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sábado, 5 de outubro de 2013

IDE - Santuário Terrestre (Tabernáculo) - Símbolo das Funções Celestiais da Divindade

SANTUARIO TERRESTRE (TABERNÁCULO) - SÍMBOLO DAS FUNÇÕES CELESTIAIS DA DIVINDADE

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com

        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



              

Tomei a liberdade de colocar numa perspectiva dialética, a qualidade, socialmente construída, da atividade humana adequando-a a finalidade Divina, visando um melhor entendimento.

Com esta disposição, analise-se, racionalmente, a parte final do versículo treze do primeiro capítulo do livro do Apocalipse.

Na visão proposta naquele texto, Jesus é visto com uma só veste sacerdotal, que reúne as vestes do sacerdote comum nos dias úteis e a do sumo sacerdote, no dia da expiação, no lugar santíssimo, isto é, vestido com vestes talares, ou seja, ‘vestido até aos pés com uma vestimenta comprida, e cingido pelo peito com um cinto de ouro’. Apocalipse 1: 13 up.

Essa descrição remonta, até de forma involuntária e maquinal, nossa mente para as cenas do Santuário de Deus na Terra, mais precisamente ao Tabernáculo, construído por Moisés no deserto.

Fiz, propositadamente, essa diferenciação por entender que o Santuário de Deus na Terra são as pessoas, todas elas, que estejam vivas, pois, elas são habitação natural da Divindade.

Já o Tabernáculo construído por Moisés, nele sim, está contido toda simbologia que aponta as funções da Divindade, que é constituído pelo Pai, Filho e Espírito Santo, que opera em benefício da raça caída, nesse caso, a humanidade!

Assim, no serviço do Santuário Terrestre, o Tabernáculo divisa a função de Cristo! O Filho de Deus que trocara as vestes do Deus Criador e vestira a vestimenta da humanidade se identificando, também, como Filho do Homem!

Com a prerrogativa de Filho do Homem, Jesus, deliberadamente, toma a forma de servo e, ofereceu sacrifício, sendo Ele mesmo o sacerdote, e também a vítima!

Cristo é Sacerdote por ser aquela única pessoa que faz a intermediação entre a humanidade e a Divindade! Ele é também a vítima por ser o Salvador, Aquela pessoa Divina que deu a vida para salvar a humanidade dos seus pecados!

Quando em peregrinação na região da Palestina, Cristo foi reconhecido e identificado por João Batista como sendo o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" João 1: 29.

 

JESUS ENTROU NO SANTÍSSIMO EM 1844?

 

Uma interessante interpretação analítica das Escrituras atesta que no ano de 1844, Cristo, agora no Céu, no pretenso Santuário Celestial, deixou de realizar, naquele ano, o ofício diário do sacerdote comum e, desde então até agora, passou a realizar o ofício anual do sumo sacerdote, no lugar santíssimo!

Inegavelmente a igreja, que são todas as pessoas, deveria, de fato, ser espelho das ações de Cristo. Sabe-se que toda criatura humana é um santuário e, como tal, tem um sacerdócio cujo único sacerdote, sumo sacerdote e vítima sacrifical é o próprio Salvador Jesus Cristo!

Mas, você, meu diligente estudante das profecias apocalípticas, poderá estar agora se interrogando, - o que dá a certeza de que Jesus entrou no lugar santíssimo em 1844?

Nessa interpretação eu vos diria que isto é uma menção à purificação do Santuário de que se refere Daniel 8: 14. “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será purificado”.

Entende-se que esse verso seja uma inequívoca alusão ao sistema do Ritual do Santuário, não à purificação das pessoas em geral!

Retroceda, então, na história e deixe que o teu pensamento te leve a trilhar a areia do tempo, até o ano terceiro do reinado do rei Belsazar, quando Daniel teve uma visão sobre quando seria a purificação do Santuário.

Esta análise, não entrará nos méritos do termo Purificação do Santuário, ser ou não, também o correlato dia da Expiação que, simbolicamente, identifica o dia do juízo, ou separação entre os considerados justos e aqueles identificados como ímpios!

Analise, portanto! No terceiro ano do reinado de Belsazar, rei da Caldeia, cuja capital era Babilônia, a cidade dourada, Daniel, o Primeiro Ministro, teve uma visão que, de imediato, não entendeu.

