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sábado, 24 de agosto de 2013

IDE - Cristo Não Tem Um Trono No Céu

CRISTO NÃO TEM UM TRONO NO CÉU

Educador Glauco César


NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.


Dando prosseguimento às análises do capítulo primeiro do Apocalipse, executando sua decomposição, é necessário fazer-se o desmembramento analítico da última parte do verso quatro, examinando com cautela a possibilidade de Jesus possuir, ou não, um trono próprio no Céu!


DIANTE DO SEU TRONO 

           
          
Obviamente, esta é uma alusão ao trono de Deus Pai, porque Cristo não recebeu ainda o Seu próprio trono, como é confirmado por Paulo e Marcos. Veja em Efésios 1: 20 e 21. Paulo afirma que “Cristo foi posto à direita de Deus nos lugres celestiais, acima de todo o principado e poder e potestade, e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro”.
          
Marcos, por sua vez, após ouvir as pronunciações de Cristo que falava à mesa aos discípulos, depois da Sua ressurreição, afirmou convictamente: “De fato o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-Se à destra de Deus”. Marcos 16:19.
É bom ficar atento e observar que Cristo quando foi recebido nos céus se postou à direita de Deus o Todo-Poderoso, permanecendo lá até hoje, não tendo, portanto, um trono próprio!
Na Sua Segunda vinda, Ele descerá, como Ele mesmo confirmou ao Sumo Sacerdote, sentado junto, ou seja, à destra do Pai, conforme registrado no livro de Mateus no capítulo vinte e seis e versículo sessenta e quatro (adendo nosso), ainda sem ter um trono próprio. “Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do Homem (Cristo) assentado à direita do Poder (Deus), e vindo sobre as nuvens do Céu”.
Quando a procissão celestial estiver próxima ao nosso planeta, a ponto de todo olho divisar claramente Cristo à direita do Pai, naquele instante, toda a humanidade verá Deus repassando o Trono do Seu poder ao Seu Filho, Cristo Jesus, que era o “Príncipe dos reis da Terra” (Apocalipse 1: 5) tornando-se, de fato, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores”. (Apocalipse 17:13 e 19: 16).
Todos que estiverem vivos serão testemunhas desse grandioso evento. Ali estarão as pessoas que não morreram e foram justificadas por Cristo, formando o grupo especial de justificados, os Cento e Quarenta e Quatro Mil. Por isso, tais pessoas foram transformadas, ganhando a imortalidade!
Os demais justificados, aqueles que ressurgiram dos sepulcros para herdar a vida eterna, também serão testemunhas desta transmissão de poder, do Pai para o Filho!
Não somente pessoas justificadas mas, também incrédulas serão testemunhas desse acontecimento.
Duas classes de ímpios estarão naquele instante; os que não morreram e, aqueles que participaram do crime de Deicídio, por isso, ressurgiram do pó, através de uma ressurreição especial, para testemunhar esse fato e, comprovar que era fiel e verdadeira a pronunciação de Jesus, quando inquirido pelo Sumo Sacerdote!
Estes que ressuscitaram para confirmar a palavra de Jesus Cristo, haverão de se convencer e, não ficará nenhuma dúvida, na mente deles, de que Cristo é, de fato, o Filho de Deus!
Aquele momento foi, detalhadamente descrito pelo apóstolo Mateus, confira: “Quando vier o Filho do Homem na Sua Majestade e todos os anjos com Ele, então, se assentará no trono de Sua glória”. Mateus 25: 31 (grifo nosso).
Esta mesma revelação teve o profeta Daniel quando, em visão, vê o exato momento em que Jesus é levado à presença de Deus para receber do Onipotente, o Trono, símbolo do Poder Universal.
Como se percebe, este episódio acontecerá quando da volta de Cristo. Comprove em Daniel 7: 13 e 14 que relata assim: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de dias, e O fizeram chegar até Ele. Foi-lhe dado domínio e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas O servissem; o Seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o Seu reino jamais será destruído”.
Será, exatamente, naquele momento que Jesus receberá o trono de Deus o Seu Pai; e o trono, então, será de fato, de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Deve-se analisar e compreender sobre os Sete Espíritos de Deus. Quando o Relato afirma que os Sete Espíritos estão diante do trono de Deus, o Revelador, desta forma, está a asseverar que o Divino Espírito está sempre pronto a interceder pela humanidade carente, para aqui realizar, constantemente, importantes objetivos em favor de todos os humanos, pois, sendo pecadores, necessitam do favor da Divindade!
Que quadro maravilhoso e comovente; Deus através do Seu Santo Espírito, numa busca incessante por pessoas que tenham impresso em sua mente, o desejo de fazer a vontade do Onipotente!
Quão bom seria, meu prezado leitor, que eu e você fizesse parte das pessoas que Deus está buscando, incansavelmente!
O Profeta Sofonias demonstra a alegria do Todo Poderoso em poder auxiliar os pecadores, todos aqueles que estejam dispostos a seguir os conselhos da Divindade: “O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para salvar-te; Ele se deleitará em ti com alegria, renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo”. Sofonias 3: 17.
O próprio Deus está cheio de riso e de brado de júbilo, ficando eternamente feliz, quando o pecador responde, afirmativamente, aos Seus graciosos reclamos, para manter um relacionamento salvífico com Ele!
A bondade de Deus é imutável, o amor do Onipotente por você é inalterável. Regozije-se e seja, extremamente, feliz.
A partir de agora, se faz necessário fazer um exame atento, cuidadoso e ponderado de tudo que está narrado em Apocalipse 1: 5 “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da Terra. Aquele que nos ama e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados”.
Como se percebe, Cristo não é, pois, a pessoa que é designada como sendo Aquele que é, e que era, e que há de vir’. São aqui mencionadas algumas das principais características que pertencem a Cristo. Ele é:


