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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

IDE - A Besta Que Emerge do Mar!

CAPÍTULO XIII

A BESTA QUE EMERGE DO MAR!
Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
             Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



 Na conclusão do capítulo doze do livro da Revelação, percebeu-se claramente que o Dragão, a antiga serpente, estava em flagrante contenda contra os remanescentes da mulher, que são, inequivocamente, emblema dos fiéis seguidores de Cristo.
Por isso mesmo, tais prosélitos do Cordeiro de Deus, procuravam atender todos os Mandamentos da Lei do Onipotente, testemunhando, daquela forma, que estavam aptos para herdar a Vida Eterna!
Todavia, no capítulo treze, nessa nova visagem recebida por João, que naquele instante estava com os pés molhados pelas águas do Mar Egeu, que se espraiava no litoral da ilha rochosa de Patmos!
Nessa nova revelação, não se observa uma continuidade da narrativa anterior, nem uma sequência cronológica, muito pelo contrário, naquela nova exposição escrita dos fatos, o objetivo Divino, era ampliar detalhes importantes da ação do Dragão, principalmente no Período Inquisitivo, como também, no período subsequente.
Enquanto João observava saudosamente a linha do horizonte que o separava do ambicionado continente, ele foi, imediatamente, arrebatado de sua visão puramente humana e, concebe informações provenientes dos céus, que descrevia numa clareza inconfundível, com detalhes minuciosos da ação do Dragão no Período Medieval, fazendo uso de uma emblemática besta que saia do mar.
Tal figura que emergia da massa de águas salgadas, de tão fantasiosa, mais parecia capricho da imaginação, onde o profeta em meio aquela esquisitice, vê uma besta fera, semelhante ao devaneio de uma mente desequilibrada, no entanto, a besta se assemelhava a um leopardo, com pés de urso, e boca de leão, todavia, possuía sete cabeças e dez chifres, sobre estes, dez diademas e, sobre as cabeças nome de blasfêmia.
É certo, que tal figuração, naquele instante inicial, deixou o homem de Deus, perplexo, procurando entender tal alegoria!
De posse de tão extasiante enunciado metafórico ou tropológico, pode-se conhecer os versos que imitam os anos existenciais que representaram o Período Medieval! "Então, pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia.
E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão, e o Dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
E adoraram o Dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?
E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se lhe poder para continuar a agir por quarenta e dois meses.
E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do Seu nome, e do Seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.
E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
 Se alguém tem ouvidos, ouça.
Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos." Apocalipse 13: 1 - 10.