A visão que Daniel teve, está relatada no seu livro no capítulo oito e verso treze, versa assim: “Depois, ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão [concernente] a assolação contínua e a transgressão assoladora, para que seja entregue o santuário e o exército, a fim de serem pisados?” (adendo e grifo nosso).

Numa primeira investida fica difícil entender alguns enunciados desta visão, contudo, conjuntamente com outras informações dos acontecimentos anteriores, o que parecia encoberto, se apresentará de forma clara e perceptível à tua mente.

Satã, o grande inimigo de Deus, e de Sua igreja, sempre usou o paganismo para imprimir no pecador uma postura distanciada do Onipotente. Assim, ainda hoje o paganismo adentra, sorrateiramente, nas denominações cristãs para poder dar credibilidade aos seus enunciados maléficos! E muitas pessoas são envolvidas pelo laço do passarinheiro!

Foi assim durante os três primeiros reinos universais, qual sejam: Babilônia da Caldeia, Medo-Persa e Grécia, que tinham como religião oficial, o Paganismo!

Por sua vez Roma, até um pouco depois do messias Jesus Cristo, a religião oficial era Pagã.

Posteriormente, com o estabelecimento do Papado, o paganismo insiste em se fixar no catolicismo, como única maneira de sobreviver em meio ao cristianismo!

Assim, o paganismo sobrevive até hoje, envolvido ao cristianismo, não só no catolicismo, mas, em toda e qualquer denominação cristã, o que dá uma sustentação ao paganismo, agora, cristianizado!

Desta maneira, o Papado, durante algum tempo, ou seja, durante a Idade Média, foi, na verdade, o paganismo de forma cristianizada ou mascarada. Sendo assim, o Paganismo e o Paganismo Maquilado, o Papado e as denominações subsequentes, pasmem os senhores, são os opositores organizados, apresentados na terra, pelo inimigo das almas, contra a Obra do Senhor!

É fácil de entender que o Sistema Papal e as reconhecidas denominações cristãs, não fazem oposição aberta de forma acirrada e constante contra Deus, no entanto, o Inimigo aproveita todo descuido para num determinado instante fazer prevalecer seu intento maléfico.

Foi assim durante a Idade Escura, o Opositor fez uso do Papado, hoje, com certeza continua fazendo uso do Papado bem como do Protestantismo apostatado e confederado e, também, de toda e qualquer denominação que se rotule como cristã!

Como se vê, o Dragão, a antiga Serpente, poderá fazer uso de qualquer pessoa ou Sistema, da mesma forma que fez com Pedro quando, momento antes, Cristo havia afirmado que as palavras pronunciadas por Pedro, na verdade, refletiam a concepção de Deus.

Acontece que no instante seguinte, o Inimigo tomou posse da fala de Pedro, a ponto de Jesus ordenar que Satanás se afastasse do mesmo. Está relatado em Mateus 16: 13 – 23.

De posse desse conhecimento preliminar, pode-se começar a analisar o verso treze do livro de Daniel no capítulo oito.

No enunciado de Deus, transmitido pelo anjo Gabriel, ele identifica num linguajar profético, o paganismo como sendo uma assolação contínua ou, costumado sacrifício, que era uma devastação constante contra os propósitos do Pai.

O enunciado profético identifica o Papado, especificamente, durante a Idade Escura, com muito mais rigor, tratando-o como uma transgressão assoladora, ou seja, uma agressão que causa grande ruína. Foi exatamente este o efeito do Papado durante o período Medieval, desde o seu estabelecimento, no ano 538, até o ano de 1798, quando o Papa foi aprisionado pelo General Berthier, da França de Napoleão, abolindo o Papado.

Este período, no verso em lide, está enunciado da seguinte maneira: "para que seja entregue o Santuário e o exército a fim de serem pisados." Daniel 8: 13.

Como entender que o Santuário que era a parte mais sagrada do templo de Jerusalém, onde se guardava a Arca da Aliança sofreria, por consentimento de Deus, um ato de vitupério?

Fica quase inconcebível como uma parte tão sagrada seria entregue, juntamente com o exército, para ser pisados!

Como compreender um ato tão vergonhoso, infame e criminoso? 

