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sábado, 1 de fevereiro de 2014

IDE - Não Permita Que A Mentira Se Entrelace Com A Verdade

NÃO PERMITA QUE A MENTIRA SE ENTRELACE COM A VERDADE
Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




E QUE PUSESTE À PROVA - Neste pequenino texto, divisamos o contexto da vida do verdadeiro abnegado pelas coisas do Senhor.
            Aqueles que nutrem um relacionamento de amizade salvífica e vivificante com Cristo, em momento algum de suas vidas, por estarem intimamente ligados espiritualmente com o Pai, permitem que, de alguma forma, a mentira se entrelace com a verdade.

               É por isso que existe uma distância perceptível entre aquele que se diz apóstolo, e o que de fato o é!
         O verdadeiro apóstolo sente uma responsabilidade proveniente do Trono de Deus, de esclarecer todos os conceitos equivocados sobre o Criador; Sua Palavra; Vontade; Doutrina e Povo.
           Estes, não descansam, enquanto suas vidas não reflitam nitidamente, através de seus atos, de sua espiritualidade, abnegação e amor, que estão vivenciando claramente as ‘Boas Novas de Grande Alegria’
               Em obediência aos reclamos de Deus, os crentes do primeiro período, não deram crédito a qualquer ensino, antes provaram se esses ensinos procediam de Deus, assim, muitos falsos apóstolos foram desmascarados. I João 4: 1 – 3. “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.
                   Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do Anti-Cristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está no mundo.” Esses discípulos, com ensinos equivocados, eram homens inescrupulosos à procura de discipulados para si mesmos, na verdade eram lobos vorazes dentro do rebanho de Deus, para destrui-lo. Atos 20: 29 e 30. “Porque eu sei isto, que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão ao rebanho; e que dentre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.” Era, com certeza, o mistério da iniquidade, infamando o princípio verdadeiro. II Pedro 2: 2. “E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.”
          A irmandade, contudo, desmascarou esses falsificadores da palavra de Deus. Por causa destes falsos apóstolos, foi necessário realizar o primeiro concílio, todavia, os apóstolos com doutrinas falsificadas, foram postos à prova e desmascarados como mentirosos, pelo que a igreja fez jus ao elogio de Seu Senhor!
                  Hoje, cabe a nós, como seguidores de Cristo e imitadores dos apóstolos, averiguar se as mensagens que os Pastores estão divulgando, são reais ou foram maquiladas! Se fizermos essa apuração, certamente receberemos o elogio do Senhor.
                      Precisamos, urgentemente, ser leais às doutrinas de Deus. A única forma para tal, apresentada pela escritura apocalíptica, é confrontando os ensinamentos dos nossos mestres à luz da Bíblia. A este procedimento, a inspiração, identifica como uma verdadeira prova em conformidade  aos desígnios de Deus.
                     É através desse pequenino ato abnegado de amor e espiritualidade que demonstramos, nitidamente, através de nossas vidas, se estamos vivenciando uma intimidade relacional de entendimento com Deus.
                 Contudo, é de bom alvitre, saber que no original grego, a palavra traduzida por provar, é Peirazõ, que também significa examinar ou julgar, assim percebemos que é nosso inteiro dever, diligentemente, investigarmos as pretensões e os ensinamentos de todos os nossos mestres, indistintamente, para contá-los, ou não, como falsos apóstolos.
                    Esta é a nossa única segurança, pois promana do próprio Cristo Jesus, o unigênito Filho de Deus!
                     Pode ser, que qualquer daqueles que se apresenta como mestre, na realidade, seja o anticristo, pois, este, pode ser qualquer um que apresente uma doutrina contrária aos ensinamentos de Jesus e, com certeza, existem muitos, infelizmente, contados como fiéis ensinadores do Mestre.
               Por este motivo, é necessária a advertência para provar se os espíritos procedem de Deus, pois, os tais, são lobos vorazes, que falam coisas perversas, tendo como intuito final desencaminhar as ovelhas da senda, extraordinária, do bom êxito.
               Certamente, às vezes, fica até difícil, se ter uma percepção clara e nítida das falhas doutrinárias, que às vezes, até não existem, por isso, a igreja, deve estar atenta para não errar ao delatar um mestre como impostor.
              No entanto, existe uma maneira inequívoca de separar o falso do verdadeiro, através do fruto do Espírito, que conforme Gálatas 5: 22 e 23 “é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”, que só se desenvolve na vida daqueles que praticam e ensinam em amor e em exatidão.
                    Confirme esta realidade, no conselho dAquele que é a própria Verdade. Mateus 7: 14 a 20 que relata desta forma: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a arvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis”.
                    Apesar de sermos aconselhados a ter uma postura de cautela com referência aos que não produzem bons frutos ou, que produzem frutos putrefatos, não cabe à igreja, cortá-los e lançá-los ao fogo.
                Mesmo porque, esta é uma obra que é produzida unicamente por Cristo, no devido tempo, ou seja, na consumação dos séculos.
                Até lá, mesmo os obreiros fraudulentos, que estejam imbuídos totalmente dos propósitos do maligno, ainda assim, estarão vivenciando o reino da oportunidade, e poderão ter uma mudança de postura, saindo do exército da maldade, passando a engrossar as fileiras do bem, desfraldando a bandeira ensanguentada do Príncipe Emanuel.
               Se, por ventura, a igreja tivesse-os alijado do convívio da irmandade, talvez, tais obreiros, pudessem perder a oportunidade de ouvir os derradeiros reclamos de Cristo, e o brilho com que defendem o erro, não seria revertido em resplendoroso fulgor em prol do rutilante brilho que emana do fulgurante amor de Jesus.
                   Percebemos então, que lançar ao fogo, é um ato atual da igreja, no sentido de purificar e provar os incautos transformando-os em luzeiros para Cristo, que por fim haverão de pronunciar: o Senhor é meu Deus. Vejamos então em Zacarias 13: 9 que relata assim: “Farei passar... pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo, e ela dirá: O Senhor é meu Deus”. Complementemos então a linha de pensamento com o que está relatado em I Pedro 1: 7. “para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”. 
                  Observemos, então, alguns versos que indicam a legitimidade de somente Jesus, ter poder para lançar ao fogo consumidor, e isto, no final das eras, enquanto que cabe à igreja, permitir que o obreiro fraudulento, permaneça no convívio da irmandade, confirmado pelo próprio Filho de Deus em Mateus 13: 27 – 30 e 37 – 42. “Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o joio?
                  Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio?
              Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro...
              ...E ele respondeu: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o diabo; a ceifa é a consumação do século, e os ceifeiros são os anjos.
                   Pois, assim como o joio é colhido e lançado ao fogo, assim será na consumação do século. Mandará o Filho do homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes”.
                Pedro confirma as palavras de Jesus, na sua Segunda epístola, no verso sete do capítulo três. “Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios”.

