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sábado, 15 de fevereiro de 2014

IDE - Não Abandones o Teu Primeiro Amor!

NÃO ABANDONES O TEU PRIMEIRO AMOR!

Educador Glauco César

NOTA DO ARTICULISTA -  Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
        Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.



                
            Adentremos na compreensão do versículo quatro que narra desta maneira: "TENHO, PORÉM, CONTRA TI QUE DEIXASTE O TEU PRIMEIRO AMOR."
                  O povo de Deus, desde a queda no Jardim Edênico, tem recebido, nas apropriadas situações, repreensão; consolação; elogio e conselhos de Cristo.
                  Isto acontece cada vez que a igreja se torna falha ou perseguida, devido sua lealdade ao Senhor ou, ainda, quando seus santos são martirizados fazendo jus ao mais prometedor louvor e admoestação de Jesus.
                   Por sua vez, os cristãos da igreja apostólica, eram incansáveis, em purificar a igreja contra os dados inflamados do maligno, que pouco a pouco, debilitava moralmente a igreja com suas falsas doutrinas.
              Esse zelo, assoberbado foi levado tão a sério, que desfraldou nos membros daquela igreja, um autoritarismo intolerante.
          Como consequência, perderam de vista o ponto primordial das Boas Novas do Deus Forte, que é o incondicional amor aos semelhantes, e em contrapartida a Deus e Seu evangelho que tanto os estimulara a princípio.
               Sem perceber, os membros da igreja de Éfeso, foram envolvidos pela contrafação que gradativamente foi ofuscando a claridade que fulgurava num mundo envolto em trevas.
              Aquela igreja, fundada, pessoalmente, pelo divino Filho de Deus, e que recebera a gloriosa e poderosa manifestação do Espírito Santo, é agora, infelizmente, acusada da perda do primeiro amor.
                 É certo que ela ainda, amava a Deus, a Jesus e Sua verdade, evidenciado está que a atmosfera dos Céus se fazia presente em sua vida, entretanto o amor que nutria, já não era tão sublime, como aquele primordial amor que a tudo superava.
               Já não era uma igreja singela, de delicada finura e simplicidade fervorosa que nutrira ao princípio.
          A boa vontade de seus membros pouco a pouco desfalecia, a paz ia se extinguindo, já não havia tanta união nem sentimento de amor fraternal, cada vez, ficava mais pálida a revelação, em suas vidas, do gozo e da paz de Cristo.
                  Foi assim, que o mistério da iniquidade, encontrou espaço, para desempenhar, já naqueles dias, sua obra nefasta, conforme evidenciado em II Tessalonissenses 2: 3 – 7 que relata: “Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
              Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
                 E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
                    Porque já o mistério da iniquidade opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado.”  
                  Por isso, meu querido leitor, nada, mais nada, pode substituir o verdadeiro, genuíno e sublime sentimento divino, que é o Amor.
                  Fábulas de invenção humana, atreladas a doutrinas não testamentária, contudo, de agradável aceitação, foi colocada pelo inimigo das almas, no lugar do verdadeiro amor.
                 Com o esfacelamento do primeiro amor, a situação da igreja assumiu uma gravidade tamanha, que pôs em risco toda estrutura da igreja, refletindo, até hoje, seus resultados funestos, que tanto tem obstado o franco desenvolvimento do progresso do Evangelho.
            Queridos, até nos nossos dias, a igreja cristã se ressente pela ausência do primeiro amor, daquele primitivo zelo, daquela fundamental dedicação, daquele notável fervor, e sobretudo daquele elementar entusiasmo que tanto dignifica o indivíduo colocando na esfera ascendente de Deus.




                   A ausência do primeiro amor é tão dolorosa, que levou o Senhor Jesus a repreender Sua igreja, demonstrando o estado mórbido que ela se encontra, esclarecendo que todo o céu está como que mortificado em doloroso pesar, aguardando ansiosamente pela mudança de postura da igreja.
                    Que eu e você, meu caro leitor, estejamos prontos, para responder aos graciosos reclamos do céu, com um faustoso sim, propiciando que o amor de Deus norteie nossas vidas, iluminando o caminho de regresso ao lar.


