ORANDO EM
ESPÍRITO - Educador Glauco César
Uma
das experiências mais confortadora que senti em toda minha vida, aconteceu
exatamente no aurorescer da minha adolescência, quando começaram a fluir
sentimentos que eu não sabia expressar em palavras.
Já
são decorridas algumas décadas, no entanto, quando rebusco na sede das minhas
recordações, sinto fervilhar a mesma disposição afetiva em relação àquela
emoção, que na verdade era um misto de apego e melancolia, num sentimento
estranho, que até então, a mim era desconhecido! Incomodava, mas era gostoso de
sentir.
Eu
não sabia o porquê, mas aquele estado de ânimo provocava uma reação intensa e
breve em meu organismo.
Era algo
totalmente inesperado que vinha acompanhado dum estado de afeiçoamento dedicado
que, ainda latente e reprimido, transformava-se em angustia afetiva com
conotação, que eu não sabia definir, se penosa ou agradável!
Aquele
sentimento estranho era o desabrochar do amor no coração adolescente e ingênuo,
que acumulava apenas quinze anos de idade!
Só sei
que tudo isto ficou gravado, para sempre, no meu entendimento!
Como
aconteceu? Lembro-me perfeitamente!
Eu era um
adolescente preocupado com meu futuro, por isso mesmo, me dedicava aos estudos!
No
casarão em que morávamos, havia no quintal um banheiro, uma escola de dactilografia,
mais três quartos. Todos os ambientes nomeados, para identificá-los.
O
sanitário, era a casa de Zezinho, a
escola era o Instituto Presidente Vargas,
já o quarto menor era denominado de sapateira,
os outros dois, um era o quarto da
empregada e o outro era identificado como o quarto de estudos.
Foi
justamente no quarto de estudos, que tudo iniciou! Eu estava no quadro-negro
estudando com alguns colegas de classe, quando de repente, chega uma vizinha e
me pergunta se eu tinha uma namorada no colégio, pois, na rua em que morávamos,
ela sabia que eu não tinha!
Maneei a
cabeça, indicando que não! Ela, então, servindo de intermediária, demonstrando
toda sua capacidade de alcovitagem, me faz ver, que certa fulaninha, que morava
na mesma rua, estava interessada por mim!
Dei de
ombros, como se a seta do cupido me não tivesse atingido! Percebendo minha
reação, a tal alcoviteira, como se não tivesse atingido o alvo, dá um sumiço do
quarto de estudos!
Ao me
despedir dos colegas, fui levá-los até ao portão.
O dia
estava cálido. O sol ardente fez com que eu fosse até a amoreira e degustasse
algumas amoras, levantei um pouco a vista e fiquei tentado a subir no pé de
siriguela, um fruto avermelhado e sumarento, semelhante ao taperebá ou cajá, porém,
muito adocicado.
Estando
ali, sentado num galho dessa imponente árvore, me deliciando com a suave brisa,
que, de quando em vez me refrescava!
Foi
quando uma rajada quente de vento balouçou os galhos, que quase me
desequilibra, momento em que tive uma visão que jamais me esquecerei.
Vi, com
esses olhos que a terra haverá de comer, pedalando em sua bicicleta, passeando
em minha calçada, aquela menina, que nutria sentimentos por mim.
Ela parou
em seu trajeto, olhou para cima, deu um sorriso desconfiado, um tanto inibido e
quase brejeiro, então, montou em sua bicicleta e voltou para sua casa!
Aquele
sorriso, desprendido por aqueles belos lábios, úmidos e entreabertos, que nada
pronunciaram, até hoje, falam aos meus sentimentos!
Bons
tempos, aqueles!
Foi ali,
naquela árvore, que o deus alado do amor, com os seus olhos vendados e, munido
de arco, flecha e aljava, me atinge certeiramente, com a sete flamejante do
sentimento ardente da paixão!
Foi o
bastante, para que caísse a ficha do amor!
Desci
rapidamente da árvore, olhei para um lado e para o outro, fiquei desconfiado,
com uma ânsia insaciável de abocar qualquer coisa, comi várias siriguelas e um
punhado de amoras que, algumas caíram de minha boca, manchando minha camisa
branca.
Meus
olhos corriam em direção a casa daquela menina, quase saindo da órbita ocular!
Algo estranho estava acontecendo comigo, e eu não sabia me conter!
