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sábado, 14 de dezembro de 2013

Janela do Tempo - RELEMBRANÇA... QUÃO DOCE RECORDAÇÃO!

RELEMBRANÇA... QUÃO DOCE RECORDAÇÃO! 
Educador Glauco César




Aqui, na tranquilidade de minha casa, desfrutando do movimento oscilatório de minha rede, uma espécie de leito balouçante, feito de tecido resistente de algodão e pendentes pelas extremidades terminadas em punhos, presos em ganchos, colocados em duas árvores, um abacateiro e uma goiabeira, que plantei, faz muito tempo, em meu jardim, tento afugentar o enfado que causa em mim um enorme tédio!

De quando em vez, uma rajada forte de vento que joga para longe a sensação de abafo e calor, trazendo, na volta do balouço, uma tristeza que aperta o coração...
Tento reclamar com alguém para poder desanuviar essa emoção, mas, percebo que não tenho nenhuma companhia, a não ser o trato íntimo que trago em minhas lembranças!
Então, quebro o silêncio da tarde e começo a dialogar com minhas recordações!
Vejo, não muito longe, algumas crianças comentando, no outro lado do muro, que eu tinha enlouquecido, pois, elas não entendiam que a solidão é capaz de fazer a pessoa conversar consigo mesma, sem, no entanto, ter perdido o uso da razão!
 Eu estava apenas fantasiando, dando margem aos caprichos da imaginação!
Ao entregar-me à fantasia e devaneios, pouco a pouco minha mente sintonizava na linha do tempo, quando, na adolescência, juntamente com Salta Caminho, regressamos para a cidade, por haver terminado o período de férias.
Fizemos o trajeto numa agradável caminhada, seguindo a estrada de ferro, encontramos no percurso alguns moradores em carro-de-bois, outros em mulas, tomamos um susto quando a maria-fumaça, fumegante deu um sonoro apito, e, passou comendo terra, levantando poeira, e, de forma irada cuspia uma solução coloidal de uma fase dispersa sólida numa dispersora gasosa!
A grande porção de fumo jogada pela locomotiva, rapidamente desvanecia, só não se evapora as recordações, em minha mente, dos acontecimentos ocorridos nas semanas seguintes!
Naquela tarde chegamos moídos! O cansaço era maior que uma simples fadiga, era como se estivéssemos exaustos de ser criança! Me despedi de Salta Caminho e fui para o casarão onde morávamos!
Eu já estava ansioso para que o próximo dia chegasse, é que começaria o segundo semestre escolar.
Naquela noite, apesar do cansaço, quase não consegui dormir, o dia fora abrasador, por isso a cama permanecia quente, não me lembro a que hora dormi, acho que fui vencido pela fadiga...
A temperatura que me embalou fazendo-me dormir foi a mesma que me despertou! Eu me sentia com a sensação de não ter pregado o olho, por isso, quando Salta Caminho chegou me apressando para ir ao Ginásio, eu ainda estava meio sonolento. Assim, quase maquinalmente peguei os livros, cadernos, lápis, borracha e todo material necessário e, parti com meu amiguinho, rumo ao saber!
- Graveto, o que você está levando para a merenda? Eu estou levando um sanduíche de queijo de coalho! - Comentou meu amiguinho!
Eu, por minha vez, peguei na geladeira uma banana anã, prefiro essa que a prata, é muito saborosa e tem um cheiro que me deixa com água na boca!
Aquele dia foi muito bom, me traz boas recordações!
Alguma coisa diferente estava acontecendo comigo, relutei em contar para Salta Caminho.
Eu não poderia mais me conter, é que de uma hora para a outra as meninas estavam subindo em meu conceito!
- Salta Caminho, você viu a trança de Mariazinha?
- Por acaso sou cego? Claro que vi!
- Eu não tinha percebido nas ferrugens do rosto de Rosinha! - Comentei!
- Pois se prepare, de hoje em diante você vai querer ficar mais com as fulustrecas que mesmo comigo!
- Por mais que me agrade os trejeitos das dondocas, nunca você deixará de ser meu melhor amigo!
- Sei não! – Comentou Salta Caminho!
Os dias foram passando rápido como o trem nos trilhos! Até que um dia a locomotiva parou numa estação que eu ainda não conhecia, a Estação dos Sentimentos!
Essa foi uma das experiências mais confortadora que senti em toda minha vida, aconteceu exatamente no aurorescer da minha adolescência, quando começaram a fluir sentimentos que eu não sabia expressar em palavras.
Já são decorridas algumas décadas, no entanto, quando rebusco na sede das minhas recordações, sinto fervilhar a mesma disposição afetiva em relação àquela emoção, que na verdade era um misto de apego e melancolia, num sentimento estranho, que até então, a mim era desconhecido! Incomodava, mas era gostoso de sentir.
         Eu não sabia o porquê, mas aquele estado de ânimo provocava uma reação intensa e breve em meu organismo.
Era algo totalmente inesperado que vinha acompanhado dum estado de afeiçoamento dedicado que, ainda latente e reprimido, transformava-se em angustia afetiva com conotação, que eu não sabia definir, se penosa ou agradável!?
Aquele sentimento estranho era o desabrochar do amor no coração adolescente e ingênuo, que acumulava apenas quinze anos de idade!
Só sei que tudo isto ficou gravado, para sempre, no meu entendimento!
Como aconteceu? Lembro-me perfeitamente!
Eu era um adolescente preocupado com meu futuro, por isso mesmo, me dedicava aos estudos!


