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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

IDE - Não Permita Que a Avareza Esteja no Lugar de Deus, Dirigindo a Igreja!

NÃO PERMITA QUE A AVAREZA ESTEJA NO LUGAR DE DEUS, DIRIGINDO A IGREJA!

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



             Ao caminharmos na alameda aberta do capítulo segundo, depararemos com as instruções de Cristo, registradas no verso seis, que relata da seguinte forma: “Tens, porém, isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, as quais Eu também aborreço.”
               Deixemos que o Senhor derrame luz sobre nossa fronte, permitindo escorrer entendimento a ponto de encharcar a nossa mente de compreensão da mensagem ali contida.


ABORRECES AS OBRAS DOS NICOLAÍTAS, AS QUAIS EU TAMBÉM ABORREÇO – A Igreja apostólica não se intimidou ao se colocar em flagrante oposição às obras dos nicolaítas. Estes, por sua vez, diziam-se gnósticos cristãos, atribuindo idéias filosóficas gregas à Bíblia.
              Como todo gnóstico é em essência um cabalista, assim, todo nicolaíta tramava e conspirava contra a Palavra de Deus e o Seu povo.
                 Desta maneira, os nicolaítas tinham a Deus como um Gnomo, ou seja, um Espírito que preside a Terra e a tudo que ela contém, referendando sua filosofia no texto de Salmos 24: 1 que relata assim: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.”
                  Sendo assim, os nicolaítas diziam ter conhecimento sublime da natureza e dos atributos divinos. 
                  Não obstante, as obras dos nicolaítas não podiam ser aceitas pelo Senhor, uma vez que, literalmente adulteravam o entendimento da Palavra de Deus.
                  Pelo que sabemos, e assim extraímos dos ensinos bíblicos, o espírito só existe no físico, e Deus, como Espírito, tem também um corpo físico, contudo glorificado. Sabemos disso, uma vez que fomos criados à semelhança física de Deus. Confirme em Gênesis l: 26 que relata: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.” Grifo nosso.
                  Quando o verso descreve a palavra imagem, está se referindo ao caráter ou espírito de Deus, a palavra semelhança está se reportando ao aspecto físico do Deus Criador.
                O Deus Criador, neste caso, é uma analogia às três pessoas que formam a Divindade! É, portanto, uma alusão ao Pai, de onde procede todo o poder e discernimento, ao Filho, que foi imbuído de executar toda obra Criativa, tornando-se o Verbo, ou seja, a Palavra em ação, e ao Espírito Santo, que juntamente com o Filho e o Pai se rejubilavam ao ver com que extraordinária precisão quase tudo, do nada, veio a existência, ao se ouvir as pronunciações do Filho de Deus, Cristo Jesus.
                 Igualmente, se fomos Criados à semelhança do Todo Poderoso, e se nós temos um corpo formado de cabeça, tronco e membros, semelhantemente, a Trindade também possui um corpo com essas características!
                Os versos catorze e quinze de Apocalipse dois, deixam transparecer que as obras dos nicolaítas eram idênticas aos pecados de Balaão. Os quais relatam da seguinte maneira: “Mas umas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel para que comessem dos sacrifícios da idolatria e se prostituíssem.
              Deste modo, tu tens também os que sustentam semelhantemente os ensinos dos nicolaítas.”
                    No entanto, se conhecermos os pecados de Balaão, automaticamente, estaremos divisando as obras dos nicolaítas.
                          Os pecados praticados por Balaão que foram narrados na Bíblia, eram: avareza; que nada mais é que um apego demasiado e sórdido ao dinheiro, fazendo com que o avaro nutra uma estranha mesquinhez ou mesmo um grande ciúme de seus bens. Hipocrisia; que é em essência um fingimento, ou seja, uma impostura de uma virtude, de um sentimento louvável que não se tem, com a finalidade de demonstrar uma falsa devoção. Idolatria; que é o amor demasiado aos objetos de culto, em detrimento aos objetivos, tornando-se, desta forma, um culto prestado a ídolos. Imoralidade; que é a prática de maus costumes, banindo as regras práticas e em seu lugar enxertando o sensualismo.
