NÃO PERMITA QUE A MENTIRA SE ENTRELACE
COM A VERDADE
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
E QUE PUSESTE À PROVA - Neste pequenino texto, divisamos o contexto da vida do verdadeiro abnegado pelas coisas do Senhor.
Aqueles que nutrem um relacionamento de amizade salvífica e vivificante com Cristo, em momento algum de suas vidas, por estarem intimamente ligados espiritualmente com o Pai, permitem que, de alguma forma, a mentira se entrelace com a verdade.
Aqueles que nutrem um relacionamento de amizade salvífica e vivificante com Cristo, em momento algum de suas vidas, por estarem intimamente ligados espiritualmente com o Pai, permitem que, de alguma forma, a mentira se entrelace com a verdade.
É por isso que existe uma distância perceptível
entre aquele que se diz apóstolo, e o que de fato o é!
O verdadeiro apóstolo sente uma responsabilidade
proveniente do Trono de Deus, de esclarecer todos os conceitos equivocados
sobre o Criador; Sua Palavra; Vontade; Doutrina e Povo.
Estes, não descansam, enquanto suas vidas não reflitam
nitidamente, através de seus atos, de sua espiritualidade, abnegação e amor,
que estão vivenciando claramente as ‘Boas
Novas de Grande Alegria’.
Em obediência
aos reclamos de Deus, os crentes do primeiro período, não deram crédito a qualquer
ensino, antes provaram se esses ensinos procediam de Deus, assim, muitos falsos
apóstolos foram desmascarados. I João 4: 1 – 3. “Amados, não creiais a todo o
espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos
profetas se têm levantado no mundo.
Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo o
espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o
espírito que não confessa Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é
o espírito do Anti-Cristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está no
mundo.” Esses discípulos, com ensinos equivocados, eram homens
inescrupulosos à procura de discipulados para si mesmos, na verdade eram lobos
vorazes dentro do rebanho de Deus, para destrui-lo. Atos 20: 29 e 30. “Porque
eu sei isto, que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos
cruéis, que não perdoarão ao rebanho; e que dentre vós mesmos se levantarão
homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.”
Era, com certeza, o mistério da iniquidade, infamando o princípio verdadeiro. II
Pedro 2: 2. “E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o
caminho da verdade.”
A irmandade, contudo, desmascarou esses
falsificadores da palavra de Deus. Por causa destes falsos apóstolos, foi necessário
realizar o primeiro concílio, todavia, os apóstolos com doutrinas falsificadas,
foram postos à prova e desmascarados como mentirosos, pelo que a igreja fez jus
ao elogio de Seu Senhor!
Hoje, cabe a nós, como seguidores de Cristo e
imitadores dos apóstolos, averiguar se as mensagens que os Pastores estão
divulgando, são reais ou foram maquiladas! Se fizermos essa apuração,
certamente receberemos o elogio do Senhor.
Precisamos, urgentemente, ser leais às doutrinas de
Deus. A única forma para tal, apresentada pela escritura apocalíptica, é
confrontando os ensinamentos dos nossos mestres à luz da Bíblia. A este
procedimento, a inspiração, identifica como uma verdadeira prova em
conformidade aos desígnios de Deus.
É através desse pequenino ato abnegado de amor e
espiritualidade que demonstramos, nitidamente, através de nossas vidas, se
estamos vivenciando uma intimidade relacional de entendimento com Deus.
Contudo, é de bom alvitre, saber que no original
grego, a palavra traduzida por provar,
é Peirazõ,
que também significa examinar ou julgar,
assim percebemos que é nosso inteiro dever, diligentemente, investigarmos as
pretensões e os ensinamentos de todos os nossos mestres, indistintamente, para
contá-los, ou não, como falsos apóstolos.
Esta é a nossa única segurança, pois promana do
próprio Cristo Jesus, o unigênito Filho de Deus!
Pode ser, que qualquer daqueles que se apresenta
como mestre, na realidade, seja o anticristo,
pois, este, pode ser qualquer um que apresente uma doutrina contrária aos
ensinamentos de Jesus e, com certeza, existem muitos, infelizmente, contados
como fiéis ensinadores do Mestre.
