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domingo, 27 de setembro de 2020

IDE - Jesus Anulou a Lei de Deus?


 JESUS ANULOU A LEI DE DEUS?

 

NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com

                               Uma vez que uma determinada opinião é postada e, outra sobre o mesmo tema versado também é veiculado, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar dos mesmos, enriquecendo, desta maneira, seu cabedal de conhecimento.

 

OITAVA RAZÃO – Pr. Amilto Justus.

 


 

O SÁBADO FAZ PARTE DA LEI E ESTA FOI TOTALMENTE ABOLIDA POR CRISTO.

  

“Na Sua carne desfez a inimizade, isto é, a Lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz”. Efésios 2: 15.

“Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”. Colossenses 2: 14.

“Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade”. Hebreus 7: 18.

“Dizendo: Novo concerto envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar”. Hebreus 8: 13.

“Então disse: Eis aqui venho, para fazer ó Deus, a Tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo”. Hebreus 10: 9.

É o que está evidente nos textos acima citados. Ao cumprir Cristo a Lei, esta foi por Ele: Desfeita, Riscada, Tirada de nosso meio, Cravada na cruz, Ab-rogada, Acabada por envelhecer e Tirada para dar lugar à graça.

Por que alguns procuram complicar uma coisa que é tão simples? Cabe aqui a advertência de Paulo registrada em II Coríntios 11: 3. “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com sua astúcia, assim também seja de alguma maneira corrompida as vossas ideias, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”.

A complicação com as coisas simples do Evangelho geram a confusão doutrinária, e esta conduz à heresia, daí surgirem aqueles que dizem que, para ser salvo, o homem tem que guardar o Sábado, e que, quem guarda o Domingo tem o sinal da besta.

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PONTO DE VISTA – Educador Glauco César

 


A humanidade necessita, urgentemente, de um relacionamento salvífico e vivificante com o Deus que os Criou e sustém.

Isso não quer dizer que a obediência a um mero conjunto de regras intercalado num inteligente sistema ritualista, fará do ser humano um verdadeiro cristão.

Na verdade, os pecadores necessitam entrar num estreito relacionamento, através de uma nova aliança com Deus, pois, o Onipotente deseja entrar numa viva relação com a humanidade que está repleta de defeitos e vícios.

Essa relação, só será possível através de um novo nascimento, ou seja, quando o pecador experimentar um metamorfismo no seu coração e mente.

Transformação essa que só vem acontecer, quando o pecador permite que o Espírito Santo escreva em seu coração e mente a Lei de Deus, impressa como Princípio Divino, sobre as tábuas de carne do coração que, na verdade, é figura do intelecto.

Como se percebe, isto só será possível se o indivíduo disponibilizar, graciosamente, o seu entendimento a Deus. “Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei nos seus corações as Minhas Leis, e sobre as suas mentes as inscreverei”. Hebreus 10: 18.

É a partir dessa lei interior, que a humanidade cristã vê a sua vida moldada conforme o modelo, Jesus Cristo. Em consequência, o cristão desejará pôr em prática o que Deus colocou-lhe no íntimo, a Sua santa Lei.

É por isso, que se deve continuar guardando o Sábado da Lei Moral de Deus.

Essa nova aliança que Deus imprime na mente do cristão, não é algo novo, nem surgiu com a ressurreição de Cristo, pois, o profeta Jeremias, em seu tempo, já fazia alusão sobre esse fato, confirmado no Novo Testamento no livro de Hebreus. “Na mente lhes imprimirei as Minhas Leis, também no coração lhes escreverei; Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo”. Jeremias 31: 33 e Hebreus 8: 10.

É por isso que os cristãos devem observar os Mandamentos do Decálogo, inclusive o do Sábado, pois, foram impressos por Deus na mente de cada pecador contrito. Portanto, tenha o prazer de obedecer ao Onipotente, para tê-Lo como seu Deus.

Faça isso, para que não venha incorrer no erro, uma vez denunciado por Jesus, em conversação com os saduceus. “Errais não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus”. Mateus 22: 29.

Por isso, meu caro leitor, seria de especial caráter, e de bom tamanho, você também, permitir que Deus imprima as Suas Leis no seu entendimento, para que Ele possa ser seu Deus, e você, definitivamente, venha a ser contado como povo do Onipotente Pai.

Agindo desta maneira, e só assim, você não será tido como um cristão relapso, que não cumpre seus deveres e obrigações!

