O ANJO DA IGREJA
Educador Glauco César
NOTA DO ARTICULISTA - Veicule nesse blog, seu artigo sobre esse mesmo assunto, remetendo seu texto para o e-mail janelaprofetica@hotmail.com
Uma vez que uma determinada opinião é postada, e outra sobre o mesmo assunto também é veiculada, abre a oportunidade aos leitores de entrar em contato com vários entendimentos e, assim, concordar ou discordar das mesmas, enriquecendo desta maneira, seu cabedal de conhecimento.
AO ANJO DA IGREJA – Jesus, por intermédio do Seu anjo Gabriel, notificou ao amigo e servo João e este nos revela que as sete estrelas, são os anjos das sete igrejas. Apocalipse 1: 20. “Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.
A palavra anjo, que provém do grego aggelos ou aggeloi, no Novo Testamento também é aplicada para designar uma pessoa ou mais, no sentido de ‘mensageiro’, ‘divulgador’, ‘emissário’ ou, responsável referencial de uma determinada comunidade envolvida em anunciar as boas novas de Cristo.
Não é possível, que a palavra anjo, neste texto, se refira a seres celestiais, uma vez que no Apocalipse consta a última mensagem de Deus, direcionada à humanidade, para que esta se arrependa das suas iniquidades.
Desta maneira,
seria improvável que Deus enviasse mensagens a anjos literais, uma vez que os
anjos bons não necessitam de arrependimento, e muito menos os anjos maus, pois,
estes perderam sua oportunidade, quando, da morte vicária de Cristo! Naquela
oportunidade a porta da graça fechou-se para aquela terça parte de anjos que
foram expulsos do paço celestial.
Na visão em que Cristo caminha por entre os
castiçais de ouro que simbolizam as sete igrejas, portanto, são figuras de todas as pessoas de cada
um dos sete períodos, este passear do Mestre, demonstra Sua relação com a
igreja indivíduo, denotando Sua preocupação constante em comunicar-se com toda pessoa de cada período, evidenciando assim Seu auxílio exemplar em benefício de todos.
É desejo do Criador que Seus Filhos reproduzam um
caráter aurífero, espelhando o proceder do Mestre, por isso, a substância modeladora do castiçal é ouro, pois, esse
precioso metal é representativo do caráter do Onipotente, e o Divino deseja
habitar nas pessoas que sejam um receptáculo de ouro, para que possam refletir
mais nitidamente a claridade que emana do Trono Universal.
É de bom alvitre ter sempre em mente que cada uma
das sete igrejas do Apocalipse representa um período de tempo ou, uma experiência de vida espiritual, nunca uma denominação em
particular. Se assim fosse, em cada período descrito por essas igrejas, teria,
necessariamente, uma nova instituição eclesiástica como sendo a ‘verdadeira
igreja de Deus’!
Este trilhar do Senhor entre as igrejas, é também
figura do desejo do Filho do Homem em estar cuidando, auxiliando e, sobretudo,
acompanhando com Suas mãos protetoras àqueles que se deixam fazer mensageiros
da Sua Palavra e se tornam, verdadeiramente, ministros de Deus, para refletir o
resplendor da Glória num mundo enegrecido pelo pecado.
Como todas as pessoas são possessão de Deus, portanto,
faz parte de Seu povo, conforme o enunciado de Efésios 4: 5 e 6 que relata “Há
um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é
sobre todos, age por meio de todos e está em todos.” Igualmente todo anjo, mensageiro, anunciante de Cristo,
recebeu extraordinária responsabilidade, a incumbência de revelar a toda
criatura humana, as suaves recomendações de Deus, o amor de Jesus.
É bom saber que as estrelas do céu estão no controle
de Cristo. Jesus, a Estrela da Manhã, ilumina cada astro, dá um curso e uma
rota a seguir.
Se as estrelas desviassem seus movimentos do plano
traçado por Deus, com certeza cairiam.
É isto um belo quadro dos mensageiros, anunciantes, educadores,
dirigentes e, todos que se sintam responsáveis em transmitir as verdades de
Cristo! Todos estes e outros tantos, são estrelas ou anjos ao amparo de Jesus.
Cada um deles deve ser instrumento nas mãos de
Deus, refletindo a claridade do caráter do Onipotente, nutridos pela eficiência
do perdão. Só assim, serão imitadores de Jesus Cristo.
