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sábado, 5 de abril de 2014

IDE - O Anjo da Igreja Que Está em Esmirna

O ANJO DA IGREJA QUE ESTÁ EM ESMIRNA

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


E AO ANJO DA IGREJA QUE ESTÁ EM ESMIRNA - Quando o Oráculo Revelado de Deus faz alusão a anjo, a primeira ideia que nos vem à mente é de um ser espiritual alado, com vestimenta branca, que auxilia a Divindade na comunicação com o humano faltoso e sobrecarregado de culpa! Essa criatura celestial voa do Trono do Onipotente até ao planeta Terra, trazendo as mensagens de vida para o débil pecador!

No entanto, acredito que, anjo, nesse verso, não seja uma alusão a esse ser espiritual, pois, como sabemos, a mensagem apocalíptica procede de Deus, transita por Jesus Cristo, este em conjunto com o Espírito Santo transmite ao Anjo Gabriel, que relata para João, o vidente de Patmos, as mensagens direcionadas às sete igrejas da Ásia Menor.
Até este ponto, tudo estaria normal e racionalmente compreensível, o problema surge quando João é notificado a escrever ao anjo de cada igreja! Exatamente nesse trecho, surge a nossa inquietação! Então faço uma conotação para eliminar o sentido translato e evitar qualquer teor subjetivo que essa expressão possa apresentar. É quando surge a interrogação; por qual motivo Deus encarregaria um humano para escrever às criaturas espirituais? A resposta sincera e coerente para essa pergunta seria uma só, nenhum motivo há, para um humano, em pecado, escrever palavras de admoestações para seres celestiais não caídos!
Todavia, como o livro da revelação, o Apocalipse, faz uso constante de símbolos metafóricos, o ‘anjo’ da igreja, certamente é uma figuração, e não esse ser celestial, que não pecou!
Em sendo, portanto, uma representação, nesse contexto, a maior parte dos estudiosos do assunto, concluem que deve significar os mensageiros humanos, neste caso, os sacerdotes, pastores, ministros das Boas Novas e os responsáveis diretos pela administração do evangelho!
Existe uma harmonização no entendimento de muitos estudiosos, estes chegam a uma conclusão, visto que Jesus se dirige apenas a um ‘anjo’ isto significa que é uma referência ao grupo administrativo das congregações! ‘Anjo’, seria, então, uma referência a uma determinada classe especial de anunciantes do Evangelho!
No meu não abundante entendimento, compreendo que o teor das mensagens não foi direcionado ao ‘anjo’ especificamente, e sim, para toda a comunidade!
Em sendo assim, concluo que Jesus usa o termo ‘anjo’, no singular, para fazer uma comparação entre o sacerdote e o povo, conforme, no passado, se revelou ao profeta Oséias, fato que está relatado no capítulo quatro e verso nove daquele livro que relata: “como é o povo, assim será o sacerdote”, em nosso caso, anjo é sinônimo de povo, todo ele, não somente o corpo de dirigentes da igreja, os sacerdotes!
Este entendimento está diretamente relacionado à compreensão de anjo como sendo todo povo cristão, pois, é missão desse povo, disseminar o Evangelho a todo mundo, conforme ordenança do próprio Mestre! “Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura”. Marcos 16: 15.
Analisando com o devido cuidado que essa mensagem de Cristo requer, vamos perceber que a ordenança de Cristo vem grafada com o verbo ir, neste caso, transitivo circunstancial, no sentido de levar adiante a mensagem do Evangelho! Assim, cada pessoa que circunstancialmente entrou em estreito relacionamento com o Filho de Deus, está, automaticamente, comissionada a efetuar essa obra!
Jesus usou a forma imperativa, na segunda pessoa do plural, o que comprova, que todas as pessoas devem se envolver, excluindo tão somente, Àquele que ordenou! Cristo vê nessa comissão uma necessidade imperiosa, daí ser necessário o envolvimento de todos que dEle teve um contato relacional.
Nesse nosso entendimento, que julgamos ser correto, quando Jesus comissiona a todos a levar a semente do Evangelho, existe, com certeza, um alvo específico!
Esse alvo, geograficamente, é todo mundo, não somente a Ásia Menor, mas, todo o planeta com todos os habitantes, nele existente!
Para não me tornar enfadonho e nem repetitivo, poderemos resumir; o IDE será então, todos pregando para todos, que por sua vez, todos ouvirão a todos e, como consequência, todos deverão reter somente o bem!
Com certeza, as mensagens apocalípticas são partes preponderantes e, por isso mesma, insubstituíveis, desse mesmo Evangelho!
Cabe, por conseguinte, cada pessoa ser luzeiro para iluminar o mundo, transmitindo as mensagens do Apocalipse que é o Evangelho do Amor. Foi isso que Jesus nos disse no sermão da montanha! “Vós sois a luz do mundo... Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”. Mateus 5: 14 e 16
É isso que Ele espera que cada um faça com as mensagens do Apocalipse. Por isso, devemos divulgar e compartilhar esse entendimento!