Por este motivo, é necessária a advertência para
provar se os espíritos procedem de Deus, pois, os tais, são lobos vorazes, que
falam coisas perversas, tendo como intuito final desencaminhar as ovelhas da
senda, extraordinária, do bom êxito.
Certamente, às vezes, fica até difícil, se ter uma
percepção clara e nítida das falhas doutrinárias, que às vezes, até não
existem, por isso, a igreja, deve estar atenta para não errar ao delatar um
mestre como impostor.
No entanto, existe uma maneira inequívoca de separar
o falso do verdadeiro, através do fruto
do Espírito, que conforme Gálatas 5: 22 e 23 “é: amor, alegria, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio
próprio”, que só se desenvolve na vida daqueles que praticam e ensinam
em amor e em exatidão.
Confirme esta realidade, no conselho dAquele que é a
própria Verdade. Mateus 7: 14 a 20 que relata desta forma: “Acautelai-vos dos falsos
profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são
lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se,
porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa
produz bons frutos, porém a arvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa
produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não
produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os
conhecereis”.
Apesar de sermos aconselhados a ter uma postura de
cautela com referência aos que não produzem bons frutos ou, que produzem frutos
putrefatos, não cabe à igreja, cortá-los e lançá-los ao fogo.
Mesmo porque, esta é uma obra que é produzida
unicamente por Cristo, no devido tempo, ou seja, na consumação dos séculos.
Até lá, mesmo os obreiros fraudulentos, que estejam
imbuídos totalmente dos propósitos do maligno, ainda assim, estarão vivenciando
o reino da oportunidade, e poderão ter uma mudança de postura, saindo do
exército da maldade, passando a engrossar as fileiras do bem, desfraldando a
bandeira ensanguentada do Príncipe Emanuel.
Se, por ventura, a igreja tivesse-os alijado do
convívio da irmandade, talvez, tais obreiros, pudessem perder a oportunidade de
ouvir os derradeiros reclamos de Cristo, e o brilho com que defendem o erro,
não seria revertido em resplendoroso fulgor em prol do rutilante brilho que
emana do fulgurante amor de Jesus.
Percebemos então, que lançar ao fogo, é um ato atual
da igreja, no sentido de purificar e provar os incautos transformando-os em
luzeiros para Cristo, que por fim haverão de pronunciar: o Senhor é meu Deus.
Vejamos então em Zacarias 13: 9 que relata assim: “Farei passar... pelo fogo, e a
purificarei como se purifica a prata, e a provarei como se prova o ouro; ela
invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo, e ela dirá: O
Senhor é meu Deus”. Complementemos então a linha de pensamento com o
que está relatado em I Pedro 1: 7. “para que, uma vez confirmado o valor da
vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde
em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo”.
Observemos, então, alguns versos que indicam a
legitimidade de somente Jesus, ter poder para lançar ao fogo consumidor, e
isto, no final das eras, enquanto que cabe à igreja, permitir que o obreiro
fraudulento, permaneça no convívio da irmandade, confirmado pelo próprio Filho
de Deus em Mateus 13: 27 – 30 e 37 – 42. “Então, vindo os servos do dono da casa,
lhe disseram: Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde vem, pois, o
joio?
Ele, porém, lhes respondeu: Um inimigo fez
isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos o joio?
Não! Replicou ele, para que, ao separar o
joio, não arranqueis também com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à
colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o
joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu
celeiro...
...E ele respondeu: O que semeia a boa
semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do
reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o diabo; a
ceifa é a consumação do século, e os ceifeiros são os anjos.
Pois, assim como o joio é colhido e lançado
ao fogo, assim será na consumação do século. Mandará o Filho do homem os seus
anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade
e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes”.
Pedro confirma as palavras de Jesus, na sua Segunda
epístola, no verso sete do capítulo três. “Ora, os céus que agora existem e a terra,
pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o
Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios”.
OS QUE A SI MESMOS SE DECLARAM
APÓSTOLOS – É evidente que Jesus, quando peregrinou por cerca de trinta
anos na região da Palestina, escolheu para Si, no início de Seu ministério,
doze ajudadores.
