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sexta-feira, 26 de julho de 2013

IDE - Capítulo I - Anúncio e Benção

CAPÍTULO I



ANÚNCIO E BÊNÇÃO

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



É nosso desejo que a paz de Deus e a misericórdia de Jesus Cristo, se estendam a todos os lares, e que o Refrigerante Eflúvio do Poder Divino, faça pousada constante em todo entendimento, esclarecendo as verdades de Deus, porventura embotadas na concepção da humanidade.
É chegado o momento de se franquear o intelecto para entender as graciosas mensagens do Onipotente, onde cada leitor deverá utilizar tempo em aplicar a mente no diligente estudo da Palavra de Deus.
O livro do Apocalipse começa com o anúncio do seu título contendo uma bênção dirigida aos que prestarem um ativo zelo, às suas solenes palavras proféticas.
O versículo um do capítulo primeiro reza assim: “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo Seu anjo as enviou, e as notificou a João, Seu servo”.
Passemos então, a analisar este verso, parte por parte, para que fique racionalmente revelada a verdade de Deus, porventura entorpecida em nosso entendimento, em cada porção deste versículo.
Comecemos então pela primeira parte do verso; REVELAÇÃO DE JESUS CRISTO – Em geral os tradutores da Bíblia têm dado a este livro o título de Apocalipse do apóstolo São João. Mas este título contradiz as primeiras palavras do próprio livro, segundo as quais ele é a “Revelação de Jesus Cristo”.
Jesus Cristo é o Revelador, e não João. João é apenas o instrumento humano usado por Cristo para escrever esta Revelação em benefício a todos os povos que viveram no período em que ele foi escrito, bem como, a todos que vivem nos solenes dias da atualidade, como também àqueles que viverão nos derradeiros instantes da malsinada história humana, quando Cristo, então, porá termo definitivo na trama do pecado!
Posto que os primeiros vocábulos apontem Jesus Cristo como sendo Aquele que fez a revelação, todavia, o seu verdadeiro Autor é Deus o Pai, a Eterna Fonte de toda Sabedoria e Verdade!
As informações do Apocalipse originaram-se na mente privilegiada do Pai, por conseguinte, sendo o Filho, um com Deus, teve a real incumbência de transmiti-la à humanidade, pois, Jesus Cristo é, de fato, o único Revelador!
Desde o advento do pecado no Planeta, a humanidade perdeu a comunicação pessoal com Deus e, como resultado da desobediência, ela perece em suas transgressões e delitos.
Deus, a não ser por Jesus, tem movido o Espírito Santo, que comissiona o anjo Gabriel, para impressionar Seus profetas. É unicamente desta maneira que a Divindade se comunica com Seus filhos caídos.
O Apocalipse é, portanto, a última revelação canônica da Divindade para todas as criaturas inteligentes, indistintamente, que viverem neste último e solene período da história do mundo.
Deus trata com carinho a todos, identificando-os de amados, dando a certeza de Sua afeição, amizade, simpatia e ternura pelo pecador, advertindo-o das ameaças espirituais dos seus perigosos adversários.

QUEM SÃO OS SERVOS DE DEUS?

 

A parte subsequente está grafada da seguinte forma: "Para mostrar aos Seus servos as coisas que brevemente devem acontecer." Este é o real objetivo do Apocalipse. ‘Mostrar aos Seus servos’. Chega-se, então, ao ápice, ao ponto nerval do versículo primeiro.

