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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Janela Poética - ATO

ATO
               Glauco César

Seu olhar ao meu, laça e entrelaça,
seu rosto rubro, seu sorriso eu roubo,
pouco depois da noite, à madrugada,
fico pensando se cubro. . . E descubro.

Nossas mãos encontram-se e ficam presas,
a mente de nós dois, só a nós indaga,
s’este amor que o nosso peito agarra,
fará a vida, forte ou indefesa?

Os lábios aderem-se, a mim arrepia,
No meu peito o coração estremece
o amor, nosso amor que desafia.

Suspira o pranto e a dor consome,
o rosto encontra o rosto e agradece
à tristeza que foi embora e some.

Um comentário:

  1. Lindo poema! Eu compartilhei ele no facebook.
    Aldery Oliveira

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