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sábado, 8 de fevereiro de 2014

IDE - Paciência, o Segredo da Vitória!

PACIÊNCIA, O SEGREDO DA VITÓRIA!

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




E TENS PACIÊNCIA – Eis aí, o segredo do sucesso da igreja apostólica, sua paciência. E o que vem a ser paciência?
                 Numa definição mais coerente, significa resignação, que nada mais é do que aquela perseverança tranquila, mesmo em meio ao mais desastroso caos.
            Foi o que aconteceu, exatamente, com a igreja efesiana, ela renunciou espontaneamente aos deleites e sossegos oferecidos pelo imperador.
                  Esta foi uma postura por demais corajosa, pois, não aceitando a suposta paz oferecida pelo soberano magistrado do império, os cristãos, estavam se colocando ante o fio da navalha e certamente, assinaria, na visão humana, a sua própria desgraça.
                Contudo, agiam assim, por ter a certeza de que recuperaria a vida, e gozaria da recompensa eterna, confirme em II Timóteo 1: 12 que reza assim: “Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que Ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia”.
                   Esta é uma lição, que nós precisamos aprender, adquirir paciência, necessitamos cultivar a resignação em nossa vida.
                     Todavia, a perseverança tranquila só brota na vida do ser humano quando ele passa por sérias privações: materiais; físicas; psicológicas; sentimental; social; emocional; espiritual e até mesmo economico-financeira, estas dificuldades podem vir, isoladamente ou mesmo, conjuntamente. 
                   Quanto maior a dificuldade, tanto mais se necessita da perseverança, por isso, quando o Inimigo das Almas lança sobre nós o vendaval da adversidade e o tufão da amargura, Deus nos galardoa com a brisa refrescante e envolvente, que é a paciência.
                     É exatamente isto, que Paulo nos esclarece em sua epístola aos Romanos 5: 3 e 4. “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.”
                     Diz o ditado popular que, ‘após a tempestade vem a bonança’, este ditado é flagrantemente verdadeiro. No nosso caso, após a tribulação, com paciência, aguardamos a salvação. A nossa Salvação é Cristo.
                        Perceba exatamente que tipo de paciência Deus deseja nos outorgar. Está relatado em II Coríntios 6: 4 – 10 descreve assim: “Antes,… …tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, na ciência, na longanimidade, na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros; como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos. Como morrendo e eis que vivemos. Como castigados e não mortos. Como contristados, mas sempre alegres. Como pobres, mas enriquecendo a muitos. Como nada tendo e possuindo tudo.”
                     É com este tipo de paciência, que apesar de fracos nos tornamos fortes para fazermos a vontade de Deus, fortes para tomarmos posse da promessa da vida eterna. Hebreus 10: 36 e 37. “Porque necessitais de paciência, para que depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará.”
                      Logo após, este diminuto tempo de espera, que até pode ser longo, no entanto, com o auxílio de nossa paciência adquirida pela experiência, tornará um tempo pequeno, estaremos habilitados para observar os mandamentos de Deus, seremos contados entre os santos que têm a fé de Jesus. Apocalipse 14: 12. “Aqui está a paciência dos santos. Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”
                     No entanto, a palavra paciência é, de certa forma, sinônima de perseverança, que é, na verdade, uma boa qualidade da pessoa paciente.
                    Assim, quando o infortúnio nos bater na porta, não nos deixemos esmorecer, temos de insistir na solução dos problemas, ser sempre animoso, inalterável na prática da bondade, imutável em nossa firmeza de caráter, incessante na busca das virtudes, invariável na senda do bem e, sobretudo insistir, sendo até mesmo obstinado na conversação com o Pai, buscando-O teimosamente em constante oração. 
                    Agindo, desta forma, em meio a tantos dissabores, tornaremos pessoas felizes. Romanos 12: 12 “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração”.
                Existe hoje, o propalado ‘evangelho da prosperidade e facilidade’, no entanto, o nosso ministério, longe de ser dogmático e intolerante, insiste que tenhamos uma postura, onde devemos procurar incansavelmente, purificar a igreja da atualidade, da contaminação moral, bem como, das falsas doutrinas, que não são de todas más, contudo, precisam ser banidas do seio da igreja, pois, estão se colocando em primeiro lugar, por conseguinte, ofuscando o Reino de Deus.
                      Observe o conselho de Jesus, contido em Mateus 6: 19 – 21 e 31 – 33. “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consome, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração… …Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”
            As vezes, o puro evangelho de Cristo, parece impopular, contudo, não devemos deixar de anunciar todo o conselho de Deus. Atos 20: 27. “Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.”
                    Desta maneira, fica patenteado que os ministros do evangelho de nossos dias também devem instruir suas igrejas em todo o desígnio de Deus. Que “pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” (II Timóteo 4: 2) e nunca ministrar para agradar os ouvintes, dizendo apenas aquilo que estes desejam ouvir.
                  Se os ministros continuarem agindo desta maneira, mesmo sendo com bons propósitos, tais indivíduos, desviarão as pessoas dos ensinos de Cristo e, simplesmente, os atrairão a si mesmos e ao seu evangelho distorcido.
                    Tomemos, portanto, cuidado!