COMO CRISTO SE APRESENTA À IGREJA DE ESMIRNA


ISTO DIZ O PRIMEIRO E O ÚLTIMO, QUE FOI MORTO E REVIVEU - O modo particular de Jesus se apresentar a cada igreja, está sempre relacionada à qualidade necessária e indispensável de cada uma delas. Ele se demonstra como sendo aquela pessoa imprescindível, ou seja, Ele é o encaixe perfeito, simétrico e todo suficiente para solucionar, qualquer transtorno ou dificuldade que a igreja tenha que enfrentar em determinado período.

O grande problema encarado pela irmandade de Esmirna foi, na verdade, as grandes tribulações! Essa contrariedade, aflitiva e tormentosa, era proveniente de três focos principais, quais sejam: perseguição por cultuar a pessoa sacrossanta do Filho de Deus, embaraçada pela extrema pobreza, além de que, era afligida pela maledicência, sendo acusada falsamente!
Diante dos fatos que a igreja de Esmirna teria que enfrentar nesse segundo período da história eclesiástica, é que Jesus apresenta-se como a disposição resoluta em face da adversidade, demonstrando ser Ele o eterno Deus e o Salvador que foi injuriado, morto na cruz, contudo, foi ressuscitado pelo Pai!
Sua igreja, naquele período, também haveria de passar pela morte, no entanto, deveria nutrir a certeza de que Jesus haveria de chama-lo à vida, no dia glorioso da ressurreição dos justificados!
Façamos uma diminuta reflexão que venha a massagear o ego de quem vive em tribulação hoje, baseada na experiência da igreja de Esmirna.
Imaginemos que a nossa situação econômica seja de extrema pobreza, e que estivéssemos passando por perseguição, encarceramento e martírio, como aconteceu com a Igreja Cristã no período de 100 a 313 A.D. Com certeza, tamanha perseguição, só pelo fato de amarmos a pessoa de Jesus, por certo, nos magoaria, contudo, o que mais nos provocaria espanto seria o fato de que os nossos maiores algozes, seriam os nossos próprios irmãos cristãos!
Foi exatamente isso que ocorreu naquele período, em que o tratamento mais severo veio dos círculos judaicos e não dos romanos! Não foi assim também com Jesus? Portanto, se algo semelhante acontecer contigo, simplesmente agradeça a Cristo pela dádiva da vida, tendo a certeza que o Ressurreto haverá de te auxiliar!
Assim, num futuro próximo, se formos chamados para por fim à vida com o sangue do nosso testemunho, nunca devemos esquecer-nos do cuidado dAquele  que participou do mesmo destino, todavia, triunfou sobre a morte, devido a ressurreição doada pelo Pai Eterno! Jesus poderá nos tirar do sepulcro com animação de vida, pois, Ele é o Primeiro e o Último!
Esta verdade é ímpar e de fundamental importância, uma vez que só Jesus, por ser o Criador, mantenedor e o Primeiro e único intermediário entre Deus e o homem, é que o Pai O ressuscitou, devolvendo-Lhe para a vida eterna, dando de volta a imortalidade passada e futura, perdendo apenas três dias de sua eternidade, não tendo, por conseguinte, completa eternidade, sendo Ele mesmo, o único ressuscitado desta forma!
Isto pelo fato de que, o próprio Cristo é quem irá ressuscitar a todas as demais pessoas, tanto os da primeira ressurreição geral, dando-lhe vida incorruptível, quanto os da segunda ressurreição, para a condenação eterna!