Homens que aprenderam diretamente de Cristo, e
desenvolveram rapidamente sua vocação, para continuar o ministério do
Evangelho.
Patenteado está que, entre estes escolhidos por
Jesus, um deles, não correspondeu plenamente com as expectativas do Mestre.
Sabemos também, que os apóstolos de Cristo não se
resumiam somente a estas doze criaturas. Existiam muitas testemunhas do Filho
do Homem, que eram reconhecidas pela irmandade, como apóstolos do Senhor.
Contudo, havia pessoas que gostariam de ter sido
contada como apóstolos e, no entanto, não reuniam condições para tal. Mesmo
assim, continuavam na prática da disseminação dum ‘evangelho falsificado’.
Tais pessoas
acompanharam a Jesus durante os três anos e meio em que o Filho do homem comprovou
ser o Filho de Deus.
Elas
presenciaram os muitos milagres, contemplaram com alegria o regozijo dos que
eram perdoados, aprenderam muitas lições que os capacitavam para a vida eterna
e satisfizeram-se ao ver Jesus ressurreto, todavia, faltava-lhe a compreensão
do Amor, sem a qual não podiam divisar o Reino de Deus, por isso mesmo, não
eram tidas como apóstolos.
Apóstolo, na verdade, é alguém que evangeliza, que
propaga os feitos de Cristo, é um discípulo, ou seja, um aluno, um estudante.
Os falsos apóstolos, em meio ao conhecimento e
doutrinas do Filho de Deus, eles inserem qualquer idéia, ensino e prédica
pessoal, no lugar da pura e castiça Palavra do Deus Onisciente, com o intuito
de confundir, para tirar proveito passageiro.
O pior dos apóstolos, é justamente aquele discípulo,
que conhece, divulga, ensina, pratica, porém, força as criaturas a aceitarem
suas pronunciações, faltando-lhe, entretanto, o amor, maculando desta maneira o
real caráter de Deus, que é a caridade, ou, o amor em exercício.
O desamor quer seja na forma de uma simples
compreensão, ou numa falta de incentivo, torna-se, no pecador, semelhante a uma
página grosseira, carente de espiritualidade, de abnegação, de caridade, que
distancia cada vez mais para o horizonte, para o além, para o infinito, a
materialização dum amor concreto, salvífico e vivificante que encontramos
somente nos atos redentivos do Cordeiro de Deus.
E NÃO SÃO, E OS ACHASTE
MENTIROSOS – É justamente nesta falta de amor, pois, a caridade é, em
essência, o Fruto do Espírito, tornando-se o delatador que revela nestes
apóstolos, seu embuste, identificando-os como mentirosos.
A mentira é o pecado que mais identifica o pecador
com o inimigo, que é mentiroso, e mente desde o princípio.
Portanto, cabe a cada um de nós, ser apóstolo da Verdade,
uma vez que Cristo espera de cada pecador arrependido, perdoado e em processo
de santificação, a sagrada incumbência de tornar-se um veio, pelo qual, Deus
venha revelar ao mundo Seu insondável amor, manifesto em Cristo.
Sejamos, então, seus agentes, demonstremos ao mundo,
que somos receptáculos do caráter de Deus.
Os Céus anseiam por seres humanos que representem
fidedignamente em amor, o poder da felicidade perene, tranquila e suprema do
Céu que produz um gozo de alma de quem se absorve em contemplações do estudo
das coisas divinas e espirituais, mantendo uma união direta com a divindade.
Divisemos em exatidão, as estupendas verdades,
oriundas do versículo três que relata da seguinte forma: “e sofreste e tens paciência;
e trabalhaste pelo meu nome e não te deixaste esmorecer”.
Três características, preponderantes, foram
indicadas pelo revelador, Jesus Cristo, ao vidente de Patmos, sobre a igreja
apostólica, que deve ser virtude, de toda igreja, em quaisquer dos períodos, no
trajeto rumo à eternidade.
Aquela igreja, muito sofreu no desempenho de
sua sagrada missão, pois foi implacavelmente perseguida!
