempre!
Este conhecimento define de forma cabível, por qual motivo na volta de Cristo, com Seus anjos e vinda do Onipotente Pai, o Espírito Santo não acompanhará o cortejo celestial. É por permanecer, para sempre, com a humanidade, conforme o pedido de Cristo, bem como, a vontade do Pai!
O Refrigerante Eflúvio do Poder Divino, o Espírito Santo, tem a mesma natureza de Deus, a mesma ordem natural do universo, a mesma disposição conveniente de Deus, a mesma força ativa que estabelece e conserva a boa disposição natural de tudo quanto existe. Tem, portanto, a mesma essência ou condição própria do Ser de Deus, o mesmo temperamento, o mesmo caráter, a mesma índole do Deus Todo Poderoso.
Desta maneira percebe-se que o Espírito Santo é a Terceira Pessoa da Divindade, e como tal, possui temperamento, caráter, índole e vontade própria.
É fazendo uso dessa Vontade Própria, que o outro Consolador, o Espírito Santo, saúda toda humanidade que, indubitavelmente, é a Igreja de Deus!
A despeito que os problemas humanos pareçam misteriosos e, para muitos, certamente, a vida pareça absurda e sem sentido, contudo, o mundo nunca esteve sem o seu real Dominador.
Tudo está sob o olhar vigilante da Divindade, e se baseia na escolha consciente de cada pecador, o futuro eternal, está garantido nas mãos do Senhor; perdição ou, Vida Eterna! Qual será a tua escolha, amigo leitor?
Em cada decisão, deve-se continuar confiante no Senhor Jesus, em Deus o Pai e no Espírito Santo, pois, firmado nesse tripé, jamais, haverá falha!