No casarão em que morávamos, havia no quintal um banheiro, uma escola de dactilografia, mais três quartos. Todos os ambientes nomeados, para identificá-los.
O sanitário, era a casa de Zezinho, a escola era o Instituto Presidente Vargas, já o quarto menor era denominado de sapateira, os outros dois, um era o quarto da empregada e o outro era identificado como o quarto de estudos.

Foi justamente no quarto de estudos, que tudo iniciou! Eu estava no quadro-negro estudando com alguns colegas de classe, quando de repente, chega Grassenta, uma amiguinha que morava ao lado, pessoa muito dada, sempre cultivando um belo sorriso, que harmonizava com seu olhar de lume castanho, externando uma expressão de doçura, que realçava sua postura gordota e, sem toscanejar me pergunta: - Graveto, você tem namorada no colégio? Pois, na rua em que moramos eu sei, você não tem!
- Para não me revelar um tagarela, apenas maneei a cabeça, indicando que não! Ela, então, servindo de intermediária, demonstrando toda sua capacidade de alcovitagem, me faz ver, que certa fulaninha, que morava na mesma rua, estava interessada por mim!
  Dei de ombros, como se a seta do cupido me não tivesse atingido! Percebendo minha reação, a tal alcoviteira, como se não tivesse atingido o alvo, dá um sumiço do quarto de estudos!
Ao me despedir dos colegas, fui levá-los até ao portão. Salta Caminho, percebendo a minha resistência psicológica e íntima àquele sentimento, que para mim era novo e desconhecido, segue com os colegas e, me deixa sozinho, parafuseando meus pensamentos a ponto de quase me matusquelar.  
O dia estava cálido. O sol ardente fez com que eu fosse até a amoreira e degustasse algumas amoras, levantei um pouco a vista e fiquei tentado a subir no pé de siriguela, um fruto avermelhado e sumarento, semelhante ao taperebá ou cajá, porém, muito adocicado.
Estando ali, sentado num galho dessa imponente árvore, me deliciando com a suave brisa, que, de quando em vez me refrescava!
Foi quando uma rajada quente de vento balouçou os galhos, que quase me desequilibra, momento em que tive uma visão que jamais me esquecerei.
Vi, com esses olhos que a terra haverá de comer, pedalando em sua bicicleta, passeando em minha calçada, aquela menina, que nutria sentimentos por mim.
Ela parou em seu trajeto, olhou para cima, deu um sorriso desconfiado, um tanto inibido e quase brejeiro, então, montou em sua bicicleta e voltou para sua casa!
Aquele sorriso, desprendido por aqueles belos lábios, úmidos e entreabertos, que nada pronunciaram, até hoje, falam aos meus sentimentos!
Bons tempos, aqueles!
Foi ali, naquela árvore, que o deus alado do amor, com os seus olhos vendados e, munido de arco, flecha e aljava, me atinge certeiramente, com a sete flamejante do sentimento ardente da paixão!
Foi o bastante, para que caísse a ficha do amor!
Desci rapidamente da árvore, olhei para um lado e para o outro, fiquei desconfiado, com uma ânsia insaciável de abocar qualquer coisa, comi várias siriguelas e um punhado de amoras que, algumas caíram de minha boca, manchando minha camisa branca.
Meus olhos corriam em direção a casa daquela menina, quase saindo da órbita ocular! Algo estranho estava acontecendo comigo, e eu não sabia me conter!
Um canto de alegria e regozijo desprende dos meus lábios, como se nascesse, naquele instante, a cantata e, ressuscitasse a antífona, em louvor ao sentimento maior!   
Em seguida, com as rédeas do pensamento, soltas, como que bailando, ao som mental da melodia dos apaixonados, criei a figura majestosa de minha musa, como uma deusa, com as feições daquela menina, que me inspirava e fazia sonhar acordado!
Surge um problema, que pouco a pouco ia minando minha confiança e, gradualmente eu via minha autoestima se arquejando e, sem que eu pudesse deter, foi lentamente me abatendo.
Contudo, cada vez que eu via aquele sorriso, ele redobrava meus sentimentos, que não permitia que eu esmorecesse e nem expirasse aquela afeição!
Uma coisa era certa, eu poderia ter todas as virtudes, mas, decisivamente me faltava a que eu mais necessitava, ser um bom galanteador!
Fiz de tudo para revelar àquela menina os meus sentimentos, contudo, a língua me ficava pesada, a ponto de não saber dizer... Amo-te!
O tempo foi passando e, cada vez a situação ficava mais incômoda para mim. Foi quando, certo dia eu decidi que, daquela noite não passaria! Era tudo ou nada, satisfação ou desilusão!