Não quer você também se incluir na bênção desse verso? Deus ficará extremamente feliz, se você se posicionar ao lado do Eterno Pai.

Talvez, você ache difícil e até penoso guardar os Mandamentos da Lei de Deus. Lembre-se, Cristo cumpriu a Lei, perfeitamente, por nós e agora cumpre a Lei em nós, pelo poder de Seu Espírito. O apóstolo Paulo vivenciou essa experiência e disse: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”. Gálatas 2: 20. Assim sendo, “tudo posso naquele que me fortalece”. Filipenses 4: 13. É essa certeza que Deus quer deixar com você, meu querido leitor.

É sempre bom ficar atento, pois, existem dois personagens querendo te fortalecer.

Um deles é Divino, que te fortalece para a prática do bem, ajudando-o a obedecer aos Mandamentos da Lei de Deus.

Já o outro, não é menos importante, contudo, ele te induz à desobediência, portanto, toda decisão que tomares, será fortalecida por apenas um desses ajudadores. Quem você está deixando te auxiliar?

Quero crer que muitos cristãos acham, ensinam e, até mesmo acreditam que “o Sábado faz parte da Lei e esta foi, totalmente, abolida por Cristo”.

Para desfazer esse engano, citaremos o afamado ministro batista, Salomão L. Ginsburg, em seu livro O Decálogo ou os Dez Mandamentos, nas páginas 4 e 7, diz claramente: (As ideias que alguns fazem da Lei de Deus, são errôneas e muitas vezes perniciosas. O arrojo ou ousadia dos tais, chega a ponto de ensinar ou fazer sentir que a Lei já foi abolida... Os que ensinam a mentira de que a Lei não possui mais valor... ainda não leram com certeza os versículos que nos servem de texto. “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.

Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra.

Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que do menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus; aquele, porém, que os observar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus”. Mateus 5: 17 – 19.

Deus não muda, nem o Seu poder, nem a Sua glória; os Seus preceitos são eternos.

Vamos mais longe: essa Lei é à base da moralidade social, e será crível que tal base seja abolida, isto é, que se mate, adultere, furte, calunie? Não! Essa Lei é toda digna de nossa admiração, respeito e acatamento. Jesus veio pôr em prática a Lei e não abolir). 

Amigo leitor, como poderia ter sido abolida a Lei de Deus condensada no Decálogo? Pois, suprimindo-se a Lei de Deus, estaria extinto o pecado porque “pecado é transgressão da Lei”. I João 3: 4. “Pela Lei vem o conhecimento do pecado”. Romanos 3: 20, e “onde não há Lei também não há transgressão”. Romanos 4: 15.

A função da Lei é revelar o pecado e conduzir o pecador a Cristo a fim de ser salvo. Como poderia ser abolida?

A Lei Moral de Deus, ou seja, os 10 Mandamentos, é o resumo de toda classe de pecado.

Segundo o critério Divino, os Pecados se classificam em dez grupos. Sendo que, os quatros primeiros desses grupos se referem a pecados contra Deus. Os seis restantes são de natureza ética para com os humanos. Ou seja, pecados que os humanos  cometem contra seus semelhantes.

Que fique bem claro, a Lei apenas revela o pecado e conduz o pecador aos pés de Jesus que é o único que pode salvar. Mas, depois de salvo, o homem renascido pelo poder de Deus viverá em harmonia com os Divinos Preceitos da Lei do Céu.

Contudo, cabem, unicamente, a Cristo a honra e o mérito dessa maravilhosa transformação.

Portanto, ficou bastante claro que a Lei não justifica, apenas revela o pecado e o condena. Claro também está que a pessoa salva do pecado, evidencia a sua salvação guardando os Mandamentos de Deus.

Aos simples guardadores da Lei não lhes será dada à salvação; mas, com certeza há condenação em não guardá-la.

Diz a Escritura: “Onde não há Lei, também não há transgressão”. Romanos 4: 15.

Se não existir transgressão, também não haverá condenação e, portanto, não há necessidade de graça.

Se a Lei está abolida, não há pecado para ser revelado, neste caso, todos se salvarão, porque o pecado não é imputado, não havendo Lei.

Permanece, pois, para sempre a verdade de que “é mais fácil passar o Céu e a Terra do que cair um til da Lei”. Lucas 16: 17.

Graças ao bondoso Deus, pois, o governo dEle continuará e, para sempre permanecerão os Seus Mandamentos. Por isso “Observarei de contínuo a Tua Lei, para sempre e eternamente”. Salmos 119: 44.

