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sábado, 30 de julho de 2016

Janela Poética - IMAGINE!


IMAGINE!
                                                 Glauco César





















Eu posso imaginar?
Soltar as rédeas do pensamento?
Ser criativo nas possibilidades,
deixando que a história
se fantasie a ponto de desfazer
a minha racionalidade?
Será que posso?

Posso mesmo?...
Deixar o pensamento
caminhar sozinho,
se estabelecendo nas
probabilidades, de forma
responsável ou irracional!
Será?...

E se eu mesmo discordar
daquilo que sozinho escrevi?
E se eu reescrevesse,
desmantelando minha razão,
sei lá, minha criação,
minha ficção?

Não, não!
Não posso imaginar.
Falta-me a liberdade
de me colocar contra minha
razão, ou prudência racional!
Vai dar uma confusão
tão grande,...
Eu comigo mesmo!

Então?
Devo apenas imaginar
ou, não tenho liberdade
de discordar de mim mesmo?

Por que,
            então,
            discordo dos outros?

quinta-feira, 7 de julho de 2016

IDE - O Onipotente Assentado Em Seu Trono

O ONIPOTENTE ASSENTADO EM SEU TRONO

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que, uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


             Para adquirir conhecimento das coisas que estão em nossa frente, por meio dos sentidos, o Escrutinador da História Universal, no que concerne ao desenvolvimento eclesiástico, faz uso de uma metodologia sumamente avançada.
Que capacidade extraordinária de aguçar o interesse de cada individuo para as coisas, realmente, vitais no desenrolar da vida humana!
Forme ideia e abranja com inteligência para entender com que urgência o vidente de Patmos, por indução do Altíssimo, conduz com singeleza a mente humana a acompanhar seus passos naquela visão recebida!
João estava concentrado nos pensamentos de Deus, no entanto, encontrava-se alheado aos seus próprios atos e efeitos de pensar, sem permitir que coisa alguma de sua vida, até mesmo sua situação de isolamento, o ilhasse em seus problemas, pois, o Divino o arrebatou do seu processo mental que se concentra nas ideias conduzindo-o em espírito a divisar um trono que estava estabelecido e em franco desenvolvimento de suas funções!
Tudo converge para a decifração deste trono ser o sólido elevado em que o Soberano do Universo está assentado, no Reino da Graça, não foi uma visão em que o Dominador haveria de assentar no Reino da Glória, pois, o trono encontrava-se armado, ou seja, em franco e perfeito funcionamento!
No entanto, para prender ainda mais o interesse do leitor, o escritor não define quem é a pessoa Divina que está assentada naquele recinto, sabe-se que, quem quer que seja que ali estivesse, seria alguém possuidor de Poder soberano, o que quer dizer que possuía eterna autoridade!
O Discípulo Amado, apenas se limita a descrever a aparência resplendorosa dAquele que está assentado no trono.
Uma vez conhecidas as palavras iniciais, como um verdadeiro prelúdio literário, podemos, então, conhecer os versos que serão dessecados no decorrer dessa explanação. "Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado; e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônico, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda" Apocalipse 4: 2 e 3.

IMEDIATAMENTE, ACHEI-ME EM ESPÍRITO

Tudo leva a crer que houve um hiato entre a primeira visão, relatada nos três primeiros capítulos, e esta nova revelação.
O relato nos faz ver que o vidente antes de ser arrebatado em visão ouviu o chamamento para subir em êxtase até o céu, só então, foi transportado em enlevo místico para mais uma gloriosa visagem.
Esse fato explica e justifica o verbete imediatamente, sugerindo que, momento antes, ele não estava em domínio do Altíssimo, mas, em sã consciência, só a partir de então, o mesmo é envolvido em arrebatamento íntimo com o Espírito Santo.