Pode acontecer que alguns dos mensageiros se
esquivem desse entendimento, nesse caso, por certo escorregarão das mãos
protetoras do Filho e, não conseguirão resplandecer! Certamente, em assim
acontecendo, eles, como recipientes, estarão vazios da misericórdia de
Deus.
De João Batista é dito ser ele o ‘anjo’ (aggelos)
que devia preparar o caminho para Jesus de quem era ele precursor. Mateus 11:
10. “Este
é de quem está escrito: Eis aí Eu envio diante da tua face o Meu anjo (mensageiro), o qual preparará o Teu caminho diante de Ti.”
Igualmente, nas cartas simbólicas às sete igrejas,
todo e qualquer mensageiro, anunciante, educador, ou todo aquele que se
envolver em transmitir o desejo de Cristo, é chamado ‘anjo’.
O anjo de uma igreja deve significar um mensageiro,
ou anunciante, dessa igreja; e como cada uma destas igrejas abrange um período
de tempo, o anjo de cada igreja deve significar todo que se envolva nessa missão
durante o período abrangido por essa igreja.
As diferentes mensagens, posto que dirigidas aos mensageiros,
não podem ser aplicáveis só a eles; mas, com propriedade, são dirigidas por
meio deles a toda pessoa de cada período, pela igreja, abrangido!
Aos mensageiros é facultado o sagrado encargo de manter
cada criatura num elevado estado espiritual, alimentá-lo devidamente com a pura
e santa Palavra da Vida e vigiar o adversário para que ele não o macule de
qualquer modo com falsos ensinos e com aquilo que é deste mundo.
Daí toda a
negligência neste sentido ao rebanho do Senhor, Deus, o Todo Poderoso, pedirá
conta, por ser essa uma sagrada incumbência de cada anjo.
Os cristãos, em geral, são aquilo que são os seus
guias espirituais. As próprias Sagradas Escrituras dizem que o povo se
identifica com os sacerdotes. Fiquemos atentos a Oséias 4: 4 e 9. “Todavia,
ninguém contenda, ninguém repreenda; porque o teu povo é como os sacerdotes aos
quais acusa... Por isso, como é o povo, assim é o sacerdote; castigá-lo-ei pelo
seu procedimento e lhe darei o pago das suas obras.”
Se a igreja em um dado período é pura e consagrada,
é porque sua direção o é. Se noutro período ela não é inteiramente fiel aos seus
compromissos espirituais, é porque sua direção também não o é à sua alta
missão.
ESCREVE: ISTO DIZ AQUELE QUE TEM
NA SUA DESTRA AS SETE ESTRELAS, QUE ANDA NO MEIO DOS SETE CASTIÇAIS DE OURO.- É
desta maneira diligente, abarcante e explicativa, que Cristo é apresentado ao
servo João. Este, atende prontamente o pedido e escreve em um único livro, e
envia às sete igrejas, para servirem de instrução, correção e repreensão.
Igualmente, Jesus se apresenta as igrejas de todos
os períodos, a começar por Éfeso, como Senhor, e mantenedor de Sua Palavra e de
Seu desejo para toda criatura que sabiamente se envolva na divulgação de Sua
mensagem.
NA SUA DESTRA - O estar na destra do Senhor, ou seja, na Sua mão
direita, não quer dizer, necessariamente, que esteja sob Seu poder, sob o Seu
controle sob o Seu domínio. Isto, pelo simples fato de, mesmo estando sob a
proteção de Cristo, eles permanecem com o sagrado livre arbítrio, doado pelo
próprio Criador, e este, jamais retirará da humanidade, a menos que a porta da
graça se feche! Isto não quer dizer que na eternidade não tenhamos a possibilidade de pecar! Teremos sim, contudo, em face de nossa experiência anterior, não daremos margem para que o pecado se levante outra vez!
Assim, quando Jesus afirma que os Seus anjos se
mantêm na Sua mão direita, Ele está esclarecendo-nos, que Seus mensageiros,
apesar de ter a liberdade de ir de encontro à vontade de Deus, não obstante,
estão sob a supervisão do Onipotente, ou seja, ao alcance da visão que a tudo
descortina com exata percepção aguda provinda do Alto. Confirme, em Hebreus 4:
13 descreve dessa maneira: “E não há criatura alguma encoberta diante
dEle; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos dAquele com quem
temos de tratar.”
AS SETE ESTRELAS - Somente quando o ministrador, que é o anjo da
igreja, ou as sete estrelas, se torna fiel a Deus, como a agulha o é ao
polo, é que será aferido, ou seja, ajustado ao arquétipo, uma vez que ao ser
conferido é encontrado em harmonia com o padrão do Todo Poderoso, por isso
recebe a marca de aferição dAquele que está assentado sobre o Trono Universal.
