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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Janela Poética - ABSURDO, ABSORTO

ABSURDO, ABSORTO - Glauco César
 
Aquele que ainda trabalha, e vê a vida
exausta debruçando à beira do batente,
compreende que o tempo voa, e de repente,
célere muda, nos levando de vencida.

É através da grande enxurrada desta vida,
quando fechando a cortina da existência,
que vê, a labuta airada foi má vivência,
vê-se sem ânimo, uma volta descabida.

No trabalho, sua produção ficou latente,
encoberta e, sem pudor do sedentário,
visível, mas, sepultado no ego da gente.

O ato que cavou a vida, teve triste sorte.
Seu brio cobriu a luta, feito um ordinário.
Sua criação e produção, causaram morte.

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