VINDE - Glauco César
Vinde a mim, indicar a certeza ao menos párvula,
que a vida, mostra a divina morte e, transige
que ela parta e vá embora, embora exige
d’alma, a união da vida e morte, que se oscula!
Prenda, o algoz que está preso à minha mente!
Diga-me que está longe a tormenta agoureira,
que é alterada e exige vida passageira,
que firme ergue a chama da ruína. . . A mim não mente!
Acoime de despretensioso, errado!. . .
Quando reconheço em mim, uma nulidade,
recebo desprezo, de tolo sou tachado!
Contudo, fato patente, incide imperiosa,
a ruína seduz um espaço de verdade!
Aqui jaz, repousa! Quero vida, pulcrosa!
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