          

NO CÉU NÃO EXISTE UM SANTUÁRIO


      

Sabe-se que o Santuário terrestre era uma figura, não de um pretenso Santuário Celestial, mas, como é na verdade, um emblema das funções da Divindade.

Desta forma, no Céu não existe um Santuário nos moldes terreno, uma vez que a ordem de Deus era para se fazer um Santuário para que Deus pudesse habitar no nosso meio.

Compreende-se que o Santuário Celestial é, com certeza, a morada do Altíssimo. Nesta morada do Onipotente, não existe uma Arca da Aliança, com as tábuas da Lei no seu interior, contudo, ao invés da Arca, existe o Trono do Domínio Universal, e no lugar da Lei que, verdadeiramente, é o transcrito do Caráter de Deus, ao invés das tábuas de pedra, está o próprio Deus, assentado sobre o Trono, ladeado pelo Seu Filho Amado, Jesus Cristo!

Como se pode perceber aquilo que era símbolo no Santuário Terrestre, no Céu é, na realidade, o Trono do Domínio Universal! Assim, o tipo (símbolo) encontra o antítipo (realidade)!

Observe que do Trono de Deus promana todo o Domínio do Universo, no entanto, principalmente durante o Período Escuro da história da humanidade, o Sistema Papal se arvorava como um pretenso deus, que usava seu poder para dominar os homens, subtraindo das suas consciências o livre arbítrio.

Desta maneira, simbolicamente, o Santuário do Domínio Universal, foi entregue, por usurpação, nas mãos do Sistema Papal, que por sua vez, pisoteia os homens em sua mais sagrada identidade com o Criador, que é a capacidade de escolher, ou não, estar ao lado do Bem.

Desta forma, as criaturas humanas, que escolheram participar como soldados do exército de Deus, tendo Cristo como Comandante, foram sumariamente pisados pelos pés, impiedosos do Sistema Papal, que era uma transgressão assoladora, agredindo de forma desumana, vexatória, terrível e severa, indefesas criaturas.

Para ter uma ideia da atuação vandálica do Santo Ofício, que durou 1260 anos de supremacia Papal, só no período de 30 anos, 150.000 pessoas morreram, como resultado da perseguição aos valdenses e aos albigenses.

O verso treze de Daniel oito poderia muito bem ser redigido desta maneia: “Até quando durará a visão [concernente] ao Paganismo e ao Papado, que é o Paganismo cristianizado?”

Fica demonstrado historicamente que o Paganismo continua sendo uma assolação contínua, dificultando as obras do Criador, até que o Filho de Deus ponha termo, acabando também com o Paganismo Cristianizado, o Papado juntamente com o Protestantismo apostatado e confederado e, com todas as demais denominações Evangélicas que se rotulam de cristãs, que é uma transgressão assoladora, e tem sido mais eficaz que o puro Paganismo, isto por se apresentar de forma maquilada, dificultando ao pesquisador desvendar as reais raízes desses estabelecimentos cristãos.

Só através de Jesus Cristo, que é o Cavaleiro Branco, que saiu vencendo e para vencer, é que Deus, finalmente, destruirá esta obra mortífera dos Demônios.

Contudo, permanece a pergunta: Até quando durará este engano funesto? Ou por outra, até quando o pecador penitente vai ter que suportar esta afronta, e resistir à enxurrada do paganismo cristianizado, o Papado, tendo em sua companhia as suas filhas, o protestantismo apostatado e confederado e demais religiões cristãs, juntamente com o espiritismo, induzidos pelas hostes satânicas?

Até quando o Santuário, o povo que procura fazer a vontade do Onipotente seguindo a Divina Verdade será pisoteado pelo Paganismo, e pelo Paganismo Maquilado, o Papado e seus aderentes?

A resposta a esta inquietante pergunta está contida em Daniel 8: 14. “Ele me disse até duas mil e trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado”. Imediatamente, Daniel procurou entender a visão. Daniel 8: 15 pp. “Havendo eu Daniel tido a visão procurei entendê-la”.

Deus também queria que Daniel tivesse o entendimento e, prontamente comissionou Gabriel, o Seu anjo, para que explicasse a visão. “E ouvi uma voz de homem de entre as margens do Ulai, a qual gritou e disse: Gabriel dá a entender a este a visão”. Daniel 8: 16.