Este conhecimento derrama luz sobre os mensageiros
de Deus. São, portanto, os medianeiros de todas as denominações existentes em
um determinado período. É interessante notar que todas as pessoas,
indistintamente, foram agraciadas com a responsabilidade de descrever o real
caráter de Deus e Seu propósito para com todos.
Todavia, se falharem no desempenho de suas tarefas,
elas serão fatalmente banidas da mão de Jesus. Estas não receberão a aferição
de Deus, conforme registrado em Apocalipse 2: 5 que relata: “Lembra-te,
pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não,
brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te
arrependeres.”
Cristo Jesus se apresenta como tendo em Sua mão os
Seus mensageiros, não somente os do período apostólico, bem como dos períodos
subsequentes, até ao Seu segundo advento.
Particularmente, no período de Éfeso é que esta
mensagem foi anunciada, porém nos períodos subsequentes ganha maior sentido
apelante, pois denota que os ministradores deviam depender somente de Cristo,
pois em Apocalipse 1: 11, Cristo instrui João, através do anjo Gabriel, escrever
num só livro, tudo o que ele viu e ouviu e enviar às sete igrejas, não somente
a uma, mas, às sete, para servir de instrução, correção e apelo, para que todos
pudessem seguir e alcançar um bom desempenho. “Que dizia: O que vês, escreve-o
num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia; a Éfeso, e a Esmirna, e
a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laudicéia.” Apocalipse
1: 11.
É evidente que os novos explanadores da palavra
perderam o espírito apostólico, deixaram de fundamentar-se na revelação e no
Revelador e arrastaram a igreja à frieza espiritual e à indiferença para com o
zelo missionário herdado das testemunhas oculares do Salvador.
O descaso dos que sucederam os apóstolos no
ministério redundou, hoje, num cristianismo que, em alguns aspectos, abandonou
os ensinos de Cristo.
Contudo, e também, Jesus segurando as sete estrelas
com a Sua mão direita, é figura de um belo e patente quadro de Sua pessoal
preocupação por todos os divulgadores, que deveriam ser todas as pessoas, de todos
os sete períodos, representados pelas sete igrejas, sustentando-as com o Seu
braço forte. E, isto nos conforta, pois, não importa que perseguições as
pessoas tenham tido de enfrentar, o Senhor tem estado com os Seus sofredores
santos, sustentando-os, partilhando suas provações e sentindo cada ferida a
eles infligida por seus inimigos.
Verdadeiramente, a introdução da carta de Cristo à
igreja de Éfeso foi o Seu brado de alarme à Sua igreja em perigo.
QUE ANDA NO MEIO DOS SETE CASTIÇAIS DE OURO - Jesus Cristo também se apresenta às igrejas como que caminhando no meio dos sete castiçais de ouro, que maravilhosa e gratificante cena, o Filho do Homem é visto no meio dos castiçais ou igrejas, que são todas as pessoas, participando de suas experiências, compreendendo suas necessidades, ajudando-os, auxiliando-os, repreendendo-os, corrigindo-os, instruindo-os e vivificando-os.
O caminhar de Cristo entre as pessoas/igrejas, ou
seja, em todos os períodos, denota que, mesmo naqueles períodos, em que a
igreja nos pareceu fracassada, ainda assim, Jesus estava vivo, atuando.
Desta maneira, em todos os períodos da história
eclesiástica, Deus sempre tem um remanescente fiel, que não se curva perante os
interesses do mundo, somente aos desejos do Pai.
Isto tem sido sempre uma fonte de conforto,
especialmente em tempos de perseguição. Seja qual for a experiência pela qual o
povo que aceitou ouvir os reclamos de Deus seja chamado a passar, pode estar
certo de que o Senhor está com eles. Sua promessa de participação foi: “Eis
que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” Mateus
28: 20.
É verdade! Cristo esteve com Seu povo em todos os
períodos da história de Sua igreja, não somente na igreja de Éfeso, mas,
principalmente, está conosco na Igreja de Laudicéia. Pois, é no período desta
igreja que se dará a consumação dos séculos.
Nós bem que precisamos do auxílio do Mestre nestes
últimos dias, para passarmos sobranceiros pela grande crise espiritual que já
está instalada e haverá de progredir nos derradeiros instantes da história
deste mundo de pecados e miséria.