Um canto de
alegria e regozijo desprende dos meus lábios, como se nascesse, naquele
instante, a cantata e, ressuscitasse a antífona, em louvor ao sentimento maior!
Em
seguida, com as rédeas do pensamento, soltas, como que bailando, ao som mental
da melodia dos apaixonados, criei a figura majestosa de minha musa, como uma
deusa, com as feições daquela menina, que me inspirava e fazia sonhar acordado!
Surge um
problema, que pouco a pouco ia minando minha confiança e, gradualmente eu via
minha auto-estima se arquejando e, sem que eu pudesse deter, foi lentamente me
abatendo.
Contudo,
cada vez que eu via aquele sorriso, ele redobrava meus sentimentos, que não
permitia que eu esmorecesse e nem expirasse aquela afeição!
Uma coisa
era certa, eu poderia ter todas as virtudes, mas, decisivamente me faltava a
que eu mais necessitava, ser um bom galanteador!
Fiz de
tudo para revelar àquela menina os meus sentimentos, contudo, a língua me
ficava pesada, a ponto de não saber dizer... Amo-te!
O tempo
foi passando e, cada vez a situação ficava mais incômoda para mim. Foi quando,
certo dia eu decidi que, daquela noite não passaria! Era tudo ou nada,
satisfação ou desilusão!
Como todas
as noites, brincávamos na rua de nossa casa, imaginei que na brincadeira, eu
teria oportunidade de conversar com aquela menina!
Para
quebrar o gelo, comprei um saco de pipocas, para assim começar a conversa!
Naquele
dia, parecia que as horas estavam emperradas, o dia caminhava preguiçoso e morosamente,
a ponto de eu querer empurrar o sol e tentar puxar a lua, para a noite chegar
mais rápida, tamanha era a minha expectativa!
Até que
finalmente chega a tão esperada noite!
Na janta,
não consegui tomar sequer uma vitamina! Minha mãe ralhou comigo, em tom de
admoestação, procurando entender o que se passava!
Senti um
grande aperto no meu coração, levantei-me apressadamente, corri para a calçada,
e fiquei pacientemente olhando em direção da casa daquela menina, esperando
pela visagem do amor!
Chegaram
alguns amigos e falaram comigo. Eles perceberam que meus olhos estavam
hipnotizados em direção ao infinito, como que imaginando receber o sim, de quem
tanto eu amava!
Naquela
noite, a brincadeira era para não deixar a bola de vôlei cair. Quem deixasse
cair, sairia da roda!
Não sei
se propositadamente, aquela menina deixou a bola cair. Eu vi nesse fato, a
oportunidade de que eu tanto aguardava.
Providenciei,
de forma intencional, meu erro, para assim, sair da roda, então corri e peguei
o saco de pipocas, que eu houvera deixado dentro de um carro velho e antigo,
que chamávamos de pacar. Sentei-me ao
lado daquela menina, no meio-fio e, comecei, então, a colocar em prática o meu
plano!
Com
extrema ansiedade abri o saco de pipocas, peguei uma pipoca e levei em direção aos
lábios daquela menina!
Imaginei
dizer tudo que eu houvera ensaiado, horas a fio, para ouvir dela o aceito!
No
entanto, só consegui dizer: - É, não é? – Ela então me respondeu: - É!
Por minha
vez, eu retruquei: - Pois é!
- E não consegui
dizer mais nada! Daí pra frente, não conseguimos mais dialogar! Ela comeu todas
as pipocas, ao passo que eu ficava cabisbaixo!
A
primeira rodada da brincadeira havia acabado, por conseguinte voltamos a
participar da roda!
Assim que
a bola chegou às minhas mãos, rapidamente e sem refletir, joguei-a em direção
dela, que sem pestanejar e com rapidez impulsionou-a para mim.
Dessa
maneira a bola ficou viajando, num movimento de ida e volta, num mesmo
percurso, de mim para ela, e dela para mim!
Todos os nossos
companheiros nos olhavam e não diziam nada!
Até que,
um determinado senhor, que por ali passava, observando e entendendo o que
estava acontecendo e, percebendo toda a minha dificuldade, toma uma decisão,
que para mim, naquele momento, era drástica, mas muito bem vinda e aguardada!
Ele se
meteu no meio daquele jogo, segurou aquela bola, olhou fixamente para a mesma e
disse: - Esta bola é o meu coração, e irei entregar à pessoa que mais amo!