OS QUE A SI MESMOS SE DECLARAM APÓSTOLOS – É evidente que Jesus, quando peregrinou por cerca de trinta anos na região da Palestina, escolheu para Si, no início de Seu ministério, doze ajudadores.
                  Homens que aprenderam diretamente de Cristo, e desenvolveram rapidamente sua vocação, para continuar o ministério do Evangelho.
               Patenteado está que, entre estes escolhidos por Jesus, um deles, não correspondeu plenamente com as expectativas do Mestre.
                    Sabemos também, que os apóstolos de Cristo não se resumiam somente a estas doze criaturas. Existiam muitas testemunhas do Filho do Homem, que eram reconhecidas pela irmandade, como apóstolos do Senhor.
                      Contudo, havia pessoas que gostariam de ter sido contada como apóstolos e, no entanto, não reuniam condições para tal. Mesmo assim, continuavam na prática da disseminação dum ‘evangelho falsificado’.
                   Tais pessoas acompanharam a Jesus durante os três anos e meio em que o Filho do homem comprovou ser o Filho de Deus.
              Elas presenciaram os muitos milagres, contemplaram com alegria o regozijo dos que eram perdoados, aprenderam muitas lições que os capacitavam para a vida eterna e satisfizeram-se ao ver Jesus ressurreto, todavia, faltava-lhe a compreensão do Amor, sem a qual não podiam divisar o Reino de Deus, por isso mesmo, não eram tidas como apóstolos.
                    Apóstolo, na verdade, é alguém que evangeliza, que propaga os feitos de Cristo, é um discípulo, ou seja, um aluno, um estudante.
                      Os falsos apóstolos, em meio ao conhecimento e doutrinas do Filho de Deus, eles inserem qualquer idéia, ensino e prédica pessoal, no lugar da pura e castiça Palavra do Deus Onisciente, com o intuito de confundir, para tirar proveito passageiro.
                 O pior dos apóstolos, é justamente aquele discípulo, que conhece, divulga, ensina, pratica, porém, força as criaturas a aceitarem suas pronunciações, faltando-lhe, entretanto, o amor, maculando desta maneira o real caráter de Deus, que é a caridade, ou, o amor em exercício.
        O desamor quer seja na forma de uma simples compreensão, ou numa falta de incentivo, torna-se, no pecador, semelhante a uma página grosseira, carente de espiritualidade, de abnegação, de caridade, que distancia cada vez mais para o horizonte, para o além, para o infinito, a materialização dum amor concreto, salvífico e vivificante que encontramos somente nos atos redentivos do Cordeiro de Deus.
           