Fica, portanto, conosco, Jesus!
CONHEÇO AS TUAS OBRAS, TANTO O
TEU LABOR COMO A TUA PERSEVERANÇA. – Em meio a tantas contradições,
contratempos e contenda, ainda assim, o povo da igreja de Éfeso foi elogiado
pelo seu inquebrantável zelo.
Esta foi uma igreja operosa, que trabalhava arduamente
por Deus, e o Pai reconhecia seus esforços, conforme predito por Paulo em sua
carta aos Hebreus 4: 13 que relata: “E não há criatura que não seja manifesta na
Sua presença pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos
olhos dAquele a quem temos de prestar contas.”
As obras de toda humanidade estão patentes aos
vigilantes olhos do Onipotente. Por isso é impossível esconder do Senhor
qualquer coisa que nos condene, logicamente, por haver praticado algo inconveniente!
Nosso Deus sabe de tudo! Nada passa despercebido aos olhos do Onipotente!
Portanto, cada seguidor de Cristo deve ter como incentivo e advertência, se
apegar as boas obras, reprimindo, paulatinamente, os maus procedimentos morais.
Todo propósito, palavra e ação são distintamente
observadas pelo Escrutinador do Universo, Deus tudo sabe. Contudo é importante
lembrar que as obras não produzem amor, nem podem tomar o lugar do amor. As
obras são apenas a evidência do amor.
EU CONHEÇO - Quando Jesus Cristo chega junto da pessoa penitente e diz
conhecer seu desempenho, entendemos residir aí uma admoestação de Jesus,
dizendo ser o Alguém que se acha plenamente relacionado com o pecador, por
isso, Ele entende os problemas das pessoas.
O Filho do Homem se apresenta, então, como a Solução
dos problemas das pessoas, habilitando-as adequada e eficientemente para varrerem
os entulhos do pecado, que ainda se acumulam nas vidas delas.
Cabe a cada um, fazer a profilaxia em sua própria
vida, através da intervenção de Cristo, munido com o poder do Espírito Santo.
Agindo assim, cada um será conhecido diante dos homens, esta experimentação
fará cada pessoa ilustre diante de Deus, se tornando famosa, pois terá seu nome
gravado nos livros dos recordes, o Livro da Vida, para serem celebres durante
toda a eternidade, pois, esta é a vontade do Criador.
TUAS – É somente através
de Jesus que Deus procura individualizar e personalizar Sua relação,
estreitando de forma direta e pessoal o relacionamento com Seus amigos, não só
deste período, como de todas as Épocas.
OBRAS – É importante
lembrar que os símbolos usados em cada igreja, nos diversos períodos da
história eclesiástica, revelam o estado espiritual e moral dos habitantes do
mundo, de uma forma em geral, em cada período, não sendo verdadeira a colocação
de que reflita somente a postura do povo que faz parte da suposta igreja de
Deus.
Uma vez, que esta mensagem de arrependimento, força
e fé, é destinada a todos, tanto aos que estão fora do redil, como para os que
estão sob a proteção de Deus, para que todos se sintam, verdadeiramente, como são,
filhos do mesmo Pai. É o que assevera Mateus 5: 45 descreve assim: “Para
que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus, porque faz que o Seu sol se
levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.” Como
sabemos, e evidenciado está, em todos os períodos haviam bons e maus, justos e
injustos, tanto dentro como fora da suposta igreja de Deus, como arvoram a
maioria das denominações.
Não obstante, na época dos apóstolos, durante o
século primeiro, houve um grande crescimento em número de conversos, pessoas
com espiritualidade elevada.
Diz o historiador Edward Gibbon que nesse período,
os cristãos acresceram assoberbadamente, atingindo o significante número de mais
ou menos 6.000.000 de adeptos.
Os Apóstolos deixaram evidenciado e sem a menor
sombra de dúvidas, a pura doutrina de Cristo, cujo ensinamento esclarece: “Todas
as vossas coisas sejam feitas com amor.”
I Coríntios 16: 14.
Esta informação elucida-nos que as obras quando
praticadas egoisticamente e desprovida de amor, são nulas, em nada progride.
Igualmente, temos ciência que as obras, por si sós,
são mortas, e a Bíblia confirma em Tiago 2: 17 que relata: “Assim também a fé, se não tiver
as obras, é morta em si mesma.” Sabemos que o inverso, também, é
verdade. Compreendemos, da mesma forma, que as obras
destituídas de amor, na maioria das vezes, servem somente, para nos condenar,
principalmente, se as praticamos, com o objetivo, de extrair delas, a salvação.