- Em
seguida, ele colocou a bola em minhas mãos e disse-me: - Toma, entrega para
ela!
- Fiz
exatamente o que aquele senhor mandou! Podem ter certeza, aquele foi o mais
feliz e emocionante instante de minha vida, que até hoje guardo como lembrança
inalterável nas minhas reminiscências!
Essa
experiência não é única! Muitas vezes sentimos dificuldades, por não ter a
palavra correta para expressar um determinado sentimento e preferimos
permanecer estorvados, numa situação crítica.
O mesmo
acontece até em nosso relacionamento com Deus! Quantas vezes nos dirigimos a
Ele em oração e não encontramos as palavras apropriadas para descrever nossos
anseios e temores?
Então,
ficamos tristes e acabrunhados, por achar que não conseguimos nos fazer
entender e nem ser entendido!
Assim,
ficamos incomodados e, iniciamos uma terrível batalha em oração, imaginando que
Deus não tem a capacidade de nos ouvir!
Numa
situação como esta, nosso único desejo é que Deus nos ouça e que o coração de
Deus vibre em uníssono com o nosso coração!
O que não
podemos deixar de ter plena e total convicção, é que o grande coração de Deus,
sempre estará vibrando unissonantemente com o nosso próprio coração!
Eu
imagino Deus, semelhante àquele senhor de minha história, com cuidado
extremoso, apanhando nossas sentenças incompletas e vazias!
Ele, com
sabedoria, remonta a nossa petição, dando o sentido que corresponde exatamente,
aos nossos anseios, dirimindo assim, todas as nossas angústias!
É assim
que o amorável Pai dá aos nossos gemidos íntimos, um veículo de expressão que é
inigualável, exato e definido!
Semelhante
a afinação de um instrumento de cordas, Deus faz ecoar os nossos pensamentos e
sentimentos ajustando a nossa personalidade com o compromisso dEle, vibrando o
nosso coração no mesmo tom com o de Deus!
Como Deus
faz isto por nós? Através do outro consolador, o Espírito Santo!
Esta é
uma das funções especificas do Consolador! Para tanto, basta que cada pessoa
examine-se a si própria e saiba exatamente o que deseja!
É bom
sabermos que o nosso Deus tem promessas confortadoras para cada um de nós!
Paulo
escrevendo aos Romanos, ele nos esclarece: “E
aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que
segundo Deus intercede pelos santos.” Romanos 8: 27.
Quão bom
é sabermos que o Espírito Santo está incansavelmente intercedendo por nós,
conforme a augusta vontade de Deus Pai!
Algumas
vezes somos levados a pensar que Deus esteja tão completamente exaltado acima
de nós, e distante, que necessite de um intermediário, a fim de tornar as
nossas orações ajustadas aos Seus ouvidos. Como se nossas petições e ansiedades
estivessem incomodando Deus!
No
entanto, esta não é a realidade e não é este o propósito do Pai!
Tão pouco,
não se pode sequer imaginar, que nossas inquietações, sejam tão poluídas, que
necessitem ser lavadas ou, careçam
ser reformuladas pelo Espírito Santo, antes, para que possam tornar-se viáveis a
alcançar a pessoa sacrossanta de Deus!
Temos que
demolir de nosso entendimento esse pensamento errôneo, sobre a inter-relação,
Deus e a nossa condição espiritual!
A partir
do momento que compreendermos a plenitude do amor divinal, na ação do próprio
Pai, curvando-se para entender e
atender a nossa angústia e aflição, e que, para isso, Ele comissionou o
Espírito Santo, para nos representar e ajudar em nossas dificuldades! Numa
atitude semelhante à daquele senhor que me ajudou em minha dificuldade, quando
adolescente!
Só assim,
então, compreenderemos que esta obra, é um gracioso ato de misericórdia de
Deus, através do Espírito Santo, para benefício de nossa causa!
Conta-se
que um determinado fazendeiro, rico em posses, enviou seu filho para estudar
num internato, em uma cidade distante.
Aquele
pai providenciou tudo, para que o seu filho sentisse perfeitamente confortável
naquela instituição de ensino, que a partir de então, seria, por assim dizer, o
novo lar de seu filho!
