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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Janela Poética - GARGALHADAS



GARGALHADAS
                              Educador Glauco César

 


Descansa no leito
solitário da rua.
Desnuda o peito,
pois, a alegria é só tua.
Verte lágrimas de orvalho.
Fere.
Grita nos delírios teus.
Aqui jaz, descansa
no jazigo eterno,
os sonhos, as esperanças.
Saudades dos que ficam. . .
Somente há desilusão.
Caminha ao esquecimento.
Não deixaste nada,
nada mais restou?



Ficou para o esquecimento.
Não precisa de reparo,
preencher ou consertar;
pois, não fizeste nada.
Nada construíste?
Nada mais ficou!
Nada mais restou. . .
Somente gargalhadas.


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