                   E neste caminhar rumo à pátria perenal, possamos exercitar a piedade, revivendo em nossa vida o primeiro amor, robustecendo entre os seguidores de Cristo, os caracteres de Deus.
                   Faz parte do caráter de Deus amar, não somente os bons, mas, sobretudo os que nos odeiam. Confirmemos em Mateus 5: 43 e 44. “Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.”
                  Exatamente na exercitação do amor está a essência do Decálogo, perceba, brotando dos próprios lábios de Cristo tal afirmativa. Encontra-se registrado em Mateus 22: 35 a 40. “E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento da lei?
                E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
                        Este é o primeiro e grande mandamento.
                     E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
                    Desses dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
                     Alguns descuidados interpretes, entendem e até    ensinam que Jesus resumiu os 10 Mandamentos em apenas dois, desprezando os demais. Fato este que não é verdadeiro! Esta conclusão, portanto, carece de fundamento bíblico.
                 De forma alguma Jesus reduziu o Decálogo em duas proporções pequenas, como que substituindo e subestimando os 10 Mandamentos e em seu lugar colocasse dois novos mandamentos com muito mais consistência e amor.
                    O que Cristo realmente fez, não foi sintetizar, e sim criar um acessório capaz de enaltecer e vitalizar cada um dos dez Mandamentos, exaltando, inclusive, os homens de Deus, reconhecidos como profetas que receberam a revelação!
                       Perceba, conforme Êxodo 32: l5 e 16, que os Dez Mandamentos, foram escritos em duas tábuas de pedra: “E voltou Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do Testemunho na sua mão, tábuas escritas de ambas as bandas; de uma e de outra banda escritas estavam.
              E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas.”
                    Desta maneira, na primeira tábua, estava inserida aqueles quatro mandamentos que se referem ao nosso relacionamento direto com Deus. É a nossa relação de amizade e amor para com o nosso Deus Criador, uma relação vertical, criatura, Criador, uma postura sábia e vivificante entre o Divino e o humano.
                    Em outras palavras, são aqueles mandamentos que refletem nossa amizade com Deus, portanto, esta primeira tábua, é a mesma que reflete amar o Senhor nosso Deus de todo nosso coração, de toda nossa força e de todo nosso entendimento.
                 Quando nós amamos a Deus de todo nosso coração, força e entendimento, automaticamente, nós cumprimos o primeiro Mandamento, pois, jamais colocaremos outros deuses no lugar do grande Eu Sou.
                        Da mesma forma, se primeiramente, amarmos a Deus, consequentimente, estaremos cumprindo o segundo, o terceiro e o quarto Mandamento. Uma vez que não faremos imagem de escultura para adorar, nem tomaremos o santo nome de Deus em vão, nem deixaremos de reverenciar o santo Sábado, conforme solicita o próprio Criador.
                   Percebemos desta maneira que só se ama o Senhor Deus de todo nosso coração, força e entendimento, quando se observa a primeira tábua da Lei.
         Só obedecemos estes quatro Mandamentos, se estivermos subordinados ao amor de Deus. É de amor que depende a obediência de tais mandamentos.
               O mesmo acontece, com a segunda tábua, que aponta para o relacionamento com o nosso semelhante, é, portanto, um relacionamento horizontal, humano com o humano.
             Quando cumprimos, os demais mandamentos estamos, naturalmente amando o nosso próximo como a nós mesmos, que é o segundo mandamento em importância, sendo o primeiro, o amor ao Senhor nosso Deus, de todo coração, força e entendimento.
                       Se fossemos resumir os mandamentos, diríamos que o Decálogo, se resume no Amor, pois, Deus é Amor, (I João 4: 8) e nós, como Seus seguidores, deveríamos manter um relacionamento de Amor, primeiramente para com Deus, e, semelhantemente ao nosso próximo, como a nós mesmos.
         Amar o Senhor nosso Deus de todo nosso conhecimento, bem como amar o nosso próximo em semelhança igualitária, só deve ser executada numa forma subordinada, controlada e dirigida pelo nosso entusiasmo e sublime devoção a Deus.