Passado
um mês, o filho enviou uma carta para seus pais, na qual descrevia sobre sua
felicidade naquele novo ambiente! Contava também que ele estava aprendendo a
enfrentar os obstáculos da vida sem a ajuda de terceiros!
Ao final
de sua missiva, aquele filho, pedia ao pai que enviasse, sem demora, algum
dinheiro extra, pois, o mesmo estava precisando saldar alguns compromissos na
escola.
O bondoso
fazendeiro, não tardou em atender todos os desejos do seu amado filho!
No mês
seguinte, nova carta, na qual, o filho sempre, ao final da mesma, lembrava de
pedir ao pai, um novo suprimento de dinheiro!
O fato se
repetia todo mês! Certo dia, ao fazendeiro chegar a casa, sua esposa o recebeu
com alegria, dizendo que o filho tinha escrito uma nova carta.
O pai, já
aborrecido, puxa grosseiramente aquele envelope e, começa a ler silenciosamente
a missiva, pouco a pouco foi enrugando seu rosto e, então, começa a dizer em
voz alta: - Esse menino, outra vez pedindo dinheiro, é só pra isso que nós
servimos?
- E quase
gritando ele diz: - Veja mesmo o que ele escreveu: Papai, quero mais dinheiro!
- Sua
esposa, pacientemente, pede para ler a correspondência e, com voz meiga e
suave, diz amavelmente ao esposo: - Querido, eu acho que você se enganou! –
Agora com a voz mais branda, meiga e afável ela disse: - Veja o que o nosso
querido filho escreveu: Papai, quero mais dinheiro!
- Ao
fazendeiro ouvir a frase do filho através de sua amada esposa, com uma voz tão
afetuosa, doce e branda, ele então disse: - Ah! Então é isso, vamos mulher,
talvez, ele precise de mais um pouquinho!
- Sua
raiva havia se dissipado, e ele enviou até mais do que o filho necessitava!
Através dessa
simples alegoria, eu tiro como consequência lógica que, o papel do Espírito
Santo, em nossos dias, é semelhante ao da mãe, nesse relato!
Eu deduzo
que o Espírito Santo, é a maneira providenciada por Deus para ajudar-nos em
nossas limitações!
“E da mesma maneira também o Espírito ajuda
em nossas fraquezas; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito
intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis.” Romanos
8: 26.
É através
da atuação do Espírito Santo que nós reconhecemos que Deus sabe o que estamos
tentando dizer!
Lembre-se
que, naquela experiência, quando eu não tive os vocábulos para externar meu
sentimento, aquele senhor proveu até mesmo as minhas palavras?
Pois bem,
Deus pode até mesmo providenciar as nossas palavras, não importa se somos ainda
criança, adolescente, adulto, ou mesmo, uma pessoa da melhor idade!
Certa
mãe, por ser religiosa, instruiu seu filho, desde a tenra idade, a repetir a
oração ensinada por Cristo!
Toda
noite e ao amanhecer, aquela criança repetia o Pai Nosso, contudo, ele gostaria de fazer sua própria oração, no
entanto, ele não sabia compor as frases para formar sua fala!
Certo
dia, ele foi levado à escola para estudar! Sua professorinha começou, a partir
de então, ensinar o alfabeto, letra por letra!
Ela fez
ver que, com as letras arrumadas corretamente, era possível formar qualquer
palavra, frase ou oração!
Aquele
menino ficou bastante impressionado, e se esmerou a aprender rapidamente todo o
alfabeto!
Numa
determinada noite, sua mãe pediu que ele repetisse a oração, para dormir em
paz!
Naquela
noite, o menino recusou, dizendo que ele mesmo, faria sua oração, sozinho!
Numa
postura de respeito, com as mãos postas, e com a cabeça um pouco direcionada
aos céus, o menino, com altivez, começou sua oração: - a, b, c, d,... ...x, z, agora, papai do céu, junta todas
estas letras e forma minha oração! Amém!
- Em
seguida aquele menino, apagou a luz, beijou sua mãe, se cobriu e foi dormir
tranquilamente, com a certeza de que Deus compreendera todas as suas
ansiedades!
Após sua
oração ele dormiu com a consciência tranquila, sem preocupação, remorso ou
culpa, pois, ele acreditava que Deus, aquele que sonda os corações o faz,
não para encontrar defeitos em nós, mas, sobretudo, para dar-nos a certeza que,
o desejo do Pai, é entrar em união total conosco!