UM PODER BESTIAL




De início, o que mais prendeu a atenção e a curiosidade do Profeta, foi que a Besta, saia do mar. Neste relato profético, o que representaria essa capacidade de mover-se e de agir?
Para João, o mar era o grande obstáculo que o impedia da liberdade. No entanto, Isaías tinha outro entendimento, esse primeiro dos quatro profetas maiores, filho de Amós, tio de Amasias, rei de Judá, associou mar e água a povos e nações. "Ai do bramido dos grandes povos que bramam como bramam os mares, e do rugido das nações que rugem como rugem as impetuosas águas." Isaías 17: 12. 
Associando os dois entendimentos, o de João e o de Isaías, dá para identificar claramente quem é esse poder bestial que houvera sido manuseado pelo Dragão, e tinha, consequentemente, um objetivo bem definido!
Não é necessário ter uma mente avantajada para se concluir que o alvo ou finalidade que o Dragão pretendia alcançar, era cercear no ser humano, a liberdade de escolha!
Esse movimento de retaliação envolveu grandes povos e muitas nações, durante a Idade Média, período conhecido como Santo Ofício, onde um tribunal eclesiástico investigava e punia qualquer pessoa que cometesse crimes contra o entendimento comum, mais precisamente, contra a fé católica.
Não é de estranhar a presença de outras nações, povos e reinos, além de Roma pagã e, posteriormente cristã, associada a vários movimentos eclesiásticos, que se envolveu num conluio onde existiu uma combinação maliciosa ajustada entre o Dragão que, juntamente a diversas nações e povos, sob a direção, aqui na terra, durante algum tempo, do catolicismo, com o objetivo de perseguir, somente os cristãos  que permanecessem irredutíveis em cumprir a Palavra de Deus.
A descrição desta criatura bestial é, na verdade, uma aglutinação da visão tida por Daniel, em que o Profeta vê quatro animais emergindo do mar. 
Na verdade, João vê a mesma cena, no entanto, figurada em um único animal, todavia, com as características daqueles quatro, visto por Daniel no passado longínquo!
Portanto, esta visão, é um reforço detalhado dos acontecimentos ocorridos, sobretudo, no Período Medieval.
Essa união dos quatro animais, dentre eles, um que é indescritível, no entanto, João percebe as características dos quatro, num só.
Este fato fornece o entendimento, que cada animal representa uma nação, reino, povo ou poder eclesiástico, na verdade, todos eles, estão subjugados ao grande Dragão, hoje, conhecido como Satanás!
Assim sendo, o grande vilão não é tão somente uma instituição eclesiástica junta a tantas outras denominações, nem qualquer povo ou nação, mas, na verdade, é a criatura abjeta, desprezível e sórdida, que é o Dragão, a antiga serpente, o Diabo, conhecido como Satanás!
Não resta a menor dúvida que o relato desta visão, está dando ênfase, principalmente, ao Império Romano, não no seu estado pagão, mas, representa a Roma eclesiástica numa roupagem cristã, onde não é possível definir se é um cristianismo paganizado ou, se é um paganismo cristianizado!
Os dez chifres com suas coroas ou diademas, revelam que a Roma pagã já houvera desaparecido da história universal e, as dez nações que emergiram após a queda do paganismo, já estavam exercendo autoridade política, sob a direção espiritual do papado!
Esta é uma evidente ilustração de Roma com seus dentes de ferro que ostentava dez chifres, representando os dez reis ou reinos que surgiram desse império, que são os hunos, ostrogodos, visigodos, francos, (que hoje são identificados como a nação francesa), vândalos, suevos, burgundos, hérulos, anglo-saxões e lombardos.
No entanto, o que nos deixa mais perplexo é que esse poder tem sete cabeças, numa demonstração que ele não está solitário, existe, humanamente, uma harmonia de pensamento com herança do paganismo, com características advindas da Caldeia, cuja capital era a cidade doirada, conhecida por Babilônia, além do Medo-Pérsia e Grécia que se aglutinaram na Roma pagã e eclesiástica formando uma confederação controlada pelo Dragão onde se destaca o Sistema Papal, no entanto, outras denominações eclesiásticas participam desse aglomerado religioso.
Como é triste perceber que o Evangelho está contaminado e que as prédicas que saem dos altares religiosos, estão pulverizando as mentes dos cristãos com blasfêmias, pois, são palavras que ultrajam a Divindade, principalmente a verdadeira Religião, que é a pessoa de Jesus Cristo, pois, Ele é o Caminho a Verdade e a Vida, é Ele quem nos religa ao Pai Eterno, e não as Instituições religiosas.
Não resta a menor dúvida que esta besta que emergiu do mar, é um animal híbrido e está em fervente mutação e, ainda continuará existindo, pois, só cessará a sua obra quando todas as cenas terrestres se cessarem com a vinda gloriosa de Cristo numa grandiosa procissão celestial! 
Toda pessoa que sinceramente esteja disposta a readquirir a vida eterna, deve permanecer atenta à mensagem de toda e qualquer denominação religiosa, pois, pode estar embutida nessa mensagem blasfêmias com o intuito de macular o caráter de Deus, direcionando o foco  para a Instituição, quando, na verdade, deveria focalizar, tão somente, o Instituidor Celestial que é Jesus Cristo.
Este é o tipo de blasfêmia que o Inimigo está pulverizando na mente do pecador e, infelizmente, ele tem conseguido sucesso em sua ação maléfica.
O mecanismo utilizado pelo Dragão, através da Besta, que é o aglomerado de Instituições religiosas, tem alcançado rápido sucesso, semelhante a um veloz leopardo, no entanto, utilizando forma tão funesta como os pés de um urso tentando alcançar a presa humana, para poder num derradeiro golpe abocanhar de forma mortal a quase indefesa vítima, que poderá ser estraçalhada pelas garras da boca do impiedoso leão destruidor!
Dessa forma o Dragão, transmite seu poder maléfico, seu falsificado trono e sua suposta autoridade às Instituições eclesiásticas que de bom grado, recebem-na, pois, preferem o sucesso imediato, que a recompensa eternal!
Essa besta, como se sabe, uma de suas cabeças, provavelmente, a que tinha mais poderio e influência, foi golpeada de morte, no entanto a mesma sobreviveu, pois, a ferida mortal fora curada.     
Imagina-se que a besta conseguiu a sobrevida por ter sido auxiliada e sustentada pelas demais cabeças, quando a principal estava agonizante.
É de bom alvitre saber como aconteceu o incidente que quase destruiu a Besta.

