Total de visualizações de página

quinta-feira, 29 de março de 2018

Janela das Reflexões - O GRANDE FESTIM

O GRANDE FESTIM
Educador Glauco César




Conforme o entendimento dos religiosos cristãos, o antropofaguíssimo, era um ritual necessário, para se entender, em toda sua plenitude, a essência do caráter de Deus.

Era assim, que os Jesuítas (Companhia de Jesus), liderados pelo Padre Antônio Vieira, defendiam os aborígenes, com suas culturas rudimentares, ao invés de enfrentá-los com uma visão preconceituosa e bestificada, como faziam os invasores e colonizadores, que definiam o canibalismo como um 'costume bárbaro'.
Normalmente, a vítima ou presa do canibalismo, não nutria medo ou pavor, ao invés disso sentia-se lisonjeada por achar que o estômago dos seus opressores era a sepultura ideal para um guerreiro destemido, era, na verdade, uma altiva vítima.
Sabiamente, o Padre Antônio Vieira construiu um sincretismo cultural, fundindo o rudimentar sistema andrófago com o sacramento da Eucaristia, onde os fiéis praticam, sem constrangimento, o 'canibalismo cristão', deglutindo, impiedosamente, o corpo de Cristo e, dessedentando sua sede espiritual com o sangue e alma da Divindade, num dos rituais mais macabros do cristianismo.
E a vítima sacrifical, em troca da catacumba humana, lhes confirma a salvação, oferecendo a Vida Eterna!
Só assim, os portugueses, que eram praticantes do catolicismo, deixaram em paz os silvícolas com suas culturas sacramentais.
Dessa maneira, os invasores europeus, perceberam que, também, de certa forma, eram praticantes do banquete antropofágico. 

terça-feira, 13 de março de 2018

IDE - As Testemunhas Revivem! - O Fim do Segundo Ai!

AS TESTEMUNHAS REVIVEM! - O FIM DO SEGUNDO AI!
Educador Glauco César



NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
             Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




