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quarta-feira, 27 de maio de 2020

IDE - O Sábado Não é Uma Nova Imposição Espiritual, Proposta Por Deus, No Sinai


O SÁBADO NÃO É UMA NOVA IMPOSIÇÃO ESPIRITUAL, PROPOSTA POR DEUS, NO SINAI

         NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
                               Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.




QUARTA RAZÃO - Pr. Amilto Justus

O SÁBADO CONSTA DO DECÁLOGO E ESTA NÃO É A PARTE MAIS IMPORTANTE DA LEI DE DEUS


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“E um deles, doutor da Lei interrogou-O para experimentar, dizendo: Mestre qual é o grande mandamento da Lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo semelhante a Este é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os profetas”. Mateus 22: 35 – 40.
O texto acima citado faz parte do ensino de Jesus ministrado aos fariseus e é repetição da parte do Velho Testamento. “Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua força”. Deuteronômio 6: 5. “Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor requer de ti? Não é que temas o Senhor teu Deus, ande em todos os Seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma”. Deuteronômio 10: 12.
Observe que estes textos não fazem parte do Decálogo. Jesus disse que destes dois mandamentos depende toda a Lei e os profetas.
Crer-se que Jesus estava afirmando que se o homem não amar Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo, a guarda do Sábado e demais Mandamentos, mesmo feito com o máximo de rigor e seriedade, não passa de perda de tempo e algo totalmente inútil.
A maioria das pessoas que conheço, que são guardadoras do Sábado, se parecem bastante com aqueles as quais Jesus falou, dizendo: “Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício”, não condenaríeis os inocentes. “Porque o Filho do Homem até do Sábado é Senhor”. Mateus 12: 7 e 8.