Se assim agimos, no dia final, a nossa retribuição,
será uma desagradável surpresa. Confira em Mateus 7: 21 – 23 que relata desta
maneira: “Nem todo o que Me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus. Muitos Me dirão naquele
dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome? E em Teu nome não
fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci;
apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade.”
Todavia, quando Cristo assevera que ‘Conhece’ as nossas obras, Ele está a nos dizer,
que tem conhecimento das nossas motivações. Jesus sabe, que estas obras foram
operadas pelo amor que temos por Ele, sabe também, que estas obras, são as
provas visíveis da Fé que Opera. Ou seja, são obras praticadas, não com o
interesse de obter a salvação, mas, sobretudo, com o objetivo ímpar de levar
outros, a tomar posse da Salvação.
Contudo, Deus está tranquilizando os que praticam
tais obras, como que dizendo: Compreendo e aprovo tais procedimentos, pois,
tiveram a aprovação e a intervenção do Alto, e como resultado, redundou no
aperfeiçoamento do caráter do ser humano.
Desta maneira, as obras são reconhecidas, os
praticantes são conhecidos por terem nutrido uma amizade de amor com Jesus.
A maior obra pelos quais os Efésios foram elogiados
foi, na verdade, sua intimidade e compromisso com o Amor. Eles eram caridosos.
Como sabemos, a caridade é o amor em exercício, é a
exercitação da vontade de Deus por nosso intermédio.
Sabemos também que o grande clamor da humanidade de
hoje é: Demonstra-nos caridade, dá-nos amor.
Se esta é a necessidade atual, é por se ter falta
dessa mercadoria nas prateleiras da estante da vida presente, tanto fora da
igreja, como, principalmente, entre os professos amigos de Deus.
Precisamos amar urgentemente todas as criaturas,
todas, indistintamente.
Amar aos irmãos da fé, chega a ser, até mais difícil
que amar aqueles, por quem achamos que Cristo, também morreu por eles, contudo,
ainda não O aceitaram.
Precisamos estreitar os laços de amizade, amor e
afeto, com os homens das trevas, contudo, nunca devemos nos comprometer com o
mal. Isto só é possível, se refletirmos o caráter de Jesus.
O erro cometido pelos seguidores do mal é, às vezes,
menos pernicioso, que os erros cometidos por aqueles que deveriam luzir para
Cristo, e, no entanto, destoam de Sua sagrada missão ao se colocar em oposição
aos que se preparam para levantar a tocha da verdade.
Estes, não encontrando espaço nem recebendo
oportunidade para desenvolver seus talentos, são desta forma, alijados do trabalho
do Senhor, como consequência, é obliterado o traçado da Luz de Cristo.
Erro este, que além de arruinar os opressores, os
falsos irmãos, dificultam o caminhar dos irmãos oprimidos, retardando o
desenvolvimento da marcha do bem.
O verdadeiro cristão, não pode ser cortês com
aqueles irmãos da fé, que estão fazendo oposição gratuita para com aqueles que
diligentemente se preparam em amor, desejosos de transmitir a mensagem do
Onipotente.
Contudo, aquele que é fiel, deve apontar de forma
clara e amorosa, o desamor daqueles infiéis mestres e irmãos, seus enganos
espirituais devem ser descobertos, para, se possível, ser corrigido. Agindo
assim, o pecado, será fatalmente banido do seio da igreja.
É desta forma que os detentores da verdadeira
caridade e do verdadeiro amor devem proceder. Pautar sua vida em defesa de
Cristo e do Onipotente.
Pois, obra alguma é capaz de produzir amor, ou
substituir o amor. Contudo, o verdadeiro amor, produz boas obras que evidenciam
o amor de Deus.
Não basta estar ao lado da verdade, ter um
sustentáculo seguro, estar empenhado na causa de Deus; quando na realidade
falta-lhe a genuína razão, a autêntica motivação; o Amor.
Faltando o Amor, há ausência de tudo, existe
carência de Deus, pois, “Deus é Amor.” I João 4: 8.
LABOR – Numa primeira
olhada, nos parece estranho que o Senhor, conheça nossas obras e o nosso labor,
pois, obras e labor são palavras semelhantes, quase sinônimas.
É justamente a pequena diversidade entre ambas, que
faz a grande diferença, pois, a palavra labor pressupõe aquela parte das obras,
que é direcionada ao operário como uma tarefa que deve ser executada com muita
pressa, num verdadeiro trabalho ativo.
