NÃO ABANDONES
O TEU PRIMEIRO AMOR!
Educador Glauco
César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
Adentremos na compreensão do versículo quatro que narra desta maneira: "TENHO, PORÉM, CONTRA TI QUE DEIXASTE O TEU PRIMEIRO AMOR."
O povo de Deus, desde a queda no Jardim Edênico, tem recebido, nas apropriadas situações, repreensão; consolação; elogio e conselhos de Cristo.
Isto acontece cada vez que a igreja se torna falha ou perseguida, devido sua lealdade ao Senhor ou, ainda, quando seus santos são martirizados fazendo jus ao mais prometedor louvor e admoestação de Jesus.
O povo de Deus, desde a queda no Jardim Edênico, tem recebido, nas apropriadas situações, repreensão; consolação; elogio e conselhos de Cristo.
Isto acontece cada vez que a igreja se torna falha ou perseguida, devido sua lealdade ao Senhor ou, ainda, quando seus santos são martirizados fazendo jus ao mais prometedor louvor e admoestação de Jesus.
Por sua vez, os
cristãos da igreja apostólica, eram incansáveis, em purificar a igreja
contra os dados inflamados do maligno, que pouco a pouco, debilitava moralmente
a igreja com suas falsas doutrinas.
Esse zelo, assoberbado foi levado tão a sério, que
desfraldou nos membros daquela igreja, um autoritarismo intolerante.
Como consequência, perderam de vista o ponto
primordial das Boas Novas do Deus Forte,
que é o incondicional amor aos semelhantes, e em contrapartida a Deus e Seu
evangelho que tanto os estimulara a princípio.
Sem perceber, os membros da igreja de Éfeso, foram
envolvidos pela contrafação que gradativamente foi ofuscando a claridade que
fulgurava num mundo envolto em trevas.
Aquela igreja, fundada, pessoalmente, pelo divino
Filho de Deus, e que recebera a gloriosa e poderosa manifestação do Espírito
Santo, é agora, infelizmente, acusada da
perda do primeiro amor.
É certo que ela ainda, amava a Deus, a Jesus e Sua
verdade, evidenciado está que a atmosfera dos Céus se fazia presente em sua
vida, entretanto o amor que nutria, já não era tão sublime, como aquele
primordial amor que a tudo superava.
Já não era uma igreja singela, de delicada finura e
simplicidade fervorosa que nutrira ao princípio.
A boa vontade de seus membros pouco a pouco
desfalecia, a paz ia se extinguindo, já não havia tanta união nem sentimento de
amor fraternal, cada vez, ficava mais pálida a revelação, em suas vidas, do
gozo e da paz de Cristo.
Foi assim, que o mistério
da iniquidade, encontrou espaço, para desempenhar, já naqueles dias, sua
obra nefasta, conforme evidenciado em II Tessalonissenses 2: 3 – 7 que relata: “Ninguém,
de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a
apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe
e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se
assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
Não vos lembrais de que estas coisas vos
dizia quando ainda estava convosco?
E, agora, vós sabeis o que o detém, para que
a seu próprio tempo seja manifestado.
Porque já o mistério da iniquidade opera;
somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado.”
Por isso, meu querido leitor, nada, mais nada, pode
substituir o verdadeiro, genuíno e sublime sentimento divino, que é o Amor.
Fábulas de invenção humana, atreladas a doutrinas
não testamentária, contudo, de agradável aceitação, foi colocada pelo inimigo
das almas, no lugar do verdadeiro amor.
Com o esfacelamento do primeiro amor, a situação da
igreja assumiu uma gravidade tamanha, que pôs em risco toda estrutura da
igreja, refletindo, até hoje, seus resultados funestos, que tanto tem obstado o
franco desenvolvimento do progresso do Evangelho.
Queridos, até nos nossos dias, a igreja cristã se
ressente pela ausência do primeiro amor, daquele primitivo zelo, daquela
fundamental dedicação, daquele notável fervor, e sobretudo daquele elementar
entusiasmo que tanto dignifica o indivíduo colocando na esfera ascendente de
Deus.
A ausência do primeiro amor é tão dolorosa, que
levou o Senhor Jesus a repreender Sua igreja, demonstrando o estado mórbido que
ela se encontra, esclarecendo que todo o céu está como que mortificado em
doloroso pesar, aguardando ansiosamente pela mudança de postura da igreja.
Que eu e você, meu caro leitor, estejamos prontos,
para responder aos graciosos reclamos do céu, com um faustoso sim,
propiciando que o amor de Deus norteie nossas vidas, iluminando o caminho de
regresso ao lar.