PONTO DE VISTA – Educador Glauco César




Num certo dia fui convidado para desenvolver uma palestra numa igreja evangélica. Naquela oportunidade fui apresentado como sendo o filho da irmã Gláucia: Educadora, professora, escritora, poetisa e mãe de 16 filhos.
Noutra oportunidade, uma amiga me fez o convite para visitar os seus pais. Lembro-me que, naquela ocasião, por não ter argumentos das minhas relações sociais, fui apresentado como sendo o filho de Crispim da ‘Movelaria A Nobreza’.
No passado, não tão recente, quase sempre, eu era reconhecido como sendo um dos irmãos do renomado gráfico Berg, do arquiteto Glauciano, ou mesmo do artista plástico Glauber Fábio.
Por certo, sou comumente assim identificado, por não ser o mais importante membro da família Lima e Silva.
Se assim fosse, com certeza, minha mãe e pai, seriam reconhecidos como os genitores de Glauco, logo, eu seria o ponto de referência e não eles. Da mesma forma, meus irmãos seriam declarados como membros da família de Glauco.
Logo, quando uma totalidade é reconhecida por uma parte, fica notório, que esta porção é que identifica a totalidade, por isso é destacado do restante.
Quando Moisés, no Monte Sinai, recebeu das próprias mãos do Senhor as tábuas da Lei de Deus, contendo, entre eles, o Mandamento que ordena a observância do Sábado, Moisés tinha ciência de que o Sábado foi instituído na semana da Criação, portanto, não era uma nova imposição espiritual, proposta, naquele instante, por Deus, pois, como se sabe, Deus é o mesmo e não muda!
Sendo assim, o Sábado deve ser lembrado e observado como um marco da obra criativa de Cristo, que aponta para Deus como sendo Aquele que, ao ordenar, logo tudo se fez: Céus, Terra e mar, bem como, as demais coisas que na Terra contém.
É importante notar que o quarto Mandamento faz alusão ao Sábado que distingue Deus como o grande Eu Sou, diferenciando-O dos falsos deuses.
Quando o cristão guarda o sétimo dia, por este singelo ato, demonstra para a humanidade que ele é adorador de Cristo, o Criador de todas as coisas, inclusive, do próprio Sábado.
Enquanto houver alguém na Terra para auxiliar o Criador, o Sábado será o sinal de submissão a Deus.
Dos Dez Mandamentos, o único que identifica Deus como o grande Criador é o quarto Mandamento que lembra a santificação do Sábado, portanto, este Mandamento serve como cédula de identidade, que distingue dos filhos de Deus, quais os que desobedecem, daqueles que além de filhos tornaram-se amigos de Cristo por desempenhar a perfeita vontade do Onipotente.
O quarto Mandamento é o único, de toda Lei Moral, que identifica quem é Deus. Ele é o Criador que estabeleceu o Decálogo que, inclusive, determina o território de atuação desta Santa Lei, cuja área compreende todo Céu e a Terra, ou seja, informa que o Universo é regido pela Lei Moral de Deus, que é o transcrito do caráter do Todo Poderoso.
Sendo assim, o Sábado, afixado ao Decálogo, indubitavelmente, é o selo que dá autenticidade e vigência à Lei de Deus. “Também lhes dei os Meus Sábados, para servirem de sinal entre Mim e eles, para que soubessem que Eu Sou o Senhor que os santifica”. Ezequiel 20: 12.
O Sábado faz parte dos Dez Princípios morais e espirituais do Senhor,  identifica Deus como sendo o Criador do Universo, por isso, este Mandamento é diferenciado dos demais.
O que identifica a Lei Moral como sendo a Lei de Deus, conforme o profeta Neemias é, justamente, o Mandamento que ordena a guarda do Sábado, por isso mesmo, distingue a Lei de Deus das demais leis.   “Desceste sobre o monte Sinai, do Céu falaste com eles, e Lhes destes juízos retos, Leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. O Teu santo Sábado Lhes fez conhecer: preceitos, estatutos e lei, por intermédio de Moisés Teu servo, lhes mandaste”. Neemias 9: 13 e 14.
Observe que neste verso o único Mandamento destacado é o do Sábado. Denotando, desta maneira, sua importância sobre os demais. O Santo Sábado é assim tratado por Deus, por ser o único Mandamento que declara que Deus é o Criador, por isso é destacado dos outros. “Porque em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de Sábado, e O santificou”. Êxodo 20: 11.
Percebe-se Deus destacando o Mandamento que ordena a observância do Sábado, portanto, Ele abençoou e santificou  o sétimo dia. Esta ação Divina, até hoje faz a total diferença.
Algumas pessoas acreditam que Jesus resumiu a Lei Moral de Deus, em dois mandamentos, o que não é verdade. Pois, em lugar nenhum, nem na Bíblia nem onde quer que seja, Jesus afirma ter resumido Sua Lei em apenas dois Mandamentos.
É preciso ter muito cuidado, para não fazer conclusões precipitadas.  Faça-se, portanto, uma análise, até mesmo superficial, pois, não é necessário uma acareação mais profunda para, claramente, se perceber que existe um abismo enorme entre resumir, como quer alguns ministradores da Palavra, e depender, conforme dito por Jesus.
Nos devidos termos, o entendimento dos estudiosos que preferem a palavra resumir, usam-na no sentido de restringir os Dez Mandamentos, eliminando oito, limitando a dois: Amar a Deus e amar ao próximo.
No entanto, na resposta de Jesus, Ele informa que os Preceitos da Santa Lei de Deus dependem, ou seja, só será eficaz se o pecador amar Deus e o próximo, por conseguinte, os 10 Mandamentos estão sujeitos, dependentes ao Amor, pois, “Deus é amor” I João 4: 16.