Quem são os servos de Deus?
A decifração dos servos de Deus trará ao leitor, alegria e contentamento no coração.
Rejubilem-se, pois, na medida em que a Palavra de Deus, no caso, as Santas Escrituras forem lidas de forma audível, cada ouvinte, deve ter a certeza de estar ouvindo a voz de Deus, obviamente, que por intermédio do timbre da voz do servo que foi escolhido para fazer a leitura da Bíblia.
Ou seja, essa composição literorreligiosa está afirmando que, quando qualquer pessoa, quer seja um cristão, ou mesmo um ateu, abre a Bíblia para ler, naquele exato momento ela passa a ser servo escolhido de Deus.
Uma vez que, a Bíblia identifica como servo, aquela pessoa que faz a vontade do Senhor por obrigação, sem, necessariamente, nutrir uma relação de amor, por isso, tal pessoa "não sabe o que faz o seu senhor!" João 15: 15.
À vista disto, quando se abre a Bíblia, passa-se a, forçosamente, ler a Palavra de Deus, pois, ela está ali escrita e, o leitor, naquele instante, será tratado pelo Onipotente como servo escolhido por Ele para fazer a leitura da Sua Palavra.
A partir do momento em que se fecha a Bíblia e passa-se a pronunciar as próprias considerações, perde-se o atributo de servo escolhido, todavia, continua ainda como servo. E mais que isto, os ouvintes, no momento da leitura da Bíblia, estarão ouvindo a voz de Deus, através do timbre da voz do leitor.
Igualmente, o Apocalipse foi escrito para mostrar a todos que viverem neste último período da história do mundo, ‘as coisas que brevemente devem acontecer’.
É bom lembrar que existe muita gente boa que, se gaba ser serva de Deus, e como tal, despreza as demais pessoas, só por ter outro entendimento e servirem noutros apriscos!
No entanto, Deus leva em maior conta, aquela pessoa que ultrapassar a situação transitória de preparação, deixando de ser serva e, finalmente, alcance o estágio de amiga!
Nessa nova condição, Cristo repassa para as pessoas, tudo que Ele ouve de Deus, portanto, Ele tem dado esse conhecimento, somente, àqueles que se fizerem Seus amigos! "Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho dado a conhecer."  João 15: 15.
Contudo, nem por isso, essa pessoa agraciada, deve menosprezar os demais servos de Deus, que ainda não alcançaram o patamar de amigos!
Alegrem-se, pois, Deus, o Senhor Eterno, não quer que nenhum pecador venha a perecer, Ele está com os Seus braços estendidos, desejando devolver a vida, e esta em abundância, para todos que se fizerem Seus amigos!
Com a certeza de que a Divindade foi revelada na humanidade, e que a glória invisível se torna patente na visível forma humana, aprendamos o desconhecido pelo conhecido.
Deixemos, então, que as coisas celestiais sejam reveladas pelas terrenas e, analisemos mais uma parte do verso um do capítulo primeiro da Revelação.