                  Quando a Igreja abandonou o primeiro amor, Deus, na Sua misericórdia, já havia providenciado a maneira pela qual, o povo deveria reconhecer seu erro, voltar a pratica da verdade, tudo isto, iluminado pela claridade do nosso grande amigo, Jesus.
                       Cristo, bem que havia advertido Seus discípulos, da necessidade de ir ao Pai, para que o Espírito viesse auxilia-los, consola-los e, sobretudo, convencê-los dos seus erros, de seus pecados, da justiça e do juízo.  É o que nos esclarece João 16: 13. “Mas, quando vier aquele Espírito da verdade, Ele vos guiará em toda a verdade, porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir.”
                  Por isso, nós, como igreja de propriedade exclusiva de Deus, não necessitamos permanecer no erro, pois, o Espírito Santo nos tem conduzido na senda do bem, e tem moldado em nós, os princípios de Jesus numa força viva e eficaz que tem transformado o nosso caráter e o nosso viver num fulgurante retorno à primitiva pureza da fé e da prática da primeira caridade, que é o amor sem letargia, mas, sobretudo, cheio do entusiasmo que dizimou o sono prolongado que quase levou a prostração moral.
                    É por isso mesmo que nunca, mas nunca, devemos entristecer este Consolador. Efésios 4: 30. E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.”
                       Infelizmente, quantas e quantas vezes insistimos em entristecer o Espirito Santo, deixando de seguir as riquíssimas e misericordiosas instruções de Deus para permanecermos ligados ao Seu muito amor com que nos amou.
               Os conselhos instrutivos de Jesus deviam ficar indissipáveis em nosso entendimento. Precisamos manter ciência que “o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” por isso, precisamos “amar, ao Senhor, nosso Deus, de todo o nosso coração, e de toda a nossa alma, e de todo o nosso entendimento, e de todas as nossas forças.” Marcos 12: 29 – 31.
                 Quando não obedecemos estes conselhos, perdemos de vista o primeiro amor.
                       Ao se colocar demasiado apego ao nosso trabalho, com o desejo de adquirir muito dinheiro, ou mesmo, a busca de outros prazeres como prioridade de nossa vida, fatalmente, estamos jogando para longe o primeiro amor.
                Jesus insiste em nos aconselhar para não distanciarmos de nossa primeira vocação, Ele adverte-nos apersistir em buscar primeiro o reino de Deus e a Sua justiça’.  Mateus 6: 33.
                     Podemos não ter bens materiais, aqui na terra, contudo, podemos “armazenar para nós tesouros no céu”.  Mateus 6: 20.
                Estes tesouros armazenados no céu são evidenciados na terra pelas nossas boas obras, pois, o amor, como a fé, é manifestado por obras.
                      Não deixemos minguar nosso zelo e amor a Deus e ao nosso próximo, nos tornando frios.
                      Contemplemos a Jesus, o Autor e Consumador de nossa fé. Jesus Cristo, o Filho de Deus, amou de tal maneira o ser humano, que deu Sua própria vida para que todos tivessem o direito da Salvação.
                   Como temos sido frios, críticos e severos com nossos semelhantes, como negligenciamos a obra de salvação para os tentados, provados e prestes a perecer.
                         Como, sem saber, nos incluímos nessa classe de quase eternamente perdidos, como necessitamos da vida eterna, como dependemos da revitalização do Amor em nossas vidas.
                Deixemos de ser egoístas e amantes da comodidade, não debilitemos a espiritualidade acariciando a inveja, a suspeita, a crítica e as vis desconfianças. Não permitamos que os incrédulos percebam que, na maioria das vezes, odiamos aos nossos irmãos da fé.
                   Demonstremos que amamos a Deus de todo o nosso coração, espírito e alma, e com todas as nossas forças, amando ardentemente as pessoas por quem Cristo morreu, conduzindo-as para Jesus.
                         Revelemos ao mundo que há harmonia e união entre os cristãos, apesar da variedade de denominações e de temperamentos dos membros da Igreja de Cristo.
              Mostremos a todos que o privilégio de ser comandado por Cristo, não é só nosso, é de toda humanidade, por isso precisamos, nós e os demais, moldar nosso caráter, conforme a vontade do Príncipe da Paz!

                       Se agirmos assim, Cristo jamais removerá de nós Seu amor. Não que Jesus remova Seu amor de algum ser humano! Não é isso que estou querendo transmitir! O que estou afirmando é que quando moldamos nosso caráter à semelhança do Mestre, em tempo nenhum, nutriremos o desejo de nos separar do Amor Divinal!

Um comentário:

  1. Comentário colhido no face, de minha amiga Katia!
    Katia Sitônio Mesquita - É isso que conversamos há pouco. É a base.o alicerce

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