A FIEL TESTEMUNHA

Cristo testemunhou do Pai, de Si mesmo e da Verdade. Note que Cristo é a ‘Testemunha Fiel e Verdadeira’, o Seu depoimento é fidedigno, nEle pode-se confiar. E quem testemunha, declara em juízo sobre alguém ou um fato. Cristo, enquanto esteve na Terra, demonstrou a excelência de Deus o Seu Pai, revelando a todos o Seu real caráter.
Quando Cristo testificava do Pai, dava testemunho de Si mesmo. Sim, porque Ele e o Pai são tão íntimos, que se tornam um em propósito, em amor e em verdade. Este é o maior e mais perfeito exemplo de unidade em meio à diversidade!
O versículo três do capítulo primeiro de Hebreus informa que Cristo é a expressão exata de Deus. Está grafado da seguinte maneira: “Ele é o resplendor da glória e a expressão exata do Seu ser, sustentando todas as cousas pela palavra do Seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-Se à direita da Majestade nas alturas”.
O apóstolo Paulo fez questão de elucidar: “Porquanto nEle habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade”. Colossenses 2: 9.
Este enunciado é espelho da verdade! O testemunho de Jesus, é sempre verdadeiro. Cristo cumpre tudo o que promete.

CRISTO É DEUS CRIADOR E O PRIMEIRO HUMANO A MORRER          

Continuando a usufruir da atmosfera celestial e, movidos pelo Espírito Santo, se faz necessário desvendar as maravilhas de Deus Pai e o amor enternecedor de Cristo Jesus.