PROFETA FALAVA COM O ANJO GABRIEL COMO SE FORA COM DEUS

Note bem, caro leitor, na parte seguinte do primeiro versículo do Apocalipse, consta esta informação: "E pelo Seu anjo as enviou, e as notificou a João Seu servo." É de bom alvitre se perceber que não foi por um simples anjo, mas, ‘pelo Seu anjo’, um anjo especial, que é sempre comissionado pelo Senhor para revelar coisas importantes. Este anjo é Gabriel.
Ele assistiu a Daniel. “Gabriel dá a entender a este a visão”. Daniel 8: 16.
Ele comunicou a Zacarias o nascimento de João Batista. “Eu sou Gabriel que assisto diante de Deus”. Lucas 1: 19.
Ele prediz o nascimento de Jesus. “Ora, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré... Eis que conceberás e darás à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus”. Lucas 1: 26 – 31.
E agora, ele assiste a João. Na verdade, quando o profeta no passado, diz que viu Deus, ou ouviu a Sua voz; com certeza, ele via e ouvia a voz do anjo Gabriel, que assiste diante de Deus.
Esta informação está respaldada biblicamente, pois no livro de I João 4: 12 relata que: “Ninguém jamais viu Deus”, obviamente, após a entrada do pecado.
O livro de João no capítulo cinco verso trinta e sete confirma que nenhum pecador “jamais tem ouvido a Sua voz, nem visto a Sua forma”.
É fácil perceber que a raça caída, com o advento do pecado, não suporta ver a Glória de Deus e, nem sequer ouvir o timbre da voz do Todo Poderoso. Isto, pelo simples fato da degenerescência da estrutura humana, provocada pelo pecado.
Sendo assim, Deus utiliza o anjo Gabriel para dar autenticidade aos Seus pronunciamentos, para que a humanidade possa perceber a presença da Divindade em forma física, bem como, audível.
Portanto, quando o profeta Moisés no passado diz que viu Deus, e ouviu a Sua voz, na verdade, ele via e ouvia o anjo Gabriel, mas, como uma verdadeira autenticidade do Todo Poderoso.
Comprovemos, portanto, na Bíblia, tal conceito.
Certa feita, Moisés, ao final de quarenta anos, em meio ao escaldante deserto do Monte Sinai, na terra de Madiã, ele percebe uma sarça, que ardia em fogo sem, contudo, se consumir, ao aproximar-se, Deus fala com Moisés, através da sarça ardente, conforme entendimento do próprio profeta.
Naquele incidente, pode-se perceber Deus, falando com Moisés, ou seja, Moisés escutando a voz de Deus. Se assim fora, seria um grande contrassenso, pois, a mesma Inspiração, atesta que ninguém jamais viu Deus ou ouviu a Sua voz.
 Confirmemos, então, o entendimento divino. O livro de Atos, no capítulo sete, no verso trinta, faz uma impressionante declaração que versa: “E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor(Gabriel) no deserto do Monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça”. (Grifo nosso).
É interessante notar que, dificilmente, se percebe que as Escrituras sempre diz que foi o anjo do Senhor, quem estava em meio à sarça, representando Deus, ou seja, com as prerrogativas da Divindade.
Confirme o enunciado em Êxodo 3: 2 que descreve assim: “E apareceu-lhe o anjo do Senhor (Gabriel) em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia”. (Grifo nosso).
Gabriel, o anjo do Senhor, se torna perceptível a Moisés, e se apresenta com todas as prerrogativas da Divindade, como se fora o próprio Deus. Só assim, através do anjo do Senhor, que é Gabriel, Moisés pode ver e ouvir Deus.
Confirme em Êxodo 3: 3 - 6 descrevem assim: “E Moisés disse: Agora me virarei para lá e verei esta grande visão, porque a sarça se não queima. E, vendo o Senhor que se virava para lá a ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, (no caso, foi o anjo Gabriel quem bradou) e disse: Moisés, Moisés! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os teus sapatos de teus pés, porque o lugar em que tu estás é terra santa. E disse mais: Eu Sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus”.
Esta conversação de Deus com Moisés, só foi possível porque o anjo Gabriel, se emprestou à Divindade, como interlocutor.
Nesta conversação entre Deus e Moisés, por intermédio do anjo Gabriel, este se apresenta como se fora o próprio Deus, veja o enunciado de Êxodo 3: 14 menciona assim: "E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel. EU SOU me enviou a vós”.
Lembrando que, naquela oportunidade, os filhos de Israel estavam representados por Moisés.
Uma vez de posse desse conhecimento e, sem nutrir medo de errar nem, sequer, adulterar o sentido da Escritura, estas duas últimas afirmações da Divindade, podem ser, facilmente, entendidas com outra conotação.
Portanto, Gabriel recebeu a instrução da Divindade para informar aos humanos que Deus, o Grande EU SOU, lhe enviou para se emprestar como interlocutor entre a Divindade e os humanos. Neste caso, a frase final ganharia essa identificação: Deus enviou Gabriel a vós.
O que é mais extraordinário nisso tudo é, justamente, quando Deus entrega a Moisés as tábuas do Conserto.
Na verdade, o Altíssimo utiliza o anjo Gabriel para se apresentar a Moisés como se fora o Próprio Deus, pelo menos é o que está evidenciado no livro de Atos 7: 38. Observe: “Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no Monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar”.
Confirmemos então, com o relato deste episódio, em Êxodo 19: 3 que descreve assim: “E subiu Moisés a Deus (ao anjo Gabriel, conforme Atos 7: 38) e o Senhor o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó e anunciarás aos filhos de Israel”.
Com esta compreensão, entende-se que fica, racionalmente, esclarecido que quando Deus se apresenta fisicamente e fala com qualquer profeta, na verdade, Deus se faz apresentar, através do Seu anjo, que assiste diante de Seu Trono, no caso, o anjo Gabriel.

