Total de visualizações de página

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Janela Poética - AFAGO


AFAGO - Glauco César
                          
O abandonado abdica a arrogância,
o andarilho apercebe-se a amadurar,
com astúcia e aversão, quer alimentar
o aliado amor ao alcance da abundância!

Enquanto ébrio, o efêmero emprisiona
o ermo, qu'envolve, no engano do seu embate.
No empenho de emolir, sem emperrar o empate,
emolda o embuste com emoção sem embroma.

Seu ideal impõe a importante ilusão
que já implanta, sua impotente inveja
qu'é inumada, de imediato, sem invenção.

Opta por oscular o oportuno otimismo,
ocorre que o seu oponente, objeta
obliterar o ocluso no seu utopismo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário