PACIÊNCIA, O SEGREDO DA VITÓRIA!
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
E TENS PACIÊNCIA – Eis
aí, o segredo do sucesso da igreja apostólica, sua
paciência. E o que vem a ser paciência?
Numa definição mais coerente, significa resignação,
que nada mais é do que aquela perseverança tranquila, mesmo em meio ao mais
desastroso caos.
Foi o que aconteceu, exatamente, com a igreja
efesiana, ela renunciou espontaneamente aos deleites e sossegos oferecidos pelo
imperador.
Esta foi uma postura por demais corajosa, pois, não
aceitando a suposta paz oferecida pelo soberano magistrado do império, os
cristãos, estavam se colocando ante o fio
da navalha e certamente, assinaria, na visão humana, a sua própria
desgraça.
Contudo, agiam assim, por ter a certeza de que
recuperaria a vida, e gozaria da recompensa eterna, confirme em II Timóteo 1:
12 que reza assim: “Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho;
porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que Ele é poderoso para
guardar o meu depósito até aquele dia”.
Esta é uma lição, que nós precisamos aprender,
adquirir paciência, necessitamos cultivar a resignação em nossa vida.
Todavia, a perseverança tranquila só brota na vida do
ser humano quando ele passa por sérias privações: materiais; físicas;
psicológicas; sentimental; social; emocional; espiritual e até mesmo
economico-financeira, estas dificuldades podem vir, isoladamente ou mesmo,
conjuntamente.
Quanto maior a dificuldade, tanto mais se necessita da perseverança, por isso, quando o Inimigo das Almas lança sobre nós o vendaval da adversidade e o tufão da amargura, Deus nos galardoa com a brisa refrescante e envolvente, que é a paciência.
Quanto maior a dificuldade, tanto mais se necessita da perseverança, por isso, quando o Inimigo das Almas lança sobre nós o vendaval da adversidade e o tufão da amargura, Deus nos galardoa com a brisa refrescante e envolvente, que é a paciência.
É exatamente isto, que Paulo nos esclarece em sua
epístola aos Romanos 5: 3 e 4. “E não somente isto, mas também nos
gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a
paciência, a experiência; e a experiência, a esperança.”
Diz o ditado popular que, ‘após a tempestade vem a bonança’, este ditado é flagrantemente
verdadeiro. No nosso caso, após a tribulação, com paciência, aguardamos a
salvação. A nossa Salvação é Cristo.
Perceba exatamente que tipo de paciência Deus deseja
nos outorgar. Está relatado em II Coríntios 6: 4 – 10 descreve assim: “Antes,…
…tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita paciência, nas aflições, nas
necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos
trabalhos, nas vigílias, nos jejuns, na pureza, na ciência, na longanimidade,
na benignidade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade,
no poder de Deus, pelas armas da justiça, à direita e à esquerda, por honra e
por desonra, por infâmia e por boa fama, como enganadores e sendo verdadeiros;
como desconhecidos, mas sendo bem conhecidos. Como morrendo e eis que vivemos.
Como castigados e não mortos. Como contristados, mas sempre alegres. Como
pobres, mas enriquecendo a muitos. Como nada tendo e possuindo tudo.”
É com este tipo de paciência, que apesar de fracos
nos tornamos fortes para fazermos a vontade de Deus, fortes para tomarmos posse
da promessa da vida eterna. Hebreus 10: 36 e 37. “Porque necessitais de paciência,
para que depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a
promessa. Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não
tardará.”
Logo após, este diminuto tempo de espera, que até
pode ser longo, no entanto, com o auxílio de nossa paciência adquirida pela
experiência, tornará um tempo pequeno, estaremos habilitados para observar os
mandamentos de Deus, seremos contados entre os santos que têm a fé de Jesus.
Apocalipse 14: 12. “Aqui está a paciência dos santos. Aqui estão os que guardam os
mandamentos de Deus e a fé em Jesus.”
No entanto, a palavra paciência é, de certa forma,
sinônima de perseverança, que é, na verdade, uma boa qualidade da pessoa
paciente.
Assim, quando o infortúnio nos bater na porta, não
nos deixemos esmorecer, temos de insistir na solução dos problemas, ser sempre
animoso, inalterável na prática da bondade, imutável em nossa firmeza de
caráter, incessante na busca das virtudes, invariável na senda do bem e,
sobretudo insistir, sendo até mesmo obstinado na conversação com o Pai,
buscando-O teimosamente em constante oração.
Agindo, desta forma, em meio a tantos dissabores,
tornaremos pessoas felizes. Romanos 12: 12 “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na
tribulação, perseverai na oração”.