E TRABALHASTE PELO MEU NOME – A igreja apostólica conseguiu, talvez, a mais extraordinária desenvolução que um trabalho em prol da propagação do evangelho desenvolveu, num curto espaço de tempo, exatamente trinta anos, que jamais será suplantada, em toda história da igreja.
               Naquela época, os missionários, não dispunham de nenhuma ferramenta tecnológica por mais simples que fosse. Não havia as facilidades que encontramos em nossos dias, nenhum meio de comunicação em massa, a não ser, o encaminhamento do Espírito Santo, e a predisposição dos obreiros em ser utensílio de ofício nas mãos do Onipotente.
                Deste modo, toda alma viva, racionalmente ouviu dos lábios dos propagadores o extraordinário e gracioso convite de misericórdia para uma eternal salvação.
               A mais dificultosa obra, porventura, enfrentada pelos trabalhadores do evangelho, foi o processo de purificação da igreja, e proteção para evitar a contaminação do caráter através das falsas doutrinas. No entanto, saíram mais que vencedores.
                      Quando João, na solitária Patmos, transcreveu as visões apocalípticas Éfeso deve ter sido o epicentro do cristianismo.
                     Ao que parece, o evangelho deve ter sido pregado inicialmente aos efesianos, por volta de 52 a D.,  quando o apostolo Paulo se deteve naquela localidade, durante algum tempo, ao retornar a Jerusalém de sua Segunda Viagem Missionária.
              Em sua Terceira Viagem Missionária, o apóstolo permaneceu cerca de três anos em Éfeso, em lugar algum Paulo permaneceu tanto tempo numa mesma localidade, este fato é evidência de que o trabalho ali foi, por demais, frutífero.
               Foi, na verdade, o ponto de desequilíbrio dum pensamento estático, equivocado e frio, transmudado pela ação do abalo das mensagens cristocentricas, provocando, verdadeiramente, um terremoto no pensar da humanidade, derribando o antigo alicerce, colocando em seu lugar, Jesus, a Pedra Fundamental.
                 Todas as pessoas que foram estremecidas pelo choque do Evangelho, se tornaram em arautos do Príncipe da Paz.
                   A humanidade, que vivia uma vida, tranquila e confortável, não hesitou em perder esses atributos, devido a fé que adquiriu, e como resultado passou a conviver com a pobreza, perseguição, encarceramento e, por fim, até mesmo, o martírio.
            Este desconforto afligiu a Igreja Cristã, principalmente, entre o ano 100 a 313 a D., evidenciando, desta maneira, que no jornadear diário, rumo a Canaã Celestial, o sofrimento, sacrifício, perseguição e, até mesmo, a morte, precede a coroação final.
                      No entanto, naquela época, os apóstolos tinham a incumbência de transmitir com acurada fidelidade o puro evangelho de Cristo, semelhantemente, os ministros da atualidade têm o mesmo encargo.
            Durante o século primeiro, foi um tempo de extraordinário crescimento espiritual, bem como, numérico.
                Conforme o historiador Edward Gibbons, os cristãos chegaram a somar, naquela época, cerca de 6.000.000 de novos adeptos, estes, tiveram, bem claro em suas mentes a genuína doutrina de Cristo, transmitida pelos incansáveis propagadores apostólicos que enfrentaram inúmeros obstáculos e dobrada oposição, contudo, não perderam o entusiasmo, antes, com crescente fervor e zelo tornaram-se exemplos, conforme o Modelo, Jesus.

