O TRAVESSO
Glauco Cesar
forma poças na
calçada,
vejo a vida
enluarada
e o sol a
brilhar em mim.
Brinco feito
louco enamorado,
sinto as gotas
do telhado
a formar o azul
do ar.
Fujo feito
vento, vento solto.
que leva água
até no rosto
e represa a
brisa no olhar.
A água rola
pedras na calçada
e reflete a
madrugada
do travesso que
há em mim.
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