ISTO DIZ O PRIMEIRO E O ÚLTIMO – É extraordinária a metodologia de ensino utilizada pela Divindade, sabedora que é das nossas fraquezas e dificuldades em memorizar suas instruções, então, Ela faz uso do método repetitivo!
Esta é a terceira vez, no Apocalipse que Cristo se identifica como o primeiro e o último! Certamente Ele deseja imprimir no intelecto da humanidade esta verdade preponderante da pessoa do Filho de Deus.
Na primeira citação, no capítulo um e verso oito, Ele se revela como o Todo-Poderoso, Criador do Universo e prestes a vir como tal, não mais como uma criança indefesa! Vejamos o enunciado: “Eu Sou o Alfa e o Ômega, O princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso”.
Reiterando e ampliando esse conceito, ainda no mesmo capítulo, nos versos dezessete e dezoito, em face da morte, com Ele, se apresentando como o grande Eu Sou, não devemos temer. Acompanhe o relato: “E eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e Ele pôs sobre mim a Sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu Sou o primeiro e o último; E o que vivo e Fui morto, mas eis aqui Estou vivo para todo o sempre. Amém”. Perceba, Ele é o primeiro em relação à morte, e o último a ressuscitar, pois, está vivo!
Só relembrando, o personagem que falava com João, era na verdade, o anjo Gabriel, contudo, com as prerrogativas de Cristo, como se fora o próprio, ou seja, munido da procuração da Divindade!
Agora no segundo capítulo, no verso oito, Jesus se apresenta como o primeiro e o último, mais uma vez se identificando com a morte e ressurreição!
Analogamente poderemos identificar que Jesus foi, de fato, o primeiro a morrer, e o último a ressuscitar.
Como compreender essa analogia?
O que aprendemos dentro de nossas instituições eclesiásticas respaldada nas Escrituras, é que o primeiro a morrer foi Abel, morto por seu irmão Caim, e nunca a pessoa de Jesus! Sabemos também, que Cristo não foi, nem será o último a ressuscitar, pois, haverá a ressurreição dos justificados, bem como a ressurreição dos ímpios, mil anos após, por isso, Jesus Cristo não foi o último a ressuscitar!
Como então fazer o paralelo dessas duas compreensões?
Deixemos então que o próprio Filho de Deus nos esclareça esse pormenor!
Certa feita, confabulando com os saduceus, Cristo Jesus os advertiu. Admoestação que vem a propósito, também, para o nosso entendimento! Disse Ele: “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus”. Mateus 22: 29
Para Jesus ter sido o primeiro humano a morrer teria que ser crucificado antes do assassinato de Abel, contudo, sabemos que a morte de Cristo na cruz do Calvário aconteceu aproximadamente ha mais de dois mil anos! A não ser que a nossa compreensão esteja errada!
E parece mesmo que o nosso entendimento está incorreto, pois, conforme a Palavra de Cristo, nós não conhecemos as Escrituras!
Por isso, devemos recorrer ao Oráculo Revelado de Deus! O próprio vidente de Patmos informa-nos que Cristo é o Cordeiro de Deus que foi morto, desde a fundação do mundo, não a dois mil anos, portanto, antes da morte de Abel! Apocalipse 13: 8
Quando conhecemos as Escrituras, nada fica oculto, ou embaçado, o próprio Pedro nos esclarece o tempo em que ocorreu a morte de Cristo, ele afirma ter sido antes da fundação do mundo!  I Pedro 1: 18 – 20
Já o apóstolo Paulo, vai mais além, convictamente ele afirma que o fato ocorreu antes dos tempos dos séculos, isto quer dizer; antes dEle haver criado qualquer coisa! Nesse entendimento não resta a menor sombra de dúvida que Jesus Cristo, de fato, foi o primeiro a morrer! II Timóteo 1: 8 – 10