Como todas as noites, brincávamos na rua de nossa casa, imaginei que na brincadeira, eu teria oportunidade de conversar com aquela menina!
Não pedi ajuda para ninguém, sequer falei para Salta Caminho sobre a minha situação, uma vez que não sabia se meu amiguinho me auxiliaria ou caçoaria de mim!
Para quebrar o gelo, comprei um saco de pipocas, para assim começar a conversa, no momento oportuno, com a pretendida...   
Naquele dia, parecia que as horas estavam emperradas, o dia caminhava preguiçoso e morosamente, a ponto de querer empurrar o sol e tentar puxar a lua, para a noite chegar mais rápida, tamanha era a minha expectativa!
Até que, finalmente, chega a tão esperada noite!
Na janta, não consegui tomar sequer uma vitamina! Minha mãe ralhou comigo, em tom de admoestação, procurando entender o que se passava!
Senti um grande aperto no meu coração, levantei-me apressadamente, corri para a calçada, e fiquei pacientemente olhando em direção da casa daquela menina, esperando pela visagem do amor!
Chegaram alguns amigos e falaram comigo. Salta Caminho percebeu que meus olhos estavam hipnotizados em direção ao infinito, como que imaginando receber o sim, de quem tanto eu amava!
Naquela noite, a brincadeira era para não deixar a bola de vôlei cair. Quem deixasse cair, sairia da roda!
Não sei se propositadamente, aquela menina deixou a bola cair. Eu vi nesse fato, a oportunidade de que eu tanto aguardava.
Providenciei, de forma intencional, meu erro, para assim, sair da roda, então corri e peguei o saco de pipocas, que eu houvera deixado dentro de um carro velho e antigo, que chamávamos de pacar. Sentei-me ao lado daquela menina, no meio-fio e, comecei, então, a colocar em prática o meu plano!
Com extrema ansiedade abri o saco de pipocas, peguei uma pipoca e levei em direção aos lábios daquela menina!
Imaginei dizer tudo que eu houvera ensaiado, horas a fio, para ouvir dela o aceito!
No entanto, só consegui dizer: - É, não é? – Ela então me respondeu: - É!
- Por minha vez, eu retruquei: - Pois é!
- E não consegui dizer mais nada! Daí pra frente, não conseguimos mais dialogar! Ela comeu todas as pipocas, ao passo que eu ficava cabisbaixo!
A primeira rodada da brincadeira havia acabado, por conseguinte voltamos a participar da roda!
Assim que a bola chegou às minhas mãos, rapidamente e sem refletir, joguei-a em direção dela, que sem pestanejar e com rapidez impulsionou-a para mim.
Dessa maneira a bola ficou viajando, num movimento de ida e volta, num mesmo percurso, de mim para ela, e dela para mim!
Todos os nossos companheiros nos olhavam e não diziam nada!
Até que, um determinado senhor, que por ali passava, observando e entendendo o que estava acontecendo e, percebendo toda a minha dificuldade, toma uma decisão, que para mim, naquele momento, era drástica, mas muito bem vinda e aguardada!
Ele se meteu no meio daquele jogo, segurou aquela bola, olhou fixamente para a mesma e disse: - Esta bola é o meu coração, e irei entregar à pessoa que mais amo!
- Em seguida, ele colocou a bola em minhas mãos e disse-me: - Toma, entrega para ela!
- Fiz, exatamente, o que aquele senhor mandou! Podem ter certeza, aquele foi o mais feliz e emocionante instante de minha vida, que até hoje guardo como lembrança inalterável nas minhas reminiscências!
Na manhã seguinte, procurei saber de Salta Caminho quem era aquele distinto senhor que me ajudara em minhas limitações, e que de maneira tão singela colocou as palavras certas, no momento exato, nos meus lábios, me deixando leve como as plumas, para alçar o vôo dos sentimentos nobres!
Salta Caminho, o melhor de meus amigos, me respondeu que não tinha conhecimento, só que senti em sua voz uma maneira um tanto ríspida! Será que perdi meu amiguinho de tão longo tempo?
O certo é que gradativamente ele foi se afastando,  até que, num certo dia, quando regressava do Ginásio, perto de minha casa, avisto Salta Caminho correndo desembestado em direção a minha pessoa e, ofegante me segreda: - Graveto você se lembra de Rosinha? Pois bem, hoje, durante o recreio, tivemos uma conversa séria, e, aconteceu...
- Eu sei, você também foi fisgado pela seta do cupido, o flecheiro, não é verdade?
- Ele sorriu, e como estava apressado para levar Rosinha para degustar um sorvete, se despediu e disse: - Depois a gente conversa, amigo...