O anjo Gabriel, comissionado por Deus, faz com que Daniel entenda a visão, ou seja, explica a visão ao profeta, pois, Daniel, através da oração,  já havia pedido o entendimento a Deus. “No princípio das tuas súplicas, saiu à ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a cousa, e entende a visão”. Daniel 9: 23.

Ao povo Judeu, foi dada a oportunidade de continuar como nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, como fiel representante da vontade do Seu Criador. “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a Tua Santa Cidade para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos Santos". Daniel 9: 24.

Comece, então, a desselar as palavras proféticas de Jesus e, torne-se, nestes últimos dias, num verdadeiro amigo de Cristo!

Durante as Setenta Semanas que equivalem 490 anos, pois, conforme a Bíblia para se compreender profecias, deve-se contar um dia profético como um ano literal. “Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano Números 14: 34 (grifo nosso).

Sendo assim, às setentas semanas ou 490 anos, foram determinados ao povo Judeu, para se arrependerem, ou não, dos seus pecados contra Deus e o Seu Filho Jesus.

Neste período acontecerá então:

A Extinção da Transgressão – Ou, como diz a tradução de Figueiredo, “a prevaricação se consuma”, ou seja, o aniquilamento da corrupção ou perversão. Os judeus deviam encher a medida de sua iniquidade, rejeitando e crucificando o Messias; não seriam então por mais tempo Seu povo particular, escolhido de Deus. O próprio Jesus esclarece este entendimento, ao relatar a parábola dos maus lavradores. “Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro, ora vamos, matemo-lo... Portanto vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos”. Mateus 21: 38 – 43.

Justamente aí, quando os judeus crucificaram Jesus, com mais três anos, se completaria as setenta semanas proféticas, atingindo o ano 34 de nossa era.

Data em que os judeus perderam a concessão de ser o povo restrito de Deus, consentimento este, repassado para toda pessoa que queira, sinceramente, fazer a vontade do Onipotente, passando a ser “povo de propriedade exclusiva de Deus”.  I Pedro 2: 9.

No final das Setenta Semanas, Jesus poria ‘fim aos pecados’. – A melhor explicação desta cláusula é dada em Hebreus 9: 26 que descreve assim: “Agora na consumação dos séculos uma vez Se manifestou [no caso, Jesus] para aniquilar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo”. É Deus condenando na carne, o pecado, através de Jesus.  Igualmente, “Deus, enviando o Seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, condenou o pecado na carne”. Romanos 8: 3.

Nos momentos derradeiros das Setenta Semanas iria ‘expiar a iniquidade’ – Para melhor entender esta disposição tome-se por base o verso correlato. “E Ele firmará um concerto com muitos... fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”. Daniel 9: 27. 

Este verso refere-se à morte de Cristo, nosso Cordeiro Pascoal, que no ano 31 a.D. fora morto, isentando do pecador o pecado, ficando, desta forma, puros à vista de Deus.

Esse fato, garante aos humanos, sem sombra de dúvida, o mais faustoso acontecimento, uma vez que, isenta do pecador penitente o ritual dos sacrifícios!

A obra da salvação fora plena, contudo, nem todos irão se beneficiar dela, pois, boa parte da humanidade não aceitou o concerto e, infelizmente, por não dar crédito ao sacrifício vicário de Cristo, ficará dispensado da vida Eterna!

Que essa não seja a tua experiência e, possas continuar com interesse nas coisas que Deus quer te esclarecer no decorrer dessa explanação!

No próximo estudo, estaremos concluindo essa análise extraída a partir do contexto do verso treze do primeiro capítulo do Apocalipse!