E NÃO SÃO, E OS ACHASTE MENTIROSOS – É justamente nesta falta de amor, pois, a caridade é, em essência, o Fruto do Espírito, tornando-se o delatador que revela nestes apóstolos, seu embuste, identificando-os como mentirosos.
                  A mentira é o pecado que mais identifica o pecador com o inimigo, que é mentiroso, e mente desde o princípio.
            Portanto, cabe a cada um de nós, ser apóstolo da Verdade, uma vez que Cristo espera de cada pecador arrependido, perdoado e em processo de santificação, a sagrada incumbência de tornar-se um veio, pelo qual, Deus venha revelar ao mundo Seu insondável amor, manifesto em Cristo.
           Sejamos, então, seus agentes, demonstremos ao mundo, que somos receptáculos do caráter de Deus.
             Os Céus anseiam por seres humanos que representem fidedignamente em amor, o poder da felicidade perene, tranquila e suprema do Céu que produz um gozo de alma de quem se absorve em contemplações do estudo das coisas divinas e espirituais, mantendo uma união direta com a divindade.
              Divisemos em exatidão, as estupendas verdades, oriundas do versículo três que relata da seguinte forma: “e sofreste e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome e não te deixaste esmorecer”.
              Três características, preponderantes, foram indicadas pelo revelador, Jesus Cristo, ao vidente de Patmos, sobre a igreja apostólica, que deve ser virtude, de toda igreja, em quaisquer dos períodos, no trajeto rumo à eternidade.
               Aquela igreja, muito sofreu no desempenho de sua sagrada missão, pois foi implacavelmente perseguida!
                No entanto, as valorosas testemunhas de Jesus não se intimidaram, nem reagiram de forma semelhante, muito pelo contrário, tiveram uma invejável paciência que as impulsionava, cada vez mais, ao trabalho missionário, denotando, desta maneira, sua intimidade relacional com o Redentor e Criador de todas as coisas, Cristo Jesus.