31 comentários:

  1. Meu amigo..que história linda que vc viveu!..parabéns por mais uma camada da sua alma revelada com tanta emoção..me sinto privilégiado de ser remetido a um passado que é só seu e que agora também se tornou meu pelas sua bela e robusta descrição!

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    1. Resumindo, ela se casou, por respeito a ela fiz questão de não colocar nenhuma alcunha para substituir o nome dela.

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  3. Obrigado meu amigo Ermamblique, fico feliz por ser teu amigo! São pelos pequeninos gestos que se revelam o grau de amizade que existe entre as pessoas!

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  4. Vou colar um comentário de uma leitora amiga que não comentou no blog e sim no face!
    Ane Bela Gostei, achei interessante , é coisa para quem tem paciência e também gosta de ler.Mas, valeu, muito legal!!!

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  5. Mais um comentário feito no face, que aproveito para colar no blog!
    Jose Adilson Santos VOCE SEMPRE MUITO INTELIGENTE... PARABENS

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  6. Mais um comentário postado no face, que tenho o prazer de colar neste espaço. Este comentário foi feito por uma escritora de renome nacional!
    Delanie Viana Velázquez Maravilha de texto, Glauco César Lima Silva! Quero saber quando teremos o prazer de ter em mãos um livro seu com estas e outras narrativas

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    1. Delaine (Joana Guisa), acho que nunca terei um livro publicado, no entanto muitas outras narrativas de minha autoria você encontrará nesse blog! Esteja a vontade para fazer uma busca! Obrigado pelo comentário!

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  7. Mais um comentário feito no face, de alguém muito especial, que tenho o prazer de colar nesse espaço!
    Zirnaldo escreveu: "Que crônica tão linda... Me fez viajar no tempo também e relembrar os doces momentos da nossa timidez romântica quando o amor começava a nascer no coração juvenil... Eu me vi em você, eu me vi na experiência dos quinze anos, como você... Que inspiração de texto (que tanto me fez lembrar a sabedoria da querida e saudosa irmã Gláucia - de quem você herdou a poesia e o jeito sereno de escrever... Delícia de recordação..."

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    1. Estimado Pr. Zirnaldo Rocha, fiquei bastante emocionado pelas tuas palavras, fico feliz em saber que, aquilo que vivenciei enquanto adolescente, é uma história comum a tantos corações amorosos. Agradeço pela comparação com a minha saudosa mãe! Obrigado por suas palavras!

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  8. Que belo texto! Recheado de saudade e trazendo bastante pureza. Parabéns!

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    1. Todo na vida nos traz belas recordações, não é verdade, Rosinete? No nosso caso, quando éramos funcionários do BB, que época boa para se recordar!
      Aproveito a oportunidade para te desejar um feliz natal e um ano novo repleto de felicidades!