O PRIMOGÊNITO DOS MORTOS


Para compreender a fundo esta pronunciação de Deus, comunicada pelo Seu anjo à igreja, precisa-se entender que esta expressão é paralela a Colossenses 1: 12 - 20 (grifo nosso); “Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor; Em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nEle foram criadas todas as coisas que há nos Céus e na Terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo foi criado por Ele e para Ele.
Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por Ele.
Ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência.
Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nEle habitasse, e que, havendo por Ele feito a paz pelo sangue da Sua cruz, por meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na Terra como as que estão nos Céus".
 A parte final desse texto Paulo registrou também em Efésios 1: 9 e 10 (grifo nosso),  da seguinte forma: “Desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nEle, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as cousas, tanto as do Céu como as da Terra". (Dispensação =  Período em que o indivíduo é experimentado quanto à sua obediência a alguma revelação especial da vontade de Deus).
Estes textos não deixam margem de dúvida quanto ao fato de Cristo ser aquela pessoa que no princípio falou para que surgissem todas as coisas, eles apontam para Jesus como sendo o Criador!
Não deve existir equívoco no fato de que, dos componentes da Divindade, Pai, Filho e Espírito Santo, emanaram a força, o poder, e a vontade de Criar a Grande Expansão, todavia, foi a pessoa de Jesus Cristo quem falou e, consequentemente, Criou todas as coisas!
No entanto, a superioridade, grandeza e excelência de Jesus reside no fato dÊle ser, conjuntamente, o Princípio e o Primogênito dos Mortos.
Esta dualidade de característica é que diferencia Jesus Cristo das outras duas pessoas da Divindade, pois, só Ele morreu, daí Sua preeminência!
Foi a morte de Jesus, o único humano híbrido, por, possuir duas naturezas; a Divina e a humana, que capacitou Cristo a ser o reconciliador de todas as coisas da Terra, o pecado da humanidade, como das coisas do Céu, o pecado de Lúcifer e seus seguidores angelicais!
Cristo, portanto, é o expiador, pois, Ele e somente Ele fez a expiação, ou seja, Ele é o único ser que, de fato, é o propulsor da expiação. Sem o Seu ato vicário, não haveria o cumprimento e pagamento da pena imposta pelo pecado!
Conforme o Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa, expiação é o ato de expiar!
Aurélio Buarque de Holanda nos informa que expiar é o mesmo que remir a culpa, cumprindo a pena; pagando e sofrendo as consequências impostas pelo pecado. Foi, exatamente, isto que Jesus fez pelo pecador!
Na epístola de Paulo aos efésios, o Apóstolo enriquece seu enunciado, portanto, deve-se interpretar de forma não menos rica, com racionalidade e coerência.
Este é aquele tipo de texto que exige do pesquisador o uso apurado da mente, e, para isso, requer do mesmo, a demanda do emprego de tempo.
Fazendo um estudo pormenorizado da primeira parte do verso de Efésios, percebe-se que o texto versa sobre o mistério da vontade de Deus!
Muitos estudantes deixam de averiguar mais profundamente a vontade de Deus, pois, entendendo que o verso esteja focalizando um mistério, logo, seja algo, tão somente, inacessível ou incompreensível. Por isso, eles não arvoram entrar num detalhe que pertence, tão somente, à Divindade.
O que essas pessoas esquecem é que mistério é também um enigma!
Nesse verso em pauta, mistério não pode ser definido como inacessível nem incompreensível, pois, conforme o mesmo é para ser desvendado, sendo, portanto, um enigmaque é uma descrição obscura de uma coisa para ser decifrada.
Faça-se, então, uma busca minuciosa para averiguação da realidade!
Para iniciar essa investigação, primeiramente, precisa-se saber qual é, então, o mistério ou enigma da expiação?
Esse mistério está delineado em Hebreus 9: 22. Deve-se, então, tomar conhecimento dele! O mistério é que sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados”.
Esse enunciado verbal é bastante concludente, fato que coloca em maus lençóis as pessoas que antedatam ao Calvário, elas estariam, irremediavelmente, destituídas da salvação!
Nesse caso, se Cristo morreu há um pouco mais de dois mil anos, somente as pessoas que viveram após o Gólgota, estariam remidas pelo sangue do Cordeiro de Deus!
Como, então, resolver esse enigma?
Só existe uma maneira de se resolver essa descrição ambígua! Seria, justamente, se Cristo houvesse morrido vicariamente, antes que o pecado tivesse surgido!
