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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

IDE - Os Mandamentos de Deus Não São Transitórios!

OS MANDAMENTOS DE DEUS NÃO SÃO TRANSITÓRIOS!

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




                  Exercitemos nossa fé!
       Portanto, agora, forcemos os portais do nosso entendimento, arrombando as tábuas que protegem o desconhecido e, invadamos o terreno do ignorado saber, então, desfraldemos o não conhecido que está embutido no verso cinco, tornando-o célebre e inteligível, introduzindo-o e fixando-o, no nosso, intelecto.


                 Relata assim o versículo cinco: “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres”.

LEMBRA-TE, POIS, DE ONDE CAÍSTE – A misericordiosa sabedoria do Salvador adverte aos efésianos, bem como a nós em nossos dias, a lembrarmos do primeiro e profundo amor, em dedicação, nutridos por Cristo, Sua Palavra e vontade.
                 Contudo, devemos não só recordar, mas, sobretudo, fazer sábio uso do verdadeiro amor, demonstrando tal zelo em conformidade com o que está descrito em João 14: 15 e 21, que relata da seguinte forma ”Se me amardes, guardareis os Meus Mandamentos.
             Aquele que tem os Meus Mandamentos e os guarda, este é o que Me ama; e aquele que Me ama será amado de Meu Pai, e Eu o amarei e Me manifestarei a ele.”
                Jesus está afirmando com todas as letras, que a prova visível de que O amamos, é a obediência aos Seus Mandamentos. Contra tal argumento, torna-se impossível se colocar em posição contrária. Nunca Cristo foi tão contundente em matéria de amor, nos esclarecendo com tocante e terna bondade.
                   Como pode alguns bons estudiosos, dizer que os Mandamentos de Deus são transitórios, e, por isso mesmo, são passageiros? Como pode alguém, se colocar deliberadamente em oposição à Sagrada Palavra de Deus?
                     Não basta conhecermos a doutrina correta, temos mesmo é que obedecer aos Mandamentos de Deus, não para adquirirmos a Salvação, mas, sobretudo, em agradecimento por tão miraculosa Salvação recebida do Onipotente, que é Jesus Cristo!
                   A própria Salvação, disse: “Não cuideis que vim destruir a Lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir.”  Mateus 5: 17.
                  Estas palavras de Jesus, que além de salvador é a própria Salvação, por si sois, são conclusivas, não necessitando de nenhum complemento ou explicação.
                     Cada um de nós, como participante da Igreja de Deus, necessita demonstrar amor sincero a Cristo e Sua Palavra. Perceba a admoestação contida em Deuteronômio 10: 12 reza assim: “Agora, pois, ó Israel, que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti, senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os Seus caminhos, e O ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma”.
                      Quando, sinceramente amamos a Cristo, resulta em devoção sincera a Ele, em pureza de vida e em amor à Verdade.
                 Jesus está a nos lembrar da satisfação que tínhamos quando o verdadeiro amor tomava conta do nosso ser.
                   Devemos, sem demora, retornar àquele zelo, para que o nosso amor ao Pai, seja, hoje, muito maior,  do que, quando aceitamos a , que, neste caso, também é uma alusão à pessoa de Cristo!
                No entanto, se perdemos o primeiro zelo, a primeira alegria, o primeiro amor, lembremo-nos donde caímos, meditemos, tomemos tempo e, cuidadosamente, recordemos o estado da nossa primeira aceitação de Deus,  e voltemos apressadamente ao encontro do amor perdido para readquirir aquela desejável posição de aceitação do Onipotente.
                É isto que devemos fazer; lembrarmos donde caímos e, imediatamente, voltarmos a prática das primeiras obras. Em resumo, Jesus está a nos dizer: Filho amado volta para Mim, converta-se outra vez.
           O nosso grande problema é que dificilmente reconhecemos, nem sequer, percebemos nosso declínio espiritual.
                  Devemos, portanto, lembrar donde caímos, meditarmos e trilharmos a senda do retorno ao primeiro amor, retomando o gozo anterior, para que a primeira e infinita caridade encha por completo o nosso coração e, transborde em felicidade e afável zelo espiritual.