SERVO E SERVOS - DUAS CATEGORIAS

 

Esta prerrogativa está fundamentada no livro do Apocalipse, quando Cristo comissiona o anjo de Deus, Gabriel, à missão de “notificar ao Seu servo” neste caso específico, ao vidente de Patmos, o profeta João.
Fique atento, pois, o Apocalipse foi escrito para “mostrar aos servos, as coisas que devem acontecer”. Aos servos, que servem por obrigação, o Apocalipse foi, simplesmente, mostrado no sentido de fazer ver ou aparentar.
Contudo, no caso de João, a Revelação foi notificada. Notificado no sentido de esclarecido, ou por outra, o Juiz do Universo, informou ao Vidente de Patmos, de forma íntima, dando conhecimento das Suas mensagens, isto, porque João era um servo diferente dos demais, pois, o mesmo, procurava travar com Jesus um relacionamento salvífico de amizade com seu Criador.
Quando João travou conhecimento com Jesus, ele se destacou dos demais, pela amizade de amor com Cristo, e isto lhe valeu o cognome de Discípulo amado’. Ora, nesta amizade de amor, Jesus lhe segredou: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor; mas tenho-vos chamado amigo, porque tudo quanto ouvi de Meu Pai vos tenho dado a conhecer”. João 15: 15.
E agora, na ilha de Patmos, João, o discípulo amado, é escolhido por Jesus, para conhecer e transmitir aos homens as mensagens de Deus para esta época.

OS SETE DEGRAUS DA REVELAÇÃO 

Assim, o Apocalipse apresenta os gloriosos degraus da revelação Divina:
 Deus – A eterna Fonte do Saber.
Jesus Cristo – Por quem, Deus, unicamente se comunica com o pecador.
Espírito Santo – A terceira pessoa da Divindade que impressiona e inspira a instrumentalidade humana, no caso o profeta, através de sonhos e visões, conforme II Pedro 1: 21. “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”.
Gabriel - Incumbido por Jesus a transmitir a revelação a João, emprestando sua voz e imagem, para que o pecador possa ouvir as pronunciações e perceber a presença da Divindade. Conforme o próprio Filho de Deus revelou e João, o Discípulo Amado, registrou em seu livro. “E o Pai, que Me enviou, Ele mesmo testificou de Mim. Vós nunca ouvistes a Sua voz, nem viu o Seu parecer”. João 5: 37.  Já na primeira epístola de João no capítulo quatro e verso doze, primeira parte, descreve assim: “Ninguém jamais viu Deus”.
 João - Encarregado de escrever num livro a vontade do Todo Poderoso, para transmitir à igreja de Jesus a revelação apocalíptica.
Percebem-se, desta maneira, que sete são os degraus da Comunicação que emanam do Trono Universal.
O primeiro degrau é o próprio Deus, o Todo Poderoso.
Esta comunicação é revelada para Jesus que é o segundo degrau.
O Filho do Homem confia esta mensagem à Terceira Pessoa da Divindade, no caso o Espírito Santo sendo, assim, o terceiro degrau.
O Consolador comissiona o anjo Gabriel que se torna em figuração de Deus com Sua mensagem, sendo este anjo o quarto degrau.
Gabriel envia esta mensagem a um interceptador humano, no caso um profeta que, evidentemente, passa a ser o quinto degrau.
Este, por sua vez, escreve num livro, no caso, a Bíblia, que é o sexto degrau.
E, finalmente, atinge o sétimo degrau que é a Igreja, ou seja, todo pecador.
A mensagem do Apocalipse é um lenitivo, conforto e bússola, não só para os genuínos cristãos, mas, principalmente, para todas as pessoas que estejam vivas nos últimos momentos da civilização humana.
Assim, o Apocalipse se apresenta de forma global para que todos possam tirar proveito de sua gloriosa mensagem!

Um comentário:

  1. Amiga Maria Silva, te sou grato pelo compartilhamento, que o Evangelho do Amor, esteja sempre protegido no recôndito do teu coração!

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