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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Janela Poética - PEDRA



PEDRA             
               Glauco César

Petros, petra,
perdida pedra.
És Pedro,
pedra pequena
e preciosa,
porém parca.
Plágio perfeito,
plana para aplainar
o plaino planeta,
que mereceu
aplauso plausível.
Planta para
plantar o pé
e plantear o plantel.
Plasma do barro,
o primário prenúncio
do precoce
e prematuro homem,
tendo por platéia
o pouco puro pó,
porém
pleno no plenário.
Poda para
poder podar
o poder de ter
poderio,
pois,
a potência
é do poderoso.
Plumutiforme
é o pensamento,
um sopro,
pneuma do pó,
poeira do cosmo.
Pobre poça,
pouco profunda,
poção do posseiro
sem poço
nem abismo,
só precipício.
Pedro, poeta,
descreve o poente
com poesia
que desvaneia
na inspiração
do poema
no poetismo
em poetizar
com pompa.
E o ponteiro
aponta a pontaria,
no ponto principal
para aportar
no porto final.  

4 comentários:

  1. O poeta falou, escreveu, apontou e acertou na pontaria. adery oliveira

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    1. Obrigado, Aldery, que bom que você gostou! Continue lendo, principalmente os textos do IDE!

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  2. Respostas
    1. Obrigado mesmo filhota! Fico muito feliz que você tenha gostado! Pra mim é muito importante sua avaliação! Sou-lhe grato! Beijos!

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