NO CÉU, UM TRONO ARMADO

Sabe-se que um trono, além de ser o assento oficial para o poderoso dominador de um reino, é também emblema de poder, sem restrição ou neutralização, e de autoridade suprema do soberano.
Como afirmamos no início de nossas considerações, esse é o trono da graça, pois, está armado ou estabelecido desde sempre, para que o pecador possa visitá-lo no tempo da oportunidade, ou seja, enquanto em vida, todos passarão por ele e, aqueles que já se foram, passaram por ele e buscaram, diante deste gracioso assento, misericórdia e socorro, naquela ocasião, pois, ainda se encontravam vivos. "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna." Hebreus 4: 16 (grifo nosso).
Reflitamos, se esse trono já estava armado, obviamente estava em plena execução de suas funções. Sendo assim, o período, inequivocamente era este que estamos vivenciando, conhecido como o Reino da Graça.
É justamente nesse período que acontece o juízo investigativo, enquanto graça ou préadvento.
Sabe-se que Deus o Pai não julga ninguém esta função é do Filho, no caso, Jesus Cristo, sendo assim, o nosso juiz será Cristo. "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento... E Lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do homem." João 5: 22 e 27.
Alguns comentaristas, baseados nesta declaração, concluem que a pessoa que está assentada no trono, é Jesus Cristo, pois, Ele é quem julga, e, como nesse instante está ocorrendo o juízo investigativo, logo, é Jesus, nosso juiz, quem está ocupando o Trono.
Esta linha de raciocínio, pode até estar recheada de lógica, no entanto, esbarra em outras declarações bíblicas que não se combinam.
O próprio João, algum tempo antes de afirmar que Jesus é quem, de fato, é o juiz que conduzirá todo o julgamento afirmou que o Filho de Deus não possui um trono no Céu, mas, está assentado à direita do Pai. "Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no Meu trono, assim como também Eu venci e Me sentei com Meu Pai no Seu Trono." Apocalipse 3: 21 (grifo nosso).
O escritor do livro de Hebreus concorda plenamente com a ideia de que Cristo não tem um trono no Céu, portanto, não deve ser Jesus quem está ocupando aquele lugar Sagrado! "Jesus, porém tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-Se à destra de Deus." Hebreus 10: 12 (grifo nosso).
A meu ver, fica claro que Cristo está assentado ao lado do Trono do Pai, que nesse momento é o Juiz do juízo investigativo, para auxiliá-LO. "Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para compareceragorapor nósdiante de Deus." Hebreus 9: 24 (grifo nosso).
Esse verso é bastante elucidativo, Jesus Cristo, como nosso Advogado, está neste instante, intercedendo por nós, perante Deus, que é, de fato, o juiz no juízo investigativo! "Filhinhos Meus, estas cousas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo." I João 2: 1 (grifo nosso). Este verso, portanto, dá cifras definitivas a esta questão!

ASPECTO E SEMELHANÇA DO DOMINADOR

Apesar de que João não tenha descrito como era a aparência de Deus, mesmo porque, homem algum após o pecado, não viu nem ouviu a voz do Onipotente ("Ninguém jamais viu Deus" I João 4: 12. "O Pai,... tem dado testemunho de Mim. Jamais tendes ouvido a Sua voz, nem visto a Sua forma." João 5: 37), e não seria, justamente, naquela visão que João O veria!
Obviamente que a Palavra de Deus, desde o livro da origem, tem revelado para a humanidade que o homem é imagem e semelhança de Deus. "Também disse Deus: Façamos o homem à Nossa imagem, conforme a Nossa semelhança... Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou." Gênesis 1: 26 e 27.
Baseado nessa premissa, não tem como não crer que Deus o Pai é um ser composto, como todo humano, de cabeça, tronco e membros, a menos que as informações contidas no Gênesis, não sejam verídicas.
No entanto, foi permitido ao vidente divisar a glória que emanava dAquela grandiosíssima Criatura Divina! João, então, descreve que era semelhante à pedra de jaspe e sardônica.
Que visão extraordinária!...
João pode divisar a glória resplandecente de Deus. A felicidade do Pai Eterno, em desempenho de Sua função, como juiz, no juízo investigativo, era tamanha que, extrapolava em reflexos incontidos, enchendo o Paço Celestial de cores resplandecentes, que na compreensão de João, tinha a magnitude da pedra de jaspe, que é um minério com variedade semicristalina de quartzo opaco, mas, nesse caso, era translucido, pois, deixava passar a luz gloriosa de Deus, sem, no entanto, permitir ver a Sua face.
A luz que transluzia de Deus tinha um misto de várias cores, contudo, prevalecia a tonalidade vermelha sanguínea, como se estivesse absorvendo os raios solares.
Esse vermelho, da cor de sangue, tipifica a expressão da vida, readquirida pelo sangue remidor de Cristo, que, está sendo ofertado para todo pecador que queira alcançar a eternidade!
Por sua vez a pedra sardônica é uma espécie de calcedônia que é uma variedade de sílica microcristalina que pode ser transparente ou translúcida, nessa visão de João, pelos motivos citados, certamente era translúcida.
Como se percebe, a glória que refletia do Onipotente era de uma magnitude indescritível, por isso mesmo, João teve que descrever em linguagem comparativa!
Percebe-se que a glória de Deus, nessa visão, assemelha-se sempre a alguma pedra preciosa, que, indiscutivelmente aponta para Cristo, nosso Advogado, que é a pedra preciosa rejeitada pelos construtores! "A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular." Salmos 118: 22.
Estes construtores citados são figuras dos líderes religiosos, que apontam para suas instituições como o caminho para a vida eterna, ao invés de apontar para Cristo.
A pedra sardônica pode ser encontrada na variedade castanha de calcedônia, pode também ser escura alaranjada, ou ainda, vermelha pardacenta.
Essa pedra sardônica pode também representar a variedade da raça humana, mostrando que a glória de Deus, está extensiva a todo povo, raça e língua, mesmo aqueles que estão com o coração empedernido pelo pecado, mas, em se achegando a Cristo, nosso Advogado, e pedra sardônica, através de Seu sangue vermelho pardacento, pode e deve reconciliar o pecador arrependido, ao Pai das luzes! "Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança". Tiago 1: 17. "Ora, a mensagem que, da parte dEle, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nEle treva nenhuma." I João 1: 5.
Todavia, existem ainda algumas outras aplicações para o branco ofuscante da pedra de jaspe que representaria a santidade de Deus. Já o vermelho sanguíneo da pedra sardônica simbolizaria a impecável justiça do Onipotente.