E neste caminhar rumo à pátria perenal, possamos
exercitar a piedade, revivendo em nossa vida o primeiro amor, robustecendo
entre os seguidores de Cristo, os caracteres de Deus.
Faz parte do caráter de Deus amar, não somente os
bons, mas, sobretudo os que nos odeiam. Confirmemos em Mateus 5: 43 e 44. “Ouvistes
que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos
digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que
vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.”
Exatamente na exercitação do amor está a essência do
Decálogo, perceba, brotando dos próprios lábios de Cristo tal afirmativa.
Encontra-se registrado em Mateus 22: 35 a 40. “E um deles, doutor da lei,
interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento
da lei?
E
Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a
tua alma, e de todo o teu pensamento.
Este é o primeiro e grande mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o
teu próximo como a ti mesmo.
Desses dois mandamentos dependem toda a
lei e os profetas.”
Alguns descuidados interpretes, entendem e até ensinam que Jesus resumiu os 10 Mandamentos em apenas dois, desprezando os demais. Fato este que não é verdadeiro! Esta conclusão, portanto, carece de fundamento bíblico.
De forma alguma Jesus reduziu o Decálogo em duas
proporções pequenas, como que substituindo e subestimando os 10 Mandamentos e
em seu lugar colocasse dois novos mandamentos com muito mais consistência e
amor.
O que Cristo realmente fez, não foi sintetizar, e
sim criar um acessório capaz de enaltecer e vitalizar cada um dos dez
Mandamentos, exaltando, inclusive, os homens de Deus, reconhecidos como profetas que receberam a revelação!
Perceba, conforme Êxodo 32: l5 e 16, que os Dez
Mandamentos, foram escritos em duas tábuas de pedra: “E voltou Moisés, e desceu do
monte com as duas tábuas do Testemunho na sua mão, tábuas escritas de ambas as
bandas; de uma e de outra banda escritas estavam.
E aquelas tábuas eram obra de Deus; também a
escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas.”
Desta maneira, na primeira tábua, estava inserida
aqueles quatro mandamentos que se referem ao nosso relacionamento direto com
Deus. É a nossa relação de amizade e amor para com o nosso Deus Criador, uma
relação vertical, criatura, Criador, uma postura sábia e vivificante entre o
Divino e o humano.
Em outras palavras, são aqueles mandamentos que
refletem nossa amizade com Deus, portanto, esta primeira tábua, é a mesma que
reflete amar o Senhor nosso Deus de todo nosso coração, de toda nossa força e
de todo nosso entendimento.
Quando nós amamos a Deus de todo nosso coração,
força e entendimento, automaticamente, nós cumprimos o primeiro Mandamento,
pois, jamais colocaremos outros deuses no lugar do grande Eu Sou.
Da mesma forma, se primeiramente, amarmos a Deus,
consequentimente, estaremos cumprindo o segundo, o terceiro e o quarto
Mandamento. Uma vez que não faremos imagem de escultura para adorar, nem
tomaremos o santo nome de Deus em vão, nem deixaremos de reverenciar o santo
Sábado, conforme solicita o próprio Criador.
Percebemos desta maneira que só se ama o Senhor Deus
de todo nosso coração, força e entendimento, quando se observa a primeira tábua
da Lei.
Só obedecemos estes quatro Mandamentos, se
estivermos subordinados ao amor de Deus. É de amor que depende a obediência de
tais mandamentos.
O mesmo acontece, com a segunda tábua, que aponta
para o relacionamento com o nosso semelhante, é, portanto, um relacionamento
horizontal, humano com o humano.
Quando cumprimos, os demais mandamentos estamos,
naturalmente amando o nosso próximo como a nós mesmos, que é o segundo
mandamento em importância, sendo o primeiro, o amor ao Senhor nosso Deus, de
todo coração, força e entendimento.
Se fossemos resumir os mandamentos, diríamos que o
Decálogo, se resume no Amor, pois, Deus é Amor, (I João 4: 8) e nós,
como Seus seguidores, deveríamos manter um relacionamento de Amor,
primeiramente para com Deus, e, semelhantemente ao nosso próximo, como a nós
mesmos.
Amar o Senhor nosso Deus de todo nosso conhecimento,
bem como amar o nosso próximo em semelhança igualitária, só deve ser executada
numa forma subordinada, controlada e dirigida pelo nosso entusiasmo e sublime
devoção a Deus.
Quando a Igreja abandonou o primeiro amor, Deus, na
Sua misericórdia, já havia providenciado a maneira pela qual, o povo deveria
reconhecer seu erro, voltar a pratica da verdade, tudo isto, iluminado pela
claridade do nosso grande amigo, Jesus.