10 comentários:

  1. as 2300 tardes e manhãs não se refere a anos e sim dias neste caso ( + de 6 anos)
    referentes a Antíoco Epifânio, que subiu ao trono em 175 a.C. e saqueou o templo de Jerusalém, profanando-o ao oferecer uma porca sobre o altar do holocausto.
    A perseguição desencandeada contra os judeus por ele duraria 2300 dias que vai de 175 a.C. até 25 de dezembro de 165 a.C. quando Judas Macabeu restaurou o templo para um culto apropriado a Deus.
    pesquise, pergunte a um israelita que mora em israel, vá a jerusalém e veja o monumento que fizeram a judas macabeu por essa libertação..essa profecia é fácil de saber pois já ocorreu. o fato é que isso não está registrado em nossas bíblias..mas existe nas versões católicas falando um pouco sobre o memorável evento..
    Se você não sabe, existe uma lacuna de quatrocentos anos de fatos históricos ocorridos onde se cumpriram a maior parte do livro de Daniel que não foram relatados em nossas versões, assim como o livro de enoque que é citado por judas em sua epístola e não colocaram no canon bíblico..estranho né!
    entre o livro de malaquias e os evangelhos, principalmente o de marcos, tem 400 anos de história que não é mencionado pela IASD em seus ensinos , porque comprometeria o cálculo absurdo dos pioneiros, para embasar a decepção de 1844 e a questão da porta aberta no céu( vc sabe do que estou falando...eles erraram na interpretação e continuam errados).

    quanto a dias significar anos, só quando Deus diz que é, como em Num. 4:34.esse é um velho erro de dizer ou afirmar o que Deus não afirmou , e usar uma citação para decifrar tudo..achando que tudo acontece da mesma maneira...
    veja , jesus profetizou que durante três dias ele passaria no túmulo... e não foi três anos..
    quanto a ao inicio da dessa profecia não é 456 a.C. e sim 175 a.C.

    e mesmo que fosse do jeito que é apresentado pela IASD seria limitar o poder de Deus a 2300 anos e história quando em um ato podia ser feito..porque se atribui a pessoa Cristo a obra de purificação em daniel 8:14, quando ali fala do santuário terrestre que precisou dos Macabeus , durante mais de 6 anos para libertar da abominação de Antioco Epifanio, e não do celestial..porque no celestial ele entrou uma vez por todas figuradamente através do seu corpo no céu pela ascenssão ( heb. 9:24-28)...e na realidade ele morreu uma vez só e para sempre por nós ..isso é suficiente ou não?
    pesquise e confira...os 400 anos onde isso ocorreu , o cumprimento da profecia de Daniel..o mundo não deixou de existir nesse período da história.

    são muitas coisas pra falar..mas vou ficando por aqui

    abraço e fica na paz.


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    1. Judas Macabeu (em hebraico: יהודה המכבי, transl. Yehudah HaMakabi, lit. "Judas, o Martelo") foi o terceiro filho do sacerdote judeu Matatias. Liderou a revolta dos Macabeus contra o Império Selêucida (167-160 a.C.). Seu epíteto, Macabeu, vem da palavra do siríaco maqqaba, "martelo", e este nome foi-lhe concedido em reconhecimento pela sua bravura em combate.
      Em 175 a.C., Antíoco IV Epifanes chegou ao trono do Império Selêucida e iniciou uma campanha de assimilação contra os habitantes da Judeia. Num esforço de unificar os elementos Gregos do seu império, Antióco determinou a destruição da fé Judaica e a helenização dos Judeus. Um Édito foi publicado impondo os rituais religiosos aos Judeus em Jerusalém, sob pena de morte.
      Um alto sacerdote chamado Matatias, recusou publicamente, iniciando uma revolta. Escapou para o deserto levando consigo outros combatentes, que acabariam por conseguir expelir os invasores helenistas.
      http://www.youtube.com/watch? feature=player_detailpage&v=nJWIgVBDkfo#t=21

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    2. Antíoco Epifâneo reinou sobre a Síria entre 175 AC e 164 AC, vindo a invadir Israel e profanar o Templo de Jerusalém em 167 AC, proibindo o culto judaico, a guarda do sábado, além de outros costumes tais como a circuncisão. Saqueou toda Jerusalém de suas riquezas e mandou construir um altar no Templo e fez ali sacrificar porcos.

      fonte:http://cronologiadabiblia.wordpress.com/2011/06/13/a-revolta-dos-macabeus/

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    3. Ermam, obrigado pelas informações, cada vez que você posta seu comentário mais enriquece o texto, deixando opções para o leitor fazer uma análise mais acurada!
      Já não posso mais identificar esse blog como meu, pois, ele agora é nosso! kkk

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  2. se toda vez que a bíblia mencionar tarde e manhã, for um ano..então as testemunhas de jeová estão corretas em dizer que foram sete anos a criação e o sábado que vcs guardam teria que ser um ano sem trabalhar...que não é o caso ..entende!!!
    por esta razão não devemos dar uma interpretação que não está no texto..foi assim que os pioneiros da IASD se decepcionaram com a profecia e tornou muita gente em ateu. a bíblia é simples assim, o mais as pessoas complicam e se iludem.