                   Se estes foram os pecados mais gritantes de Balaão, por conseguinte, estas eram as obras repudiadas por Deus, daqueles que se rotulavam de nicolaítas.
                 Hoje em dia, infelizmente, somos também culpados dos pecados dos nicolaítas, obvio que de uma forma muito mais sutil, e por isso mesmo muito mais perniciosa, e de difícil discernimento.
               Conforme alguns estudiosos, nicolaítas, é uma palavra que provém de dois vocábulos gregos que significam respectivamente: dominar e povo.
                  É justamente dentro do princípio de dominar o povo, que a Igreja atual, mais tem pecado.
                      Se observarmos atentamente, perceberemos com nitidez, que as religiões tradicionais estão gradativamente perdendo seus membros de forma até abrupta para as religiões carismáticas e populistas.
               É exatamente aí, na ânsia desesperada para não perder o controle dos membros, que desapercebidamente a igreja tem escorregado e cedido espaço às obras dos nicolaítas, tomando uma postura legitimamente própria, distanciando-se dos conselhos inequívocos do Pai.
                    Sem uma grande quantidade de membros, a igreja perde de alguma forma, meios para manutenção da igreja, para resolver este empecilho ela, deliberadamente procura adequar a igreja, com a vontade dos membros, ou seja, permite que a avareza esteja na direção da mesma no lugar de Deus.
                Agindo desta maneira, aquela postura rígida em prol dos princípios de Deus, vai gradativamente sendo abolida, tornando assim, a sua direção frívola e fingida, absorvendo o caráter hipócrita dos nicolaítas.
                    Numa outra postura, muito atual, este povo que se arvora de propriedade exclusiva de Deus, tem permitido que os objetivos simples e puros da Divindade, sejam substituídos pelos seus próprios anseios, elevando às tendências daqueles que se dizem fiéis, em detrimento ao positivo assim diz o Senhor, tornando-se desta forma, num verdadeiro idólatra, pois massageiam o seu próprio ego, apregoando, inclusive, ser esta a verdadeira e irrestrita vontade do Onipotente.
              Nesse aspecto da idolatria, existe uma forma idolátrica dentro das congregações cristãs tão perniciosa que, na maioria das vezes passa desapercebida.
                       Se idolatria é o apego desenfreado aos objetos de culto, em detrimento ao objetivo, vemos claramente esse fenômeno, na totalidade de nossas instituições eclesiásticas.
                    Você já se deu conta, de como enaltecemos as instituições, ou seja, as nossas denominações, ao passo que deixamos ao largo a pessoa impoluta de Cristo? Como nos esforçamos em apresentar nossa igreja (denominação) como a única igreja de Deus?
                    Esse fato acontece com todas as denominações. Você percebeu isso? Pois bem, isso é idolatria no mais alto grau! Mas, ela vem de forma tão sorrateira que nem tomamos ciência disso!
          É assim, que a igreja se encontra, envolvida deliberadamente numa imoralidade eclesiástica sem precedentes.
                  Por outro lado, o sensualismo das músicas mundanas penetrou não só, nos nossos templos, como se apoderou dos nossos pensamentos, banindo sorrateiramente, com a resistência de alguns poucos abnegados, que percebendo a sua fragilidade numérica, apesar de não concordarem, preferiram ficar em silêncio, permitindo que a imoralidade sensual, não só de nossos louvores, mas também dos próprios ritos ululantes, vociferassem doutrinas destoantes daquelas enaltecidas por Deus.
               Esta doutrina que a Igreja tem adotado é, na verdade, a doutrina dos nicolaítas, que Cristo Jesus condenou tão severamente.
         É nosso dever, enquanto ainda há tempo, reconhecer os nossos defeitos e pecados específicos, que tantas trevas e debilidades espirituais têm extinguido nosso primeiro amor e, por conseguinte, nos separado de Jesus.