E NÃO TE CANSASTE - Por maior, que fossem as pressões atmosféricas, físicas, mentais, psicológicas, emocionais, afetivas, espirituais, ou outro qualquer tipo de pressão que viesse a colocar em dependência o servo de Deus, em que pese tudo isso, nada, mas, nada, teve poder superior à sua resistência, em que viesse ao menos enfraquecer, ou mesmo esmorecer, ou ainda quem sabe, fatigar aquele povo que tão bem sabia restaurar em Deus, as suas forças, dessedentando-se e alimentando-se da água e do pão que caiu do Céu.
                    Na Igreja Apostólica se cumpriu, em número, grau e gênero o pronunciamento registrado em Isaías 40: 31 que descreve assim: ”Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se fatigarão”.
                       Os efesianos souberam esperar no Senhor, não a recompensa imediata, visível e palpável, mas, sobretudo a retribuição final!
                    Ao despertarem do sono da morte, haverão de receber das mãos de Jesus, a coroa da vida eterna.
                       Esta é mais uma grande lição aprendida daquela nobre e vigorosa Igreja! Devemos confiar, nossa vida, plenamente, nas mãos ensanguentadas do Príncipe Emanuel!
             Agindo igualitariamente desta forma, estamos depondo nossas vidas na dependência de Jesus, Ele será nossa fonte de graça e ajuda em tempo de necessidade.
                    Nossa força emanará diretamente do Divino e nos capacitará a suportar o cansaço, fraqueza, sofrimento e privações.

                Além de que, teremos a capacidade de corrermos espiritualmente sem fraquejar, e caminharmos firmemente para Deus sem desfalecer, estarmos acima das dificuldades, assim como a águia, que paira nas alturas do Céu, quando ensina seus filhotes a voar.
                 A águia cutuca seu filhote com o bico, empurrando-o para fora do ninho. Quando a pequena ave começa a cair, a mãe voa para debaixo dela, estende suas asas, para acomodar o filhote nas costas, passando a voar com ela até cerca de mil metros de altura.
              Nessa altitude, a mãe se vira lateralmente, e a pequena cai, debatendo-se por centenas de metros.
                     Enquanto isso, a águia circula em torno do filhote e por baixo dele, pega a aguiazinha nas asas e sobe com ele novamente para as alturas. Depois que a águia lança o filhote novamente e o deixa cair, a avizinha desce cada vez mais, algumas vezes a menos de trinta metros do chão.
                  Novamente, a grande ave, recolhe a pequena nas costas e sobe outra vez a mais de mil metros. Pouco a pouco, a pequena aprende a voar. A águia sabe quando a pequena ave está cansada; então ela recolhe o filhote para o ninho, empurra o próximo filhote e começa tudo outra vez.

                 Este é um belíssimo quadro do cuidado de Deus por nós, onde esclarece que aparentes dificuldades são, na verdade, o adestramento de Deus que nos ensina, plenamente, a voar para a eternidade!

3 comentários:

  1. Um precioso comentário colhido no face por um amigo manauara!
    Edson Leda Edinho - Obrigado irmão-amigo.
    Deus te inspire sempre a continuar esta obra benéfica à salvação.

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  2. Continuação do comentário do Edinho!
    Edson Leda Edinho - É um ótimo material de suma importância para os que almejam a vida eterna.

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  3. Comentário encontrado no face!

    Cristina Niceas - Amém! Amigo Glauco César Lima Silva

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