UM ARCOÍRIS ESMERALDEADO ENVOLVE O TRONO


                 A primeira vez que aparece o arcoíris no relato bíblico, é justamente, após o dilúvio universal. Naquela oportunidade, o arco-celeste foi colocado na atmosfera como simbologia da promessa de Deus, que jamais haveria outro dilúvio com tais proporções. Essa foi a aliança de Deus com os homens!
Sabe-se que o arco-da-chuva ou arco-de-Deus, é um fenômeno resultante da dispersão de luz em gotículas de água suspensas na atmosfera, e que é observado como um conjunto de arcos coloridos com as cores do espectro solar.
Como percebemos, para se formar o arco-da-aliança, são necessários dois elementos primários, a luz solar e gotinhas de água que servem de prisma para o raio solar se decompuser nas sete cores que compõem seu espectro. Convencionou-se que são somente estas sete cores; vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta.
Pois bem, esses dois elementos, a luz solar e as gotas de chuva, no relato de João, formam um arco completo, circundando o trono e, indubitavelmente, representa o Poder Universal que é composto de misericórdia e justiça. "A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram." Salmos 85: 10.
Para que a justiça de Deus se faça presente em cada pessoa e a misericórdia se encontre com a verdade, se faz necessário uma demonstração tão pura quanto o beijo, se aconchegando com a Aliança de Deus, Sua lei, para assim, privar o pecador do tropeço da morte eterna! "Grande paz têm os que amam a Tua lei; para eles não há tropeços." Salmos 119: 165.
Nessa visão, o arco circunda o trono, onde cada pecador, em vida, comparece no juízo investigativo. O arco em forma de circunferência, é garantia que cada pessoa arrependida, será envolvida pela benesse da vida eterna! "Este é o sinal da Minha aliança estabelecida entre Mim e toda carne sobre a terra." Gênesis 9: 17.
Deus, nossa justiça e, Jesus, nosso misericordioso Advogado, garante a toda pessoa que a Ele se achegar, o entrelaçamento da misericórdia com a verdade e da justiça com a paz! "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus." Filipenses 4: 7.
É interessante notar que na descrição de João, a cor do espectro solar se refletia, em semelhança, a uma esmeralda. Em momento algum, o vidente citou uma cor qualquer do arco-da-chuva.
A esmeralda é uma pedra preciosa, uma variedade de berilo transparente, geralmente verde, no Brasil existe uma pedra semelhante, a turmalina verde.
O verde é a cor que dá descanso aos olhos, daí predominar na natureza, já no corre-corre da vida, em meio ao trânsito, a cor mais bem-vinda é o verde, que libera ao transeunte a liberdade de transitar.
No arco-da-aliança, essa cor fica centralizada, talvez para indicar o centro das atenções, dando, ao pecador, a sensação de, finalmente, poder encontrar o descanso das mazelas do pecado e, em consequência, ter a liberdade de, enfim, transitar para a glória eterna!
Essa oportunidade está extensiva a toda criatura, as sete cores são emblemáticas da evidência de uma perfeita e abundante graça que alcança e abraça a todo pecador que queira se achegar a Jesus!
Você amigo leitor, está disposto a receber o abraço amoroso de Jesus, e o beijo ardente da justiça de Deus? Então, demonstre essa convicção sendo fiel à Lei de Deus, só assim, você receberá a justiça e a misericórdia de Jesus Cristo!