No entanto, as valorosas testemunhas de Jesus não se
intimidaram, nem reagiram de forma semelhante, muito pelo contrário, tiveram
uma invejável paciência que as impulsionava, cada vez mais, ao trabalho
missionário, denotando, desta maneira, sua intimidade relacional com o
Redentor e Criador de todas as coisas, Cristo Jesus.
E SOFRESTE – Da maneira
como aconteceu com Cristo, que é o fundador e, por conseguinte, o próprio
fundamento da igreja apostólica, tendo sido perseguido, injuriado e, finalmente
morto. Os apóstolos, igualmente, tiveram
as mesmas consequências, tendo sido martirizados. Igualitariamente, com a
igreja primitiva, não poderia ter sido diferente, sofrer perseguições de morte,
e assim foi.
Semelhantemente, aquela igreja, muito sofreu no desenrolar
de sua incumbência. Foi ferozmente injuriada pelos judeus, em qualquer lugar que
ela lançasse a ancora da expectativa plena, para resguardar da turbulência do
mar da maldade, a igreja, que é a nau do Capitão dos Mares, naquela instância,
conduzida pelos apóstolos, os marinheiros do Mestre, mesmo assim, foi
atormentada pelos judeus, com perseguições horrendas.
Os romanos foram mais ferrenhos, martirizando todos
os apóstolos, com exceção de João o vidente de Patmos.
Nero, o notável em carnificina, uma das pessoas mais
cruel e desnaturada da história, foi o primeiro em maldade contra a gentil
igreja, mandou incendiar no dia 19 de julho do ano de 64 da nossa era, a antiga
cidade dos Dardânios, a grande Roma, enquanto ficava todo enfeitado de flores,
cantando, acompanhado à lira.
Sobre Nero pesava o ódio da população, então, para
desviar de si tamanha aversão, acusou os inocentes cristãos de terem provocado
o incêndio que acabou por consumir Roma a capital do mundo, os cristãos
indefesos e desprotegidos foram presos e condenados como inimigos do gênero
humano.
A história descreve que o sanguinolento Nero se
deliciava rejubiloso ao ver os suplícios dos cristãos. Sua maldade era tamanha
que matava os animais, envolvia os corpos dos cristãos com a pele ensanguentada,
para que os cães famintos dilacerassem as vítimas humanas, sendo desta forma o
sofrimento mais doloroso.
Quando não,
ele mandava pregar os mártires em cruzes ou, cravava-os no chão em estacas que
lhes furavam a garganta, e nesta posição mandava vestirem-no com túnicas
untadas com piche, um material combustível, e queimava-os, para servirem de
tocha humana para iluminar a noite.
Foram quatro anos ininterruptos de perseguição aos
cristãos, e de mórbido deleite para Nero.
Foi neste triste período que Pedro e Paulo depuseram
suas vidas em Roma, e Marcos em Alexandria.
Finalmente, com a morte de Nero, os cristãos gozam
um período de trinta anos de relativo sossego, até que surge nos palcos da
história a figura horrenda de Domiciano, perturbando novamente a vida dos
cristãos, lançando por terra a paz, como forma de aniquilar nos cristãos, a
confiança em Deus.
Domiciano, não foi menos sanguinário que seu
antecessor Nero. De imediato promove, fora de Roma, uma rápida e não menos
violenta perseguição, onde muitos mártires selaram sua fé com sofrimento e
sangue, onde suas mortes tornaram-se testemunho vivo de grandeza e piedade.
Entre esses, percebemos Dionísio e o apóstolo André.
Muitos foram desterrados para as ilhas do Mar Egeu, entre eles o vidente de
Patmos, o apóstolo São João.
Domiciano era orgulhoso, de mau caráter, vaidoso,
sordidamente apegado ao dinheiro, dissipador, esbanjador e cruel. Sua crueldade
era de tal satânica eloquência, que sentia prazer em transformar os homens,
especialmente os cristãos, em alimento vivo para os cães.