E SOFRESTE – Da maneira como aconteceu com Cristo, que é o fundador e, por conseguinte, o próprio fundamento da igreja apostólica, tendo sido perseguido, injuriado e, finalmente morto.  Os apóstolos, igualmente, tiveram as mesmas consequências, tendo sido martirizados. Igualitariamente, com a igreja primitiva, não poderia ter sido diferente, sofrer perseguições de morte, e assim foi.
                       Semelhantemente, aquela igreja, muito sofreu no desenrolar de sua incumbência. Foi ferozmente injuriada pelos judeus, em qualquer lugar que ela lançasse a ancora da expectativa plena, para resguardar da turbulência do mar da maldade, a igreja, que é a nau do Capitão dos Mares, naquela instância, conduzida pelos apóstolos, os marinheiros do Mestre, mesmo assim, foi atormentada pelos judeus, com perseguições horrendas.
                       Os romanos foram mais ferrenhos, martirizando todos os apóstolos, com exceção de João o vidente de Patmos.
                   Nero, o notável em carnificina, uma das pessoas mais cruel e desnaturada da história, foi o primeiro em maldade contra a gentil igreja, mandou incendiar no dia 19 de julho do ano de 64 da nossa era, a antiga cidade dos Dardânios, a grande Roma, enquanto ficava todo enfeitado de flores, cantando, acompanhado à lira.
                   Sobre Nero pesava o ódio da população, então, para desviar de si tamanha aversão, acusou os inocentes cristãos de terem provocado o incêndio que acabou por consumir Roma a capital do mundo, os cristãos indefesos e desprotegidos foram presos e condenados como inimigos do gênero humano.
                     A história descreve que o sanguinolento Nero se deliciava rejubiloso ao ver os suplícios dos cristãos. Sua maldade era tamanha que matava os animais, envolvia os corpos dos cristãos com a pele ensanguentada, para que os cães famintos dilacerassem as vítimas humanas, sendo desta forma o sofrimento mais doloroso.
                    Quando não, ele mandava pregar os mártires em cruzes ou, cravava-os no chão em estacas que lhes furavam a garganta, e nesta posição mandava vestirem-no com túnicas untadas com piche, um material combustível, e queimava-os, para servirem de tocha humana para iluminar a noite.
                    Foram quatro anos ininterruptos de perseguição aos cristãos, e de mórbido deleite para Nero.
              Foi neste triste período que Pedro e Paulo depuseram suas vidas em Roma, e Marcos em Alexandria.
                  Finalmente, com a morte de Nero, os cristãos gozam um período de trinta anos de relativo sossego, até que surge nos palcos da história a figura horrenda de Domiciano, perturbando novamente a vida dos cristãos, lançando por terra a paz, como forma de aniquilar nos cristãos, a confiança em Deus.
                 Domiciano, não foi menos sanguinário que seu antecessor Nero. De imediato promove, fora de Roma, uma rápida e não menos violenta perseguição, onde muitos mártires selaram sua fé com sofrimento e sangue, onde suas mortes tornaram-se testemunho vivo de grandeza e piedade.
                 Entre esses, percebemos Dionísio e o apóstolo André. Muitos foram desterrados para as ilhas do Mar Egeu, entre eles o vidente de Patmos, o apóstolo São João.
                   Domiciano era orgulhoso, de mau caráter, vaidoso, sordidamente apegado ao dinheiro, dissipador, esbanjador e cruel. Sua crueldade era de tal satânica eloquência, que sentia prazer em transformar os homens, especialmente os cristãos, em alimento vivo para os cães.
              Por sua vez, os cristãos, não obstante, eram pacientes, confiantes e em meio a tantas turbulências nutriam a paz de espírito e a certeza de que Deus tinha para eles, a recompensa da vida eterna. Na verdade, eles sabiam em quem criam, por isso, perseveravam em oração.
                    Percebam nos versos trinta e cinco até trinta e sete, de Romanos, no capítulo oito, o sentimento nutrido pelos cristãos naquela oportunidade: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
                       Como está escrito: Por amor de Ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
                      Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele que nos amou”.
              São adversidades semelhantes a estas, que haveremos de experimentar no futuro próximo. O próprio Lucas, ao preparar a igreja para enfrentar as lutas porvir, anima os discípulos, afirmando que “por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus”. Atos 14: 22.
                          Hoje em dia, está sendo propalado e difundido de uma forma tal, o evangelho da facilidade, onde é garantido ao crente o sucesso e a libertação das coisas corriqueiras. Dizem tais propagandistas, que se sua vida não estiver em franco desenvolvimento material, e a vitória não vinda em fácil acessibilidade, é prova de que Deus não está no comando de sua vida.
                  Milhões de pessoas estão acreditando em tal falácia, no entanto, nenhum crente deve estranhar o fato de experimentar contrariedade, perseguição, fome, pobreza ou perigo.
                          Por maiores que sejam as aflições, o desamor e as calamidades, não significam, decerto, que Deus nos abandonou, nem que Ele deixou de nos amar.
              No passado mais remoto, encontramos Caim, tentando implantar o evangelho da facilidade, hoje, tão difundido e até aceito, contudo, naquela oportunidade foi recusado por Deus, uma vez que, não correspondia em nada aos reclamos do Onipotente.
                     Assim, como a cruz é uma ferramenta de suplicio, o altar era uma ferramenta de sacrifício. Abel, racionalmente e em sujeição às ordenanças de Deus, colocou sobre o altar, um cordeiro simbolizando o sacrifício de Cristo. O ato de Abel foi plenamente aceito, a prova disso, é que desceu fogo do céu e consumiu totalmente a oferta sacrifical.
               Caim, por sua vez, ao invés de promover um sacrifício, preferiu fazer uma oferenda que consistia dos mais belos, saudáveis, aromáticos e gostosos frutos do campo, todavia, não correspondia às determinações de Deus, por não ser um sacrifício, era, na verdade, uma oferenda, que no máximo, simbolizava a facilidade e demonstrava a prosperidade de Caim como agricultor.
               Tal oferenda, não podia, de forma alguma, simbolizar o sangue expiatório de Cristo; porque, como diz a Bíblia, “sem derramamento de sangue não se faz remissão.” Hebreus 9: 22.
                          Lembrem-se os fiéis dispensários do amor de Deus, que a cruz é uma ferramenta de suplício, nunca de facilidade, como querem alguns. Contudo, Jesus advertiu-nos: “Se alguém quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-Me”. Mateus 16: 24.
                       Hoje, devemos, não mais colocar sobre o altar um cordeiro morto, mas a nossa vida mortificada para o pecado e prazeres mundanos, simbolizando a Jesus Cristo, o cordeiro pascoal.  Ao fazermos tal opção, ser-nos-á um sacrifício, com certeza, não será nada fácil.
                         É justamente pelo sofrimento que haveremos de experimentar, que Deus abrir-nos-á a maravilhosa estrada que ao trilharmos, experimentaremos as mais extraordinárias manifestações de amor, carinho, cuidado e consolo de Deus por nós.
                          Por isso, é que Paulo nos garante que em meio a tantas dificuldades, haveremos de ser vencedores em Cristo Jesus. Romanos 8: 37 “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele nos amou”.

                    Jesus garantiu-nos que o Seu Reino foi preparado também, para aqueles que sofrem perseguição por causa da justiça. Mateus 5: 10 – 12 “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por Minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” II Timóteo 3: 12. “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.”

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