Na pergunta feita pelo doutor da Lei ao nosso grande Mestre, Jesus não invalidou nenhum dos Dez Mandamentos. Em outras palavras, a pergunta poderia ter sido formulada da seguinte forma: Mestre qual é o grande Mandamento, do Decálogo? É exatamente desta forma que deve ser entendida a pergunta daquele doutor da Lei.
Jesus, então, sabiamente, como era Seu costume, dá a resposta, informando que o principal é amar Deus sobre todas as coisas, em segundo lugar deve-se, igualmente, amar ao próximo como a si mesmo. Então Ele conclui: “Destes dois mandamentos depende toda a Lei e os profetas”. Mateus 22: 40.
Percebe-se que Cristo em momento algum, em Sua resposta, invalida qualquer de Seus Mandamentos nem, ao menos Seus profetas, muito pelo contrário, Ele confirma a perenidade da Sua Lei, e a autoridade dos Seus profetas.
Como entender a resposta do Filho do Homem? Jesus simplesmente estava afirmando àquele interlocutor a vigência dos dez preceitos da Lei de Deus, contudo, o cumprimento dos Mandamentos, deve vir atrelado ao amor, incondicional, a Deus.
Encontra-se relatado este amor na primeira tábua de Sua Lei, pois, nos quatro primeiros Mandamentos aparecem a relação de respeito e afeto, da humanidade para com o Criador.
          Não obstante, o Mandamento que preceitua a observância do Sábado é o mais destacado, pois, é o único Mandamento que informa que Deus é Criador.
Na resposta de Cristo em forma de ensino, o Mestre indica que “amar o próximo como a si mesmo” (Mateus 22: 39) era o segundo mandamento em semelhança de amor. Na outra tábua do Decálogo, encontram-se os Preceitos que indicam a relação de amor responsável, que deveria haver entre os humanos.
O que Cristo realmente estava afirmando, era que Sua Lei está montada no patamar do AMOR. O amor de Deus para conosco e, o nosso amor por Ele e por nossos semelhantes. Isto comprova que o Decálogo é, de fato, o transcrito do caráter de Deus, pois, “Deus é Amor”. I João 4: 8 e 16.
Assim, Cristo não está diminuindo, ou invalidando o quarto Mandamento, que aponta o Sábado como dia do Senhor, pelo contrário, Ele confirma e dignifica!
Nota-se que os primeiros quatro Mandamentos foram relacionados para mostrar aos humanos o dever deles, em relação a Deus. Sendo assim, o quarto Mandamento é o elo da ligação entre Deus e a humanidade.
Portanto, o Sábado foi, especialmente, outorgado para benefício do homem e honra de Deus.
Os últimos seis Preceitos demonstram como a humanidade deve se relacionar com seus semelhantes.
Com esta percepção, pode-se concluir que Cristo sincronizou o Decálogo, conforme as tábuas da lei, em duas vertentes. Na primeira tábua, contém os quatro primeiros Mandamentos que se referem ao amor do homem para com Deus, ou seja: “Amar o Senhor Deus de todo o coração, alma e entendimento”. Mateus 22: 37.
A segunda tábua se refere ao amor da humanidade ao seu semelhante, ou seja: “Amar ao próximo como a si mesmo”. Em suma, os Dez Mandamentos estão sintetizados naqueles dois enunciados por Jesus, e deles, dependem todos os Dez Mandamentos do Decálogo.
Percebe-se que a Lei Moral de Deus, está sintetizada no AMOR. Pois, o amor é a índole de Deus, que transmite firmeza de vontade e constância, principalmente, para com aqueles que se fizerem amigos da Divindade, vivenciando o verdadeiro amor.
O Sábado é um sinal, para sempre, entre Deus e Seu povo. Desta maneira, todos os que observam o Sábado, estão demonstrando que adoram o Deus Vivo, Criador dos Céus e da Terra. Sendo assim, este dia, passa a ser o sinal entre Deus e Seu povo, enquanto Ele tiver um povo sobre a Terra para servi-Lo.
Como tem sido bom, fazer parte do povo de Deus aqui na terra, servindo-O e observando o Seu santo Sábado.
Amigo leitor, você deseja fazer parte do povo de Deus que está disposto a servi-Lo e observar o santo dia de adoração ao Senhor?
Sabe-se que, se o homem não amar Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a guarda do Sábado e dos demais Mandamentos, mesmo feitos com o máximo de rigor e seriedade, não passam de perda de tempo e algo totalmente inútil. Porém, se o homem ama Deus, automaticamente, ele guarda os Seus Mandamentos, pois, é dever de todo homem. “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus, e guarda os Seus Mandamentos; porque isto é dever de todo homem”. Eclesiastes 12: 13.
A Bíblia tem sido muito enfática em relação à obediência aos Mandamentos da Lei de Deus. “Ora, sabemos que O conhecemos por isto; se guardamos os Seus Mandamentos. Aquele que diz: Eu O conheço e não guarda os Seus Mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade”. I João 2: 3 e 4.
Meu querido leitor, talvez você ainda não tenha se apercebido de tão contundentes palavras, por isso, se esta informação te abalou, talvez, você se surpreenda com esta interrogação íntima que não te deixa sossegar: Eu amo Jesus?
O que os versos supracitados estão informando é que, se você ama o Criador, deve guardar todos os Mandamentos da Lei de Deus, incluindo aí, o Sábado.
Isto pressupõe que para a mentira não reinar na vida do cristão, deve-se amar Deus e guardar todos os Mandamentos dEle, reverenciando, inclusive, o Sábado do Senhor, só assim o pecador arrependido experimentará uma relação de felicidade com o Criador!