ARREPENDE-TE – Arrependimento é, na verdade, tristeza por haver cometido uma falha. O grande erro da Igreja de Éfeso, como nosso hoje, foi o abandono do primeiro amor.
            Quando um ser abandona o primeiro amor, automaticamente, ele despreza ao Deus Triúno, pois, como sabemos, Deus é Amor, é também o Primeiro e único. Por isso, precisamos rever nossos conceitos, devemos retornar a Deus na pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
                        É justamente o Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, que tem a incumbência de nos convencer dos nossos pecados. Ele está angustiado e, almeja ardentemente persuadir a todos, individualmente, a compreender o perigo de nossa condição atual.
                 O genuíno arrependimento traz como consequência três características preponderantes: a) estímulo de consciência b) obras responsivas pelo exercício do amor c) autentica conversão.
                     Uma vez que todos somos filhos de Deus, é de bom alvitre aperceber-se que o nosso Pai, está sempre pronto a fortalecer-nos, ou mesmo confortar-nos, na ânsia de corrigir-nos.
            Se ainda assim, não reconhecermos nossas debilidades, o amorável Pai, incansavelmente, continuará instando conosco para que cheguemos ao arrependimento.
             É certo, que na sua maioria, os efesianos responderam afirmativamente os graciosos reclamos do Espírito, se arrependeram dos seus pecados, e retornaram à prática do primeiro amor, por isso, a Igreja Desejável, continuou com o privilégio de poder permanecer como castiçal de ouro, irradiando a Verdade Presente, para o mundo daquele tempo.
                 É isto, um vívido exemplo para nós, hoje, que fazemos parte da Igreja, que também abandonamos o primeiro amor, se não nos arrependermos, a chama da Verdade apagará em nós, e seremos um castiçal, de ouro, é verdade, contudo, destituído de luz, por não participar do Amor de Deus.
                     Não adianta massagear o nosso ego, com o intuito de acalmarmos a nossa consciência, com evasivas tais como: somos obreiros do Senhor; nossas obras realizadas no passado atestam nosso presente que nos garantirá o nosso futuro eterno; somos fortes o bastante para enfrentar os obreiros fraudulentos; ou mesmo, possuímos uma riqueza de experiência, que aliada ao nosso conhecimento da Palavra garantir-nos-á a recompensa final.
                    Esse tipo de desculpa, de nada adianta, é apenas mais um laço que emaranha-nos em nossos erros.
               Contudo, nada, mas nada, poderá preencher o grande vazio produzido pelo abandono do primeiro amor. Só existe um encaixe perfeito, simétrico e todo suficiente, capaz de preencher esta lacuna, produzida por nossa própria insuficiência, este encaixe tem o formato do Amor de Deus, e é retratado no Seu Filho, Jesus Cristo.

PRATICA AS PRIMEIRAS OBRAS – Que extraordinário e misericordioso conselho proveniente do paço celestial, são como gotas de orvalho que umedecem a relva fazendo-a exalar seu perfume enchendo o ar do refrescante e peculiar aroma,  promovendo nos olhos dos humanos o viço ao contemplar o vermelhidão do arrebol.
                       Essa experimentação de contentamento, conduz o pecador penitente a exercitação das obras que evidenciam o primeiro amor.
                     O que vem realmente a ser o primeiro amor? É, na realidade, aquele salutar e edificante relacionamento real, salvífico e vivificante com Cristo, que induz a criatura a manter um amoroso trato com seu semelhante.
                     Este relacionamento com Cristo e o semelhante, nunca exige um comportamento cego, pois, quem exige um transtornado comportamento é o inimigo, e sabemos que um bom comportamento, em tempo algum, gera um saudável relacionamento, ao passo que um salutar relacionamento, sobretudo o relacionamento advindo do primeiro amor, este sim, gera um exemplar e dignificante comportamento.
                   É este bom relacionamento da prática do primeiro amor, que faz com que a igreja retorne ao uso das primeiras boas obras, gerando um edificante comportamento.

