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sábado, 9 de agosto de 2014

IDE - Jezabel, mulher que se diz profetiza

JEZABEL, MULHER QUE SE DIZ PROFETIZA

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.

  

Sem fugir da nossa linha de raciocínio e, tentando ser coerente com a nossa maneira de interpretação, nos deparamos com uma grave reprimenda do Senhor Jesus contra o comportamento das pessoas do período da Idade Média. “Mas tenho contra ti o tolerares que Jezabel, mulher que se diz profetisa, ensine e engane os meus servos, para que se prostituam e comam dos sacrifícios da idolatria!” Apocalipse 2: 20.

Não existe referência histórica que comprove da existência de uma profetisa na cidade de Tiatira, na Ásia Menor, que estivesse induzindo os servos de Cristo a se prostituírem e, comerem dos sacrifícios da idolatria.
Este fato, por si só, comprova que a pessoa de Jezabel, é alusão a uma figura de linguagem, deve, portanto, ser entendida de forma simbólica.
Temos ciência que, uma mulher, conforme a maioria dos decifradores das mensagens proféticas entende ser, emblema de igreja, nessa compreensão, igreja, representando uma organização de caráter religioso.
Concluem esses interpretes das profecias, se uma mulher é pura e amante da verdade, é indicativa de uma 'igreja virtuosa e verdadeira', se, porém, essa mulher for uma prostituta, ou se apresenta como tal, então, é insígnia da igreja falsa, não aprovada por Deus.
Como Jezabel, na profecia, ensina a prostituição e a idolatria, tudo leva a crer, ser ela, uma representação da igreja falsa, ajustam, definitivamente, aqueles comentadores!
Para melhor compreender a figuração daquela profetiza, se faz necessário conhecer a Jezabel natural, que serviu de símbolo para o período de Tiatira.
Essa mulher, princesa pagã, filha de Etbaal, reis dos sidônios, se tornou esposa de Acabe, rei de Israel. Ela promoveu a motivação para a apostasia desse rei.
Entre as maldades praticadas por essa mulher, que se tornara rainha pagã de Israel, afeita à prostituição e feitiçaria, consta a perseguição às pessoas leigas, bem como aos profetas, que tencionavam fazer a vontade de Deus.
Jezabel tornou obrigatório o culto idólatra em toda a nação israelita, levantou templos e altares pagãos. Ajudavam no trabalho religioso cerca de 850 auxiliares que eram profetas e sacerdotes de Baal.
Deus, então, comissiona o profeta Elias para informar ao rei Acabe e a rainha pagã de Israel que, por consequência da idolatria, durante três anos e seis meses, não choveria sobre a região.
De nada adiantou a intromissão dos sacerdotes de Baal, a informação de Deus, era correta e irrevogável!
Depois dessas ocorrências nefastas, Jezabel teve um fim agourento! (II Reis 9: 30 – 37)
Essas são algumas características da verdadeira Jezabel que, na igreja de Tiatira, deve ser interpretada como simbólica.
Uma vez tomado conhecimento da história dessa rainha pagã do antigo Israel, pode-se fazer uma disposição bem ordenada entre as partes desta, com a Jezabel simbólica da igreja de Tiatira, formando um todo, até, quase indivisível!
A Jezabel da história israelita introduziu: a) Idolatria através do culto ao Sol, que era o fundamento do paganismo; b) proibiu cultuar o Deus Criador; c) mantinha uma gama de sacerdotes ao seu encargo; d) perseguiu de morte os adoradores de Deus.
Conhecendo essa premissa, podemos, então, buscar a outra proposição que, servirá de base para a nossa conclusão!
Então, deve estar transitando na mente do diligente perscrutador a seguinte inquietação; qual organização possuía as características de Jezabel, durante a Idade Média? 
Sem a necessidade de fazer exaustiva acareação, facilmente vamos descobrir que essas características foram praticadas pelo papado medieval; a1) a idolatria se cumpre na adoração de imagens e relíquias. Já o culto ao sol, fundamento do paganismo, encontra seu equivalente na guarda do domingo ‘dia do sol’, em lugar do verdadeiro sábado; b1) a proibição de se cultuar Deus encontra seu oposto de igual valor, na adoração, não uma simples veneração, nem um tributo por reconhecimento e respeito, mas, uma reverencia com característica de adoração ao papa; c1) a quantidade de sacerdotes à disposição de Roma, como mediadores em lugar de Cristo, transformava o povo que cultuava Deus, em herege; d1) nunca em período algum da história da humanidade, se matou tantos em nome de Deus, bastava não seguir os conselhos da ‘Santa Sé’ para que os adoradores de Deus se transformassem em presa fácil do Santo Ofício, tornando-se vítimas fatais da Inquisição.
Desta maneira, a Revelação apresenta, no emblema de Jezabel, unicamente, durante a Idade Escura, uma figura tão vívida do papado!
Após desempenhar e promover atos apodrecidos e, desprovidos do apoio divino, entre os israelitas, a pagã Jezabel teve um fim trágico. No entanto, sua influencia corrompedora continuou devastando, no decorrer do tempo, o entendimento das coisas de Deus!
Este fato comprova que a Jezabel da igreja de Tiatira, no caso o Sistema Papal, com o fim desse período, deixou de ser contundente, ou seja, foi ferida de morte, assim como faleceu a Jezabel do antigo Israel.
Todavia, a má influência, deixada naquele período, germinou comparsas e filhas que, de forma até um pouco velada, continuará pervertendo, até os derradeiros dias de graça, quando, então, a porta será fechada e, haverá a punição para os malfeitores que herdaram o caráter deteriorado de Jezabel!
São comuns, as denominações, todas elas, acusarem a Jezabel da Idade Média, como ainda indesejável e, única responsável, na atualidade, da podridão evangélica. Contudo a Revelação nos informa que “todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias” Apocalipse 18: 3.
Como sabemos, o evangelho tem sido mercadejado pelas denominações e, todas elas, se enriquecem com a abundância do evangelho da facilidade!
O grande pecado da igreja de Tiatira foi tolerar a falácia de Jezabel, que se autodenominava de profetiza, ensinasse com dolo, ou seja, a comunidade tinha consciência, da intensão da profetiza em induzir, manter e confirmar outros na prática do erro.
Essa mesma experiência tem acontecido em nossos dias, as denominações, todas elas, estão ensinando pseudoverdades, onde os cristãos, tendo conhecimento, da falácia deste evangelho falsificado, permanecem indiferentes, encobrem, cometendo o pecado da conivência, ou seja, fingem que não vêm ou, encobrem o mal praticado por outrem.
Agindo dessa maneira, os cristãos estão, literalmente, comendo do sacrifício da idolatria, pois, não denunciando o erro das instituições eclesiásticas, estão, consequentemente, idolatrando ou, reverenciando de forma descabida, uma instituição com seus dogmas, ao invés de adorar, somente o Deus Criador!