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  3. A Ocupação Síria, as 2300 tardes e manhãs (Dan. 8:14) e hanucá (festa das luzes)

    Há mais de 2000 anos, o rei selêucida Antiochus III governava Israel. A princípio, ele tratava com bondade os judeus e lhes dava alguns privilégios; porém quando os romanos o derrotaram, Antiochus forçou os povos de seu império a fornecerem o ouro necessário para pagar os tributos romanos. Seu filho e sucessor, Seleucus IV, continuou a opressão.

    Porém o pior conflito causado pela ocupação síria de Israel veio de dentro, com o crescimento do poder dos judeus "helenistas", que adotaram a cultura grega idólatra. O Cohen Hagadol, Sumo Sacerdote, Yochanan, previu o perigo dessa influência. Enfurecidos por essa oposição, os helenistas tentaram fomentar o conflito entre o Rei Seleucus e Yochanan.

    "Louco!"

    Logo, Seleucus foi assassinado e seu irmão Antiochus IV tornou-se rei. Um tirano cruel, Antiochus zombava da liberdade religiosa. Era chamado "Antíoco Epifânio" (amado pelos "deuses"), porém um historiador contemporâneo, Polebius, chamou este rei perverso de "Epimanes", que significa "louco".

    Esperando impôr uma religião e cultura comuns, Antiochus negou a liberdade religiosa aos judeus, suprimindo a Lei da Torá. Ele instalou o irmão de Yochanan em seu lugar, o helenista Jason, como ele chamava a si mesmo em grego – que passou a divulgar os costumes gregos no sacerdócio. No entanto, seu amigo helenista Menelau expulsou Jason. Enquanto isso, Antiochus empreendeu uma guerra bem-sucedida contra o Egito. Roma exigiu que ele parasse, e ele cedeu. Em Jerusalém, nesse interim, espalharam-se boatos da morte acidental de Antiochus, e o povo se rebelou contra Menelau, que fugiu.

    Mártires

    Antiochus soube da rebelião em Jerusalém; já furioso por ter suas ambições frustradas no Egito, enviou seu exército para atacar os judeus, matando milhares. Emitiu então decretos severos proibindo a religião judaica, confiscando e queimando Rolos de Torá(Lei). Guardar do Shabat(sábado), realizar a circuncisão e cuidar as leis dietéticas (levíticos 11)eram agora castigadas com a morte . Apegando-se à sua fé, milhares de judeus sacrificaram a própria vida.

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    1. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Daniel 7:25

      E um exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou.
      "Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão do sacrifício contínuo, e da transgressão assoladora, para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados?
      E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado." Daniel 8:12-14

      Matityahu…(Matatias)

      Por fim, os soldados de Antiochus chegaram à aldeia de Modi’in. Construíram um altar na praça principal e exigiram que Matityahu, um sacerdote idoso e líder da comunidade, oferecesse sacrifícios aos deuses gregos. Ele recusou, professando a lealdade do seu povo ao pacto de Deus com Israel.

      Quando um judeu helenista aproximou-se para oferecer um sacrifício, Matityahu agarrou a espada e matou-o. Seus filhos e seguidores mataram muitos invasores e perseguiram os restantes, depois destruíram o altar. Matityahu sabia que Antiochus certamente enviaria soldados; então ele e um bando de seguidores fugiram rumo às colinas da Judéia.

      …e filhos (Hérois de israel liderados por Judas Macabeus e seus irmãos)

      À beira da morte, Matityahu conclamou seus filhos a continuarem sua luta. Um irmão, Shimon "o Sábio", os guiaria; outro os lideraria na guerra, Yehudá( judas em grego e judá hebraico), "o Forte" – chamado Macabeu, um acrônimo do hebraico "Mi Camocha Ba’e-lim Hashem" – "Quem é como Tu, ó Deus".