No entanto, muitos tidos por cristãos, continuarão se opondo, não querendo obedecer aos Mandamentos de Deus, mas, o Decálogo continuará como espelho do caráter do Onipotente, pois, “a boca do Senhor o disse”. Isaías 58: 14.

Morrendo Cristo na cruz, em nosso lugar, nos redimiu, não da obrigação de obedecer ao Decálogo, porém “da maldição da Lei” (Gálatas 3: 15) que é a morte.

Morreria Cristo na cruz para satisfazer as exigências de uma lei imperfeita, falha, impotente, inútil que estivesse para ruir? Ter-se-ia Cristo imolado para salvar o pecador de uma lei precária, só para judeus?

Meu querido leitor será mesmo que o Sábado e a Lei de Deus foram totalmente abolidos por Cristo?

Se fosse assim, poder-se-ia violar o primeiro Mandamento, ou seja, estaria livre a adoração a outros deuses ou, porventura, não haveria problema em tornar-se idólatra ou leviano, sendo irreverente para com o Augusto nome de Deus!

Será, meu querido leitor, que desapareceu a Criação, ou seja, a obra Criadora de Deus, para que tenha desaparecido o seu memorial, o Santo Sábado?

Será que nós poderemos desonrar os nossos pais? Estamos livres para matar, adulterar, mentir, roubar e cobiçar?

Será que hoje não existem mais males, ou que tais Mandamentos não sejam mais necessário à sociedade moderna?

Não, meu amigo leitor, o povo precisa ser levado a compreender que os Dez Mandamentos estão ainda em vigor, e que há uma penalidade ligada a cada violação.

Como se sentiriam os homens culpados e conduzidos ao Salvador, se o Espírito os não convencesse do pecado que é a transgressão da Lei, da justiça que é o perfeito cumprimento da Lei, e do juízo que é o julgamento à vista da Lei?

Depois de salvo, como viver, se não existir o Decálogo? Onde encontrar uma norma de conduta? Só existe uma perfeita regra de conduta e esta é a Lei de Deus que contém o padrão do Céu.

É importantíssimo saber que não há em todo contexto bíblico nenhuma referência à Lei Moral no sentido de ter sido desfeita, riscada, tirada de nosso meio, cravada na cruz, ab-rogada, acabada por envelhecer ou tirada para dar lugar à graça.

Os textos apresentados pelo opositor, nada constam do Decálogo. A palavra lei se refere às ordenanças, que nada têm a ver com a Santa Lei de Deus, ou seja, não passa de uma cédula de ordenanças.

Quanto ao termo “Tira o primeiro, para estabelecer o segundo” Hebreus 10: 9. O termo primeiro refere-se, aqui, aos sacrifícios e ofertas. Cristo tira-os, isto é, mostra que eles nada significam para a remoção do pecado. Declara sua ineficácia, bem como Seu propósito de aboli-los. “Para estabelecer o segundo” a saber, a execução da vontade de Deus.

Paulo quis dizer aos cristãos que as ordenanças e festividades foram riscadas ou cravadas na cruz, pois estavam contidas no livro de Moisés, mas não nas tábuas do Decálogo cuja caligrafia foi do próprio Deus.

Conforme Romanos 7: 12, 14 e 22, a Lei Moral de Deus, é santa, justa, boa, espiritual e prazenteira. Também estabelecida na dispensação evangélica. “Anulamos, pois, a Lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a Lei”. Romanos 3: 31.

Não pode a Lei de Deus ser confundida com uma precária cédula de ordenanças que foi riscada. Evidentemente, não se trata do Decálogo, mas, meramente de coisas transitórias, “sombras de coisas futuras”, como o próprio texto confirma em Colossenses 2: 17. Tão clara é a Bíblia.

Por que alguns procuram complicar uma coisa que é tão simples? Cabe aqui a advertência de Paulo registrada em II Coríntios 11: 3. “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma maneira corrompida as vossas ideias, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”.

Amém.

Um comentário:

  1. Glauco César, foi bem diferenciada a Lei de Deus e as Ordenanças de Moises. Eu acredito que se não fosse o Decálogo guardado por algumas pessoas talvez os indivíduos fossem mais cruéis em nossos dias. Sabemos que tudo em nossa sociedade precisa de uma norma para informar o que se pode fazer ou não fazer. Assim, acho que os Dez Mandamentos são as nossas normas a serem seguidas. Deus te abençoe e te guarde! Um forte abraço!

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