E DEI-LHE TEMPO PARA QUE SE ARREPENDESSE DA SUA PROSTITUIÇÃO; E NÃO SE ARREPENDEU – Se observarmos atentamente, vamos perceber que o período histórico que compreende a idade Media, durou exatamente 1260 anos (538 AD. – 1798AD).
O relato profético nos informa que foi dado tempo a Jezabel de Tiatira, que corresponde ao Sistema Papal, para arrepender-se de sua prostituição e, essa profetiza não aproveitou essa oportunidade!
A inquietação que nos vem à mente é saber identificar esse espaço de tempo, determinado para a mulher sentir mágoa ou pesar por falta ou erro cometido.
Conhecedor dos nossos pensamentos, Deus, então, acalma a nossa inquietude, nos fornecendo o tempo exato dado para a mulher/igreja reatar os laços com Cristo!
Pois bem, a história verídica da Jezabel, rainha pagã do povo israelita, determina esse tempo franqueado por Deus.
Vimos na história que, por um período de três anos e seis meses, nem orvalhou nem choveu naquela região, por determinação de Deus, atendendo ao pedido de Elias, o tisbita. “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e, orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra” São Tiago 5: 17.
Agora temos subsídios para decifrar o período facultado por Deus, para Jezabel se arrepender, sendo esta, emblema do Sistema Papal, a pergunta seria; quanto tempo o Papado teve para corrigir seus erros, cometidos na Idade Média?
A insígnia determina três anos e seis meses, dentro da própria história, não após ela!
Como em profecia um dia equivale um ano, três anos e seis meses, correspondem há quanto tempo? Resolvendo essa equação teremos a resposta a esse questionamento! Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, por cada dia um ano, levarei sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos, e conhecereis o meu apartamento” Números 14: 23. 
Um ano profético contém 360 dias literais, meio ano profético ou seis meses, contém 180 dias literais. Agora podemos resolver a nossa equação. Três anos proféticos (3 anos proféticos x 360 dias = 1.080 anos literais) representam mil e oitenta anos literais, seis meses proféticos (6 meses proféticos x 30 dias = 180 anos literais) representam cento e oitenta anos literais. Portanto, pasmem os senhores, a equação totaliza exatamente os 1260 anos literais da Idade Média (1080 + 180 = 1260 anos literais)!
Esse foi o tempo franqueado por Deus, para que o Sistema Papal resolvesse seu desencontro com o Onipotente, enquanto em vida, ou seja, no próprio período da Idade Escura.
O não chover sobre Jezabel, significa que esta, através de seus atos, não permitiu que a Água da Vida, lavasse os seus pecados, purificando-a totalmente, isto, naquele período, de três anos e seis meses.
Descodificando esse entrave, chegamos a essa conclusão; Jezabel, ou seja, o Sistema Papal, através do ato pecaminoso da Inquisição, não permitiu que Jesus Cristo, a Água da Vida, dessedentasse sua sede espiritual e, fizesse uma lavagem total de seus pecados, por isso mesmo, na Idade Média, a Igreja de Roma, permaneceu putrefata!
Ora, para que haja arrependimento, necessário se faz, no mínimo, ter conhecimento das faltas! Algumas vezes o pecador está tão envolvido em seus delitos que, se faz necessário à presença de alguém para abrir os olhos, para que a pessoa perceba seu erro e, a depender de seu próprio discernimento, faça sua escolha, corrigir ou, permanecer no erro!
Dessa legítima opção, depende, como será a eternidade desse indivíduo, usufruir da vida eterna com Cristo ou, retorno ao pó, sem animação de vida!
Será que Jezabel teve a oportunidade de ouvir conselhos emanados de Deus, direcionados a ela, através de um emissário humano, apontando seus erros e, indicando um caminho a seguir?
Certamente que sim, conta o relato que, por diversas vezes o profeta Elias foi enviado para falar com Acabe e Jezabel, informando o caminho a seguir e, simplesmente esse casal recusou, conscientemente, essa ajuda providenciada por Deus!
Não somente Elias, mas, dezenas, centenas de profetas foram enviados, e aquela profetiza, além de não da ouvidos, procurou destruí-los!
E durante a Idade Média, a Igreja Dominante teve a visitação de algum mensageiro?
Cada pessoa que era martirizada dava seu testemunho eloquente, através de palavras e ações, que eram desprezados por Roma Papal.
Muitos reformadores surgiram, cada um deles era a concretização da figura de Elias, com mensagens poderosas para que Roma pudesse mudar sua postura e, no entanto, ela, friamente, rejeitou cada oportunidade providenciada por Deus!
A narrativa informa que foi dado tempo para arrependimento!
Não cabe nenhuma contestação, nenhuma desculpa! Se, foi dado tempo, necessariamente, também, foi oferecida a devida compreensão! Roma Papal não era inocente, ela sabia exatamente o que fazia e, quais as consequências, tanto para os cristãos, quanto para ela própria!
O que dá certeza dessa conclusão é o fato, de que, para alguém se arrepender, se faz necessário que essa pessoa esteja insatisfeita por ter violado alguma lei racional ou, sua própria conduta moral. Havendo arrependimento, ou não, o indivíduo fica sujeito, por livre aceitação, das consequências e, na disposição de evitar, ou não, futuras violações!
Deus nos tem oferecido tempo, para que possamos corrigir prováveis falhas! Cabe, a cada pessoa, usar sabiamente essa oportunidade e, fazer a escolha ao lado da Salvação, para, assim, herdar a Eternidade!