Na verdade, eu não gostaria de ter como vizinho alguém que não guarda os Mandamentos do Senhor, pois, o tal não respeitaria a minha casa, nem os meus familiares.
Existem pessoas que acreditam que a guarda do quarto Mandamento, traria, para suas vidas, um grande desperdício e sacrifício.
   Fica, em minha mente, uma grande inquietação: Será, de fato, penosa e desgastante a observância do Mandamento que ordena a guarda do Sábado, bem como, dos demais da santa e justa Lei de Deus?
Você, amigo leitor, é quem dará a resposta!
O apóstolo Paulo estava convicto das coisas que aprendeu com Jesus. “Por conseguinte, a Lei é santa; e o Mandamento, santo e justo e bom”. Romanos 7: 12.
            Pode ser penoso e cansativo, a observância de um Mandamento, que o próprio Deus, diz ser Santo, Justo e Bom? Note, se é justo e bom, não pode ser cansativo, mas, somente Santo.
João, o discípulo amado, concorda plenamente com Paulo. “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os Seus mandamentos; ora, os Seus mandamentos não são penosos”. I João 5: 3.  Pois bem, contra a Palavra de Deus, não há argumentos.
Algumas pessoas creem que não há mais necessidade da guarda do Sábado. Uma vez que elas se baseiam nas palavras de Jesus, conforme relatado por Marcos, discípulo do Mestre. “De sorte que o Filho do Homem é Senhor também do Sábado”. Marcos 2: 28.
Conforme a lógica dessas pessoas, elas concluem e admitem que Cristo seja, realmente, Senhor do Sábado, tendo, inclusive, autonomia de anular e, se quiser, por em desuso a Ordenança que, declara que Cristo é o Criador de todas as coisas, inclusive do Sábado, pois, “todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e sem Ele nada do que foi feito se fez”. João 1: 3.
Paulo concorda com a definição do Discípulo Amado, admitindo que Jesus, de fato, Criou todas as coisas. “Nestes últimos dias nos falou pelo Filho (Jesus Cristo) a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo”. Hebreus 1: 2. (adendo nosso).
          Não obstante, Cristo em lugar algum invalida este Mandamento, nem pediu aos Seus discípulos a estabelecer o Domingo como dia consagrado, uma vez que, Jesus haveria de ressuscitar no primeiro dia da semana, assim justificaria esta prática espúria. 
Não resta a menor dúvida que foi Jesus Cristo quem Criou o universo, estabelecendo e santificando o dia de Sábado.
Sabe-se que o Messias é o nosso referencial e, como tal, deve ser imitado por todos. Assim, o costume de Cristo deve ser repetido pela humanidade! “Indo para Nazaré, onde fora criado entrou num Sábado, na sinagoga, segundo o Seu costume, e levantou-Se para ler”. Lucas 4: 16.
Certa feita, Jesus foi acusado de desrespeitar as horas sabáticas, em Sua defesa o Mestre informou que o Seu  Pai trabalhava incessantemente. Fica então a dúvida, que tipo de trabalho é propício para ser realizado em dia de Sábado. A resposta a esta inquietação o próprio Legislador do Universo esclarece: “Então disse Jesus a eles: Que vos parece? É lícito no Sábado fazer o bem ou mal? Salvar a vida ou deixá-la perecer?” Lucas 6: 9.
            Patenteado está, no dia do Senhor, deve-se praticar o bem, esta é à vontade de Cristo Jesus para a humanidade.
O Filho de Deus nunca transgrediu Sua Lei nem desonrou o dia de Sábado, como alguns acreditam. A atitude de Jesus para com o Seu santo dia foi de reverência e não de desprezo. Note que o Sábado foi feito por causa do homem.
Esta verdade não pode ser aplicada ao Domingo, uma vez que, no primeiro dia da semana o homem ainda não havia sido Criado!  Uma vez que a Criação do gênero humano aconteceu no sexto dia.
Quanto ao fato do “Filho do Homem até do Sábado ser Senhor,” deve-se levar em consideração que Jesus é Senhor do Sábado, não para mudá-lo, alterá-lo, ou, suprimi-lo. Pois, se Cristo, de alguma forma, violasse este ou qualquer outro Mandamento, Ele se tornaria num pecador, pois, “todo aquele que pratica o pecado, também transgride a Lei; porque o pecado é a transgressão da Lei”. I João 3: 4.
Saiba que, como pecador, Jesus, de maneira alguma, poderia continuar sendo o Salvador!
Frise-se bem que Jesus é Senhor do Sábado e não do Domingo, muito embora haja quem creia que o Domingo, por Cristo ter ressuscitado neste dia, adquiriu a condição de Dia do Senhor. Cristo, porém, reafirmou Sua soberania, somente, sobre o Sábado.
Jesus Cristo é o Autor do sétimo dia, Ele consagrou para repouso e santificação, nessa qualidade, Ele sabe o que é lícito ou não fazer neste dia.
Sabe-se que não é o que se pratica na ignorância que condena o pecador, mas, aquilo que se persiste em fazer, mesmo tendo conhecimento do desagrado e não aprovação Divina!
A Bíblia, através de Tiago, discípulo de Cristo, afirma que “aquele, pois, que sabe fazer o bem e não faz, comete pecado”. Tiago 4: 17.
Mateus confirma esta condição: “E qualquer que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos Céus”. Mateus 5: 19.
Deus estabeleceu e comissionou a humanidade para, na medida do possível, ir por todo mundo pregando o Evangelho, fazendo uso de toda ferramenta disponível, de forma presencial ou virtual,  não para condenar os homens, mas, para indicar que Cristo é a Verdade.
O juízo a Deus pertence!