          
A partir do verso nove do capítulo onze, o Apocalipse tem a eficácia de  arremeter a memória do leitor compromissado com a compreensão dos fatos, a se bifurcar na história, fazendo uma escala, no acontecimento ocorrido em 1798 quando a França, por intermédio do General Berthier, a mando de Napoleão Bonaparte, exila o Papa Pio VI, momento em que a nação francesa se elege, perante a comunidade cristã, como braço direito da Divindade, ao estagnar o derramamento de sangue de inocentes criaturas, durante a Idade Média!
Não obstante, noutro momento, ou seja, exatamente, no dia 10 de novembro de 1793, cinco anos antes da prisão do Pontífice Romano, a mesma França Revolucionária, através dos jacobinos, houvera decretado e executado, sumariamente, as Duas Testemunhas, que nesta figuração, representa a Palavra de Deus!
Talvez, para alguns analistas, nestes dois momentos históricos, haja um hiato interpretativo, ao não compreender, em tão curto espaço de tempo, se a nação francesa, deveria ser admitida como parceira, ou inimiga de Deus e do Seu povo?
Já que nesse segundo espaço de tempo, a França esteja mais identificada como uma Entidade perniciosa ou, contraditória, se levado em consideração que Deus, sempre espera o melhor das Instituições, no sentido da disseminação das Boas Novas, por Ele apregoado!
Tudo faz crer que Deus não se agrada quando a humanidade analisa determinado fato de forma estereotipada, pois,  as pessoas e entidades podem num determinado momento corresponder, ou não, aos anseios da Divindade.
Esse equívoco interpretativo tem ocorrido, até de forma corriqueira, quando se torna fixa ou inalterada a interpretação sobre determinada, nação, povo ou Instituição Eclesiástica, em relação ao entendimento de num determinado período, seja figuração da besta do apocalipse, fato que, necessariamente, também, teria que acompanhar o mesmo entendimento, em períodos subsequentes!
Isto, pelo fato, de que existe a possibilidade de, num instante, corresponder aos anseios Divinos e, num segundo momento, agir de forma contraditória ao que ela própria defendia!
Portanto, o mais sábio e, no mínimo, ao invés de perenizar uma desenvoltura de uma determinada figura, seria mais sensato, torna-la como emblema de um estabelecido valor negativo ou positivo, e não, necessariamente, que aquele referencial fosse condenado, pelo restante da história, a permanecer com aquela boa ou má índole!
Como exemplo pode-se citar o Egito, Sodoma, e Babilônia, que são símbolos históricos do ateísmo, da degradação moral e oposição direta a Deus, respectivamente!
No entanto, apesar do simbolismo, hoje, tais localidades vivem de forma totalmente diferente dessa representatividade!
Fato semelhante aconteceu com Pedro, discípulo de Cristo, quando afirmou que Jesus era o 'Cristo, o Filho do Deus Vivo.' Mateus 16: 16.
Contudo, no momento seguinte, Pedro começou a reprovar o próprio Jesus! Então, Cristo repreende a Simão Pedro dizendo: "Arreda, Satanás! Tu és para Mim pedra de tropeço, porque não cogitas das cousas de Deus e sim das dos homens."  Mateus 16: 23.
Todavia, aquele deslize de Pedro, tornando-se, naquele instante, figuração de Satanás, noutra oportunidade, Cristo o comparou à Sua própria pessoa, sendo Cristo, a Pedra Angular e, Pedro sendo a pedra que ajuda na edificação do Templo de Deus!
Na verdade, assim como se sucede com as pessoas, também ocorre com as Instituições Eclesiásticas ou nações, pode haver variação em seu entendimento ou, num determinado momento esteja auxiliando e, noutro instante, estorvando o prosseguimento da obra de Deus!
Para melhor entender esse assunto, tomemos conhecimento dos versos que serão cuidadosamente analisados. "Então, muitos dentre os povos, tribos, línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados.
Os que habitam sobre a terra se alegram por causa deles, realizarão festas e enviarão presentes uns aos outros, porquanto esses dois profetas atormentaram os que moram sobre a terra.
Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo; e as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram.
E naquela hora, houve grande terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, neste terremoto, nomes de sete mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu.
Passou o segundo ai. Eis que, sem demora, vem o terceiro ai.” Apocalipse 11: 9 - 14.