Por sua vez, os cristãos, não obstante, eram
pacientes, confiantes e em meio a tantas turbulências nutriam a paz de espírito
e a certeza de que Deus tinha para eles, a recompensa da vida eterna. Na
verdade, eles sabiam em quem criam, por isso, perseveravam em oração.
Percebam nos versos trinta e cinco até trinta e
sete, de Romanos, no capítulo oito, o sentimento nutrido pelos cristãos naquela
oportunidade: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a
perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de Ti somos
entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que
vencedores, por Aquele que nos amou”.
São adversidades semelhantes a estas, que haveremos
de experimentar no futuro próximo. O próprio Lucas, ao preparar a igreja para
enfrentar as lutas porvir, anima os discípulos, afirmando que “por
muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus”. Atos 14: 22.
Hoje em dia, está sendo propalado e difundido de uma
forma tal, o evangelho da facilidade,
onde é garantido ao crente o sucesso e a libertação das coisas corriqueiras.
Dizem tais propagandistas, que se sua vida não estiver em franco
desenvolvimento material, e a vitória não vinda em fácil acessibilidade, é
prova de que Deus não está no comando de sua vida.
Milhões de pessoas estão acreditando em tal falácia,
no entanto, nenhum crente deve estranhar o fato de experimentar contrariedade,
perseguição, fome, pobreza ou perigo.
Por maiores que sejam as aflições, o desamor e as
calamidades, não significam, decerto, que Deus nos abandonou, nem que Ele deixou
de nos amar.
No passado mais remoto, encontramos Caim, tentando
implantar o evangelho da facilidade,
hoje, tão difundido e até aceito, contudo, naquela oportunidade foi recusado
por Deus, uma vez que, não correspondia em nada aos reclamos do Onipotente.
Assim, como a cruz é uma ferramenta de suplicio, o
altar era uma ferramenta de sacrifício. Abel, racionalmente e em sujeição às
ordenanças de Deus, colocou sobre o altar, um cordeiro simbolizando o
sacrifício de Cristo. O ato de Abel foi plenamente aceito, a prova disso, é que
desceu fogo do céu e consumiu totalmente a oferta sacrifical.
Caim, por sua vez, ao invés de promover um
sacrifício, preferiu fazer uma oferenda que consistia dos mais belos,
saudáveis, aromáticos e gostosos frutos do campo, todavia, não correspondia às
determinações de Deus, por não ser um sacrifício, era, na verdade, uma
oferenda, que no máximo, simbolizava a facilidade e demonstrava a prosperidade
de Caim como agricultor.
Tal oferenda, não podia, de forma alguma, simbolizar
o sangue expiatório de Cristo; porque, como diz a Bíblia, “sem derramamento de sangue não
se faz remissão.” Hebreus 9: 22.
Lembrem-se os fiéis dispensários do amor de Deus,
que a cruz é uma ferramenta de suplício, nunca de facilidade, como
querem alguns. Contudo, Jesus advertiu-nos: “Se alguém quiser vir após Mim, renuncie-se
a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-Me”. Mateus 16: 24.
Hoje, devemos, não mais colocar sobre o altar um
cordeiro morto, mas a nossa vida mortificada para o pecado e prazeres mundanos,
simbolizando a Jesus Cristo, o cordeiro pascoal. Ao fazermos tal opção, ser-nos-á um
sacrifício, com certeza, não será nada fácil.
É justamente
pelo sofrimento que haveremos de experimentar, que Deus abrir-nos-á a
maravilhosa estrada que ao trilharmos, experimentaremos as mais extraordinárias
manifestações de amor, carinho, cuidado e consolo de Deus por nós.
Por isso, é que Paulo nos garante que em meio a
tantas dificuldades, haveremos de ser vencedores em Cristo Jesus. Romanos 8: 37
“Mas
em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por Aquele nos amou”.
Jesus garantiu-nos que o Seu Reino foi preparado
também, para aqueles que sofrem perseguição por causa da justiça. Mateus 5: 10
– 12 “Bem-aventurados
os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos
céus; bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e,
mentindo, disserem todo o mal contra vós, por Minha causa. Exultai e
alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram
os profetas que foram antes de vós.” II Timóteo 3: 12. “E
também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão
perseguições.”
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