7 comentários:

  1. Mais um maravilhoso estudo sobre o sábado.Algumas vezes me perguntaram sobre o Sétimo Dia do Senhor. E uma delas, é que Deus também trabalhou no sétimo dia pelo fato de tê-lo criado. Então, eu lembro que fiquei em silêncio por algum tempo pensando o que responder.Como você responderia para algum indivíduo que tivesse essa mesma dúvida?UM forte abraço! Deus te abençoe sempre.

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  2. Agradeço ao amigo Alexandre Barros pelo seu sensato comentário.
    Quanto à sua inquietação, eu simplesmente poderia informar que Jesus, primeiramente, Criou o Dia de Sábado, então, após haver Criado, é que Cristo, abençoou e santificou o Sábado, portanto, Ele não teria violado Seu Mandamento.
    No entanto, esta afirmativa, apesar de lógica, não é totalmente correta.
    Então, qual seria a resposta correta?
    O Mandamento do Sábado veta o trabalho das obras humanas, aquele tipo de trabalho egoísta, no entanto, não priva o ser humano de praticar o trabalho das coisas espirituais! "Seis dias trabalharás e farás toda TUA OBRA." (OBRAS HUMANAS).
    No entanto, as obras que dignificam Deus, estas devem ser praticadas.
    Jesus deu o exemplo quando curou no dia de Sábado o homem da mão ressequida. Naquele instante Jesus fez esta pergunta: 'É lícito nos Sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou tirá-la?'.
    Esta pergunta de Jesus esclarece que tudo que é praticado com Amor, segundo a vontade de Deus, pode e deve ser praticado em Dia de Sábado.
    Que Deus continue nos abençoando!

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  3. Comentário da amiga Iracema Miranda Gomes, colhido no face!