CORPOS NÃO SEPULTADOS




A crueldade praticada em nome do Onipotente, no Período Escuro, pela Igreja Dominante, foi tamanha que, grande parte da humanidade responsabilizou a própria Palavra de Deus, descrita na profecia como as Duas Testemunhas, pois, acreditavam que a Bíblia foi a influenciadora da perseguição que resultou na grande mortandade de fiéis, na Idade Média.
Por conta deste entendimento, muitos dos humanos, naquela época, nutriram uma aversão ao Livro Sagrado, a ponto de não querer esquecer as atrocidades provocadas, conforme aquele entendimento, pela Palavra, por isso mesmo, queriam que a derrota bíblica ficasse patenteada de forma visível, daí, não permitir o sepultamento das Duas Testemunhas! 
Por outro lado, a outra parte da população, os que ainda acreditavam na Palavra de Deus, continuaram refletindo a vontade do Onipotente, tornando-se fiéis baluartes e defensoras do Livro Sagrado, demonstrando ao mundo carente que era necessário que a Bíblia fosse reavivada para que o mundo reencontrasse o caminho do bem, da paz mundial e da Vida Eterna!
A junção dessas duas posturas não permitiu que os corpos mortos das Duas Testemunhas, fossem sepultados!
Contudo, por um período de três dias proféticos e meio, que equivale a três anos literais e meio, conforme entendimento de dia profético igual a ano literal (Números 14: 34 e Ezequiel 4: 7), nesse período, que corresponde ao ano de 1793 até o ano de 1797, através duma ação oficial do governo francês, com o intuito de eliminar a religião cristã, aquele Conselho Nacional da França, descartou a Lei de Deus, ao tempo em que, figurativamente, calou a voz da Palavra de Deus!
Por isso, houve entre os habitantes da terra, naquele intervalo de tempo, um misto de alívio e regozijo, a ponto deles confundirem a calmaria  da falta de tensão, como se fosse o derramamento da atmosfera celestial, daí, se confraternizavam por não se sentir pressionados pelos opressores humanos, nem pela racionalidade da Palavra de Deus!
O certo é que passado aquele momento de euforia, os problemas humanos foram aparecendo, crescendo, se avolumando, até atingir o estágio de insuportabilidade!
Foi, justamente, nessa situação que o povo insatisfeito com aquele estado calamitoso, onde sobressaía a degradação moral, falta de espiritualidade e, sobretudo, o aumento assoberbado dos crimes, reclamava por providências!
Tudo isto, como decorrência direta da falta de leis reguladoras e, obviamente, pela rejeição do Oráculo Revelado de Deus, a Santa Bíblia! Aquela postura dos revolucionários levou o povo a clamar  e reconhecer a importância da fé em Deus, e em Sua Palavra, como fundamental para o retorno da virtude e da moralidade!
Após aquela exigência, o mesmo corpo legislativo que abolira a religião cristã, em 1797, exatamente, após três anos e meio, adotou uma resolução que cancelava todos os decretos, concedendo, assim, tolerância às Escrituras, fazendo cumprir o enunciado apocalíptico, que descrevia que as Duas Testemunhas se poriam de pé, fato que veio a se confirmar, criando entre os opositores da Bíblia, um indescritível temor!
Todavia, a humanidade ficou bestificada com o exato cumprimento da profecia, a cada instante, nas conversas humanas, se ventilavam sobre a credibilidade das Escrituras Sagradas, provando-se que, verdadeiramente, elas eram oriundas do Paço Celestial e, certamente, o Livro Sagrado, estava subindo aos Céus, levando consigo, o nome de tantos quantos a reconheciam como a Palavra da Salvação.
A partir de então a confiança na Palavra de Deus foi honrada como nunca dantes houvera sido. A popularidade da Bíblia foi aumentando, até que em 1804 foi organizada a Sociedade Bíblica Britânica. No decorrer dos anos subsequentes, foram instaladas filiais em toda Europa.
Mas, as Sagradas Escrituras não ficaram limitadas somente ao continente europeu, foi muito além, ultrapassou as fronteiras da Europa, atravessou o Atlântico e, se instalou também na América, tanto que em 1816 fundou-se a Sociedade Bíblica Americana.
Em pouco tempo, a circulação da Palavra de Deus, que houvera sido impressa em mais de cinquenta línguas, fui ampliando sua divulgação sendo traduzida em inúmeras línguas e dialetos, hoje, já tendo sido traduzida em mais de 2935 idiomas!
Certamente  as Duas Testemunhas subiram ao Céu levando o reconhecimento dos humanos onde, asseveram que a mensagem da Palavra de Deus é indestrutível! "Passará o céu e a terra, porém as Minhas palavras não passarão." Marcos 13: 31. "Assim será a palavra que sair da Minha boca: Não voltará para Mim vazia, mas fará o que Me apraz e prosperará naquilo para que Eu a designei." Isaías 55: 11.
  