Existe hoje, o propalado ‘evangelho da prosperidade e facilidade’, no entanto, o nosso
ministério, longe de ser dogmático e intolerante, insiste que tenhamos uma
postura, onde devemos procurar incansavelmente, purificar a igreja da atualidade,
da contaminação moral, bem como, das falsas doutrinas, que não são de todas
más, contudo, precisam ser banidas do seio da igreja, pois, estão se colocando
em primeiro lugar, por conseguinte, ofuscando o Reino de Deus.
Observe o conselho de Jesus, contido em Mateus 6: 19
– 21 e 31 – 33. “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo
consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde
nem a traça nem a ferrugem consome, e onde os ladrões não minam, nem roubam. Porque
onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração… …Não andeis,
pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos
vestiremos? (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai
celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; Mas buscai primeiro o
Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”
As vezes, o puro evangelho de Cristo, parece
impopular, contudo, não devemos deixar de anunciar todo o conselho de Deus.
Atos 20: 27. “Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus.”
Desta maneira, fica patenteado que os ministros do
evangelho de nossos dias também devem instruir suas igrejas em todo o desígnio
de Deus. Que “pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas,
repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.” (II Timóteo
4: 2) e nunca ministrar para agradar os ouvintes, dizendo apenas aquilo que
estes desejam ouvir.
Se os ministros continuarem agindo desta maneira,
mesmo sendo com bons propósitos, tais indivíduos, desviarão as pessoas dos
ensinos de Cristo e, simplesmente, os atrairão a si mesmos e ao seu evangelho
distorcido.
Tomemos, portanto, cuidado!
E TRABALHASTE PELO MEU NOME – A
igreja apostólica conseguiu, talvez, a mais extraordinária desenvolução que um
trabalho em prol da propagação do evangelho desenvolveu, num curto espaço de
tempo, exatamente trinta anos, que jamais será suplantada, em toda história da
igreja.
Naquela época, os missionários, não dispunham de nenhuma
ferramenta tecnológica por mais simples que fosse. Não havia as facilidades que
encontramos em nossos dias, nenhum meio de comunicação em massa, a não ser, o
encaminhamento do Espírito Santo, e a predisposição dos obreiros em ser
utensílio de ofício nas mãos do Onipotente.
Deste modo, toda alma viva, racionalmente ouviu dos
lábios dos propagadores o extraordinário e gracioso convite de misericórdia
para uma eternal salvação.
A mais dificultosa obra, porventura, enfrentada
pelos trabalhadores do evangelho, foi o processo de purificação da igreja, e
proteção para evitar a contaminação do caráter através das falsas doutrinas. No
entanto, saíram mais que vencedores.
Quando João, na solitária Patmos, transcreveu as
visões apocalípticas Éfeso deve ter sido o epicentro do cristianismo.
Ao que parece, o evangelho deve ter sido pregado
inicialmente aos efesianos, por volta de 52 a D., quando o apostolo Paulo se deteve naquela
localidade, durante algum tempo, ao retornar a Jerusalém de sua Segunda Viagem
Missionária.
Em sua Terceira Viagem Missionária, o apóstolo
permaneceu cerca de três anos em Éfeso, em lugar algum Paulo permaneceu tanto
tempo numa mesma localidade, este fato é evidência de que o trabalho ali foi,
por demais, frutífero.
Foi, na verdade, o ponto de desequilíbrio dum
pensamento estático, equivocado e frio, transmudado pela ação do abalo das
mensagens cristocentricas, provocando, verdadeiramente, um terremoto no pensar
da humanidade, derribando o antigo alicerce, colocando em seu lugar, Jesus, a Pedra
Fundamental.
Todas as pessoas que foram estremecidas pelo choque
do Evangelho, se tornaram em arautos do Príncipe da Paz.
A humanidade, que vivia uma vida, tranquila e confortável, não hesitou em perder esses atributos, devido a fé que adquiriu, e como resultado passou a conviver com a pobreza, perseguição, encarceramento e, por fim, até mesmo, o martírio.
A humanidade, que vivia uma vida, tranquila e confortável, não hesitou em perder esses atributos, devido a fé que adquiriu, e como resultado passou a conviver com a pobreza, perseguição, encarceramento e, por fim, até mesmo, o martírio.
Este desconforto afligiu a Igreja Cristã,
principalmente, entre o ano 100 a 313 a D., evidenciando, desta maneira, que no
jornadear diário, rumo a Canaã Celestial, o sofrimento, sacrifício, perseguição
e, até mesmo, a morte, precede a coroação final.