Até a morte de Jesus, as pessoas que voltaram do ‘sono eterno’, ganharam animação de vida, pelo poder supremo do Pai, inclusive a ressurreição de Cristo! “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas”. Atos 2: 32 “E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dos mortos, do que nós somos testemunhas”. Atos 3: 15
Jesus foi o último a ser ressuscitado pelo Pai, a partir de então, cabe a Cristo ressuscitar todas as pessoas, tanto as da ressurreição dos justificados, quanto à ressurreição dos ímpios, para a condenação!
Portanto, nesse entendimento se encaixa perfeitamente ser Cristo o primeiro humano a morrer e o último a ressuscitar pelo poder do PAI.
Na admoestação de Jesus, ele afirmava que nós não conhecíamos o poder de Deus! O que Jesus queria afirmar com essa citação?
É que fica um entrave sobre a morte de Cristo, como foi possível morrer tantas vezes? Ou será que Cristo morreu uma única vez?
Esse empecilho é desfeito unicamente com o poder de Deus! Sabemos que Cristo padeceu uma única vez, o justo pelos injustos! Conforme entendimento do apóstolo Pedro! I Pedro 1: 18
Essa morte ocorreu, justamente, desde os séculos eternos, contudo, segundo o poder de Deus! II Timóteo 1: 8 e 9
E qual é o poder de Deus, para esse entendimento?
Sabemos que a Divindade é onipresente, ou seja, está presente em todo tempo, (presente, passado e futuro), no mesmo instante, em todas as pessoas, locais, células e moléculas, essa propriedade é identificada como ubiquidade! Somente a Divindade tem esta característica!
Isto quer dizer que a Divindade é atemporal, ou seja, Ela não tem idade, nem passado e nem futuro, tudo nEla está no presente, tudo acontece num único momento de Deus! Nós humanos é que estamos presos ao tempo, por isso, nós envelhecemos! Com Deus isso não acontece!
Isto explica a morte de Cristo, em tempos distintos! Esse poder de Deus, chama à existência, as coisas, que para nós os humanos, não existem! Romanos 4: 17
É por isso que Pedro afirma: “Cristo... (morreu) antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos (no Calvário) por amor de vós”. I Pedro 1: 19, 20
Sendo assim, Jesus é o nosso grande exemplo, Ele suportou perseguição por causa da justiça, por isso mesmo, recebeu a devida recompensa. Jesus Cristo foi fiel até a morte, Sua ressurreição seguiu imediatamente após seu passamento, acontecendo no tempo e no lugar devido, tornando-se a base da certeza de todos os cristãos! “Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-O dos mortos”. Atos 17: 31
Fique certo, meu amado leitor, seja o que for que tivermos de suportar, mesmo perdendo a vida, por amor a Jesus, nunca terá sido fútil ou mesmo insignificante!  A prova de que essa citação é correta está no fato de que Cristo morreu e passou a viver novamente!

Por isso a ressurreição experimentada pelo Filho de Deus nos transmite a convicção e a coragem de enfrentar as vicissitudes que a vida nos impuser, até mesmo a morte, para que a nossa confiança em Cristo Jesus, não sofra prejuízo!

2 comentários:

  1. Este comentário foi colhido no face, da amiga leitora Iracema Miranda!
    Iracema Miranda Gomes - Apesar de sofrer como Esmirna,Ele tem a minha adesão, a paz verdadeira vem dessa constante experiência,agarei-me a Ele e não largo!

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    1. Glauco César Lima Silva - Amiga Iracema Miranda, essa é uma sábia escolha, é também o segredo para se tomar posse da eternidade, se associando à Salvação que é Cristo Jesus! Sabemos que o Mestre está com todos, não somente contigo, pois, Ele tem ubiquidade, está presente em qualquer tempo, lugar, célula, contudo, a mais sábia atitude é tomar a postura que tomaste, 'agarrar-se a Ele e, nunca largá-Lo'. Parabéns, espero te-la como uma amiga leitora, e se possível, divulgar esse singelo trabalho que desenvolvo!

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