    Iracema Miranda Gomes - Caro amigo, vou fazer uma explanação do que conheço a respeito do assunto.
    Falamos do Mandamento Divino sobre o dia do descanso e de adoração a Deus.
    Isso nasceu na igreja primitiva de Deus, assuntos referentes ao repouso, oração e meditação.
    De um lado, a maioria observa o domingo, primeiro dia da semana, como memorial da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. De outro lado há grupos (principalmente novos protestantes) que creem que devem honrar e guardar o sétimo dia.
    Sábado do Senhor, no Antigo Testamento. Estamos vivendo a nova e eterna Aliança, de fato, a lei de Deus não poderia ser abolida ou mudada por nenhum ser humano.
    Como visto, houve desde os tempos apostólicos certa controvérsia no seio da igreja antiga sobre quais normas dadas por Deus no Antigo Testamento deveriam continuar sendo observadas e quais seriam abolidas.
    A questão torna-se tão grave que os novos adeptos (oriundos do paganismo) eram evangelizados sem que fossem obrigados a cumprir as antigas observâncias mosaicas. Logo os primeiros conflitos tornaram-se inevitáveis, obrigando os Apóstolos a se reunir em Jerusalém para tratar essa questão (Atos15). O contexto tratou do seguinte: Qual deveria ser o dia da adoração a Deus? (Continua)

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    1. Amiga Iracema, fico bastante agradecido pelo teu comentário, pois, ao fazê-lo você está correspondendo ao objetivo primordial deste blog que é disponibilizar espaço para se colocar a compreensão diferenciada do que aqui foi postado por mim.
      Na verdade eu não deveria debater contigo nem com nenhum dos meus leitores, todavia neste teu comentário você tocou em três pontos, que para mim é por demais importante. 1. DOMINGO, MEMORIAL DA RESSURREIÇÃO - Concordo plenamente contigo, no entanto, por ser o dia em que se comemora a ressurreição de Cristo, nem por isso a Divindade autorizou e nem pede para que a humanidade reverencie este dia como sendo santificado por Deus.
      2. A NOVA E ETERNA ALIANÇA - Eu creio que Deus é o mesmo e não muda, não modifica Seus propósitos nem Sua Lei, senão Ele mudaria de opinião. "Amados, não vos escrevo mandamento novo, senão mandamento antigo, o qual desde o princípio tivestes. Esse mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Permaneça em vós o que ouvistes desde o princípio. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis vós no Filho e no Pai. Esta é a promessa que Ele mesmo nos fez, a Vida Eterna." I João 2: 7, 24 e 25.
      3. A REUNIÃO EM JERUSALÉM DE ATOS 15 TRATOU SOBRE QUAL ERA O DIA DE ADORAÇÃO - Fiz uma leitura sobre este capítulo e não encontrei nenhuma indicação que aquela reunião tratava sobre o dia especial para adoração de Deus. No entanto, encontrei versos informando que a questão era sobre a circuncisão e aceitação dos gentios como parte da irmandade de Cristo. (Atos 15: 1, 5 - 9 e 19).
      Entendimentos à parte, continuemos irmanados em Cristo Jesus!

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  4. Continuação do comentário da amiga Iracema.

    O sábado, conforme fora transmitindo por Moisés e os profetas, ou o domingo, o dia da Ressurreição do Senhor e da inicialização dos novos tempos, nos quais Deus fez "novas todas as coisas" Apoc. 21: 5?
    Sabemos que, no Antigo Testamento o Senhor santificou o sábado como Seu dia de adoração. Mas a nova geração, a qual foi confiada a nova lei, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas do coração humano. É por intermédio de Cristo que temos tamanha confiança em Deus (II Cor 3: 3-4) para compreender a vontade de dEle para conosco.
    "Lembra-te de que fostes escravo no Egito, de onde a mão forte e o braço poderoso do teu Senhor te tirou. É por isso que o Senhor, teu Deus, te ordenou que observasse o dia de sábado (Deuteronômio 5: 15).
    Vemos que o culto de adoração está relacionado à libertação dada por Deus ao povo hebreu quando o livrou do cativeiro no Egito. Indo além, sabemos que a libertação da escravidão do Egito é o prenúncio da libertação que Cristo, posteriormente, promoverá da escravidão maior e geral do pecado, conduzindo-nos a Jerusalém Celeste (Heb 11: 16; 12: 22 – 24; João 14: 1 - 3)
    "Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo o que o que contêm, e repousou no sétimo dia; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou" (Êxodo 20: 11 Gênesis 2: 3).

