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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Janela Poética - SIRENA

SIRENA - Glauco César
 
Quisera acorrentar-te nas algemas do amor,
sentir o toque tão gentil de tua amorável mão,
que produz a alegria e o frescor no coração.
Contudo, lágrimas orvalham-me a face em pavor!

Não choro por mim mesmo, por ti lamurio. Vem ver!?. . .
Enxergar o futuro, pois, prendo-me em cativeiro,
no ardor da paixão, que enleva febril qual um morteiro,
como um sobrevivente ou náufrago prestes a morrer!

Taciturno. . .  Sirena, tu és um perene rio
que ao correr, desprende a pedra que me apedreja!
Eu quis conter-te com tuas filhas, pra tirar o frio!

Nunca permitas que tua casa dormite deserta,
prostra-te ao meu amor, como um fiel a uma igreja,
serás afeto, no caudal do sonho que acerta!

Um comentário:

  1. Assim como fiz a vista ao seu perfil, fiz tb ao seu blog e quero parabeniza-lo por lindas poesias,viu? Se não se importa vou salva-lo nos meus favoritos, ok?

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