Certa
feita, discorrendo sobre esse assunto, em uma determinada congregação, meu
filho, que na época era uma criança tímida, ficou tão impressionado com o poder
amoroso de Deus, que se enchendo de coragem, pediu-me para cantar um hino!
Tomado de
assombro, pelo fato tão inusitado, imediatamente, convidei-o para cantar!
Ele, de
forma destemida e orgulhosa e, não menos receoso, escora-se em mim, eleva o
hinário à frente do seu rosto e começa a cantar de maneira tão acanhada que,
até eu mesmo, que estava junto a ele, não conseguia ouvir sequer uma palavra!
Ele foi
ganhando confiança, baixou o hinário e, toda a igreja pode então perceber que
sua boca estava abrindo e fechando, mas, ninguém ouvia nada!
Reinou
uma grande expectativa, e ouviu-se um silêncio celestial, na voz inaudível de
uma criança, que cantava num silêncio imaculado e angélico!
Passaram-se
alguns minutos, ele então, com um largo sorriso nos lábios, levanta sua cabeça,
olha para mim, como se estivesse a agradecer, e orgulhosamente, cheio de alta
estima e de maneira vitoriosa, senta-se garbosamente em sua cadeira!
Aquela
foi a execução mais perfeita, daquele hino, que eu jamais ouvira, como nenhum humano, que ali estava, ouviu.
Contudo,
eu tenho certeza, que aquele canto subiu aos céus, e chegou ao Trono do
Onipotente, de um jeito tão melodioso que, preencheu o Paço Celestial de
alegria!
Pois,
essa foi a sensação que meu débil coração sentiu, um preenchimento total, da
atmosfera do Céu!
“Que diremos, pois, à vista destas cousas? Se
Deus é por nós, quem será contra nós?” Romanos 8: 31
Que assim
seja, amém!
Pois é! Como é bom recordar as coisas e os fatos marcantes em nossa trajetória nessa vida passageira. Valeu Glauco César.
ResponderExcluirAldery Oliveira.
Obrigado amigo, quantas histórias não construimos juntos, nessas andadas pelas igrejas! Você cantando e eu te acompanhando! Deus te abençõe!
Excluirque coisa linda esse texto pai, eu lembro desse menino que cantava timidamente o hino, era eu, num era? hahahahah vc lembra qual foi a igreja? era do panorama? eu acho que eu lembro de lá! beijos!
ResponderExcluirEra sim, Segundinho! Foi lá na igreja do Jardim Panorama que tudo começou! Você cantou timidamente um hino que só Deus ouviu, mas encantou o Paço Celestial, e encantou também a mim! Hoje você encanta a multidões, e todos ouvem, atentamente! Lembras, quando você fez seu primeiro hino, "Cristão de Cristo eu Sou", ainda criança, eu estava em Manaus e você em Caruaru, e você cantou pelo telefone, debaixo da cama, pois, estava envergonhado? Pois bem, acho que você deixou debaixo daquela cama toda a timidez, e de lá ressurgiu esse cantor e músico que não teme mais nada! Beijos!
ResponderExcluirOcualg Razec 2 de Julho de 2012 23:12
ResponderExcluiroi pai! acabei de ler e comentar, eu lembro dessa história do hino, era na igreja do panorama? e essa da reza do afabeto aconteceu com quem? muito bom o texto! beijo!
Foi sim, na Igreja do Jardim Panorama, a história inicial aconteceu comigo, e é claro, com a minha primeira namoradinha!
ExcluirJá a história final, aconteceu com você! A história do fazendeiro, e a do menino que ora o alfabeto, são alegorias, acho eu, contada pelos mais velhos, que aproveitei para enriquecer meu texto! Beijos!
Não me lembrava deste hino... quer dizer que ninguém ouviu, só Deus! beijos papai!
ResponderExcluirDos meus quatro filhos, só três poderiam ter feito essa pergunta! Não sei se é Segundinho, Larissa ou Melissa, seja qual for, o certo é que ninguém que estava no salão da Igreja do Jardim Panorama não escutou! Contudo não foi só Deus quem ouviu, tenho certeza que todo o Paço Celestial ouviu, acompanhou e se deleitou com aquele hino, que até hoje, me enche de contentamento e orgulho! Como é bom ser um pai que só tem orgulho dos seus filhos! Amo a todos vocês! Beijos!!!
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