3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Mensagem de minha amiga Katia, colhido no face!

    Katia Sitônio Mesquita - Depois que amadureci fiquei orando e vigiando para não cair em tentação. Passei muitos anos trabalhando nesse sentido.mas atualmente sinto que nem tenho tempo para perceber se estou fazendo o certo e corrigindo os erros.Pois meu tempo ficou tão curto.que não tenho tempo pra mim. Mas sei que no caminho do erro não estou. Minha mãe ficou viúva .sozinha e doente.então assumi-a como minha filha e resolvo e cuido dela.tenho então 2 casas para administrar tudo nos mínimos detalhes.trabalho fora e tenho meu filho especial que TB depende de mim pra tudo.meu tempo só dá para realizar as tarefas muitas e nem dá pra ver se está certo ou errado.tem que ser feito tudo de todo jeito.me afastei da igreja há pouco tempo.por falta de tempo mesmo.pois sou daquelas que o tempo tem que dar.mas o dia pra mim não tem 24 hs.tem menos.vivo pedindo para ser mais de 24 hs.para dar tempo pra resolver tudo. O tempo de descanso TB diminuiu. muito.está uma loucura. Tomara que Deus olhe pra mim e aluvie um pouquinho meu fardo.bjs

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    1. Amiga Katia, as tentações sempre virão, no entanto, apegada a Cristo, cada tentação será suplantada. Eu sei como são as coisas, falta tempo para nós, contudo, tenho certeza que nunca faltou em você, tempo para Deus. Por isso, Ele reina soberano em sua vida. Também estou convencido que você tem acumulado muito mais acerto que erros! Deus dividiu o seu tempo, e você consegue administrá-lo da melhor forma possível; cuidando de sua própria vida, ajudando seu marido, protegendo sua mãe, educando seu filho, e ao mesmo tempo amando a todos! As vezes somos forçados a deixar a Igreja, e essa distância da Igreja, não tem interferido no relacionamento com Deus. Tenho certeza que, cada vez que você fica distante da Igreja, você se aproxima muito mais de Deus. Sabe por qual motivo? Porque Deus é Pai, e ama a todos, Ele nunca te abandonou, por isso mesmo, você continua com o amor dEle! Jesus disse: no mundo tereis aflição, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo! Por isso mesmo, você, é uma vencedora!

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