O NOCAUTE




Esse episódio ocorreu em 1798 quando o General francês Alexander Berthier, a mando de Napoleão Bonaparte, aprisiona o então Papa Pio VI que, apesar de doente contava com 81 anos de idade.
Obviamente, a França, naquela oportunidade, estava desgostosa da Santa Sé, pois, há algum tempo o bom relacionamento do Sistema Papal com a França foi se destruindo pouco a pouco.
Em território francês o maltratado e desprezado Papa, após ver seu poder temporal ser subtraído pela França e ter perdido sua liberdade, Pio VI vem a falecer no dia 29 de agosto de 1799.
Imaginava-se, naquela época, que a sucessão apostólica dos papas, chegara ao fim, no entanto, essa ferida mortal foi curada e, hoje se comprova que o mundo está maravilhado ante a restauração da cabeça que norteia os movimentos do Poder bestial!
Como resultado dessa miraculosa cura, surge uma inversão de valores, por conta deste milagre, que não foi divino. Assim, a humanidade passou a adorar o próprio Dragão e este, retribui a admiração humana, transferindo todo seu suposto poder para a Besta. 
Desta forma, a criatura humana por não ter como, por si só, batalhar contra esse poder bestial, prefere associar-se a ele, para assim, conseguir vitórias imediatas, que, infelizmente, o afasta e separa da Redenção Eterna!
Na impossibilidade dos humanos vencerem este poder satânico, eles se associaram à Besta e, como resultado o próprio Dragão franqueou ao Sistema pretensioso, pedante e presunçoso a capacidade de afrontar Deus e perseguir  os seguidores de Cristo, durante 1260 anos literais que, profeticamente, são os 42 meses alusivos ao Período Medieval.
E assim foi, durante todos aqueles anos, os opressores abriram, literalmente, a boca para divulgar doutrinas contrárias à vontade do Onipotente.
Os ensinamentos divulgados pela besta eram blasfêmias contra Deus, pois, subtraíram a dignidade, o poder e a autoridade de Cristo e, repassaram para os humanos despreparados, dando-lhes as funções e prerrogativas que são próprias da Divindade, onde os sacerdotes bestiais trocavam o perdão dos pecados por alguns punhados de moedas! "Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Pois, só um pode perdoar pecados e, este é Deus!” Marcos 2: 7.
Ainda hoje, todas as denominações que fazem parte do Aglomerado da Besta, continuam aceitando a adoração humana. Assim, cada uma delas se identifica como a única igreja verdadeira, sem a qual, nenhum humano conseguirá chegar ao céu, pois, na verdade, elas receberam poder do Dragão para ser intermediárias da graça divina, inclusive, até poder perdoar pecados!
Como se sabe, só quem tem esse poder é a própria Divindade, portanto, qualquer Instituição ou pessoa que usar dessa prerrogativa, estará blasfemando contra os que habitam no Céu.
Dentre as atribuições que o Dragão outorgou à besta constava a perseguição, se possível até à morte, dos seguidores de Cristo, isto sobre todo o planeta, não estando restrito somente à Europa, pois, o espaço geográfico para essa perseguição estava estendido a cada tribo, povo, língua e nação.
O que se sabe com certeza, é que toda pessoa que aceitou o convite de Cristo de ser fiel até a morte, estará protegida da perdição eterna, no entanto, quem não estiver escrito no livro da vida, haverá de adorar a besta, tal pessoa se tornará cinzas debaixo dos pés dos justificados! "Pisareis os perversos, porque se farão cinzas debaixo das plantas de vossos pés, naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos Exércitos." Malaquias 4: 3.
Amigo leitor, a Revelação quer advertir todo humano que hoje está no cativeiro do pecado para permitir que a espada flamejante que sai da boca de Jesus Cristo, e tem a característica de dividir juntas e medulas seja apta para discernir os propósitos do pensamento humano! "Porque a Palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dos gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração." Hebreus 4: 12.
Saiba que o Dragão, a Besta e seus seguidores um dia vai receber a retribuição equivalente aos crimes cometidos. Isto que dizer que toda criatura que se rendeu ao poder da besta, bem como, toda pessoa que depositou sua vida em Cristo, todas elas, serão responsabilizadas pelos seus atos premeditados, uma vez que, os atos irrefletidos não serão levados em consideração, ou seja, não produzem efeitos eternos. "Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam." Atos 17: 30. 
Este é o nosso desejo e a nossa oração!