Sendo assim, para a remissão de Cristo alcançar a pessoa de Abel, que foi o primeiro descendente de Adão a falecer, Jesus, o Cordeiro de Deus, teria que ter morrido, de fato, desde a Criação, para desta forma, alcançar Abel, que foi o primeiro humano a experimentar o desfavor da morte!
É sabido que sangue de ovelhas não tem poder de salvar, o próprio Paulo nos assevera esta verdade! “Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados” Hebreus 10: 4.
Nesse caso, teria, então, de ser o sangue de Jesus, o Cordeiro pascoal, pois, conforme João Batista, Cristo é o Cordeiro de Deus. Confirme esse enunciado: No dia seguinte, João viu Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1: 29.
Baseado, exatamente, nessa declaração de João Batista, comece a desvendar esse enigma proposto por Deus!
Demasiado interessante é notar que João Batista, naquela oportunidade, identifica a pessoa de Jesus como “o Cordeiro que tira o pecado do mundo.”
Essa afirmativa da ‘voz que clama no deserto’, não me surpreende, uma vez que João tinha plena certeza do que estava afirmando, apesar de que Cristo ainda não tinha morrido na cruz nem derramado seu sangue para remir os pecados!
Contudo, no entendimento de João, Jesus, desde sempre, tirava o pecado do mundo!
É bom notar, que o mesmo João, momentos antes, havia asseverado que “a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” João 1: 17.
O dicionário ‘Aurélio’, define graça como perdão. Como podemos perceber, nesse caso, perdão ou remissão dos pecados só acontece com o derramamento do sangue de Cristo.
Agora, que se tem esse entendimento, conclui-se que João Batista, ao ver Jesus se aproximar, teria que tornar firme sua declaração dizendo que só Cristo é o Cordeiro de Deus, e Ele tiraria o pecado, quando fosse crucificado!
Mas não foi isso que aconteceu, João tinha plena convicção do que estava declarando! Por isso Ele colocou sua afirmativa no presente, e não no futuro. Ele sabia que tudo está no presente da Divindade!
Já os humanos, só vivem o presente, contudo, tem um passado e, a depender das escolhas, poderão ter um futuro eterno, com vida neles próprios, vivenciando as benesses que o Pai lhes oferece!
João Batista realmente cria que, de fato, Cristo, o Cordeiro, houvera morrido, “desde a fundação do mundo.” Apocalipse 13: 8.
Perceba como funciona a didática Divina, o texto que deveria esclarecer por completo esse detalhe, coloca mais dificuldades! É exatamente essa dificuldade que induz o pesquisador a se aprofundar nos mistérios de Deus, para poder decifrar os pequenos entraves, que são colocados para aproximar o pecador, cada vez mais de Cristo, que é o revelador dos enigmas!
Todavia, foi praticamente na Fundação do Mundo, que a simbologia do Cordeiro foi estabelecida. Assim, ao ser dado condições de vida ao Planeta, Cristo teria morrido, simbolicamente, através do sangue de um cordeiro!
Nessa simbologia, as pessoas que antedatam a cruz, estariam perdoadas, apenas, simbolicamente! Para ter seus pecados verdadeiramente perdoados, Jesus teria que ter morrido, de fato, desde a fundação do Mundo!
E se Cristo morreu de fato, tem-se, então, que fundamentar, efetivamente, na Bíblia, esse acontecimento! Uma vez que o verso apresentado, não define se a morte foi simbólica ou se foi real!
Para fugir dessa figuração, Jesus teria que ter morrido antes da efetivação desse símbolo! Portanto, precisa-se demonstrar que Cristo morreu, verdadeiramente, antes da fundação do mundo, para não confundir, o que é real com o que é simbólico!
Como Cristo, também, é a própria verdade, Ele quer que cada pessoa tenha conhecimento bastante para desvencilhar dos empecilhos que o assunto oferece!
Por isso, a Divindade se encarregou de registrar em Sua Palavra a prova de que Jesus morreu, de fato, e não simbolicamente! “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, o qual, na verdadeem outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas, manifestado nestes últimos tempos por amor de vós.” I Pedro 1: 18 – 20 (grifo nosso).
Esses versos são tão esclarecedores quanto o próprio Jesus! Eles revelam que a humanidade foi resgatada pelo precioso sangue de Cristo, nunca pela simbologia, através do sangue dos cordeiros!
Para melhor entender e, situar na linha do tempo, não confundindo com o simbolismo, na fundação do mundo, nem mesmo há pouco mais de dois mil anos, através da morte substituinte de Cristo, no monte Caveira, esse verso informa que o sangue de Jesus, na verdade, foi vertido, em outro tempoantes da fundação do mundo. O que quer dizer, um pouco antes da Terra adquirir condições de vida, aproximadamente, um pouco mais de seis mil anos.
A riqueza de detalhes que o enunciado bíblico apresenta, garante ao leitor, a convicção da verdade Divina!