O TERREMOTO EMBLEMÁTICO - O FIM DO SEGUNDO AI



As Duas Testemunhas subiram, figurativamente, aos céus. A ressurreição emblemática da Palavra de Deus gerou na terra, um cataclismo, não só espiritual, como também uma convulsão social, provocando um grande desastre para as intensões maléficas, que produziu transformação brusca e de grande amplitude na consciência da humanidade!
Essa mudança do pensamento humano, após a ressurreição dos tratados bíblicos, fez a consciência do povo de toda a França estremecer como se a mente estivesse a convulsionar-se, semelhante à cirandada de um forte terremoto.
Esse novo estágio da Revolução Francesa abalou os fundamentos do ateísmo, anarquismo e da ordem social, reatando a sagrada instituição do matrimônio, ao tempo em que provocou o divórcio da falsidade, implantando a união legítima com a verdade!
Assevera o relato profético que após esse terremoto, a décima parte da cidade ruiu. Qual o significado dessa assertiva?
Para ser bem sucinto, histórica e profeticamente, essa afirmativa engloba uma visão que tem haver com a estátua relatada no livro de Daniel no capítulo dois, na parte que faz alusão às duas pernas de ferro que representa o império romano, tanto na fase imperial quanto na cristã.
Todavia, naquele período, Roma fora fragmentada em dez porções, que naquela visão eram identificados como os dez dedos dos pés, que davam  total equilíbrio à Roma Papal.
Esse entendimento é robustecido com a visão dos quatro animais, notadamente, numa alusão ao quarto animal, que era "terrível, espantoso e sobremodo forte" (Daniel 7: 7), que tinha dez chifres. Esses chifres são os mesmos dez dedos da grande estátua de Nabucodonozor, onde a França é um dos dez reinos que davam sustentabilidade à Roma Papal.
Portanto, a queda da décima parte da cidade é uma alusão ao rompimento da França em relação à Roma Papal, sabendo-se que a França era o mais papista e eminente país do Aglomerado Papônico.
Sendo assim o Papismo perde o apoio do seu filho predileto, aquele que dava total sustentabilidade à Roma. Portanto, a França é a décima parte da cidade que ruiu!
Dando continuidade à nossa saga de interpretação, descodifiquemos a parte que relata sobre a morte dos nomes de sete mil pessoas, bem como, o temor seguido de júbilo ao Deus do céu, proferido pelos demais habitantes!
O que mais deixa o articulista boquiaberto são os pormenores realçados pela Palavra de Deus. Esses nomes de sete mil pessoas, na verdade, é uma alusão aos títulos que foram doados a homens, durante a revolução francesa, para conferir, durante os três anos e meio, o poder de subjugar as pessoas que discordassem da postura dos revolucionários.
Pois bem, após esses três anos e meio, agora sob a tutela da liberdade, da igualdade e, sobretudo da fraternidade, esses títulos honoríficos e de nobreza, foram suprimidos e, conforme historiadores batem exatos, pois, sete mil títulos foram exonerados naquela revolução!
Como resultado daquela convulsão mental, levou as demais pessoas que, até então era alvo predileto da realeza, da nobreza e do clero para serem mortas, tais pessoas, de início ficaram atemorizadas, esperando com ansiedade o passo seguinte dos revolucionários.
Mas, ao perceberem, através do desenrolar dos acontecimentos que eles estavam salvaguardados pelo poder conferido à Palavra, se renderam e reconheceram que Deus estava apoiando tais iniciativas.
Tal fato levou aquelas pessoas que até então eram oprimidas, daquele momento em diante, passaram a soltar suas vozes num glorioso enaltecer ao Onipotente!
Dessa forma, paulatinamente, o culto a Deus foi restaurado, garantindo, por lei, a completa liberdade religiosa, confirmada pela Palavra como autonomia de consciência ou livre arbítrio!
Querido amigo leitor, o passo seguinte na Revelação descreve que após esse estado de coisas, é passado o segundo ai, alertando que o terceiro e último ai, está às portas.
Sabe-se que o terceiro ai, será definitivo, pois, soará no período em que não haverá mais oportunidade para se confirmar a paz com o nosso Deus, uma vez que, todo caso estará decidido. Só havendo tempo, para se encontrar eternamente com o Pai, guiado pelo Filho ou, separação definitiva do nosso amorável Criador!
Qual postura você pretende tomar? Seja qual for a tua escolha, faze-a rapidamente, pois, o segundo ai, cedo passará e, não haverá mais oportunidade de arrependimento.
Escolhe, pois, você e sua família, o Caminho do bem que é Jesus Cristo, só Ele te conduzirá em segurança ao amorável aconchego do Pai!