Observe que o labor não se refere à totalidade do
trabalho, mas, apenas, a uma parte, ou seja, a uma tarefa. Tarefa esta, que se
for desenvolvida por cada trabalhador, em pouco tempo, a obra total estará
cumprida.
É por isso que Jesus diz conhecer nosso labor,
referendando aquilo que já houvera dito no passado, está relatado em Mateus 25:
21 e 23. “Disse-lhe o seu Senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco
foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do Teu Senhor.”
Assim, Cristo está a dizer ao servo bom e leal que a
tarefa foi fielmente cumprida. O servo nem se preocupou com a canseira em meio
a tantos dissabores. O serviço foi completado com o trabalho ativo e ágil, como
o deve ser aos que têm pressa de estreitar ainda mais as relações de amizade,
afeto e amor com Jesus.
PERSEVERANÇA – Apesar, do
teu trabalho persistente, da constância em fazer o bem a todo instante e a
todos, sendo mesmo até teimoso para não te desviares, nem para a direita nem
para a esquerda, fugindo dos extremos perniciosos, sendo inalterável para com a
verdade, imutável diante do perigo, incessante no combate ao erro, e até mesmo,
invariável diante da morte, necessitas ainda assim, nutrir a virtude da
paciência, sem a qual, não verás o Reino de Deus.
Observe atentamente a recompensa que Jesus oferece
àqueles que são perseverantes, está registrado no verso dez, do capítulo três
de Apocalipse, descreve assim: “Porque guardaste a palavra da Minha
perseverança, também Eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o
mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra.”
Por se tornarem vencedores na experimentação de
Deus, e passados sobranceiros na hora da provação, são tidos por aprovados.
Deverão, então, guardar a sua conquista, para que ninguém tome a sua coroa da
vitória. Confirme em Apocalipse 3: 11. “Eis que venho sem demora; guarda o que
tens, para que ninguém tome a tua coroa.”
Esta é a nossa expectativa, é também o nosso desejo para toda pessoa que esteja envolvida em divulgar as boas novas de Jesus para este tempo!
Esta é a nossa expectativa, é também o nosso desejo para toda pessoa que esteja envolvida em divulgar as boas novas de Jesus para este tempo!
Comentário que colhi no face da leitora amiga Aida Pinto!
ResponderExcluirLendo o artigo abaixo O ANJO DA IGREJA, do educador Glauco César de Lima e Silva, fiquei impressionada com este trecho:
"Os cristãos, em geral, são aquilo que são os seus guias espirituais. As próprias Sagradas Escrituras dizem que o povo se identifica com os sacerdotes. Fiquemos atentos a Oséias 4: 4 e 9. “Todavia, ninguém contenda, ninguém repreenda; porque o teu povo é como os sacerdotes aos quais acusa... Por isso, como é o povo, assim é o sacerdote; castigá-lo-ei pelo seu procedimento e lhe darei o pago das suas obras.”
Se a igreja em um dado período é pura e consagrada, é porque sua direção o é. Se noutro período ela não é inteiramente fiel aos seus compromissos espirituais, é porque sua direção também não o é à sua alta missão."
QUE GRANDE RESPONSABILIDADE A DOS NOSSOS PASTORES!!!!!!!!
Parabéns César, pela linda e esclarecedora mensagem. Realmente, a responsabilidade dos nossos pastores é imensa. Deus que os oriente para que cuidem muito bem das ovelhas que estão sob sua responsabilidade!
ResponderExcluirEstima Tânia Pinto, apesar de que recaia sobre os obreiros, pastores, sacerdotes esta responsabilidade, nunca devemos esquecer que ela é extensiva a toda pessoa, pois, o IDE foi direcionado a todo vivente que tenha entrado em contacto com Cristo! Daí o IDE ser no imperativo, ele é impessoal, a responsabilidade é de todos.
ExcluirTodos devem anunciar a todo mundo em testemunho a todas as nações!
Portanto, resumindo, seria todos pregando a todos, todos ouvindo a todos e, todos retendo só o bem!
Que Deus continue nos abençoando!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNovo comentário que colhi no face!
ResponderExcluirLira Souza - Obrigada querido pelas msagm do Senhor Deus.... que ele siga sempre caminha do mãos dadas com vc. bjs
Minha querida Cicera Maria também compartilhou esta postagem!
ResponderExcluirCicera Maria - "Confiram! vale apenas ler."