Para não restar nenhuma dúvida, o verso esclarece os pormenores, levando o leitor a entender com total inteireza, ao afirmar que a morte de Cristo, foi manifestada no Calvário, nestes últimos tempos (há aproximadamente, um pouco mais de 2000 anos), pois a Divindade ama o pecador, ou seja, para que a criatura humana pudesse entender, corretamente, o propósito do grande amor salvífico de Deus!
Agora sim, morrendo um pouco antes da fundação do mundo, não se confunde com o símbolo do cordeiro, mesmo porque a Bíblia esclarece que Ele morreu de verdade e não simbolicamente.
Assim, todos que viveram antes do Calvário teriam sido resgatados pela graça redentora de Cristo, isto por intermédio de Seu sangue que foi vertido, de fato, antes da fundação do Mundo.
Apesar de que essa citação resolva por completo a situação da humanidade, fazendo convergir em Cristo às coisas da Terra, ainda continua parte do enigma, que é as outras coisas, para que todas as coisas, até as do Céu, fossem solucionadas. "Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nEle habitasse, e que, havendo por Ele feito a paz, pelo sangue da Sua cruz, por meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos Céus." Colossenses 1: 19 e 20.
E quais coisas do Céu seriam essas? É óbvio, o perdão dos pecados de Lúcifer e de seus seguidores angelicais.
Então, para que o enigma seja totalmente decifrado, Jesus teria que, verdadeiramente, ter morrido antes que Cristo tivesse Criado os seres angelicais, ou seja, antes que Ele Criasse até mesmo o Universo.
Só assim, a morte de Cristo alcançaria as coisas do Céu, no caso, os anjos que pecaram. E foi, exatamente, o que aconteceu, segundo o poder de Deus, que nos salvou, e nos chamou com santa vocação, não segundo as nossas obras, mas conforme a Sua própria determinação e graça, que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos, e que é manifestada agora, pela aparição do nosso Salvador, Jesus Cristo, o qual destruiu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção, mediante o evangelho.” II Timóteo 1: 8 – 10 (grifo nosso).
A leitura desse verso, cada vez mais, alargará o conhecimento do fiel pesquisador!
Na visão de Paulo, a morte de Cristo, não aconteceu, de fato, no Calvário, nem na fundação do mundo, nem ainda antes da fundação do mundo, mas sim, antes dos tempos eternos!
Foi, justamente, esse grandioso poder de Deus, conforme Sua própria determinação, capaz, de num único momento, resolver, tanto as coisas da terra, ou seja, perdoar o pecado da humanidade, quanto às coisas do Céu, perdoar o pecado de Lúcifer e dos anjos, seus seguidores.
É de bom alvitre esclarecer que apesar de Lúcifer e os anjos, seus seguidores, terem sido perdoados pelo sangue de Cristo, eles recusaram tal perdão, por isso mesmo não terão direito à vida eterna.
A morte de Cristo, antes dos tempos eternos, abriu a porta da graça para Lúcifer, os anjos, seus seguidores e a humanidade, já a manifestação dela, no Calvário, há pouco mais de dois mil anos, destruiu a morte, ou seja, fechou a porta da graça para as coisas do Céu, Satanás e os anjos, seus seguidores, permanecendo, tão somente aberta, para a humanidade.
Apesar de que toda a humanidade tenha sido perdoada, de igual modo, por Cristo, esse perdão não garante a vida eterna, pois, precisa-se aceitar a remissão da pena, fazendo uso do livre arbítrio.
Conforme essa citação de Paulo a Timóteo, pode-se concluir, definitivamente, como as coisas aconteceram.
Antes dos tempos dos séculos, Jesus Cristo, mesmo antes de formar o Universo, é morto na cruz do Calvário. Em seguida é sepultado e ao terceiro dia ressurge, uma vez que, o Pai O ressuscitou.
Em seguida Cristo faz surgir a Grande Expansão e forma os seres celestiais. Posteriormente, o grande anjo Lúcifer peca, mas, por força da graça do sangue de Cristo vertido na cruz, esse poderoso anjo e seus seguidores celestiais, já estão perdoados, se bem que, Lúcifer e seus companheiros angelicais, não aceitaram o perdão.
Posteriormente, Cristo dá condições de vida ao planeta Terra, Criando a humanidade que, se resumia nas pessoas de Adão e Eva.
Esse primeiro casal destoa do propósito de Deus e, peca. Todavia, já estava perdoado por Cristo, pois, Jesus já houvera sido morto, desde os tempos eternos!
Sendo assim, todas as coisas convergiram em Cristo, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as do Céu, Lúcifer e seus seguidores angelicais, como as da Terra, Adão, Eva e a humanidade!
Ainda assim, o enigma não foi totalmente decifrado. Precisa-se compreender como Cristo tornou isto possível.
Este assunto será, diligentemente, estudado na próxima postagem.
Não percam!