      Antiochus enviou Apolônio para eliminar os Macabeus. Embora maior e mais bem equipado, o exército de Apolônio foi derrotado pelos Macabeus, que agora derrotavam uma tropa síria atrás da outra. Antiochus decidiu mostrar seu poder militar para esmagar o corajoso pequeno bando de judeus. Mais de 40000 soldados sírios foram enviados à luta. Após uma série de batalhas, os Macabeus venceram!

      Uma pequena ânfora

      Em seguida, os Macabeus foram libertar Jerusalém. Tiraram do Templo os ídolos ali colocados pelos sírios. Construíram um novo altar, consagrado a 25 de Kislêv (dezembro)de 3595 ano judaico (165 AEC).

      Os sírios tinham roubado a Menorá de ouro(candelabro do Templo), portanto os Macabeus imediatamente fizeram uma nova, porém de metal menos nobre. Embora o azeite impuro pudesse ser usado para acender a lamparina do Templo se necessário, eles insistiram em usar apenas a única ânfora de azeite com o selo do ultimo Sumo Sacerdote justo, Yochanan.

      Aquela pequena e única ânfora, contendo azeite somente para um dia, durou os oito dias, conforme comemoramos todos os anos: os Oito Dias de Chanucá

      Ainda nos dias de hoje é comemorado o Chanucá (festa das luzes)em Israel por essa grande vitória sobre os inimigos de Deus.

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    2. tudo isso e mais histórias como essa aconteceram no intervalo de 400 anos em que nenhum escritor bíblico relatou-a para nós..na verdade o objetivo de Deus era revelar o salvador da humanidade (JESUS) e não fazer da bíblia um relatório fiel de história do mundo e de Israel. Quem tem ouvido ouça, examine tudo e retenha o que é bom. Homens santos falaram da parte de Deus, mas eram limitados a seu tempo e a sua própria condição de pecadores. O maior mistério de Deus já foi-nos revelado, o resto agente debate , aprende e discute numa boa.

      até a próxima. um abraço.

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  4. http://www.youtube.com/watch?v=lGxsTBHmJR4

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  5. Comentário do amigo Alfredo Florêncio:

    Alfredo Florêncio - Mas a pergunta é: O que Moisés viu? Basicamente ele viu um tipo de modelo ou objeto. O que ele não viu, segundo o uso que se faz desse termo, foi uma planificação arquitetônica; viu um modelo, um objeto, mas não um detalhe de planos. Ellen G. White diz que Deus “expôs perante Moisés, no monte, uma visão do santuário celestial” (Patriarcas e Profetas, p. 343) e que Ele “apresentou a Moisés um modelo em miniatura do santuário celestial e ordenou-lhe que fizesse todas as coisas segundo o exemplar que lhe fora mostrado no monte” (História da Redenção, p. 151).

    Combinando as duas referências, entende-se que Moisés viu parte do santuário celestial, que lhe serviu de modelo para o terrestre. Portanto, existe algum tipo de “relação estrutural” entre eles. Sendo que o santuário terrestre possuía dois compartimentos, pode-se concluir o mesmo com relação ao celestial, além de um ministério em duas fases desempenhado por Cristo naquele lugar.

    Alfredo Florencio Como deve ser entendida a relação, se é que existe alguma, entre o santuário terrestre, construído por Moisés, e o santuário celestial? Nesse aspecto, as pressuposições filosóficas podem afetar completamente a compreensão dessa relação. Aqueles que interpretam o terrestre e o celestial a partir de uma perspectiva filosófica platônica tendem a seguir o teólogo e filósofo judeu Filo de Alexandria, que sugeriu que o tabernáculo do deserto era meramente o arquétipo do mundo celestial das ideias. O resultado dessa concepção é a negação da existência de um santuário celestial real. Mas aqui caberia perguntar: Eram os autores bíblicos filósofos ou porta-vozes da verdade revelada por Deus? Quando se referiam ao santuário celestial, estavam filosofando ou comunicando a revelação divina?

    Um exame dos dados bíblicos favorece a interpretação de que o Céu é um lugar real, com um santuário real, onde Cristo desempenha sua função sumo sacerdotal. É importante destacar que a Bíblia se refere a “Céu” e “santuário” como duas realidades distintas: o santuário celestial está “no Céu” (Ap 11:19, 14:17, 15:5). Assim, o Céu contém o santuário.

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