Cristo, bem que havia advertido Seus discípulos, da
necessidade de ir ao Pai, para que o Espírito viesse auxilia-los, consola-los e,
sobretudo, convencê-los dos seus erros, de seus pecados, da justiça e do
juízo. É o que nos esclarece João 16:
13. “Mas,
quando vier aquele Espírito da verdade, Ele vos guiará em toda a verdade,
porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará
o que há de vir.”
Por isso, nós, como igreja de propriedade exclusiva
de Deus, não necessitamos permanecer no erro, pois, o Espírito Santo nos tem
conduzido na senda do bem, e tem moldado em nós, os princípios de Jesus numa
força viva e eficaz que tem transformado o nosso caráter e o nosso viver num
fulgurante retorno à primitiva pureza da fé e da prática da primeira caridade,
que é o amor sem letargia, mas, sobretudo, cheio do entusiasmo que dizimou o
sono prolongado que quase levou a prostração moral.
É por isso mesmo que nunca, mas nunca, devemos
entristecer este Consolador. Efésios 4: 30. E não entristeçais o Espírito
Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.”
Infelizmente, quantas e quantas vezes insistimos em
entristecer o Espirito Santo, deixando de seguir as riquíssimas e
misericordiosas instruções de Deus para permanecermos ligados ao Seu muito amor
com que nos amou.
Os conselhos instrutivos de Jesus deviam ficar
indissipáveis em nosso entendimento. Precisamos manter ciência que “o
Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” por isso, precisamos “amar,
ao Senhor, nosso Deus, de todo o nosso coração, e de toda a nossa alma, e de
todo o nosso entendimento, e de todas as nossas forças.” Marcos 12: 29
– 31.
Quando não obedecemos estes conselhos, perdemos de
vista o primeiro amor.
Ao se colocar demasiado apego ao nosso trabalho, com o
desejo de adquirir muito dinheiro, ou mesmo, a busca de outros prazeres como
prioridade de nossa vida, fatalmente, estamos jogando para longe o primeiro
amor.
Jesus insiste em nos aconselhar para não distanciarmos de nossa primeira vocação, Ele adverte-nos a ‘persistir em buscar primeiro o reino de Deus
e a Sua justiça’. Mateus 6: 33.
Podemos não ter bens materiais, aqui na terra, contudo,
podemos “armazenar para nós tesouros no céu”. Mateus 6: 20.
Estes tesouros armazenados no céu são evidenciados
na terra pelas nossas boas obras, pois, o amor, como a fé, é manifestado por
obras.
Não deixemos minguar nosso zelo e amor a Deus e ao
nosso próximo, nos tornando frios.
Contemplemos a Jesus, o Autor e Consumador de nossa
fé. Jesus Cristo, o Filho de Deus, amou de tal maneira o ser humano, que deu
Sua própria vida para que todos tivessem o direito da Salvação.
Como temos sido frios, críticos e severos com nossos
semelhantes, como negligenciamos a obra de salvação para os tentados, provados
e prestes a perecer.
Como, sem saber, nos incluímos nessa classe de quase
eternamente perdidos, como necessitamos da vida eterna, como dependemos da
revitalização do Amor em nossas vidas.
Deixemos de ser egoístas e amantes da comodidade,
não debilitemos a espiritualidade acariciando a inveja, a suspeita, a crítica e
as vis desconfianças. Não permitamos que os incrédulos percebam que, na maioria
das vezes, odiamos aos nossos irmãos da fé.
Demonstremos que amamos a Deus de todo o nosso
coração, espírito e alma, e com todas as nossas forças, amando ardentemente as
pessoas por quem Cristo morreu, conduzindo-as para Jesus.
Revelemos ao mundo que há harmonia e união entre os
cristãos, apesar da variedade de denominações e de temperamentos dos membros da
Igreja de Cristo.
Mostremos a todos que o privilégio de ser comandado
por Cristo, não é só nosso, é de toda humanidade, por isso precisamos, nós e os demais, moldar
nosso caráter, conforme a vontade do Príncipe da Paz!
Se agirmos assim, Cristo jamais removerá de nós
Seu amor. Não que Jesus remova Seu amor de algum ser humano! Não é isso que estou querendo transmitir! O que estou afirmando é que quando moldamos nosso caráter à semelhança do Mestre, em tempo nenhum, nutriremos o desejo de nos separar do Amor Divinal!
Comentário colhido no face, de minha amiga Katia!
ResponderExcluirKatia Sitônio Mesquita - É isso que conversamos há pouco. É a base.o alicerce