2 comentários:

  1. "Sendo assim, todas as coisas convergiram em Cristo, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as do Céu, Lúcifer e seus seguidores, os anjos, como as da Terra, Adão, Eva e a humanidade!"
    Caro glauco césar..e por falar em assuntos que fogem a compreensão LINEAR DO TEMPO ..em outro comentário fiz um pedido pra você assistir e pesquisar sobre que é o tempo de Deus. Ele está limitado ao que ele mesmo tempo criou para o homem, que acha? eu não creio num Deus limitado à visão linear do tempo, mas um Deus do "Kairós". Esse termo tem uma gama de significados no grego que no mais fracos dos significados que é de um Deus grego que mede a vida dos deuses imortais gregos e "chronos" é o que mede o tempo dos homens mortais.Enfim a Deus é atribuido o tempo KAIRÓS quando aparece tempos eternos, antes da fundação do mundo etc.., isto é ,Ele não está limitado a segundos, minutos, horas, dias etc..lembra o salmos :pois, 1000 anos, aos teus olhos são como o dia de ontem que se foi.. (salmo 90:4) acabam-se os nossos anos como um breve pensamento ..verso 9 .então fica simples de entender que tudo pra Deus acontece numa dimensão simultânea e atual isto é, a fundação do mundo é hoje e o cordeiro está sendo morto, ressuscitando, vindo e resgatando e até escolhendo os seu eleitos dos quatro cantos desde a fundação do mundo etc.. veja a perola que achei em efésios " Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo;
    Como também nos elegeu nele ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
    E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,
    Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado,
    Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
    Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência;
    Descobrindo-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que propusera em si mesmo,
    De tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da PLENITUDE DOS TEMPOS, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra;....Nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade; Efésios 1:3-11.
    trocando em miúdos os discípulos de Cristo que ouviam os ensinos dEle nas três dimensões :passado presente e futuro, tiveram dificuldades de entender como Ele era antes de abraão se não tinha nem cinquenta anos..como ele falava do passado, presente e futuro como estivesse já lá no evento. EU CREIO categoricamente que se ficarmos nos detendo no Cronus do homem não entenderemos nenhuma expressão de eventos simultâneos..Hoje a própria ciência admite que isso pode ser possível ,mesmo sem comprovação..quem de nós nunca desejou que existisse uma máquina do tempo que viajasse no passado e no futuro. isso é possível pra Deus, afinal o próprio Jesus mostrou a limitação do homem e ilimitação de Deus " não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou par sua exclusiva autoridade;" atos 1:7 ,isso mostra que Deus tem o seu próprio tempo , que é reservado pra Ele, no qual só Ele convive simultaneamente sem depender dos eventos cronológicos do homem. E posso afirmar que a o entendermos sobre o cordeiro que foi morto, os que foram escolhidos para vida eterna antes da fundação do mundo.... fica mais fácil entender que todas as coisas já aconteceram pra Ele e não para nós.
    teria mais para falar sobre este tema, mas por enquanto só estou marcando o comentário do texto com expressão ...antes da fundação do mundo... ok!
    abraço e fica na paz.

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  2. Jesus é o enigma da graça e quem se relaciona com Ele com certeza já entendeu e desvendou o mistério de Deus que estava oculto em outras épocas humanas.

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