               Aproveitando os umbrais abertos da Janela Profética, desfrutemos da claridade advinda do fulgurante resplendor do verso sete que descreve assim: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus”.

QUEM TEM OUVIDOS OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS – O principal propósito da mensagem apocalíptica que emana do Trono de Deus, perpassando por Cristo e transitando pelo anjo Gabriel, sendo, desta maneira, comunicada pelo Espírito Santo, é informar, instruir e advertir todas as pessoas que dela travarem conhecimento, tanto pela leitura como pela audição do que nela está contida, para conduzi-los à obediência da vontade do Onisciente.
                    Quando ouvirmos o que o Espírito diz às igrejas, e meditarmos racionalmente nas Suas instruções, ficaremos aptos para a vitória, estaremos prontos para saborear o fruto da “árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus“. Apocalipse 2: 7 up.
                Esta mensagem específica, não se restringe somente para a Igreja de Éfeso, pois, todas as pessoas em todas as épocas possuem ouvidos para ouvir. Entendemos então que esta promessa é direcionada para todos, de todos os períodos e localidades.
               Observe também que o Espírito fala às Igrejas, a todas elas, não somente a Éfeso, por isso, esta mensagem é, sobretudo, para nós que vivenciamos os derradeiros momentos da história da humanidade.
            Aqui, o Espírito se dirige às igrejas, porque as promessas de Deus destinam-se aos membros de todas as igrejas e denominações, em todas as épocas, não somente aos irmãos adventistas, ou de outra igreja qualquer em particular, mas, a todos indistintamente, pois, não são somente os membros de qualquer que seja a facção religiosa, que possuem orelhas, mas todas as pessoas possuem, por isso, precisamos desmistificar o sentido da palavra igreja, como sendo um povo específico previamente separado por Deus, em detrimento de outros.
                  Obviamente, o Espírito Santo, está constantemente nos orientando e nos ajudando a trilhar caminhos que nos conduz à vida eterna.
           No entanto, para fruir a vida eterna, necessitamos primeiramente e, antes de qualquer coisa, saber ouvir, senão, jamais desfrutaremos sequer um segundo, por menor que seja, da eternidade!
              Quando Jesus nos convida a escutar, Ele espera que entendamos os Seus apelos e coloquemos em prática Seus ensinos, conforme o enunciado em Apocalipse 1: 3 que relata assim: “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”.
             Todavia, quando estamos absortos em nossos próprios pensamentos, ouvimos os reclamos da divindade e não compreendemos seu significado, ficamos sem entender as pronunciações da verdade, conforme esclarecido em Isaías 6: 9 que descreve assim: “Então, disse Ele: Vai e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis”.
                       Isto acontece por não darmos a devida atenção à voz do Espírito em nossa vida. Assim, estamos ouvindo, mas, não estamos compreendendo, por isso, nossa vida continua sem refletir o padrão de vida que o Senhor está a nos oferecer.
                     Aquilo que parece impossível ao homem torna-se possível por Deus.  Basta tão somente, colocar-se ao dispor da Inspiração, pedir para que o Revelador nos ilumine, e com certeza a compreensão acontecerá.
                   Quando a igreja ouvir com solenidade racional as pronunciações elogiosas, bem como as repreensões e advertências, pondo em prática os conselhos do Espírito, jamais se desviará do caminho traçado por Deus. É o que nos garante Isaías 30:21 que relata desta forma: “E os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda”.
              Assim, quando ouvirmos a amorável e graciosa mensagem do Espírito, quer seja de misericórdia ou mesmo de reprovação, nosso entendimento não estará obstruído pela dúvida, saberemos, com certeza, que caminho seguir.
               Este caminho conduzir-nos-á em todo tempo, distante do erro e do egoísmo, ao amparo de Deus, marcharemos em busca da justiça e da paz.
                        É justamente esta paz de espírito, tão desejada e decantada, mas, tão pouco vivenciada, contudo, ansiosamente perseguida, segundo após segundo, na vida de muitos, que Cristo quer fazer possível desfrutar.
                 Quantas tragédias têm ferido os lares, quantos relacionamentos rompidos conseguem dilacerar os corações que enfraquecem os corpos, afundando a mente em profundo sofrimento de pesar. Milhares de vozes solitárias apelam e clamam por paz, ansiando ouvir a melodiosa voz de amor dizendo: “Inclinai os ouvidos e vinde a Mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi.” Isaías 55:3. “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.” Mateus 11: 28.
                    É desta maneira solene que Jesus chama a atenção de todos para o que é de importância universal e mais urgente. “Então, os justos resplandecerão como o sol, no Reino do Onipotente.” Mateus 13: 43.

4 comentários:

  1. Comentário de minha amiga Fabiana Cristina, colhido no face!

    Fabiana Cristina Cristina - César, a nossa percepção aprimora-se quando lemos a palavra de Paulo: "Avareza, que é idolatria" (Colossenses 3:5) e "avarento que é idólatra" (Efésios 5:5). Uma pessoa gananciosa não pode ir para o céu (1 Coríntios 6:10; 5:11). Qualquer preocupação exagerada se torna um deus. Quando o orgulho, o dinheiro, os bens, o emprego ou as realizações pessoais passam a rivalizar com Deus, somos idólatras (Mateus 6:24; Filipenses 3:19; Romanos 16:18)!

    Satanás é o "deus deste século" (2 Coríntios 4:4). Há forças da maldade que influenciam os homens a agir como se Deus não fosse Deus. O secularismo faz das conquistas do homem um deus. O humanismo nega a natureza espiritual do homem e como idolatria substitui o todo pela parte, adorando o fragmento. O comunismo, descrito por um discípulo desiludido como "o deus que fracassou", assassinou milhões e aprisiona um terço do mundo com uma interpretação econômica da história. Sim, o mundo moderno pode ser corretamente visto do modo em que Paulo via os atenienses, "idolatria dominante na cidade" (Atos 17:16). Ao refletirmos sobre esse mundo e perguntarmos se os cristãos podem transformá-lo, há uma questão mais fundamental:

    "Será que sou idólatra?" Sim César somos idólatras,principalmente nós CRISTÃOS EVANGÉLICOS que repudiamos tanto a"idolatria dos cristãos católicos" Um abraço! Fabiana Cristina. Seu blog é 10.

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    1. Obrigado Fabiana, pelo seu comentário tão lúcido!

      A nossa maior idolatria, estou falando de nós cristãos, tanto católicos quanto evangélicos, creio eu, é quando defendemos nossa denominação com tanto 'zelo' que descarregamos ódio, nos demais cristãos que não fazem parte da denominação que defendemos!
      Colocamos em primeiro plano a nossa denominação, e Deus, que é Amor, fica relegado a segundo plano!
      E fazemos com tanta naturalidade, achado que estamos defendendo a vontade de Deus!
      Pra mim essa é a maior cegueira, e por conseguinte o mais alto grau de idolatria!

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  2. Outro comentário colhido no face, desta feita de meu colega e amigo Múcio Paschoal!
    Mucio Paschoal Wanderley - Eh tão bom saber, ter certeza, que ELE existe. Que ELE me proteje.

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    1. É verdade Múcio, que seria de nós sem a presença dEle?

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