No entanto, naquela época, os apóstolos tinham a
incumbência de transmitir com acurada fidelidade o puro evangelho de Cristo,
semelhantemente, os ministros da atualidade têm o mesmo encargo.
Durante o século primeiro, foi um tempo de extraordinário
crescimento espiritual, bem como, numérico.
Conforme o historiador Edward Gibbons, os cristãos
chegaram a somar, naquela época, cerca de 6.000.000 de novos adeptos, estes,
tiveram, bem claro em suas mentes a genuína doutrina de Cristo, transmitida
pelos incansáveis propagadores apostólicos que enfrentaram inúmeros obstáculos
e dobrada oposição, contudo, não perderam o entusiasmo, antes, com crescente
fervor e zelo tornaram-se exemplos, conforme o Modelo, Jesus.
E NÃO TE CANSASTE - Por
maior, que fossem as pressões atmosféricas, físicas, mentais, psicológicas,
emocionais, afetivas, espirituais, ou outro qualquer tipo de pressão que viesse
a colocar em dependência o servo de Deus, em que pese tudo isso, nada, mas,
nada, teve poder superior à sua resistência, em que viesse ao menos
enfraquecer, ou mesmo esmorecer, ou ainda quem sabe, fatigar aquele povo que
tão bem sabia restaurar em Deus, as suas forças, dessedentando-se e
alimentando-se da água e do pão que caiu do Céu.
Na Igreja Apostólica se cumpriu, em número, grau e
gênero o pronunciamento registrado em Isaías 40: 31 que descreve assim: ”Mas
os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias;
correrão e não se fatigarão”.
Os efesianos souberam esperar no Senhor, não a
recompensa imediata, visível e palpável, mas, sobretudo a retribuição final!
Ao despertarem do sono da morte, haverão de receber
das mãos de Jesus, a coroa da vida eterna.
Esta é mais uma grande lição aprendida daquela nobre
e vigorosa Igreja! Devemos confiar, nossa vida, plenamente, nas mãos ensanguentadas
do Príncipe Emanuel!
Agindo igualitariamente desta forma, estamos depondo
nossas vidas na dependência de Jesus, Ele será nossa fonte de graça e ajuda em
tempo de necessidade.
Nossa força emanará diretamente do Divino e nos
capacitará a suportar o cansaço, fraqueza, sofrimento e privações.
Além de que, teremos a capacidade de corrermos espiritualmente sem fraquejar, e caminharmos firmemente para Deus sem desfalecer, estarmos acima das dificuldades, assim como a águia, que paira nas alturas do Céu, quando ensina seus filhotes a voar.
Além de que, teremos a capacidade de corrermos espiritualmente sem fraquejar, e caminharmos firmemente para Deus sem desfalecer, estarmos acima das dificuldades, assim como a águia, que paira nas alturas do Céu, quando ensina seus filhotes a voar.
A águia cutuca seu filhote com o bico, empurrando-o
para fora do ninho. Quando a pequena ave começa a cair, a mãe voa para debaixo
dela, estende suas asas, para acomodar o filhote nas costas, passando a voar
com ela até cerca de mil metros de altura.
Nessa altitude, a mãe se vira lateralmente, e a
pequena cai, debatendo-se por centenas de metros.
Enquanto isso, a águia circula em torno do filhote e
por baixo dele, pega a aguiazinha nas asas e sobe com ele novamente para as
alturas. Depois que a águia lança o filhote novamente e o deixa cair, a
avizinha desce cada vez mais, algumas vezes a menos de trinta metros do chão.
Novamente, a grande ave, recolhe a pequena nas
costas e sobe outra vez a mais de mil metros. Pouco a pouco, a pequena aprende
a voar. A águia sabe quando a pequena ave está cansada; então ela recolhe o
filhote para o ninho, empurra o próximo filhote e começa tudo outra vez.
Este é um belíssimo quadro do cuidado de Deus por
nós, onde esclarece que aparentes dificuldades são, na verdade, o adestramento
de Deus que nos ensina, plenamente, a voar para a eternidade!
Um precioso comentário colhido no face por um amigo manauara!
ResponderExcluirEdson Leda Edinho - Obrigado irmão-amigo.
Deus te inspire sempre a continuar esta obra benéfica à salvação.
Continuação do comentário do Edinho!
ResponderExcluirEdson Leda Edinho - É um ótimo material de suma importância para os que almejam a vida eterna.
Comentário encontrado no face!
ResponderExcluirCristina Niceas - Amém! Amigo Glauco César Lima Silva