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  9. Novo comentário postado no face que colo neste blog, por entender ser bastante pertinente!
    Luciene Alves Seu blog é uma beleza, amigo. Amei. Parabéns!

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    1. Amiga Luciene, obrigado pelo comentário, espero que você continue, quando possível, lendo nosso blog, é sempre um prazer ter leitoras como você, pessoa com gabarito literário reconhecida!

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  10. Novo comentário colhido no face, desta feita de minha amiga Sara!

    Sara Neves - Que texto gostoso de ler, por instantes cheguei acreditar que esse mundo ainda tem jeito, pois, pessoas de sentimentos puros como você ainda exitem.
    Parabéns amigo !

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    1. Amiga Sara, tenha certeza que o amor jamais acaba, por vezes para desafogar as nossas mágoas, nós maquilamos esse sentimento que, certamente, tem brotado em todas as pessoas!
      Tenho convicção disso, pois, basta dedicarmos uma parcela de tempo, por menor que seja, para invocar as nossas lembranças, e, nos deparamos com a ressurreição do amor em nossa vida, com todas as nuances sentimentais, provando que ele é eterno!

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  11. Relembrança é a oportunidade de reviver o pleno e puro Amor,onde existiu o início de tudo o sentimento verdadeiro e de um cruel salta caminho.

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    1. Amigo Washington Duarte, Creio mesmo que todos nós passamos por uma experiência semelhante, quem não teve essa felicidade, está passando pela vida, contudo, não tem desfrutado dela!

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  12. Novo comentário colhido no face, desta feita de minha prima Celene Cordeiro!
    Celene Cordeiro - César, muito linda a sua história! Retrata o amor de forma pura e inocente.

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    1. Celene, na nossa infância e adolescência os sentimentos fluíam com mais pureza e sensibilidade, parece que esse tipo de experiência se eterniza no nosso íntimo, acompanhando cada faceta de nossa vida, até o nosso último suspiro!

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    2. Resposta de minha prima Celene Cordeiro, colhida no face!

      Celene Cordeiro - Glauco César Lima Silva É verdade! Forte abraço, primo! Deus continue te abençoando!

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  13. Novo comentário colhido no face, desta feita de meu irmão Glaucemberg Silone.

    Glaucemberg Silone - Merece um livro. Vamos alimentar essa ideia. Contamos com os amigos.

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    1. Berg, pode até merecer, inclusive esta história faz parte de um projeto particular, de um livro direcionado para a juventude (Literatura Juvenil), por nome HISMALTADAS - Histórias Mal Contadas. Contudo, a realização desse sonho está além de minhas possibilidades!
      Todavia agradeço pelo comentário!

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  14. Novo comentário colhido no face, desta feita da leitora Magui Maciel.

    Magui Maciel - Li o texto, e achei lindo... Emocionante até.

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    1. Estimada Magui Maciel, só pelo fato de você ter lido este texto, posso concluir que você é uma pessoa sensível e, certamente vivenciou, em sua adolescência, o momento mágico da descoberta do sentimento maior, o amor!
      Agradeço pelo comentário e, se quiser, vasculha o meu blog, que, talvez, alguns dos meus textos possa te interessar!

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  15. Novo comentário colhido no face, desta feita do meu amigo de longas datas Pedro Francisco!

    Pedro Francisco Alves - Oi César, que bom ter a satisfação de reler essa delicia de texto. Lembra que já tive o privilégio de lê-lo noutra oportunidade? Certamente, todos precisam, e devem, se deleitar na leitura de tão agradável história, cujo enredo, provavelmente, é comum a todos nós. Fraternalmente.

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    1. Amigo Pedro, satisfação mesmo é te-lo como leitor, muito me honra o teu comentário. Sabedor que muitas pessoas passaram por experiência semelhante, por isso, postei em alguns grupos do face.
      Agradeço pelo teu comentário!

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  16. Comentário colhido no Face, desta feita do meu primo Zé Alberto!

    José Alberto de Andrade - Eh isso ai primo.

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    1. Obrigado primão, são 'causos' que aconteceram na nossa adolescência!

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    2. Resposta de Zé Alberto colhido no Face!
      Alberto Andrade - Isso mesmo!

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  17. Agradeço ao meu amigo e aluno Renan Vitor pelo compartilhamento deste despretensioso conto! Certamente ele deve estar se identificando com esta experiência nobre, que todo ser humano gosta de desfrutar!

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