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  5. Parte final do comentário da amiga Iracema Miranda Gomes.

    Por essa razão, no dia da libertação o homem também deveria libertar-se do trabalho secular (Amós 8: 5: Êxodo 34: 21; 35: 3) dia que o Senhor manifestou o seu amor pelo seu povo, também o povo manifestaria seu amor para com Ele (Levítico 23: 3; 24: 8; I Crônicas 9: 32).
    Encontra-se duas razões porque é o dia da libertação do povo do Egito da escravidão e porque é o dia da plenitude da Criação. A palavra "Shabath" no hebraico significa cessar ou término. Os doutores da lei se apropriaram de tal modo desse preceito que escravizaram os homens e o descanso tornou-se um peso, uma opressão. Mas uma vez Jesus liberta o povo porque Ele é a lei, tirando o jugo dessa observância onde mais condenava do que libertava.
    Se na antiga Aliança o sábado foi estabelecido como o dia de adoração porque foi o dia de adoração e libertação do cativeiro e o dia da plenitude da Criação, na nova e eterna aliança o domingo é estabelecido como novo dia de adoração pelas mesmas razões, ė o dia que o Senhor nos livrou do cativeiro do pecado e o dia que ressurgiu da mansão dos mortos, cessou o trabalho em sua nova criação (a natureza humana incorruptível).
    Em Hebreus 4: 3 - 11) acentua a índole figurativa do sábado, afirmando que o repouso do sétimo dia era imagem do verdadeiro repouso que desfrutaremos na presença de Deus.
    "Que ninguém vos critique por questões de comida ou bebida, pelas festas, luas novas ou sábados. Tudo isso nada mais é que sombra do que haveria de vir, pois a realidade é Cristo. (Colossenses 2: 16 e 17)
    Abraços fraternos.

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    1. Amiga Iracema Gomes, como se percebe a minha compreensão difere um pouco do teu entendimento, a Lei de Deus, na verdade, é o transcrito do Seu caráter, ou seja, revela a total vontade de Deus em benefício da humanidade, esta Lei é coeterna com Deus, existe desde sempre. Ao ser Criado, Adão e Eva tomaram conhecimento da santa Lei de Deus, portanto, a Lei Moral de Deus não foi dada para Moisés como recordação solene por haver sido liberto do Egito.
      É bom lembrar que o livro de Deuteronômio contém uma repetição parcial com complemento e explanação da Lei, que foi dada para Moisés no Monte Sinai.
      Com o decorrer do tempo, os Doutores da Lei, colocaram demasiado peso no Mandamento que estabelece o Sábado como dia santificado e de descanso que, ao invés de propiciar deleite, tornou-se uma opressão.
      Jesus, então, tirou o peso que os Doutores da Lei, colocaram sobre o Sábado, contudo, de forma alguma Ele revogou este santo dia nem transferiu as beatitudes do Mandamento do Sábado, transferido-as para o Domingo.
      Como se percebe, em lugar algum da Bíblia, encontra-se o estabelecimento de um novo dia de adoração ao Deus Criador!
      Portanto, o Sábado do Mandamento da Lei de Deus é um memorial da Criação, aponta para o passado, mostrando que Cristo é o Criador, ou seja, lembra para a humanidade a obra da Criação.
      No entanto, em Colossenses faz referência aos sábados, ou seja, às festas cerimoniais estabelecidas por Moisés, que tinha seu valor, pois, eram sombras futuras, apontavam para o porvir, sendo, na verdade uma visão do que Jesus, nosso Criador, haveria de devolver à humanidade, aquilo que o pecado subtraiu dela, a Vida Eterna!
      Por isso, debitamos para Jesus Cristo, toda honra e toda glória!
      Que Deus continue nos abençoando!

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