QUANDO NÃO, BREVEMENTE A TI VIREI – Se ainda assim, a igreja não corresponder ao primeiro amor, de forma alguma, o Fiel e Verdadeiro, Aquele que é misericordioso, repleto de brandura, compaixão e amor, retirará dela a Sua proteção e cuidado.
        Lembremo-nos que em Jesus, “habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2: 9) sendo, portanto, o Deus Criador, e como Deus, Cristo possui em total plenitude ubiquidade, ou seja, a capacidade de estar presente em todo tempo, ao mesmo tempo e em todo lugar.
                  Desta maneira, a vinda mencionada em Apocalipse 2: 5, não é uma vinda figurada, mas, é a presença constante de Deus, a nos conscientizar da necessidade de voltar à prática do primeiro amor.
                         Esta visitação constante de Deus, como vimos, é efetivada em todo tempo, neste caso, desde os efesianos, como para nós hoje, nos fazendo ver que cada postura legítima que fizermos, trará como resultado sua própria consequência.


E TIRAREI DO SEU LUGAR O TEU CASTIÇAL, SE NÃO TE ARREPENDERES – Numa primeira e rápida leitura, destituída de uma análise mais cuidadosa e acurada, poderíamos chegar a fácil conclusão de que Cristo, o nosso Deus, Criador e mantenedor de todas as coisas, estaria, como que, pressionando os efesianos a se arrependerem, sob pena de perda do direito adquirido, dado pelo próprio Deus, de serem castiçais repletos da luz que emana do Trono da Glória de Deus.

                       Ora, Deus não é homem, que venha a dar alguma coisa condicionalmente, e se o humano não corresponder às expectativas dEle, venha a tomar de volta. 
                Não, Deus não age desta forma, pois, o Escrutinador do Universo sabe que o homem se rende mais por atrativos do que por pressão.
                        No entanto, Deus respeita a escolha do homem, este sim, pode aceitar ou rejeitar a oferta do Onipotente, em querer fazer do humano um receptáculo da luz divina.
              Por conseguinte, o verso em lide, está a nos esclarecer que, quando intentamos em não nos arrepender, automaticamente, rejeitamos o privilégio de ser um castiçal de ouro, com a luz de Deus; permanecemos, no entanto, tão somente, como um candeeiro com uma débil luz, a chama do nosso próprio entendimento.
                   Entendemos, portanto, que Cristo, em tempo algum, sob quaisquer condições, nos rejeita, Ele franqueia a todo e qualquer receptáculo que queira, em qualquer tempo, conduzir Sua luz.
                      Que grande privilégio, Deus nos confia ser porta-luzes da Sua verdade e do Evangelho, perante um mundo malsinado, obscurecido e turvo pelo pecado.
                     A nós, cabe, não só, meramente compreendermos a Verdade, sobretudo, vivencia-la com amor, zelo, fervor e misericórdia.
                     Se, num determinado período, a igreja tem se portado com pureza consagrada, é porque aprendeu de sua direção espiritual, no entanto, se noutro período, ela tem destoado dos compromissos espirituais, tornando-se, por isso mesma, infiel, é porque sua direção também não foi fidedigna à sua alta e sagrada missão.
                 É certo que nosso compassivo, longânimo e amoroso Pai está constantemente agindo em favor dos Seus filhos caídos. O mais interessante nisto tudo, é que Deus age por intermédio dos próprios pecadores, isto é extremamente gratificante para o Divino e, sobretudo, para nós pecadores.
                Toda vez que um débil pecador torna-se instrumento nas mãos benévolas de Deus, ele se fortalece e conforta-se à medida que semeia o amor do Pai.
                          Felicíssimos, com a felicidade proveniente do Céu, são as pessoas, que na medida do possível, procuram com a graça e misericórdia de Deus, ser fiéis ao primeiro amor, por isso mesmo, crescerão no conhecimento da vontade do nosso Senhor Jesus Cristo.
                          Cabe a mim, como igreja individual, e a ti, meu amado leitor, a seguinte reflexão: estou ou não sob a doce e sagrada influência do primeiro amor?

                     A resposta a esta inquietante pergunta, é de capital importância para nossa vida espiritual hoje, bem como, no transcurso de nossa caminhada ao retorno para o lar edênico.

Um comentário:

  1. Mais um comentário colhido no face, de minha amiga prima, Telma Pinto!
    Telma Pinto - Muito pertinente nos dias atuais, essas reflexões para todos os filhos de Deus!!!! Obrigada por compartilhar conosco!!!!

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